Título: Sempre
volto para você
Autora: Rosa Maria Lancellotti
Sinopse: Kimberly
retorna a conviver com Tommy de uma forma inusitada, porém há uma separação.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e companhia
limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 24/05/2017
Data de término:
12/07/2017
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4° Capítulo
No dia seguinte,
Tommy entrou na cozinha para jantar. Na mesa havia somente dois pratos.
- Mamãe, cadê a
Kim?
- Lá embaixo. Ela
disse que não quer comer.
- O que aconteceu?
- Eu a achei um
pouco quente. Mas, com essas pernas, descer ao porão não é uma boa ideia.
- Eu vou. – Tommy
falou abrindo a porta do porão – Eu nem a vi hoje.
Ele desceu as
escadas e foi até o quarto de Kimberly.
- Kim?
- Oi. – ela
respondeu rouca.
- Posso entrar? –
Tommy entrou no quarto improvisado – O que você tem?
- Eu não quero
comer. Só isso.
- Kim, eu te
machuquei ontem?
- Não. Foi bom. –
Kim engoliu saliva com dificuldade.
- Está com dor de
garganta? Senta. – Tommy viu a moça sentar-se na cama e sentou-se ao lado dela
– Quero te ajudar.
- Estou com dor de
garganta. – Kim falou.
Tommy colocou a mão
na testa de Kimberly e falou:
- Você está com
febre.
- E enjoada.
- Ah, Kim. Mamãe
pode cuidar de você.
- Não quero dar
trabalho, Tommy.
- Não é trabalho.
Somos uma família. Cuidamos um dos outros. Kim, você está muito quente.
Precisamos baixar essa temperatura.
- Eu não estou…
- Eu te ajudo. Vem
comigo. – Tommy tirou as cobertas de Kimberly e pegou-a no colo.
- Tommy?
- Não vou fazer
nada que você não faria por mim. – Tommy falou entrando no banheiro e colocando-a
no chão.
- Tommy. – Kim
chamou encostando a cabeça na parede.
- Estou aqui. Vou
ligar o chuveiro no morno e te colocar dentro.
- Pode ser com a
roupa íntima só?
- Claro, Kim. Vou
te ajudar. – Tommy começou a despi-la com cuidado – Confia em mim?
- Sim. – ela disse
encostando seminua na parede fria.
Tommy tirou a
camisa e a calça jeans, ficando somente de cueca. Abriu o chuveiro e entrou com
ela embaixo do jato d’água. Ela tremia muito e não estava firme para ficar em
pé.
- Apoie-se em mim,
Kimberly. Eu estou aqui. Não vou sair do seu lado.
- Tommy, acho que
estou delirando.
- Acho que a febre
não está tão alta assim. O que foi, querida?
- Estou no chuveiro
com você! Seminua nos seus braços. – Kim deitou a cabeça no peito de Tommy.
- Não fale assim que
eu ficarei excitado. – Tommy sorriu e abraçou Kimberly – Vou lavar seu cabelo.
- Tá bom.
- Precisa entrar de
cabeça para esfriar o corpo.
Tommy olhou o corpo
de Kimberly. As cicatrizes se destacavam na pele alva.
- E você seca?
- Eu penteio e seco
seu cabelo, Kim.
- Promete?
- Prometo,
Beautiful. – Tommy pegou o xampu e lavou os cabelos de Kimberly.
Após o banho, Tommy
enrolou Kimberly em uma toalha grossa e levou-a par ao quarto rapidamente.
- Tem força para se
vestir?
- Tenho. Você…
- Eu vou me secar e
acertar o que deixei errado. Troque-se, que eu já volto.
- Obrigada, Tommy.
- Quando voltar, eu
arrumo seu cabelo.
Tommy colocou a
camisa e subiu as escadas.
A Sra. Oliver olhou
o filho molhado e falou:
- O que você fez?
- A Kimberly está
com dor de garganta e com febre. Dei um banho nela. Só vou me trocar e terminar
de cuidar dela. Se a senhora quiser, pode ir comendo.
- Não, Tommy. Estou
fazendo uma sopinha para ela. Eu espero vocês para jantar.
Tommy tomou um
banho rápido, colocou uma roupa seca e foi para a lavanderia. Secou o caminho
que molhou e foi ajeitar as coisas que deixou fora do lugar no porão. Juntou a
roupa de Kimberly e colocou no cesto de roupa suja.
- Tommy? – Kimberly
chamou.
- Sou eu, Kim.
- Vem cá.
Tommy entrou no
quarto. Kimberly estava vestida e sentada na ponta da cama.
- Oi, querida. Vou
secar teu cabelo.
- Eu quero te
agradecer.
- Kim, está tudo
bem. Não há o que agradecer. Onde está teu secador?
- No armário da pia
do banheiro.
Tommy pegou o
secador e começou a trabalhar no cabelo de Kimberly.
Alguns minutos
depois, subia com a ex-namorada para a cozinha.
