Sinopse: Kimberly
retorna a conviver com Tommy de uma forma inusitada, porém há uma separação.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 24/05/2017
Data de término:
12/07/2017
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2° Capítulo
- A Sra. Oliver foi
buscar vinho naquela loja, no quarteirão de baixo. – Kim falou – Ela não quis
ser acompanhada.
- Oi, Kim. – Tommy
falou sério.
- Oi, Tommy.
Obrigada por aceitar que eu morasse aqui.
- Hei. Cheguei
agora do aeroporto. Estou super cansado. Vou só esperar a mamãe e dormir.
Nesse momento, a
Sra. Oliver chegou e falou:
- Tommy, você já
chegou e largou as malas no meio do caminho?
- Mamãe! – Tommy
subiu as escadas do porão e correu para abraçar a mãe.
- Oi, filho. Que
saudades! – a mãe abraçou-o com força.
- Também, mamãe.
- Hoje, temos um
jantar especial. Por que não vai tomar um banho?
- É tudo o que eu
quero. Tomar banho e dormir. – Tommy deitou a cabeça no ombro da mãe.
- Meu filho,
descanse um pouco e venha jantar conosco. Creio que já conhece minha hóspede. –
a Sra. Oliver disse apontando o porão.
- Já o vi. Estou
cansado… – Tommy falou.
- Ela faz uma
massagem relaxante muito boa. Pode te ajudar.
- Mamãe, a senhora
sabe o que eu sinto em relação à Kimberly. E sabe o que eu queria quando fiz
aquelas perguntas à senhora.
- Eu sei, meu
filho. – a Sra. Oliver falou – Vai se deitar.
- Obrigado. – Tommy
beijou a bochecha da mãe.
- Não vai
cumprimentá-la?
- Já falei com ela.
- Só?
- Sim. Se eu a
abraçar, não vai dar certo. Vou para o quarto. – Tommy saiu da cozinha.
Kimberly entrou no
cômodo bem na hora que Tommy saiu.
- Sra. Oliver, tudo
bem?
- Sim, querida.
Coloque as panelas no fogão. – disse vendo que Kimberly trazia duas panelas.
- São só legumes e
um vinagrete.
- Vamos jantar
agora?
- A senhora está
com fome?
- Um pouquinho, mas
estou preocupada com meu filho.
- Combinamos assim:
vou arrumar tudo aqui na cozinha, olhar o assado e espero a senhora para o
jantar. Enquanto isso, a senhora cuida do Tommy. – Kim sorriu ligando a luz do
forno – Está lindo o assado!
- Desligue, Kim. –
a Sra. Oliver falou – Vou subir e ver meu filho.
- Sra. Oliver?
- Sim, Kim.
Kimberly beijou o
rosto da mulher mais velha e falou:
- Esse beijinho é
para o Tommy descansar.
- Obrigada, meu
amor.
Meia hora depois, a
Sra. Oliver voltou à cozinha.
- Como ele está,
Sra. Oliver? – Kimberly estava terminando de colocar os pratos na mesa.
- Bem cansado, mas
vai descer para comer um pouquinho. – a Sra. Oliver disse lavando as mãos.
- Sente-se que vou
servi-la. Pense como uma forma de agradecimento, Sra. Oliver. – Kimberly
levou-a para sentar à mesa.
Kimberly começou a
servir a Sra. Oliver quando Tommy entrou na cozinha.
- Mãe, tem uma
aspirina?
- Depois que comer
um pouquinho. – a Sra. Oliver falou.
- Sente-se aqui. –
Kimberly puxou a cadeira para Tommy – Vou te servir.
Tommy sentou-se e
olhou Kimberly muito à vontade na cozinha.
- Kimberly, pode
deixar. Eu me sirvo.
- Faço questão. –
Kimberly sorriu.
- Obrigado.
- Eu que agradeço
por ter deixado…
- Pode parar com
isso, Kimberly. – Tommy falou suave – Estou contente que mamãe não está
sozinha.
Kimberly terminou
de servi-lo e começou a fazer o prato dela.
- Obrigada, Tommy.
– ela disse sentando-se à mesa.
- Vamos abrir o
vinho? – Tommy pegou a garrafa.
- Você não vai
beber, filho. – a Sra. Oliver alertou.
- Tudo bem, mãe. –
Tommy suspirou.
- Não posso beber
muito, Tommy. – Kim falou – Divide uma taça?
