Disclaimer: The Librarians não é meu. Foi criado pelo genial Dean Devlin
e a ele pertence.
Sinopse: Pós “And the heart of darkness”. POV Jacob
Stone.
Classificação: 16 anos
Data de início: 17/01/2017
Data de término: 20/01/2017
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Cassandra dirigiu até um hotel na estrada.
- Podemos passar a noite aqui? – ela perguntou.
- Acho que sim. – respondi. Eu, Jacob Stone, estava cuidando dos bebês.
Baird estava apagada.
- Ok, Stone. – Cassandra estacionou em frente a recepção.
Desci e fui até o balcão. Só havia um quarto disponível. Que droga!
Voltei ao carro e indiquei para Cassandra o local para estacionar. Dessa
forma, ela dirigiu e estacionou em frente à entrada do chalé.
Desci acompanhado por Jones. Quando abri a porta, vi que era um quarto
grande. Com dois ambientes, duas camas de casal e uma mesa com quatro cadeiras.
- Cara, isso é um palácio! – Jones exclamou.
- Você pega a bagagem e eu trago a Baird.
Voltei ao carro e trouxe Baird no colo. Ajeitei-a na cama e fui ver o
que Jones estava fazendo.
- Hei, Jones, para de se admirar no espelho e vem me ajudar. – falei vendo
o menino abobado com o banheiro – Nunca viu uma banheira?
- Eu vou primeiro. – Jones me expulsou do banheiro.
A porta de entrada continuava aberta. Cadê a Cassandra?
Fui novamente ao carro ver o que tinha acontecido. Cassandra estava no
carro ainda, com a cabeça no encosto e olhos fechados. Pressionava um lenço no
nariz. Abri a porta do motorista e falei:
- Deixe-me te ajudar, querida. – eu tirei outro lenço do bolso e deitei
um pouco o banco. Ajudei-a a pressionar o nariz para estancar o sangramento.
- Estou…
- Sei que está bem, Cassie. – eu a cortei – Vamos cortar o fluxo de
sangue. Tem duas camas de casal lá dentro. Você pode ficar com a Baird e
descansar.
- Ok. – ela fechou os olhos.
Felizmente, logo o sangramento parou. Não pensei duas vezes e peguei-a
no colo. Levei-a para dentro do quarto e a acomodei na poltrona.
- Cassandra?
- Estou bem.
- Só vou trazer mais umas coisas do carro. Já volto.
Trouxe o restante das malas para o quarto, fechei tudo e fui tirar Jones
da banheira.
Abri a porta com tudo e lá estava o paxá.
- Jones, cai fora.
- O que é isso? – ele se assustou.
- A Cassandra quer tomar banho. Saí fora. – eu queria arrancá-lo da
banheira, mas me contive e sai.
Encontrei Baird e Cassandra sentadas na cama e escoradas uma na outra.
- Stone, está de babá? – Baird brincou.
- Só por hoje. Você está bem?
- Sim, Stone. Quero só tomar um banho e dormir. – a Coronel falou –
Porém, a Cassandra está mais sonolenta que eu.
- O Jones já está saindo do banheiro. Cassie, por que não vai tomar
banho e se trocar primeiro? – eu ofereci.
- Ok. – ela estava sem forças. Peguei-a pelas mãos e a levei para o
banheiro.
- Já sai, mandão. – Jones estava só de toalha deitado no meio da cama –
Eu vou ficar com a cama toda para mim.
- Como quiser. – murmurei e entrei no banheiro com Cassandra.
- Stone? – ela se assustou.
- Desculpe, querida. Você precisa de ajuda?
- Minha mala.
- Já trago, Cassie.
Sai e fechei a porta. Ouvi o chuveiro ser ligado e fui buscar a mala de
Cassandra. Quando retornei, bati à porta. Cassandra abriu a porta enrolada na
toalha e sorriu.
- Obrigada. – ela pegou a mala e fechou a porta.
Baird aproximou-se.
- Oi. Ela já está se vestindo, né? Vou entrar. – a Coronel falou suave.
- Ok. – relaxei e fui pegar minha roupa.
Assim que as meninas estavam deitadas e Jones roncando, entrei no
chuveiro. Tomei um banho rápido, mas relaxante. Vesti-me e voltei para o
quarto.
