Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos
depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy
Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se
reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e
serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
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16° Capítulo
- O que?
- Bom, o falcão me
soprou algo como que seríamos pais de uma menina.
- Ainda é cedo para
saber, meu amor. Isso era algo que eu queria falar contigo, mas em particular.
- Você ouviu a
garça?
- Sim. Ela voltou
para mim. Mas, não quero falar na frente das crianças.
- Tudo bem, meu
amor.
- Mama, pode bica?
– Billy perguntou.
- Daqui a pouco.
Você espera? – Kim falou.
- Tá. Papa, dá
batata? – o menino pediu esticando as mãozinhas.
Tommy colocou uma
batata frita na mão do filho e falou:
- Por…
- Pofavô, papa,
batata.
- Isso!
- Bigado. – Billy
se deu por convencido.
- E os convites,
Tommy? – Kimberly perguntou.
- O Trent já fez.
Está no escritório.
- Depois, quero
ver.
- Da escola. –
Tommy falou – Culpado!
- Tudo bem. Não tem
problema. Está tudo pronto para a festa do William!
- Ê! – gritou o
pequeno.
- No aniversário da
Fran, eu estarei de oito meses, Tommy.
- Kim, fica
tranquila. Temos tempo.
O casal terminou de
jantar e seguiu a rotina. Quando sentaram no sofá para ver televisão, a
campainha tocou. Tommy foi atender.
- Sr. Oliver?
- Sim.
- Sou Laura Thomaz,
assistente social. Vim visitá-los.
- Entre por favor.
– Tommy deu passagem à moça.
- Boa noite, Sra.
Oliver. Meu nome é Laura Thomaz e vim ver como estão as crianças.
Kimberly sorriu e
convidou a moça a sentar.
- Boa noite, Sra.
Thomaz. – Kim falou.
- Vim saber como
estão indo os pequenos. – a moça disse.
- Estão bem. –
Tommy sentou ao lado da esposa.
- E a rotina de
trabalho de vocês? – Laura perguntou.
- Nós compatibilizamos
nossos horários de trabalho com a rotina das crianças. – Kim começou a
explicação – O Tommy trabalha todos os dias e eu trabalho às terças, quartas e
sextas. Os bebês estão na creche próxima ao colégio onde trabalhamos.
- Creche? – a
assistente social disse.
- Para
sociabilização com outras crianças da mesma idade, estimulação. – Tommy
respondeu.
- Papa, tó. Binca?
– Billy levou um dinossauro para o pai.
- Vem cá. – Tommy
pegou o menino no colo.
- Já os chamam de
pai e mãe? – Laura Thomaz perguntou.
- Sim. Ambas as
crianças nos reconhecem como pai e mãe, mas sempre contamos nossas histórias. –
Kimberly falou.
- Quer conversar
com o William? – Tommy perguntou.
- Ele só tem dois
anos, Sr. Oliver. – Laura respondeu.
- Mas ele se
comunica bem. – Kim falou – Veja. Billy, essa moça quer falar com você.
- Tá, mama.
- Diga oi. Seja
educado. – Kim continuou.
- Oi. Tu bem?
- Oi, William. Tudo
bem e você? – Laura respondeu incrédula de que o bebê mantivesse o diálogo.
- Bem. Qué bincá?
- Não, obrigada.
Você gosta de sua casa nova?
- Gosta.
- E do Tommy e da
Kimberly?
- Meu papa. Minha
mama.
- Gosta do papai e
da mamãe?
- Te amo. – Billy
abraçou o pai.
- Ah, garotão. –
Tommy beijou a cabeça do menino.
- Ele não faz nada
instruído por nós. – Kim disse – Nós conversamos muito com ele. A Francesca
ainda não fala, mas interage muito bem. – ela apontou a menina brincando no
chão da sala.
- Vejo que estão
muito bem. – a assistente social disse levantando-se da poltrona.
- Obrigado pela
visita. – Tommy levantou-se com o filho no colo e acompanhado por Kimberly.
Assim que a moça
foi embora, Kim comentou:
- As visitas
surpresas nem sempre foram assim.
- Também achei
estranha, mas acho que deu certo. – Tommy sentou no chão – Vou brincar um
pouquinho.
