Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós 10ª temporada.
Classificação: 16
anos
Data de início: 03/05/2016
Data de término:
29/12/2016
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2º Capítulo
- Oi, Dra. Scully. –
William cumprimentou-a – Vim saber como está o seu esposo. A enfermeira deixou.
- Oi, William. Você
não deveria estar de pé.
- Estou bem.
- Entre.
O menino entrou e
falou:
- Estou feliz de ter
ajudado. Como ele está?
- Está melhor. Graças
a você. Muito obrigada. – Scully falou levantando-se da cadeira e oferecendo o
assento para William.
- Obrigado, doutora.
- William, você
precisará de uma família substituta.
- Você me adotaria?
- Se você quiser,
serei sua mãe. – Scully respondeu emocionada. Era muito difícil não contar a
verdade para seu próprio filho.
- Scully? – Mulder
chamou.
- Estou aqui. –
Scully aproximou-se da cama.
- Oi. – Mulder abriu
os olhos devagar.
- Oi. Você está bem?
- Sim.
- Quero que conheça
uma pessoa, Mulder. – Scully falou ajudando-o a sentar. Sentou-se ao lado dele
na cama e continuou – Este é William VanDeKamp. Ele doou as células tronco que
salvaram sua vida, Mulder.
Mulder olhou o
adolescente e sorriu. Sabia que era seu filho. O mocinho sorriu de volta e seus
olhos brilharam.
- Oi, William. Meu
nome é Mulder. Obrigado por me ajudar.
- Não precisa
agradecer. Fico feliz em ajudar. Só queria vê-lo. – o menino começou a se
levantar da cadeira.
- William, não
precisa sair. Podemos conversar um pouco. – Mulder disse carinhoso.
- Obrigado. Eu só
tenho conversado com os médicos e a enfermagem. Perdi toda a minha família
adotiva.
- Sinto muito,
William.
- Estou esperando a Assistente
Social vir conversar comigo.
- William, se
precisar de alguma coisa, estamos aqui. – Scully respondeu.
- Obrigado, doutora.
– William sorriu – Estou um pouco cansado.
- Tudo bem. Eu te
ajudo. – Scully ajudou-o a levantar.
- Obrigado por tudo,
William. – Mulder sorriu entre lágrimas.
- De nada. – Will
saiu com a ajuda de Scully.
Scully retornou ao
quarto de Mulder e sentou-se na cama.
- Ele era o único que
podia te salvar. – ela começou a chorar.
- Não chore. Sou
grato por isso. Como? – Mulder também chorava.
- Você tem que parar
de chorar também. – Scully enxugou as lágrimas dele com a ponta dos dedos –
Quer conversar agora?
- Sim, Dana.
- Fox, eu o procurei.
Quando o encontrei, estava na fazenda, assustado. A mãe adotiva agonizava no
quarto ao lado do marido morto. Eu ajudei como podia. Assim que mãe adotiva
morreu, ele aceitou vir comigo, com o Skinner e a Reyes. Prometi que faria o
possível para que ele tivesse um bom tratamento e fosse acolhido.
- Dana…
- Eu fiz por amor! –
ela estalou.
Mulder, com
dificuldade, trouxe Scully para um abraço.
- Eu te amo, Dana.
Mas, você pensou…
- Eu pensei nos
riscos. Sim, eu pensei e arrisquei. Porquê? Porque eu te amo. Porque eu queria
ver nosso filho. Porque vocês são pedaços de mim.
- Hei, relaxa. – Mulder
beijou-lhe a cabeça.
- Mulder, eu…
- Eu adorei ver e
falar com o William. Eu sei que tudo o que fez foi por amor.
- Eu quero adotá-lo.
- Pois então corre
com os procedimentos.
- Você não quer?
- Claro que quero,
Scully! – Mulder sorriu – Ele é meu!
Scully enxugou as
lágrimas e desvencilhou-se de Mulder.
- Mulder, eu sei que
estamos separados.
- Não quero falar
sobre isso agora.
- Tudo bem. Descanse.
- Vá para casa.
- Acha que manda em
mim?
- Não mando, não.
Seus olhos estão me mostrando seu cansaço. Vivemos vinte e três anos juntos.
Acho que eu te conheço o suficiente.
- Você ficará bem
sozinho? – Scully ajeitou o cateter de oxigênio no rosto de Mulder – Promete
não tirar o O2 de novo?
