Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós 10ª temporada.
Classificação: 16
anos
Data de início: 03/05/2016
Data de término:
29/12/2016
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1º Capítulo
Transportar Fox
Mulder para o hospital não foi tarefa fácil. Dana Scully foi rezando para que
Mulder sobrevivesse até chegar lá.
Tomou todas a
providências para estabilizá-lo mesmo sabendo que já era tarde.
Mulder entrou em
coma. A única solução era procurar William.
Procurar e encontrar!
Scully não poderia perder o amor de sua vida novamente. Ver aquela situação era
como se estivessem arrancando um pedaço dela.
Com a ajuda de Monica
Reyes e Walter Skinner, Scully encontrou o paradeiro de seu filho.
Em dois dias,
conseguiu estabilizar Mulder, mas ele não acordou.
Tudo era muito
angustiante para Scully. Passava a maior parte de seus dias sentada ao lado da
cama de Mulder. Estava dilacerada por dentro.
A enfermeira Sandeep
entrou no quarto.
- Dra. Scully, já
acabou o período de isolamento do seu outro paciente.
- Eu estou num estado
de topor tão grande.
- Doutora, venha se
refrescar e ver seu menino.
Scully levantou e
seguiu-a. No quarto de descanso da equipe, ela lavou o rosto e arrumou-se.
Em pouco tempo,
estava do lado de fora do quarto de William VanDeKamp.
- Doutora, eu a
esperarei aqui fora.
- Obrigada.
Scully respirou fundo
e entrou no quarto. William era um adolescente, cabelos castanhos e ainda
dormia.
- Scully! – Skinner
abriu a porta.
- Sim, senhor.
- Você não deve ficar
aqui.
- Eu precisava vê-lo.
- Ele está bem.
- Ele salvou a vida
do Mulder.
- Sim, Scully.
- Ele salvou o pai
dele. É um pedaço de mim. – Scully começou a chorar.
Nesse momento,
William abriu os olhos e falou:
- Oi?
- Oi. – Scully
respondeu – Vim ver como você está.
- Estou bem, doutora.
- Que bom! – ela
sorriu entre lágrimas.
- A senhora está bem?
- Sim, meu amor.
Feliz que você está bem. O homem que salvou é o meu marido.
- Fico feliz em ter
ajudado. Principalmente depois de ter visto minha família adotiva morrer.
- Sinto muito.
- Agradeço, doutora.
Estou realmente feliz. Como está seu esposo?
- Ainda em coma, mas
melhor.
- Ele acordará logo.
Tenho certeza.
- Obrigada, querido,
muito obrigada. – Scully saiu do quarto e encarou Skinner – Estou feliz de ter
falado com ele.
- Dana, isso é uma
tortura.
- Quero ser a mãe
substituta dele. Poderia avisar a Assistente Social e tramitar o processo?
- Dana…
- Walter, eu estou
perdendo o Mulder. Se eu puder ter o meu filho de volta, eu ficarei bem.
- Dana! Vocês estavam
separados há anos…
- Sim, mas eu sempre
tive o Mulder na minha vida. E não lhe devo satisfações. – dizendo isso, Scully
voltou para o quarto de Mulder.
A enfermeira estava
aferindo os sinais vitais de Mulder.
- Oi, doutora.
- Olá. Obrigada,
Sandeep.
- Não há de quê.
- O que achou do
Mulder?
- Doutora, permanece
nas mesmas condições.
- Eu gostaria tanto
que ele acordasse.
- O
eletroencefalograma está normal, porém mais ativo. Acho que o Sr. Mulder deve
acordar logo.
- Quem dera!
- Doutora, sabes que
não deveria falar a respeito, mas devo tanto à senhora…
- Não vá por esse
caminho. Agradeço o teu carinho e o teu serviço.
- Tudo bem, doutora.
Viu o menino?
- Sim. Obrigada.
- Volto mais tarde.
Scully acariciou a
cabeça de Mulder.
- Mulder, volte para
mim e surpreenda-me. Nosso filho está a salvo. Ele salvou a sua vida, meu amor.
E, se eu perder você, ainda posso ter um pedacinho de mim por perto.
O monitor parece que
criou vida. Os sinais vitais de Mulder agitaram-se.
- Eu sei que está
reagindo, Mulder. Volte para mim. Eu te amo tanto. Sabe que estou perdida sem
você? Estou sem chão. Fiquei a seu lado. Não consegui sair. Hoje, eu pude ver
nosso filho. Ele é lindo como você. Mulder, acorda, por favor. – Scully beijou
a cabeça dele.
Monica Reyes entrou
no quarto.
- Dana, preciso falar
com você. Agora!
Scully suspirou e
seguiu Reyes para fora do quarto.
- O que foi agora,
Monica?
- Você enlouqueceu?
Foi ver o William?
- Sim. Ele saiu do
isolamento e salvou a vida do Mulder. Tinha que agradecê-lo.
- Você está colocando-o
em risco.
- Estou farta de você
ficar vendo defeito em tudo. Chega! Meu marido está morrendo naquele quarto.
- Marido? Faça-me o
favor!
- Isso não é da sua
conta, Reyes. – Scully voltou para dentro do quarto de Mulder.
- Reyes, você não
deve confrontar a Scully. Você não sabe o que ela está sofrendo. – Skinner repreendeu
Reyes.
- E o perigo que eles
correm?
- Entende, Reyes,
você não sabe o quanto a Scully está forte no Bureau.
- Nossa! Não adianta
falar tanto…
- Vá para o hotel e
descanse. Conversamos mais tarde. – Skinner dispensou-a.
Skinner olhou, pelo vidro,
Scully conversando com Mulder. Eram como filhos para ele. Sentia tristeza,
porque Mulder não acordava. Retirou-se do hospital com a ideia de ajudar Scully
a ter o filho de volta.
Scully sentou-se ao
lado da cama de Mulder. Não acreditava que poderia perdê-lo novamente. Colocou
sua mão debaixo da de Mulder e sentiu um leve aperto. Rapidamente, abriu os
olhos, mas não viu mudança.
- Ilusão. – disse para
si mesma e voltou a fechar os olhos.
Passado um tempo,
sentiu sua mão ser apertada. Achou que era sonho, mas ouviu mudança nos sons
das máquinas.
Abriu os olhos e viu
Mulder se mexendo. Levantou-se da cadeira, aproximou-se da cama, acariciou a
cabeça dele e falou:
- Mulder, sou eu.
Aos poucos, Mulder
foi abrindo os olhos e apertando a mão de Scully.
- Hei, Mulder.
- Hei. – ele respondeu
e fez careta – Sobrevivi?
- Sim. Quer água?
- Minha garganta dói.
- Ok. Vou te dar um
gole d’água e chamar o médico.
Scully deu um pouco
de água para Mulder. Assim que ele engoliu, ajeitou-o na cama e saiu para
chamar o médico.
Mais tarde, Scully
observava Mulder dormir. Skinner entrou no quarto e perguntou:
- Como ele está?
- Melhor. Ainda inspira
cuidados e não consegue ficar sem oxigênio, mas está bem.
- Bom saber.
- E continuo com a
certeza de que quero meu filho.
- E terá, Dana. Eu
vou descansar e volto mais tarde.
- Não pretendo sair
daqui.
- Eu sei, mas precisa
ir para casa um pouco. Você sabe disso.
- Sim, mas não quero
deixá-lo.
- Tudo bem. – Skinner
saiu do quarto.
A porta abriu
novamente. Scully olhou o visitante.
Continua…
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