Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Sinopse: Vinte anos
depois da separação, Kimberly Hart sente que precisa se reaproximar de Tommy
Oliver. E faz isso no dia do aniversário dele. O ex-casal volta a se
reaproximar e aprofundam o relacionamento. O sonho deles é formar uma família e
serem felizes.
Classificação: 16
anos
Data de início: 20/03/2017
Data de término:
16/05/2017
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15º Capítulo
William era um
menino de cabelos negros, olhos escuros, tinha dois anos e estava desconfiado.
Francesca era um
bebê, de três meses, cabelos negros, olhos verdes e estava nos braços da moça.
Kimberly levantou-se
do sofá e recebeu a menina nos braços. Tommy levantou-se do sofá e abaixou-se
em frente ao menino.
- Oi, William. –
Tommy saudou o menino sorrindo – Meu nome é Tommy. Aquela que está com sua irmã
é a Kimberly.
O menino não falou,
mas quando Tommy abriu os braços, William aninhou-se no peito de Tommy.
- Oi. – o pequeno
falou.
Tommy ficou em pé
com William no colo.
Kimberly sorria
entre lágrimas com Francesca no colo. Olhou o marido com William abraçado.
- Hei, William. –
ela falou – Tommy, quer conhecer a Francesca?
- Claro, Kim. –
Tommy sentou no sofá com William no colo – Vem, Kim. Sente aqui.
Kimberly sentou e
entregou o bebê para Tommy. Em seguida, pegou William no colo.
- Oi, William. –
Kim falou – Você tem um cabelo lindo.
- Hei, lindinha. –
Tommy levantou a bebê na altura de seus olhos – Você é linda!
Mary acompanhou o
primeiro contato do casal com as crianças. Percebeu que foi amor à primeira
vista.
- Quando podemos ir
para casa? – Tommy perguntou.
- Vamos só
prepará-los para ir para casa e vocês precisam assinar os papéis. – Mary falou,
- Já nos vemos,
William. – Kimberly abraçou o menino.
Tommy acariciou a
cabeça de Francesca e a colocou nos braços de Mary. As crianças saíram da sala.
Logo, a Assistente Social retornou e falou, sentando na poltrona:
- Decididos?
- Não é uma loja ou
coisa do tipo. – Kimberly falou – São nossos filhos!
- Sim, Kim. São
nossos. – Tommy pegou a mão de Kimberly – Nós nos parecemos com eles até
fisicamente.
- Muito bem! Vamos
terminar a parte chata para poderem logo ir para casa. – Mary sorriu.
Tommy e Kimberly
saíram com as crianças alegres e seguiram para casa. Foram recebidos pelos pais
de Tommy e pela mãe de Kimberly.
- Chegamos! – Tommy
tirou William da cadeirinha e Kimberly tirou Francesca da outra cadeirinha.
- Hei, chegamos em
casa. – Kim beijou a testa das duas crianças – Tommy, chegamos em casa com
nossos filhos.
O casal trocou um
beijo apaixonado. Quando se separaram, viram que Jane, John e Caroline estavam
ansiosos na varanda.
- Vovós, vovô, estes
são seus netinhos. – Tommy anunciou – William e Francesca.
As crianças
passaram de colo em colo e foram saudadas com muito carinho.
Mais tarde,
Kimberly brincava com William no chão da sala.
- Hei, bebê. –
Caroline falou sentando no sofá.
- Oi, mãe.
- Como se sente?
- Muito feliz.
- Como ele parece o
Tommy!
- Sim. Né, William?
– Kimberly mexeu na barriguinha do filho.
- É. – o menino
respondeu.
- Ele fala? –
Caroline brincou.
- Ainda está
tímido. – Kim respondeu – Estamos ficando amigos.
- Filha, estou feliz
por vocês.
- Obrigada, mamãe.
- Não acha que essa
semana, com a casa cheia…
- Não, mãe.
Precisamos de ajuda. A adaptação deles será natural.
- O Tommy foi
correr. O John está no escritório e Jane está olhando a Francesca.
- E você se sente
deslocada?
- Sim.
- Está em casa,
mamãe. Eu optei por morar na casa do Tommy pela quantidade de quartos e pelo
espaço.
- Eu sei, meu amor.
- E, agora, nossos
pequenos chegaram para alegrar a casa.