- Prometo, doc. –
Mulder sorriu – Obrigado por ter me deixado te abraçar.
- Mulder… – Scully
aproximou-se dele e sorriu.
- Pode me fazer um
favor?
Scully beijou-lhe a
boca com carinho e saiu. Deixou um sorridente Mulder deitado na cama do
hospital.
Antes de ir embora,
olhou William pelo vidro. O adolescente lia compulsivamente. Já havia terminado
pelo menos dois livros naquele dia.
A enfermeira se
aproximou:
- Sandeep, fique de
olho no Mulder, por favor.
- Pode deixar,
doutora.
- Vou para casa.
- O menino lê
bastante. Não parou nem quando fui colher sangue. Vá descansar, doutora.
Scully nada
respondeu. Apenas bateu no ombro da enfermeira e foi para casa.
Casa! Scully dirigiu
para a casa que dividiu com Mulder. O lugar estava um caos. Apesar do cansaço,
iniciou a faxina na parte inferior da casa.
Assim que achou que a
sala estava limpa, subiu e foi tomar um banho. Voltou à sala e adormeceu no
sofá.
Dormiu e sonhou com o
William. Acordou com o celular tocando.
- Alô?
- Dra. Scully?
- Sim. – ela sentou
no sofá.
- Sou Karla Smith,
Assistente Social. Estou responsável pelo seu processo. O William terá alta
quando?
- O médico
responsável por ele é o Dr. Keller.
- Bom, assim que o
William tiver alta, a senhora terá a guarda dele.
- Obrigada.
- E, então, daremos
início ao processo de adoção definitiva.
- Oh! – Scully
espantou-se.
- Seu processo é
prioridade, doutora. Podemos marcar uma data para nos encontrarmos
pessoalmente?
- Claro. Meu marido
está no hospital, mas posso me organizar.
- No seu processo não
consta que a senhora é casada.
- Por isso, é melhor conversarmos
pessoalmente. Pode ser hoje à tarde, no hospital?
- Sim. Nós nos
encontramos lá.
- Obrigada. – Scully
desligou o telefone e começou a chorar.
Seu telefone tocou
novamente.
- Alô?
- Por que está
chorando, Dana? – Mulder perguntou carinhoso.
- Mulder…
- O que foi, meu
amor?
- Preciso falar com
você, Mulder.
- Lembre-se de que eu
te amo muito.
- Eu sei. Você está
bem?
- Estou vivo e com muitas
saudades de você.
- Mulder, está me
ligando do celular de quem?
- Do meu.
- Mulder, quem você
subornou para carregar teu celular?
- Ninguém. Só uma
enfermeira bonita que fez pelos meus lindos olhos verdes.
- Você quer me fazer
ciúmes?
- Amo quando você
está com ciúmes.
- Mulder, mais tarde,
passo aí no hospital para te ver.
- Vou esperar. Não
chora mais, viu?
- Mulder, descanse. –
Scully desligou.
XxX
Mais tarde, Scully
chegava ao hospital. Logo, o Dr. Keller a abordou.
- Dra. Scully.
- Sim, Dr. Keller.
- Suponho que a
Assistente Social já tenha entrado em contato contigo.
- Sim.
- O menino está ansioso.
- Posso vê-lo?
- Sim. A Assistente
Social está lá.
Scully apressou-se e
foi para o quarto de William. Bateu no vidro e Karla veio atendê-la.
- Dra. Scully?
- Sim. Karla Smith?
- Sim. Muito prazer.
– Karla apertou a mão de Scully – Estou contando a novidade para o William.
- Posso vê-lo?
- Sim. Posso
acompanhar a visita?
- Claro! – Scully
adentrou o quarto de William – Oi, William.
- Oi, doutora. A
Srta. Smith estava me contando que você ficará responsável por mim. – William
disse sorrindo.
- Isso mesmo. –
Scully sentou ao lado da cama de William – Serei sua mãe… por um tempo.
- Adorei! – William
vibrou – Seu esposo é meu pai?
- O Mulder tem de
ficar no hospital ainda, William, mas eu cuidarei de você. – Scully sorriu.
O Dr. Keller entrou
no quarto.
- Oi, William.
- Oi, doutor. Quando
vou embora? Já tenho mãe.
- Por isso, vim te
ver. Seus exames estão muito bons e estará liberado em dois ou três dias. –
Keller respondeu.
