Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20
th Century Fox, a Chris Carter, a 1013, a Netflix, seus autores, produtores,
atores, etc, etc, etc.
Sinopse:
Crossover “The Good Cop” e “The X Files”. A fanfic se originou após assistir
repetidas vezes a entrevista onde o cantor, compositor, ator e ativista Josh
Groban declarou-se fã de “Arquivo X”. Fiquei pensando em como seria o encontro
entre TJ Caruso e Cora Vasquez com Mulder e Scully. Bom, esse encontro
aconteceu em um caso tosquinho, mas os casais ficaram amigos. O que pode
acontecer quando desse encontro? Pós S11.
Data de início: 21/01/2019
Data de término: 07/02/2019
Classificação:
14 anos
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3°
Capítulo
Na
segunda-feira, Mulder encontrou-se com Caruso na delegacia.
- Tenente
Caruso, pode me levar até o local?
- Sim,
senhor. – Caruso assentiu – E a Agente Scully?
- Ficou
com nossa filha. Não conseguimos uma babá. E a Detetive Vasquez?
- Foi
designada para outra função. – Caruso disse indicando seu carro.
Mulder
examinou minuciosamente o local que Caruso mostrou a ele. Não viu sinais
significativos.
- Caruso,
não temos sinais de atividade no solo. E os desaparecidos?
- Não
foram encontrados. – Caruso consultou o arquivo.
- Preciso
da Scully. – Mulder fez uma chamada de vídeo.
- Hei,
Mulder.
- Olhe
esse lugar. Sua mente brilhante deve enxergar algo.
- Eu te
avisei que ia precisar de mim. Não vejo nada fora do normal, mas vou adorar
fazer vigília. A Lizzie e eu.
- Scully,
você… – Mulder começou, mas Scully já havia desligado.
- Agente
Mulder, desculpe se foi perda de tempo. – Caruso falou.
- Faremos
vigília hoje e amanhã à noite. – Mulder declarou – Você e a Detetive Vasquez
podem ficar hoje.
- Eu
ficarei sim, mas não sei se a Detetive Vasquez poderá. Ela será transferida…
- Ah,
sinto muito, Caruso. – Mulder falou – Pode me deixar no hotel?
XxX
Cora
estava sentada na sala do Tenente Caruso, esperando que ele chegasse.
- Oi,
Cora. – TJ entrou na sala.
- Preciso
falar com você, TJ. – Cora olhou-o com lágrimas nos olhos.
- O que
houve? – ele sentou em frente a ela.
- Estou
meio desestabilizada.
- O que
te abalou, Cora?
- Não
estou pronta para a promoção.
- Cora,
você merece mais do que isso. Quer falar sobre esse assunto com mais
privacidade?
-
Adoraria.
- Estamos
escalados para vigília hoje. Como acho que será perda de tempo, poderemos
conversar. – TJ suspirou.
- E os
alienígenas? – Cora zombou.
- O
Mulder não encontrou sinais indicativos. Ele chamou a Scully, que vai trazer a
filha junto.
- TJ,
podemos olhar a menina? – Cora sorriu – Seu pai, com certeza, pode.
- Cora,
eu não tenho jeito para isso.
- Nem eu,
mas seu pai tem.
- Ok.
XxX
Mulder
ligou para Scully assim que chegou ao hotel.
- Oi,
Mulder. – Scully atendeu – Sua filha está mamando.
- Você a
trará?
- Sim.
Não é possível que não tenha ninguém que possa olhar nossa pequena. – Scully
falou – E eu quero sair de casa. Nem que seja para ficar olhando o céu com
você.
- Tudo
bem. Scully, estou com saudades.
- Eu
também. A sua filha está esfomeada hoje.
- Ah, que
saudades da minha toquinho de gente. – Mulder suspirou – O cheirinho dela ainda
está no meu pijama.
- Mulder,
amanhã, estaremos juntos.
- Amo
você, Dana.
- Também
te amo, Fox. – Scully desligou.
XxX
Cora e TJ
estavam no carro observando o céu na colina. Dividiam um sanduíche de
almôndegas.
- Caruso,
tem grande movimentação de bichos grilos por aqui. – Cora riu – Essa gente deve
fumar um baseado e ver os homenzinhos cinza descendo das naves.
- Hoje,
você acertou! – TJ sorriu.
- Eu
presto atenção no que você fala.
- Cora,
eu não quero você longe, mas é o que uma excelente detetive como você merece.
- Ah, TJ…
– ela sorriu – Obrigada, mas não estou pronta para deixar a delegacia, a equipe
e deixar você.
- Cora,
você está infeliz. Nós brigamos muito… – Caruso parou de falar e apontou as
luzes no céu – Olhe!
Um grupo
de pessoas juntou-se, com placas e cartazes. As luzes brilhavam rapidamente no
céu.