- Hei, Beautiful. –
Tommy entrou em casa – Oi, Carol.
- Hei, Handsome. –
Kim falou e mostrou para William – Papai chegou!
- Oi, querido. –
Caroline falou.
- Vou toma rum
banho e fazer o jantar. – Tommy falou.
- Não precisa,
querido. – Caroline falou – Eu faço o jantar. E não é comida francesa.
- Mamãe! – Kim riu.
Depois do banho,
Tommy sentou-se com Kimberly na sala.
- Nossos filhos,
Handsome. – Kimberly mimava Francesca.
- Sim, Beautiful.
São nossos. Um menino e uma menina.
- Percebi que o
William atende por Billy. – Kimberly falou e o menino sorriu – Hei, Billy, é
hora de morder. – Kim fingiu morder o pé do menino.
- E a princesinha?
Dorme e, quando acorda, só fica observando. – Tommy colocou Francesca de
barriga para baixo. Logo, a menina ergueu a cabeça – Estão bem estimulados,
baby.
- Hei, Francesca. –
Kim falou com voz infantil – Você é um doce.
- Qué. – William
esticou a mãozinha.
- Quer um doce,
amigão? – Tommy pegou a mãozinha estendida e beijou.
- Kim, quer dar a
sopinha para o Billy? – Jane perguntou da cozinha.
- Sim, Sra. Oliver.
– Kim sorriu.
- Está esfriando, querida.
– Jane falou.
- A pequena é minha
para mamar. – Caroline completou.
- É tão bom tê-los
por perto. – Tommy falou.
- É sim. Nesta
primeira semana aprenderemos a cuidar deles.
- Minha licença foi
a melhor coisa que aconteceu, Tommy.
- Você tem chefes
que te adoram, Kim.
- Vamos dar comida
para o Billy?
- Quer tomar
sopinha, Billy? – Tommy falou para o menino.
- Qué. – o menino
riu e ficou de pé.
Tommy pegou-o pela
mão e levou o pequeno para a cozinha.
- Vem, princesa.
Vou te levar para a cozinha. Vovó Carol vai te dar mamadeira. – Kim levantou-se
e pegou a menina no colo.
A família foi se
adaptando aos novos membros e as crianças à família. Em pouco tempo, William já
conversava com os pais. A pequena Francesca já se sentia em casa, reinava como
a princesa do lar.
TKTKTK
Dois meses depois,
Tommy e Kimberly já haviam voltado ao trabalho. As crianças ficavam na creche
de Reefside durante o dia.
Kimberly chegou em
casa com as crianças. Ligou a televisão e iniciou a rotina. Logo, Tommy chegou
e ajudou-a a cumprir as tarefas. Naquela noite, Kimberly fez um jantar
especial. Depois do jantar, trocaram as crianças e foram assistir televisão.
William virou para Tommy e Kimberly, que estavam sentados no sofá, e ofereceu
um brinquedo.
- Mama! Papa!
Tommy e Kimberly
olharam o bebê e entreolharam-se perplexos.
- Hei, Billy. Quer
brincar? – Tommy sentou-se no chão.
- Qué bincá.
- Billy, dá o
patinho pra mamãe. – Kimberly falou entre lágrimas.
Billy andou até
Kimberly e levou o brinquedo.
- Tó, mama.
- Obrigada, filho.
- Bigado. – ele
mandou um beijinho e deu uma risadinha.
Francesca
engatinhou até o irmão e puxou um brinquedo que ele pegou para dar para Tommy.
- Para. É meu. – o
menino sentou no chão.
- Empresta para a
Francesca, filho. – Tommy falou sério.
- Tá, papa. Tó,
mana. – e deu o brinquedo à ela.
- Hei, Beautiful,
não chore tanto. Vai assustá-los.
- Não consigo,
Tommy. – Kim respirou e enxugou as lágrimas.
Billy sentou no
chão e ficou brincando e balbuciando. Francesca brincava com o coelho de
borracha na boca.
Tommy recebeu
Kimberly em seu colo.
- Você está bem,
Kim?
- Sim.
-- Nossos filhos
estão tão lindos.
- Estão sim, Tommy.
- O que há, Kim?
- Estou chorona, só
isso.
- Mas teu período
já… Kimberly?