- Também quero. –
Kim disse.
- Fica no sofá,
Kim. – Tommy sugeriu.
O casal brincou com
os filhos até ficarem cansados. Depois de cumprirem a rotina noturna, Tommy e
Kimberly deitaram-se lado a lado na cama.
- Estou com a
cabeça a mil, Tommy. Preciso falar. – Kimberly virou-se de frente para o
marido.
- Claro, Kim. –
Tommy ajeitou-se na cama e Kimberly deitou no peito dele – Conte-me tudo.
- Eu levantei com
uma sensação estranha. Achei que era o famoso enjoo matinal. Apesar que eu
tenho me sentido enjoada, mas não é ao longo do dia ou a noite. Mas não era
enjoo. Cumpri todas as tarefas, arrumei as crianças e fui te acordar. Vi um
flash de luz branca e rosa me perseguindo pela casa. Achei que fossem flashes
de luz por causa da tontura e da enxaqueca que venho tendo.
- O que o médico
falou sobre isso?
- Por causa da
gravidez. Quer que eu observe os sintomas. Se sentir algo mais forte, é para
correr para o hospital.
- Você está bem?
Está gelada.
- Eu estou ótima.
Com frio, mas ótima. – Kim riu e foi coberta por Tommy – Obrigada.
- Continue.
- Eu fiquei parada
no meio da escada vendo a luz dançar e me acompanhar. O Billy estava sentado no
primeiro degrau e falou do piu piu.
- Foi quando eu sai
do quarto.
- Sim. Eu tentei
disfarçar, mas você me conhece.
- Como a palma da
minha mão, gatinha.
- Descemos…
- Não, Kim. Eu te
dei um beijo cinematográfico.
- Isso. – Kim beijou
o peito de Tommy – Descemos e você foi tomar café.
- Você saiu sem
comer?
- Não. Comi duas
torradas, mas achei que ia passar mal. Coloquei as crianças no carro e saiu.
Mas o tempo inteiro ouvia alguém falar comigo. O Billy ia cantando e eu achei
que era o eco dele. Deixei os dois na creche e segui pra escola.
- A sensação
continuou?
- Sim. Liguei o
rádio do teu carro e…
- Rock pesado.
- É, Tommy. E
continuou a voz. Cheguei na escola, fui para a minha sala e fui relaxar.
Percebi que minha mão estava brilhando.
- Deixe-me
adivinhar: uma luz rosa e branca?
- Sim, Tommy. –
Kimberly sentou na cama – Estou tão agitada que não vou conseguir dormir.
- Vai sim. Eu te
faço dormir. Termina de contar.
- Bom, achei que
estava brilhando menos e fui dar aula. Hoje, teve aula na piscina e eu entrei
para andar um pouco. Comecei a brilhar mais. Foi então que ouvi a garça e veio
a voz que disse: “A Fênix está sendo gestada. O falcão e a garça geraram uma
menina, que será uma das mulheres mais fortes do universo.” Ou algo parecido.
- Algo parecido,
Kimberly. – Tommy sentou na cama – Eu sonhei com o falcão, meu guia sempre, e
ele me falou sobre uma menina e sobre a Fênix.
Kimberly ficou
pálida e deitou no ombro de Tommy.
- Ah....
- Hei, baby, você
está bem?
- Assustada.
- Não fique. O
falcão me mostrou a nossa menina. Não vi o rosto, mas uma mulher de costas e
invocando o poder da fênix.
- Isso significa…
- Que você está
gestando a ranger mais poderosa de todos os tempos, Kimberly Ann Hart- Oliver.
- Ah, Tommy. – Kim beijou-lhe
o pescoço.
- Era isso?
- Sim.
- Kim, o poder está
em você. Você está feliz, né?
- Completamente.
- Por isso, o
brilho dos seus olhos voltou.
- Tommy, eu estou
da forma como sempre sonhei: com você, casada, com filhos, grávida de mais um,
uma casa, um trabalho e te amando cada vez mais. – Kimberly sentou entre as
pernas de Tommy.
- Eu sei um modo de
te fazer dormir, Kim. – Tommy começou a beijar a esposa.
Continua…
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