- Eba! – William
vibrou novamente – Doutora, já vou poder ir embora contigo.
- Claro, William. A
casa já está te esperando. – Dana sorriu – Bom, vou visitar o Mulder e, depois,
conversamos.
- Ok. – Will
respondeu.
Scully e Karla saíram
do quarto. O Dr. Keller ficou para examinar William.
- Obrigada, Srta.
Smith.
- Dra. Scully, quando
da alta, já poderá levá-lo para casa.
- Obrigada.
- É só assinar os
papéis.
Scully assinou toda a
papelada e agradeceu.
Quando a Assistente
Social se retirou, Skinner se aproximou.
- Walter, obrigada! –
Scully o abraçou.
- De nada, Scully. –
Skinner sorriu.
- Meu filho! – Scully
estava emocionada.
- E o Mulder?
- Ainda não o vi.
- Quer entrar
primeiro?
- Não. Pode entrar.
Preciso me recompor.
Skinner entrou e
saudou Mulder:
- Agente Mulder, como
vai?
- Vivo, bonitão.
- Você nos deu um
grande susto.
- Que bom que
sobrevivemos! Agora podemos contar a história.
- Verdade, Mulder.
Estou voltando para casa. Qualquer coisa, ainda tem meu número.
- Obrigado.
Skinner saiu do
quarto e Scully entrou.
- Scully, você está
bem? – Mulder perguntou tirando o oxigênio.
- Mulder, não deve
ainda tirar o cateter. – Scully apressou-se em recolocar o oxigênio no rosto de
Mulder e beijou-lhe a bochecha.
- Você está bem?
- Sim. E como está se
sentindo? – Scully sentou na beirada da cama.
- Vivo. Por que
estava chorando ontem?
- Uma coisa de cada
vez, Mulder. E aí? Você está bem?
- Sim. Estou querendo
sair daqui.
- Eu sei, mas você
não consegue ainda respirar sem ajuda. Mulderrr… – Scully acariciou o rosto
dele.
- O que aconteceu
conosco?
- Isso é assunto para
outra hora. Posso tentar te levar para casa e cuidar de você lá.
- Dana, você não muda
de ideia assim. O que houve?
- Fox, preciso falar
contigo.
- Estou ouvindo.
- O William precisa
de uma família substituta. Eu me candidatei.
- Que bom, Scully!
- E deu tudo certo. A
Assistente Social trouxe hoje os papéis para eu assinar.
- Fico feliz por
você.
- Sei que já falamos
sobre isso. Sobre adoção.
- Estou feliz, Dana.
- O Skinner mexeu os
pauzinhos e, por hora, serei a mãe substituta e, depois, sairá a adoção
definitiva.
Mulder sorriu para
Scully, que chorava. Nessa hora, a melhor coisa era não falar e deixar a emoção
aflorar. Scully deitou a cabeça no ombro de Mulder e chorou. Quando acalmou,
levantou a cabeça e encontrou Mulder chorando também.
- O que há, Mulder?
- Estou muito feliz
por você.
- Eu não vou cuidar
do William sozinha. Você é o pai dele.
- Mas, estamos
separados.
- Mulder, eu não dei
entrada na papelada do divórcio.
- O que? – Mulder
espantou-se.
- O nosso casamento
foi uma das coisas mais fantásticas que eu fiz. Casa com você, naquela praia,
nossa lua-de-mel e nossa vida juntos são coisas de que não me arrependo.
- Scully…
- O que eu te falei
no dia que fui embora… Eu quis falar aquilo. Mas… Perdão, Mulder, perdão.
- Hei! Está tudo bem.
Já passou.
- Não, Mulder, não
está tudo bem.
- Você salvou o
mundo. De novo!
- Mulder, olhe para
mim. De verdade, não está tudo bem. Eu preciso de você a meu lado.
- Scully, eu te
entendo. Tire-me daqui que eu te ajudo.
- Mulder… Não faz assim.
Mulder segurou o
rosto de Scully e falou:
- Casar Às escondidas
com você foi a maior e melhor coisa que fiz em minha vida. Ter um filho com
você foi maravilhoso. Ver você salvando o mundo, faz com que eu fique
extremamente orgulho de você. Para com isso. A adoção é a perfeita oportunidade
para retomarmos nossa vida.
- Oh, Mulder. –
Scully chorava.