- Sim. Você será
papai de três bebês. Billy, Francesca e temos mais um a caminho na minha
barriga. – Kimberly respondeu acariciando o ventre.
Tommy beijou a
esposa apaixonado.
- Obrigado, Kim.
- Descobri hoje.
Dei aula pela manhã e fui ao médico à tarde. Deu tudo certo. – Kim sorriu –
Depois, fui buscar nossos filhos.
- Já contou para
alguém?
- Só para você. Vou
contar para seus pais no final de semana. Minha mãe chega na sexta. Para os
demais, só quando completar quatro meses. Temos que ver se eu seguro o bebê.
- E para a Eliza e
a Sra. Applebee?
- Vou esperar
algumas semanas.
- Está de quanto
tempo?
- Pouco mais de um
mês.
- Vou ficar chato
cuidando de você.
- Se ficar muito
chato, eu te chuto. – Kim beijou o marido.
- Mama! Bincá. –
Billy aconchegou-se no colo de Kimberly.
- É, mamãe. Vamos
brincar. – Tommy falou rindo.
A sexta-feira
chegou. Tommy chegou em casa com as crianças.
- Kim?
Ninguém respondeu.
Então, ele colocou Francesca, que dormia, no carrinho e levou Billy no colo com
ele para o quarto. Encontrou Kimberly deitada.
- Hei, Beautiful.
- Oi, Tommy.
- O que aconteceu,
Kim? – sentou na cama e colocou Billy no chão.
- Estou um pouco
enjoada e com dor de cabeça. Quero ficar quietinha um pouco.
- Podemos ir para a
casa de meus pais amanhã. O tempo não está muito bom.
- Tommy, me deixa
um pouquinho sozinha?
- Ok. – Tommy pegou
o filho no colo e voltou à sala – Ok, Billy, vamos comer.
Depois de alimentar
as crianças, Tommy comeu um lanche e foi brincar com os filhos.
Algum tempo depois,
Kimberly apareceu na sala. Seu rosto estava manchado pelas lágrimas.
- Tommy. – ela
falou baixinho.
Tommy não falou
nada. Levantou-se do chão e aproximou-se de Kimberly. Ela o abraçou com força.
- Está tudo bem, Beautiful.
– Tommy acariciava-lhe as costas – É normal você se sentir mal no começo da
gravidez.
- Eu sei. A médica
explicou. Estou envergonhada.
- Você podia ter me
ligado.
- Eu sei. Não
brigue comigo.
- Não estou
brigando, meu amor. Estou preocupado.
- Desculpe. –
Kimberly começou a chorar.
- Beautiful, está
tudo bem.
- Tommy, eu te
expulsei do quarto. Desculpe por isso.
- Kim, já passou.
Está tudo bem.
- Tommy, ainda dá
para viajarmos? Minha mãe chega às onze da noite.
- Pedi para o Jason
buscar sua mãe no aeroporto. Viajamos amanhã cedo. Está ameaçando chuva.
- Ah, Tommy. –
Kimberly suspirou – Estraguei os planos.
- Não, meu amor. Eu
não quero pegar estrada à noite e com o tempo chuvoso. – Tommy beijou-a na nuca
– Está tudo bem? Você precisa de alguma coisa?
- Não. Eu melhorei.
Só minha cabeça dói ainda.
- Quer comer alguma
coisa?
- Ainda não. –
Kimberly disse e sentiu um apertão na perna. Olhou para baixo e viu Billy – Oi,
meu amor.
- Tá iste? – o
menino fez bico.
- Não, Billy. – Kim
sorriu e falou para Tommy – Preciso me sentar um pouco. Pega-o e traz para mim?
Tommy pegou o
menino no colo e seguiu Kimberly para o sofá, onde sentaram.
- Vem, Billy. – Kim
abriu os braços e recebeu o pequeno num abraço.
Tommy pegou
Francesca no colo e o casal ficou abraçado junto aos filhos.
- Mama, tá iste? –
Billy tornou a perguntar.
- Não estou triste.
– Kim beijou a testa do menino.
- Tá dodói?
- Não, filho. – Kim
sorriu – Você quer brincar com a mamãe?
O bebê fez que não
com a cabeça e deitou no peito de Kimberly.
Francesca riu,
deliciando-se com as brincadeiras do pai.
- Amanhã, bem cedo,
viajamos? – Kim perguntou.