Peguei um travesseiro e um edredom. Ajeitei-me em uma poltrona do
quarto.
Estava quase dormindo quando ouvi Cassandra murmurando.
Fui até ela e vi que devia estar tendo um pesadelo. Chamou o nome da
Katie algumas vezes.
- Hei, Cassandra. Acorda. Sou eu. Stone. – falei pegando seu corpo
minúsculo em meus braços – Vamos, baby, acorde.
Cassandra abriu os olhos de repente.
- Oi, Cassie. Sou eu. Stone. Acabou, querida.
- Era a Katie.
- Acabou, Cassie. Está tudo bem. – eu a embalei – Dorme.
- Fica comigo?
- Até você dormir.
- Não!
- Cassandra?
- Quero que você me segure a noite toda.
- Cassie, querida, ouça-me. Eu estou na poltrona, perto de você. Se
precisar, estarei a seu lado num piscar de olhos. Tudo bem?
Juro que a vi fazendo bico. Cassie virou para o lado e fechou os olhos.
Num impulso, eu beijei sua testa e falei:
- Sem pesadelos. Durma tranquila. Estarei por perto.
Voltei para minha poltrona e dormi. Acordei com Cassandra aninhada no
meu colo.
- Cass?
- Frio.
- Tudo bem, baby. – eu dei um jeito de cobri-la com o edredom – O que
aconteceu?
- Katie na minha cabeça.
- Você está bem?
- Minha cabeça dói.
- Ok, querida. Vamos ajeitar você. – eu a ajeitei em meu colo e cobri-a.
- Jake?
- Oi.
- Obrigada.
- Nada, querida. Quer alguma coisa?
- Tire esses pesadelos… – ela começou a chorar baixinho.
- Eu vou mandar embora seus pesadelos, querida. – eu comecei a dar
beijinhos na testa dela, na bochecha e no pescoço.
Cassandra gemia suavemente. Eu intensifiquei os beijos. Beijei-lhe o
rosto. Segurei seu rosto com as duas mãos e beijei com delicadeza a testa dela.
- Com um beijo a dor vai passar, baby.
- Continue. – ela pediu ajeitando-se no meu colo.
Continuei a beijar os olhos, o nariz e dei um rápido beijo nos lábios
dela.
- Jake?
- Oi, Cass.
- Mais, por favor. – ela se mexeu no meu colo e fiquei em uma situação
constrangedora, mas ela parecia não se importar.
- Cass, a Baird este dormindo…
- Não vou gemer alto.
Eu continuei a beijá-la pelo rosto até que não resisti mais e capturei
seus lábios.
Nós nos beijamos com calma, mas de uma forma muito sensual. Meu corpo
estava desperto com o estímulo.
- Cassie… – eu estava adorando, mas não podíamos levar a frente.
- Jake, continue.
- Não podemos.
- Ensine-me tudo.
- Cassie.
- Eu nunca…
- Cassie, não é o lugar. A Baird e o Jones…
- Jake, você me…
- Eu amo você, Cassandra.
Durante os beijos, ela começou a se esfregar e gemer.
- Cassandra, não faz assim, meu amor.
- Só beijo?
- Por hoje.
Eu voltei a beijá-la até ficarmos sem ar.
- Obrigada, Jake.
- Está melhor?
- Não tenho mais dor. Parece que estou com febre.
- É normal, querida. Agora, respire.
- Jake, não é só por essa noite.
- De jeito nenhum. Assim que ficarmos sozinhos, podemos conversar
melhor.
- Você quer levantar?
- Não quero sair daqui, por enquanto. Mas, é melhor voltar para a cama.
- Ok.
Cassandra ficou no meu colo mais um tempinho. Então, ela tomou a
iniciativa e me beijou. Quando nos separamos, ela falou:
- Jake, eu quero voltar para seus braços assim que der.
- Amanhã, querida. – eu beijei a testa dela – Te amo, Cassie.
- Te amo, Jake.
Ela saiu do meu colo e foi ao banheiro. Voltou, me beijou e foi deitar
ao lado da Baird.
Também fui ao banheiro e, quando voltei para a poltrona, sorri. A minha
Cassandra ia dormir sem pesadelos.
Fim
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