Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20
th Century Fox, a Chris Carter, a 1013, a Netflix, seus autores, produtores,
atores, etc, etc, etc.
Sinopse: Crossover “The Good Cop” e “The X Files”. A fanfic
se originou após assistir repetidas vezes a entrevista onde o cantor,
compositor, ator e ativista Josh Groban declarou-se fã de “Arquivo X”. Fiquei
pensando em como seria o encontro entre TJ Caruso e Cora Vasquez com Mulder e
Scully. Bom, esse encontro aconteceu em um caso tosquinho, mas os casais
ficaram amigos. O que pode acontecer quando desse encontro? Pós S11.
Data de início: 21/01/2019
Data de término: 07/02/2019
Classificação:
14 anos
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2°
Capítulo
- Fox
Mulder! – Caruso falou empolgado – Agradeço por nos receber.
- Entrem,
por favor. – Mulder deu passagem aos visitantes.
Scully
estava na sala com Elizabeth no colo.
-
Sentem-se. – ela falou – Como podemos ajudá-los?
-
Apareceu um caso de luzes e desaparecimentos na mesa de Caruso. – Cora falou.
- Conte-nos
mais. – Mulder se interessou.
Caruso
contou sobre os avistamentos de luzes e os desaparecimentos das pessoas. Falou
sobre a teoria dele e perguntou a opinião de Mulder e Scully.
Cora
revirava os olhos a cada menção de alienígenas.
-
Tenente, imagino que não tenha apresentado sua teoria para seus colegas. –
Scully falou – Podemos te ajudar, mas como os desaparecimentos não foram
encontrados de nenhuma forma, temos poucos elementos para trabalhar. Creio que
o Mulder possa ajudá-los.
- Posso
sim. Na segunda-feira, eu os encontro na delegacia. Envie-me as informações
neste número. – Mulder entregou um cartão de visita à Caruso.
-
Obrigado, agente Mulder. E parabéns pela netinha. – Caruso falou e levou uma
cotovelada de Cora.
-
Parabéns pela filhinha de vocês. – Cora falou e saiu empurrando o parceiro
porta afora – Você só dá fora, Caruso.
- Eu
falei, Mulder. – Scully suspirou – Na nossa idade, só podíamos ouvir isso.
- Ah, meu
amor. – Mulder sentou no sofá – Eles devem ser casados.
- Não. Eu
os investiguei na Internet. – Scully sorriu.
- Bom,
eles se amam. Sem dúvida. Será que podem se espelhar em nós? – Mulder falou
pegando a filha no colo.
- Não
acho. – Scully riu – Somos únicos. E aí? Vai ajudá-los?
- Acho
que vou me divertir. Você podia vir conosco e trazer a Lizzie.
- Quem
vai cuidar dela? Não vou levar nossa filha para passear em uma delegacia. –
Scully beijou a bochecha de Mulder – Eles são tão jovens.
- Algo me
diz que terei que te levar comigo. Podemos aceitar a oferta da Rose e deixar
nossa toquinho com ela.
- A Rose
tem mais de oitenta anos!
- Ela era
a vizinha que mais me amava. – Mulder viu a filha acordar – Hei, menininha do
papai, você acordou!
A menina
olhou o pai intensamente.
- Ela
mamou faz pouco. Acho que é preciso trocá-la. – Scully falou, mas se deteve ao
ver a filha arregalar os olhos – Ela só tem dois meses e já está encantada pelo
pai.
- Scully,
é sua filha! – Mulder riu – Hei, Elizabeth. Quer conversar com o papai?
- Mulder,
você está certo. Acho que já dá para deixá-la com a Rose. – Scully acariciou as
costas do bebê – Ela ainda está morando em DC?
- Sim. Em
um super apartamento. Ela e as netas gatinhas.
- Mulder!
- Uma
deve estar com trinta anos e a outra, vinte e poucos.
- Já dá
para me trocar por elas. – Scully brincou.
- Não te
troco por uma de dezoito. – Mulder beijou-a.
A bebê
fez um barulhinho e Mulder olhou-a.
- Nossa
filha está com ciúmes, Mulder.
- Scully,
não pode ser. – ele riu e deu um beijinho na cabecinha da filha – Você quer ir
com sua mamãe?
A menina
estava sustentando a cabeça, cansou e deitou no peito do pai.
- Acho
que não precisa de mim ainda. – Scully deitou a cabeça no ombro de Mulder –
Definitivamente, vamos investigar as luzes do Tenente Caruso.
- Sério,
Scully? Me trocar por ele? Um menino
saído das fraldas?
- Mulder,
temos que ser cupido. E outra: não consigo ficar longe de você, nem a Lizzie.
- Scully,
você é má. – Mulder roubou um beijo.
XxX
Ao chegar
no motel, Cora deu um forte cutucão em Caruso.
- Só tem
um quarto.
- O que
que tem, Cora? Já dividimos antes. – TJ falou – Só conseguimos passagem de
volta para amanhã.
-
Podíamos voltar de carro.
- Eu não
vou dirigir quase cinco horas, Cora.
- Quatro
horas e quinze minutos, seu dramático. Eu podia dirigir. Com a sirene ligada,
chegaríamos na metade do tempo.
- Isso é
uma infração.
- E
dormimos no mesmo quarto também, Caruso. – ela o cotovelou.
- Hei! Por
quê você está agressiva. Eu sou seu chefe.
- Você me
arrasta, dá um fora gigantesco e não quer voltar de carro. Quer mais?
O
recepcionista trouxe a chave do quarto e um pacote com roupa de cama extra.
- Senhor,
colocamos um colchão extra e aqui tem mais roupa de cama. Lamentamos o
ocorrido.
-
Obrigado.
Caruso e
Cora foram para o quarto. O céu estava escuro. Prenúncio de tempestade. Dentro
e fora do quarto.
- Você
sempre foi sem noção? – perguntou Cora.
- Cora, o
que eu te fiz? – Caruso sentou na poltrona que havia no quarto – Eu sinto muito
por ter te irritado.
- Você
sente muito?
- Cora,
eu não vou mais te incomodar. Eu mudei sua avaliação e fiz a recomendação
adequada para sua promoção. – Caruso disse pegando o casaco e levantando-se da
poltrona – Vou ficar no carro.
-
Covarde! Você não vai ouvir o que tenho a dizer? – Cora colocou a mão na porta,
impedindo-o de sair.
- Quando
você se acalmar, Detetive Vasquez. – Caruso falou – Deixe-me sair, por favor.
- Só
depois que você me ouvir. – ela o empurrou de leve.
- Cora,
ouça. Eu me desculpo por tudo. Realmente, dei um fora do tamanho de um bonde,
mas… Ah, Cora… – TJ viu as lágrimas represadas nos olhos dela e pegou-a pelas
mãos – Eu quero te dizer que fui um imbecil, mas… Ah, Cora…
Cora
começou a chorar e foi abraçada pelo parceiro.
- Estou
muito brava com você.
- Eu sei.
- E
também porque vai autorizar minha transferência para Illinois.
- Eu
sugeri. Paga-se mais e você merece. Bem, a Capitã que vai autorizar. Não é o
que queria?
- Não é
bem o que eu queria. – Cora suspirou e afastou-se de TJ – Desculpe.
- Está
tudo bem. Vou sair atrás de algo para comermos. – Caruso sorriu – Fique à
vontade.
- Caruso?
- Sim.
- Volta
logo.
Continua…
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