- Sim, Kim. – Tommy
beijou-lhe a bochecha.
- Ainda tem sopa? –
Kim salivou.
- Tem. Posso
esquentar se você quiser. – Tommy sorriu.
- Então, vamos lá.
– Kim sorriu de volta.
TKTKTK
No dia seguinte, a
família almoçava na casa dos Olivers.
- Adorei o que
vocês fizeram na varanda. – Caroline elogiou – Meu marido tem apenas o dom da
decoração.
- Carol, eu fiz
umas adaptações e deu certo. – John explicou – Uma churrasqueira ecológica,
pia, armário e um lugar para os pequenos brincarem. A mesa redonda finaliza o
ambiente.
- Vovô! – Billy
trouxe um martelinho – Tó.
- William, querido,
o vovô vai te ajudar daqui a pouco. – John pegou o martelo e sorriu – Você espera?
- Tá. – o menino
sentou no chão ao lado do avô.
- Crianças, vocês
estão muito calados. – Jane falou para Tommy e Kimberly.
- Bom, já que já
almoçamos, podemos contar a novidade. – Tommy falou.
- Novidade? –
Caroline sorriu.
- Mamãe, Sr. e Sra.
Oliver, vocês serão avós de novo. – Kimberly falou – Tenho um bebê a caminho.
Tommy acariciou o
abdômen da esposa e falou:
- Em oito meses,
teremos outro bebê em casa.
- Parabéns, Kim. –
Jane sorriu entre lágrimas – Tommy, isso é uma dádiva.
- Sim, mamãe. Estamos
felizes. – Tommy respondeu.
- Papai! – Billy
levantou e foi subir no colo de Tommy.
- Oi, Billy.
- Soninho. – o
menino encostou a cabeça no peito de Tommy e fechou os olhos.
- Quem diria que
conseguiríamos? – Kimberly disse entre lágrimas.
A família continuou
a conversar alegremente.
À noite, Kimberly
estava deitada na cama do quarto de hóspedes, com os dois filhos ao lado.
- Hei, Beautiful,
você está bem? – Tommy entrou no quarto.
- Sim. Cansada. –
Kim falou.
- Kim, vou treinar
um pouco antes de dormir. Precisa de alguma coisa?
- Sim, Tommy. Vem
cá. – Kim chamou.
Tommy aproximou-se
e viu Kimberly abraçada aos filhos. Francesca dormia sonoramente e Billy estava
dormindo sentado, mas estava mamando.
- O que aconteceu
aqui?
- O Billy pediu
para mamar no peito. Eu dei a mamadeira à Francesca e, depois, que a coloquei
na cama, ele pediu o mama. Achei que ele estava me chamando, mas ele veio
direto no meu seio. Por cima da roupa.
Tommy sentou na
cama e olhou a esposa.
- Onde ele
aprendeu?
- Não sei, Tommy.
Eu falei para ele esperar e deitei. Levantei a blusa e esperei a reação dele.
- Foi direto mamar.
- Sim, Handsome. Eu
falei que não tinha leite para ele, mas dormiu assim. Eu ia te pedir para
colocar a Francesca no berço e me ajudar a deitá-lo aqui na cama.
- Amor, desisti de
ir treinar.
- Não, Tommy. Vai
para a academia. Só me ajuda rapidinho.
Tommy pegou a filha
com cuidado no colo e colocou-a no bercinho ao lado de Kimberly.
Kim sorriu e ganhou
um selinho do marido.
- Agora, vamos
tirar esse mocinho. – Tommy sentou na cama e delicadamente segurou o menino.
- Não puxa. Os
dentinhos estão quase cravados no meu peito. – Kim alertou.
- Billy, vem com o
papai. – Tommy falou na tentativa de acordá-lo.
Kim mexeu no
rostinho do menino que sorriu e soltou o seio. Assim, Tommy ajeitou o menino no
meio da cama.
- Tommy, obrigada.
– Kim sentou na cama e beijou o marido – Ele fará três anos daqui dois meses.
- Eu estava
pensando nisso, Kim.
- Podemos fazer a
festa em casa mesmo?
- Claro. Melhor
para nós.
- Tommy?
- Fala, meu amor.
- Acho que preciso
falar.
- Diga logo.
- Eu amo a Fran e o
Billy como se fossem nossos filhos biológicos.