- Olha, eu te amo
tanto que, mesmo separados, ainda estaria a seu lado para cuidar do William.
O casal se abraçou
com força.
Mais tarde, Scully observava
Mulder dormindo. A enfermeira Rand entrou no quarto.
- Dra. Scully, não
quer ir descansar um pouco?
- Agora não.
Obrigada, Rand.
- Ouvi o Dr. Max
dizer que o Sr. Mulder está evoluindo dentro do esperado. Para evitar novas
infecções, pode ter alta até o início da próxima semana.
- Obrigada por me
contar.
- Vou aferir os
sinais vitais. Será que incomodarei o Sr. Mulder?
- Creio que não. Ele
está recebendo doses de sedação ainda. Está no desmame.
- Tudo bem. – a
enfermeira cumpriu a tarefa e retirou-se.
- Oi, doutora. –
Scully ouviu a voz de William.
- Oi, William. Venha
se sentar.
- Obrigado, doutora.
– William foi conduzido por Scully até a cadeira – Ainda dói um pouco o local
da punção, mas estou bem. O Dr. Keller disse que pode me dar alta amanhã.
- Que bom! – Scully
puxou outra cadeira e sentou ao lado do adolescente.
- Desculpe vir, mas a
Srta. Smith disse que eu poderia falar contigo sozinho.
- É bom que nós nos
conheçamos.
- Estava ansioso para
conversar.
- Estou sempre à
disposição.
- Obrigado por querer
me adotar.
- Eu te prometi que
cuidaria para que você fosse acolhido.
- Tenho algumas
peculiaridades.
- Todos temos,
William.
- Sou um adolescente.
Esse é um grande problema. É mais fácil quando se é um bebê, né?
- William, você já é
muito amado.
- Obrigado. Como devo
te chamar?
- Pode me chamar de
Dana.
- Preciso me
acostumar. E seu esposo? Ele já sabe que ficará comigo?
- Estou muito feliz
com isso, William. – Mulder respondeu.
- Nós te acordamos? –
William perguntou.
- Não, William. Estou
feliz por ter acordado em tempo de te ver.
- Mulder, como te
falei, serei a mãe…substituta do William. – Scully interveio.
- Fico feliz, Dana.
- Você não será meu
pai? – William estranhou.
- Eu sou seu pai,
William. – Mulder respondeu e sorriu – Só espero poder sair daqui e curtir você
um pouco.
- Pai substituto,
Mulder. – Scully corrigiu suave.
- Eu sou um
adolescente, com problemas de adolescente. – William repetiu.
- William, nós vamos
aprender juntos. – Mulder sentou na cama e fez careta.
- O que foi, Mulder?
– Scully aproximou-se.
- Acho que tirei o
acesso do lugar. – Mulder falou.
- Quer que eu saia? –
William perguntou.
- Não, Will. – Scully
falou olhando o braço de Mulder – Está tudo bem, Mulder. Acho que não saiu do
lugar. Só está te incomodando. – acariciou o braço de Mulder.
- William, você é
muito desejado por nós. Sempre quisemos um filho. – Mulder assegurou-o.
- Obrigado. – William
sorriu.
Mulder olhou Scully e
sorriu:
- Oi, lindinha.
Scully trocou um
selinho com Mulder e deu risada.
OS três passaram um
tempo conversando.
XxX
No dia seguinte,
Scully arrumou a casa para receber William. No final da tarde, foi ao hospital.
Encontrou William com o Dr. Keller.
- Dana, olha que
legal! O Dr. Keller me deu várias roupas novas. – William vestia calça jeans,
camiseta azul e um boné do Knicks.
- Dra. Scully, espero
que não se importe, mas trouxe algumas roupas para o William. São usadas, mas
dão para o gasto. – Dr. Keller disse.
- Obrigada, Dr.
Keller. Ainda não tive tempo de comprar roupas pra ele. – Scully sorriu e
aproximou-se – Pronto para ir embora?
- Sim! – William
vibrou e abraçou o médico – Dr. Keller, obrigado!
- De nada, carinha.
Cuide-se, viu? – Dr. Keller retribuiu o abraço.
- Já assinei a
papelada. – Scully sorriu.
O adolescente desceu
da cama e calçou os sapatos. Logo, abraçou Scully com força.
- Oi, Will.
- Oi, Dana.
Muito emocionada,
retribuiu o abraço e fechou os olhos. Separaram-se e sorriram.