- Kim, como você
está? – a Sra. Oliver perguntou maternal.
- Com dor de
garganta. – Kim respondeu.
- Vou te dar um
remedinho e você vai comer um pouco. Tem sopinha de legumes. – a Sra. Oliver
pegou o termômetro e colocou na orelha de Kimberly – Adoro essas modernidades.
– ela sorriu – Ainda está com febre.
- Senta, Kim. –
Tommy ajeitou-a na cadeira e começou a servi-la.
- Filho, não
precisa servir. – a Sra. Oliver sorriu enquanto organizava os remédios.
- Tudo bem, mamãe.
– Tommy continuou arrumando a mesa e servindo Kimberly.
A Sra. Oliver deu o
remédio a Kimberly e os três jantaram.
- Não está com
fome, Kim? – a Sra. Oliver perguntou vendo que a moça tomava a sopa bem
devagar.
- Está ruim para
engolir. – Kim respondeu.
- Já vai melhorar.
O remédio vai fazer efeito logo. Quer um chá, filha? – a Sra. Oliver ofereceu.
- Não, obrigada. –
Kim tossiu.
- E se eu te
ajudar? – Tommy pegou a colher da mão de Kimberly e ofereceu um pouco de sopa
para ela – Posso?
Kimberly sorriu e
comeu as colheradas que Tommy oferecia à ela.
Mais tarde, Tommy
conversava com a mãe na sala.
- Gostei de ver
você cuidando da Kimberly, Tommy.
- Remorso. Das
vezes que ela ficou doente, quando éramos adolescentes, eu ficava longe dela.
- Eu me lembro.
Sabe, podia trazê-la para cima.
- Vou trazê-la para
meu quarto, mãe. E cuidar dela.
- Isso. Assim,
ficamos de olho nela.
Tommy entrou no
porão e viu Kimberly encolhida no sofá.
- Hei, Beautiful.
Mamãe acha que é bom mudar de ares. Vamos dormir lá em cima hoje?
- Que bom. Não
quero ficar sozinha. – Kim falou dengosa.
- Vem comigo. –
Tommy ofereceu a mão para Kimberly.
Os amigos foram
para o quarto de mãos dadas.
- Tommy…
- Kim, você precisa
de alguém que cuide de você. E eu vou cuidar de você.
- Eu deixei tudo lá
embaixo.
- Não se preocupe.
Se precisar, posso pegar o que for necessário.
- Mas, Tommy… Esse
é seu quarto.
- Sim. Você se
importa?
- Tommy, eu…
- Eu não me
importo. Tenho sentimentos por você.
- Ah, Tommy. Não me
deixa. – Kimberly abraçou Tommy.
- Nunca, Beautiful.
– Tommy pegou-a no colo e colocou-a na cama dele.
Logo, Kimberly
dormia sonoramente nos braços do ex-namorado.
No dia seguinte,
Kimberly acordou com a voz suave de Tommy.
- Hei, luz do sol.
Você vai trabalhar?
- Hã?
- Hei, Beautiful.
Você está melhor? Vai ficar aqui comigo ou vai trabalhar?
- Oi, Tommy. Estou
melhor. Obrigada por cuidar de mim.
- É um prazer, Kim.
- E eu tenho que ir
trabalhar.
- Eu te levo. Tudo
bem?
- Claro. Obrigada.
– Kimberly aconchegou-se mais no corpo de Tommy – Não quero levantar.
- Então, fique
comigo. – Tommy acariciou o rosto dela – Fique.
- Não posso. Não
podemos…
- Claro que
podemos. Eu estou de folga e você está se recuperando da sua dor de garganta.
- Eu adorei dormir
aqui, Tommy. – Kimberly sentou na cama – Obrigada. – dizendo isso, levantou-se e
voltou para seu cantinho.
Kimberly tomou
banho, trocou de roupa e fez café. Logo, ouviu a Sra. Oliver chamar:
- Kim, vem tomar
café conosco.
- Já fiz café.
Estou em cima da hora.
- Está com dor
ainda para engolir?
- Sim, mas estou
bem para ir trabalhar.
- Kim, sobe. –
Tommy apareceu ao lado da mãe – Eu não quero você sozinha.
- Tommy! – Kimberly
sorriu – Eu fiz café.
- Sobe a jarra,
filha. Assim não preciso fazer. – a Sra. Oliver disse.
- Tudo bem. – Kim
pegou a mochila e a jarra da cafeteira. Subiu e sorriu – Acho que vou me mudar
para cá.
Os três tomaram
café alegres. Em seguida, Kimberly saiu acompanhada por Tommy. Quando chegaram,
Kimberly falou:
- Quer conhecer a
escola?
- Vou treinar no
parque. Mais tarde, venho te buscar. Se não se sentir bem, você avisa.
- Sim.
- Promete?
- Sim, Tommy. –
Kimberly beijou o rosto dele e demorou os lábios na pele macia – Obrigada.
- Até mais tarde. –
Tommy falou vendo Kimberly sair do carro.