- Mas eles são
nossos filhos, Kim. E esse na sua barriga vem para completar a família. – Tommy
pegou a mão da esposa – Quer tomar um banho comigo?
- Não, amor. Vou
comer alguma coisa e tomar um remedinho para evitar enjoar.
- Por que?
- Acho que estou
ficando enjoada de novo. Estou me sentindo estranha.
- Kim, você tem que
relaxar.
- Eu sei, mas não
quero passar mal e deixar os bebês sozinhos.
- Kim. – Tommy
abriu os braços – Vem cá.
Kimberly deitou no
ombro dele e falou:
- Sou neurótica,
né?
- É sim, Beautiful.
Vamos arrumar o Billy no berço e vou fazer um chá para você, tudo bem?
- Sim.
Tommy colocou o
filho no outro bercinho e saiu do quarto com Kimberly.
- Kim? – Jane falou
ao ver a nora na sala.
- Oi, Sra. Oliver.
- As crianças
dormiram?
- Sim. Vou tomar um
chazinho.
- Vem cá. O Tommy
faz o chá.
Kimberly sentou ao
lado da Sra. Oliver.
- Aconteceu alguma
coisa?
- Filha, o Tommy
está muito preocupado com você.
- Eu fiquei enjoada
ontem e eu o expulsei do quarto.
- Meu amor, você
tem que usar e abusar do Tommy. Ele irá até a lua para te satisfazer.
- Eu acho que vou
enjoar e pedi para ele um chá.
- Você sempre foi
assim, né?
- Sim. Começo a
ficar com mal estar aos poucos.
- E o teu trabalho?
- Vou conversar com
o Tommy, mas não ficarei mais com a escola de Alameda dos Anjos. – Kim falou –
Viajar duas vezes por semana, grávida, não vai dar certo.
- Você tem sentido
o quê?
- Estava muito cansada
e sem fome. Também tem tido pouco enjoo.
- Além de chorar um
litro. – Tommy trouxe uma xícara de chá para Kimberly e duas torradas num prato
– Olha, meu amor, come devagar.
- Senti enjoo ontem
à noite. E, hoje, acho que vou sentir a mesma coisa.
- Querida, aquele
remedinho que te dei pode ser administrado a gestantes. Tome seu lanche e eu te
dou o remédio. – a Sra. Oliver falou sorrindo.
- Mamãe, a Kim está
tão… – Tommy falou e recebeu um olhar frio da esposa – chata.
- Filho! – Jane riu
– Kim, este é o momento de ficar chata.
- Eu estou chata
mesmo. – Kim sorriu – Tommy, quero um beijo.
Tommy riu e beijou
a esposa.
TKTKTK
Um mês depois,
Kimberly chegou em casa, estacionou o carro em frente a varanda e ligou para o
celular de Tommy.
- Oi, bebê. – Tommy
atendeu – Você está bem?
- Você já está em
casa? – Kim respondeu com outra pergunta.
- Sim, Kim. Estou
arrumando o quarto.
- Eu acabei de
estacionar. Ajuda-me com as crianças?
- Claro, Kim. –
Tommy desligou e desceu as escadas rapidamente. Logo, estava do lado de fora da
casa.
- Hei, Handsome. –
Kim estava de pé ao lado do carro.
O casal trocou um
beijo apaixonado.
- Hei, Beautiful. –
Tommy ergueu-a – Você está linda!
- Tommy! – ela riu
e foi colocada no chão – Eu fui ao médico e não posso pegar peso, Tommy. E
nosso filho mais velho está bem pesado. – Kim falou – E os dois estão dormindo.
– ela olhou para dentro do carro.
- Kim, olha para
mim. – Tommy demandou.
Kimberly olhou e
sorriu. Seus olhos estavam iluminados.
- O que foi,
Handsome?
- Seus olhos. A luz
deles está de volta, com força total. – Tommy ergueu Kimberly novamente, deu um
pequeno giro e beijou-a apaixonado.
- Hei, tiger. Vamos
levar as crianças para dentro.
Tommy colocou a
esposa no chão e pegou William no colo.
- Kim, espera um
pouquinho. Vou levá-lo e já volto para pegar a Fran.
- Eu posso levá-la,
Tommy.
- Não, Kim. Eu a
levo. – Tommy respondeu entrando em casa.