- Não
pode ser. – Cora viu o parceiro sair do carro com o celular na mão. Logo, foi
atrás dele.
- Cora,
olhe isso! – Caruso parecia uma criança olhando e filmando o fenômeno.
Assim
como começou, as luzes desapareceram. Dessa vez, algumas folhas ficaram chamuscadas.
- Você
viu, Cora? – TJ falou.
- Sim,
Caruso, mas ainda não acredito. Será que são naves de verdade? – Cora ponderou.
- Você é
muito cética!
- E você
é muito certinho! Vamos para casa?
- Não,
Cora. Quem sabe não fazemos contato.
- TJ,
olha para mim. – Cora segurou o rosto dele com as duas mãos – Vamos deixar o
assunto para Mulder e Scully. Eles são os especialistas. Nós vamos para casa.
Caruso
nada falou. Assentiu com a cabeça e voltaram para o carro.
XxX
Na noite
sozinha, Mulder e Scully faziam a vigília. Deixaram a filha com o Big Tony, que
adotou a menina como neta.
- Scully,
estamos aqui há quarenta minutos e nada.
- Relaxa,
Mulder. Quero voltar para a próxima mamada. Enquanto isso, podemos aproveitar…
– Scully falou sedutora.
- Dana Katherine,
controle-se. – Mulder riu e apontou para o céu – O espetáculo está começando.
As luzes
dançaram no céu. Mulder e Scully observaram o fenômeno. Era legítimo. Porém, as
abduções não eram. Os jovens aproveitavam a aparição dos Óvnis para encenar o
desaparecimento e entravam em um esconderijo subterrâneo, onde formaram uma
seita.
Assim que
constataram o fato, chamaram Caruso e Vasquez e acabaram com a festa dos
jovens.
Depois da
situação controlada, voltaram para a casa dos Caruso.
Big Tony
estava sentado no sofá, com a pequena Elizabeth no colo. Contava mil histórias
para ela.
- Olha,
Lizzie. Papai e mamãe chegaram. – Tony Sr. falou – Tia Cora e tio TJ também.
Todo mundo vai cuidar de você, docinho.
- Pai,
vou até a delegacia. Temos detidos. Cora, eu te deixo em casa. – TJ falou – Só
passei para ver se estava tudo bem.
- Caruso,
vou ficar por aqui. – Cora disse olhando-o.
- Tá bom.
– TJ saiu.
- Mulder
e Scully, já preparei o quarto de hóspedes para vocês. Com essa pequenina, não
vou deixar vocês saírem.
- Ok.
Acho que ela já quer mamar. – Scully pegou a filha no colo – Obrigada por
cuidar dela.
Big Tony
acompanhou Mulder e Scully até o quarto de hóspedes.
XxX
Mulder
desceu as escadas com a filha no colo. A bebê havia mamado bem e fora trocada,
mas não dormiu.
Sentou-se
com a menina no sofá em silêncio. Cora estava deitada no outro sofá.
- Mulder?
– Cora falou.
- Eu te
acordei?
- Não
consigo dormir.
- Não é a
única. Eu tenho insônia e essa menininha também.
- Eu
perdi o sono e não consigo encontrar.
A menina
inclinou a cabeça para procurar Cora.
- Lizzie,
a Vasquez está falando? – Mulder perguntou à filha – É sim, querida. Vasquez,
quer pegá-la?
- Nunca
peguei um bebê no colo. Nem pensei em ter um.
- Puxa!
Nem eu, mas depois que você fica velho… Bem, eu sou pai dessa delícia de
criança.
- Ela é
séria.
- É uma
menina bem séria. Na verdade, ela é novinha, não aprendeu a sorrir. Completou
três meses há pouco.
- Mulder,
ela é linda.
Obrigado.
Vasquez, já pensou em se candidatar ao FBI?
- Não. Eu
era Inspetora. Cuidava da condicional.
- Foi
assim que conheceu Tony Pai.
- Isso!
Deu trabalho. – ela riu – Tornei-me detetive há pouco mais de um ano.
- Você
tem perfil de FBI.
- Não. O
Caruso talvez tenha. Eu falei isso para ele uma vez. – Cora falou e suspirou.
- Pense nisso.
Scully e eu já deixamos o Bureau, mas é uma oportunidade única. – Mulder ajeitou
a filha nos braços – A Elizabeth cochilou. Vou subir. Obrigado pela conversa e
tente descansar.
XxX
Caruso
estava ajudando o pai a fazer o café da manhã, quando Scully entrou na cozinha.
- Dra.
Scully, sente-se. – Tony Sr. disse – É um prazer recebê-los em nossa casa.
-
Obrigada. – Scully se sentou à mesa e foi servida pelo Caruso mais velho.
- TJ,
cuide de meus hóspedes enquanto eu vou buscar pão fresco e já volto. – Tony Sr.
falou.