Kimberly deu aula o
dia todo feliz, mesmo com a dor de garganta incomodando. Estava se reconectando
com seu melhor amigo e ex-namorado.
No final da tarde,
saiu com as alunas adolescentes da escola.
- Meninas, amanhã,
eu vejo se consigo cantar para vocês. – Kim falou.
- Kim, melhore
logo. Adoramos sua voz. – uma ruiva falou.
- Tchau, meninas! –
Kim acenou ao ver as meninas seguindo outro rumo. Logo, viu Tommy parado e
encostado no carro – Hei, Handsome. Esperando alguém?
- Acho que não
mais, Beautiful.
- Oi, Tommy. –
Kimberly falou sorrindo.
- Você ainda é uma
adolescente. Some no meio das alunas. – Tommy disse abrindo a porta do carro –
Quer dirigir?
- Adoro seus
carros, Tommy.
- Esse é o carro
que uso aqui na Alameda dos Anjos. Fica na garagem.
- Eu comprei um para
me virar, mas não é bem um carro como eu gostaria.
- Vamos. Entre. –
Tommy pegou a mochila do ombro de Kimberly e ofereceu as chaves.
Kimberly aceitou as
chaves e entrou no carro. Esperou Tommy entrar e deu partida.
- Kim, você está
melhor?
- Sim. Minha
garganta ainda dói, mas eu me sinto melhor.
- Quer dar uma
volta no parque?
- Sim. Quero dar
uma alongada. Você me orienta?
- Claro, Kim.
Kimberly dirigiu
até o parque. Saíram do carro e foram caminhar. Escolheram uma área para os
exercícios.
Tommy ajudou
Kimberly a alongar e relaxar. Tocá-la era um vício de adolescente, que estava
sento retomado na idade adulta.
- Você está bem,
Kim?
- Sim. Estava
precisando disso.
- Vamos para casa?
- Sim, por favor. –
Kimberly falou pegando no braço de Tommy – Fiquei cansada.
- Ok. Agora, eu
dirijo. – Tommy falou conduzindo-a para o carro.
A Sra. Oliver viu o
casal chegar e entrar pela porta da cozinha.
- Oi, mãe. – Tommy
saudou-a.
- Oi, filho. Oi,
Kim. – a Sra. Oliver sorriu – Você melhorou, querida?
- Sim. Só a garganta
ainda dói um pouco. – Kim beijou a testa da ex-sogra.
- Vão se lavar e
vamos jantar fora. – falou a Sra. Oliver.
- O que houve,
mamãe? – Tommy preocupou-se.
- Estou cansada.
Não quero cozinhar. – explicou a mulher mais velha.
- Eu faço o jantar.
– Kimberly falou – Vou tomar um banho e já venho.
Kimberly foi para o
porão e deixou Tommy e a mãe sozinhos.
- Ela diz que
melhorou. – Tommy falou.
- A Kim está feliz,
corada. O que fizeram?
- Alongamento no
parque. Ela que pediu. – Tommy respondeu.
- Um pouco de ginástica
ajuda a melhorar. O que você sentiu?
- Eu a adoro,
mamãe. Somos amigos.
- Muito bom, filho.
- Vou tomar banho e
já volto.
Kimberly foi para a
cozinha da Sra. Oliver e começou a procurar ingredientes para um linguine com
molho de limão. Logo, separou um vinho branco para harmonização.
- Filha, como foi o
dia? – a Sra. Oliver veio da lavanderia.
- Bem. Sabe que,
depois do remédio, estou quase sem dor? Só incomoda um pouco.
- E seu relacionamento com o Tommy?
- Sra. Oliver, o
Tommy é um amigo maravilhoso. Cuidou de mim e estamos nos reaproximando, mas…
- Kim, ele te
adora.
- Relacionamentos
de longa distância não dão certo.
- Kim, foi uma
experiência ruim. Vocês eram tão jovens.
- Ele viu as marcas
quando tomou banho comigo. Eu falei mais ou menos sobre o que aconteceu.
- Como? Banho?
Juntos? – a Sra. Oliver riu – Ele me falou.
- Ele me deu banho
ontem. Para baixar a temperatura. Entramos juntos no chuveiro. Com roupa
íntima.
- Que romântico!
- Confesso que
achei! – Kimberly deu uma risadinha – Desculpe!
- Sei que é meu
filho, mas foi seu namorado por quase três anos. Sempre soube que vocês não
ficaram só de mãos dadas.
- Desculpe falar
sobre isso com a senhora. – Kim ficou vermelha.
- Não se preocupe,
Kimberly.
- Eu vi as
tatuagens.
- São horríveis!
- Eu sempre gostei.
– Kim deu uma pequena risada.
- Kim, quando eram
apenas algumas, eu aceitava bem, mas…
- Acho sexy aquele
dragão. – Kim desligou o fogão.
- Vocês formam o
casal perfeito!
- A Kimberly está
namorando e não me contou? – Tommy entrou na cozinha.
Continua…
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