Ele depositou o
filho no bercinho improvisado na sala. Logo, voltou para buscar Francesca.
- Tommy, estou
louca para te contar umas coisas.
- E eu louco para
te agarra. – Tommy falou baixo ao pegar a filha no colo.
- As bolsas eu
consigo levar, Tommy. – Kim falou pegando as bolsas e fechando o carro.
TKTKTK
Enquanto os bebês
dormiam na sala, Kimberly cozinhava e Tommy corrigia provas no sofá.
- Quer jantar,
Tommy?
- O que aconteceu
com eles?
- Brincaram muito.
Dormiram no carro. A sopa está pronta e, para nós, fiz aquela carne com legumes
que você adora.
- Vale a pena
acordá-los, Kim?
- Sim, Tommy. Pode
dar comida para o Billy?
- Claro, Kim, você
está radiante. Isso me dá ideias para mais tarde.
- Tommy! – Kim
enrubesceu.
Francesca acordou
chorando.
- Hei, princesa.
Vamos comer? – Kim pegou a filha no colo.
- Papa. – Fran
falou.
- Muito bem! É
filha do Rocky. – Tommy brincou.
- Sinto muito que
não foi no sentido de papai. – Kim falou.
- Mas ela sabe quem
é o papai, né? – Tommy cutucou o bebê.
- Papa, mama! –
William sentou no bercinho improvisado.
- Oi, Billy. – Tommy
pegou-o no colo – Quer jantar?
- Qué sopa. – Billy
riu – Sai. – empurrou o pai.
- Quer ir para o
chão? – Tommy disse colocando o menino em pé no chão – É só pedir.
O pequeno foi
andando feliz para a cozinha.
- Muito
independente! – Tommy riu.
A família jantou
alegre.
- Kim, quando vamos
conversar?
- Pode ser agora.
Por onde começo?
- Pela parte que
mais me preocupa.
- Tommy! – Kim
exclamou.
- Você, meu amor. –
Tommy explicou rindo.
- Papa! – Billy
chamou a atenção.
- Estou conversando
com a mamãe, Billy. Espera um pouquinho. – Tommy explicou.
- Qué suco! – Billy
demandou.
- Ok. – Kim serviu
o filho – Está chamando nossa atenção.
- Bigado, mamãe. –
o menino sorriu.
- Como foi no
médico, Kim? – Tommy colocou mais salada no prato da esposa.
- Estou com dois
meses e está tudo bem. A gestação está tranquila e o desenvolvimento perfeito.
Há 80% de chances de dar tudo certo. – Kim sorriu.
- Kim, não foi só
isso que te deixou alegre.
- Bom, ainda temos
que ter cuidado.
- Entendido, Kim.
Vou me controlar.
- Não posso fazer
esforço ou pegar peso. Isso me dói um pouco. Não posso levantar meu filho. –
Kim olhou Billy comendo as cenouras dele.
- E, logo, a Fran
estará maior. Será que não é hora de alguém te ajudar?
- Tommy, não acho
que seja o caso.
- Kim, você ficou
apenas com a escola aqui em Reefside. Acha que isso te ajudou?
- Sim. Chego mais
cedo. Fico menos tempo no carro e na estrada. Posso pegar as crianças na
creche.
- Kim, posso
flexibilizar mais meu expediente.
- Tommy, não
precisa. Eu estou bem com a nossa rotina.
- Amor, eu fico
tranquilo então.
- Bom, o médico me
deixou bastante tranquila quanto à gravidez. Minha família! – Kim sorriu e
olhou as crianças.
- Você está
radiante, baby.
- Estou muito
feliz. Tenho tudo o que sempre sonhei: uma casa, um emprego, meus filhos e
você. – Kim alcançou a mão de Tommy – Estou completa!
- Te amo, Kim. –
Tommy falou.
- Te amo, mama. –
Billy acompanhou o pai.
- Meus meninos! E
minha menina! – Kim sorriu.
- E o aniversário
de nosso menino?
- A Hayley vai
cuidar dos comes e bebes.
- Kim, obrigado por
aceitá-la em nossa vida.
- Tommy, eu mudei.
- Pedi à Kira e
para os meninos ajudarem na decoração.
- Que bom! Já
comprei os balões e os enfeites.
- Kim, você está
esperando uma menina? – Tommy perguntou.
Continua…
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