- Ok. –
TJ sorriu vendo o pai sair – Casa italiana é assim.
- Sou de
família irlandesa. Eu entendo bem.
- Eu já
quis ser seu aluno em Quântico. – declarou TJ.
- Sério?
- Sim,
mas entrei para a polícia.
- Mas,
sempre é tempo de entrar para o FBI.
- Serás
minha instrutora?
- Não.
Mulder e eu nos aposentamos. Agora, vivemos só para cuidar da Elizabeth.
-
Desculpe-me pelo que falei…
- Não se
preocupe. Quero que pense no que te falei, Caruso. Você e a Vasquez podiam se
candidatar para o FBI. Quem sabe até continuariam parceiros?
- A
Detetive Vasquez foi promovida. Deve ir para Illinois em breve.
- Puxa!
Que pena! Vocês são uma boa dupla.
-
Obrigado. – TJ viu Mulder chegar com a filha nos braços – Bom dia, Mulder.
- Hei. –
Scully sorriu – Achei que tinha feito vocês dormirem.
Mulder
beijou Scully e cumprimentou TJ:
- Bom
dia, Caruso.
- Bom
dia. – Caruso respondeu.
-
Cheguei! – Tony Sr. entrou na cozinha – TJ, sai já do meu fogão.
- Tá
certo, pai. – TJ lavou as mãos.
- Hei. –
Cora entrou na cozinha e recebeu uma caneca de café do Caruso mais velho –
Obrigada.
- Você
não conseguiu dormir? – TJ aproximou-se.
- Não. –
Cora sentou pesadamente na cadeira.
- Quer
dar a Lizzie para o vovô? Assim, papai e mamãe podem tomar café despreocupados.
– Tony Sr. falou.
- Pai,
pode tomar café. Eu fico com a bebê. – Tony Jr. Se ofereceu.
- Que
loucura! – o pai exclamou.
- Eu não
deixaria, Mulder. – Cora falou e viu Mulder colocando a menina nos braços de
Caruso – Ai, meu Deus!
TJ pegou
a menina no colo com delicadeza e sentou-se na cadeira.
- E não é
que ele sabe pegar? – Scully riu – Obrigada.
- Não há
de quê. – TJ sorriu e olhou a menina – Você é uma linda menininha, Elizabeth.
Vamos conversar um pouquinho?
- Ela é
tão séria. – Cora brincou com o pezinho da menina – Lizzie, você é uma rainha.
Tem muita gente para te pegar no colo e paparicar.
- Não
estão ensaiando, né? – Tony Sr. falou.
- Não,
pai. A Elizabeth é um bebê peculiar. É quase uma adulta. Está super tranquila
no meu colo. – TJ sorriu.
- Você
continua sem noção. – Cora acariciou o rosto do parceiro e continuou a brincar
com a bebê.
XxX
Mais
tarde, Scully estava ninando a filha na varanda da casa.
- Acha
que nós os ajudamos? – Mulder trouxe uma coberta e envolveu Scully.
- Talvez,
Mulder. – Scully viu a menina fechar os olhos – Apesar do frio, ela gosta de
ficar aqui fora.
- A
Lizzie tem personalidade. – Mulder abraçou-as – Vamos entrar?
O casal
entrou em casa. A menina suspirou. A mãe colocou-a no bercinho. Então, Scully
aninhou-se no sofá com Mulder.
- Eu acho
que eles deveriam ir para cama. – Scully falou e riu – Conosco foi assim.
Depois de uma boa noite de sexo, nós resolvemos algumas de nossas questões.
- Scully,
jogamos uma semente ao vento. Eu achei que a Vasquez em perfil de FBI. – Mulder
abraçou Scully mais forte.
- O Caruso
quis ser meu aluno em Quântico. Ele confessou. – Scully riu – Acho que ele tem
uma certa quedinha por mim.
- Vai me
trocar por um de vinte?
- Ele tem
37 anos. Quase 38.
- Está
sabendo demais, Scully. – Mulder riu.
- Eu
sugeri que ele se candidatasse ao FBI também. E nós não combinamos de falar
isso.
- E eles
cuidaram com tanto carinho da nossa Lizzie. – Mulder falou – Gostei deles.
- Eu
também. – Scully falou e aconchegou-se mais ao corpo do parceiro – Mudando de
pato para ganso. Sinto falta do Jackson.
- Eu tive
a impressão de vê-lo na delegacia, em meio aos bichos grilos.
- Eu
também vi, Mulder.
- Ele esteve
por perto. – Mulder bocejou – Acho que vou descansar um pouquinho.
- Aqui? –
ela sentiu Mulder ajeitar-se no sofá.
- Sim.
Agarrado em você.
XxX
Mulder e
Scully acordaram com Jackson entrando na casa.
Continua…
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