- Obrigado, Dana.
- Vamos, então?
Despeça do Dr. Keller.
- Obrigado por tudo,
doutor. – William abraçou o médico novamente.
- Cuide-se, carinha.
– o médico retribuiu o abraço.
Scully pegou a bolsa
com os pertences de William e saiu do quarto de mãos dadas.
- Vou ver o Mulder.
Vamos, William?
- Sim, Dana.
- Depois, se você não
estiver cansado, podemos ir às compras e jantar fora.
- Tudo bem.
Scully abriu a porta
do quarto de Mulder.
- Oi! – Mulder
saudou-a enquanto a enfermeira terminava de fazer um curativo no braço dele.
- Mulder, nosso filho
veio te ver antes de sairmos. – Scully anunciou.
- Oi, William. –
Mulder sorriu emocionado.
- Pronto, Sr. Mulder.
Aproveite sua família. – a enfermeira Summer falou saindo.
- Oi. – William
chegou perto da cama de Mulder – Você está melhor?
- Sim, obrigado.
Estou feliz por você estar de alta. – Mulder bateu na cama com a mão – Sente
aqui. Vamos conversar?
- Sim. – William
parecia hipnotizado por Mulder. Sentou-se na beirada da cama e pegou na mão de Mulder.
- Oi, Mulder. –
Scully falou entre lágrimas.
- Ah, Dana. Não
chore. – Mulder falou – Sente aqui, do meu outro lado.
Scully sentou na cama
de Mulder e acariciou-lhe o tórax.
- Você está bem?
- Graças ao William e
a você, lindinha. – Mulder sorriu e fez um biquinho em seguida – Não ganho um
beijinho?
Scully rodou os olhos
e trocou um selinho com Mulder.
- Muito bem. Vamos
conversar. – anunciou Mulder – A partir de hoje, somos uma família. William,
você será nosso filho.
- Obrigado.
- Eu que agradeço,
filho. – Mulder apertou a mão do menino.
- Como posso te
chamar?
- Não sou muito fã do
meu primeiro nome, que é Fox, mas abro uma exceção para você e para a Scully.
- Ele prefere Mulder,
Will. – Scully falou.
- Ok, Dana. Eu te
chamarei de Mulder. – William riu – Acho que tirei a sorte grande de ser filho
de vocês.
- Nós que temos muita
sorte de passar esse tempo com você. – Scully falou entre lágrimas.
- Não chore, Dana. –
William falou.
- Estou chorando de
felicidade, Will. – Scully respondeu.
- Vem cá, Dana. –
Mulder esticou o braço e Scully deitou a cabeça no ombro dele – Não liga,
William. As mulheres choram demais. A Scully é uma mulher forte, mas sensível.
- Estou feliz! – Will
sorriu.
- Bom, enquanto não
saio do hospital, William, você pode cuidar dela para mim?
- Sim. – William
respondeu solene.
Scully levantou a
cabeça e enxugou o rosto.
- Vamos, William? –
Scully falou.
- Às compras, Dana! –
William sorriu.
XxX
Os primeiros dias de
adaptação foram tranquilos. Scully e William conviviam bem.
No final de semana,
Mulder saiu do hospital.
Scully estacionou em
frente as escadas da entrada da casa.
- Mulder, o William é
um sonho de adolescente. Está feliz por estar conosco. Ele já viu que chegamos.
Está ansioso por ter você me casa.
- Scully… obrigado! –
foi tudo o que Mulder conseguiu dizer.
William abriu a porta
de casa e foi até o carro. Abriu a porta do lado de Mulder.
- Oi.
- Oi, William. –
Mulder sorriu.
- Posso te ajudar?
- Espera aí, Will. –
Scully falou – Você e eu vamos levar o Mulder para dentro.
Scully desceu do
carro e junto com o filho ajudou Mulder a sair do carro. Com cautela, subiram
os degraus. Ao chegar à porta, William falou:
- Esperem! Estou
entrando em casa com meus pais! Tem que ser especial!
- O que pensa,
querido? – Scully estava surpresa.
- Dana, Mulder,
obrigado por me adotarem. Eu queria muito um abraço antes de entrar em casa. –
Will falou solene.
Mulder e Scully
abraçaram o menino emocionados. Assim, entraram em casa. Com sonhos,
expectativa, esperança e forças renovadas.
Fim
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