- Com você?
- Desculpe. –
Kimberly baixou os olhos.
Tommy abriu a
garrafa e serviu a mãe.
- Querida, quer
dividir comigo? – ofereceu a Sra. Oliver.
- Não, obrigada. –
Kimberly respondeu sem olhá-la.
- Kim, olha para
mim. – Tommy falou enchendo a própria taça;
Kimberly respirou
fundo e ergueu os olhos para Tommy.
- Desculpe, Tommy.
– os olhos de Kimberly estavam com lágrimas represadas.
- Eu que me
desculpo. Estou com dor de cabeça e cansado por causa da viagem. – Tommy falou
– Estou aqui porque mamãe pediu e por respeito…
- Desculpe. – Kim
repetiu e baixou o olhar.
- Olha pra mim,
Kim. – Tommy alcançou a mão da moça – Dividir uma taça de vinho é muito íntimo,
mas você mora com minha mãe. E você uma vez me disse que eu era como seu irmão.
- Tommy, a Kimberly
é minha amiga. Há uma semana, eu estou muito tranquila. – a Sra. Oliver falou.
- Eu também estou
tranquilo sabendo que a senhora não está sozinha. – Tommy apertou a mão de
Kimberly – Vamos comer?
Os três jantaram em
silêncio. Kimberly respirou fundo e resolveu quebrar o silêncio.
- Estou tão feliz
por estar morando aqui. Minha casa é maravilhosa.
- Kim, adoro ter
você me ajudando, sabe? Tommy, a Kimberly é louca por limpeza. – a Sra. Oliver
falou sorrindo.
- Sério? – Tommy
sorriu – Como se eu não soubesse.
- Eu só fiz uma
faxina nos banheiros.
- E no meu quarto,
no porão, nesta cozinha. – a Sra. Oliver riu – E está tão à vontade aqui.
- Estou me sentindo
em casa. – Kim disse.
Tommy tomou um gole
de vinho e passou a taça para Kimberly dizendo:
- Um brinde! Tem de
tomar um gole, Kimberly.
Kimberly ficou
vermelha, mas aceitou a taça e bebeu um gole do vinho.
- Muito bom! –
devolveu a taça para Tommy – Adorei esse vinho.
Tommy tomou mais um
gole do vinho e devolveu a taça para Kimberly.
- Não, Tommy. –
Kimberly falou – Obrigada.
- Só mais um gole
para acabar. – Tommy ofereceu.
Kimberly pegou a
taça e terminou de tomar o conteúdo.
- Kim, fale da
organização que você trabalha. – sugeriu a Sra. Oliver.
- Eu trabalho em
uma escola de artes. – Kimberly falou – E tem uma parte de esportes também.
- Que legal! –
Tommy encheu a taça de vinho novamente – Fala mais e beba mais. Quer mais,
mamãe?
- Meia taça, filho.
Obrigada. – a Sra. Oliver agradeceu ao ver Tommy colocar mais vinho na taça
dela.
- Kimberly, conte
mais. – Tommy demandou.
- Eu ensino música
e ginástica artística. A instituição atende imigrantes. Com isso, uso meu
francês e meu espanhol.
- Kim, eu também sou
professor. Ensino Ciências. – Tommy bebeu um gole de vinho e ofereceu a taça a
ela – Agora, estou licenciado por causa das escavações na Austrália.
- Acho o seu
trabalho excitante! – exclamou Kimberly.
- Querem comer mais
ou podemos passar para a sobremesa? – a Sra. Oliver levantou da mesa.
- Deixa que eu
recolho e lavo a louça. – Kimberly ficou em pé.
- Kim, minha mãe
sempre detestou que mexessem na cozinha dela. – Tommy riu.
- Tenho jantado com
sua mãe há um mês. Então, já sou de casa. – Kim sorriu e começou a juntar os
pratos.
- Mamãe, a senhora
fez sobremesa? – Tommy perguntou.
- Sorvete, filho.
Com os cumprimentos do mercadinho da esquina. – a Sra. Oliver disse abrindo o
freezer.
- Kim, você está
mais magra. – Tommy comentou.
- Isso foi um
elogio? – Kimberly falou voltando a sentar à mesa.
- Estou vendo que
preciso fazer uma rotina de treino para você fortalecer sua musculatura. –
Tommy sorriu.
- Você está melhor,
Tommy? – a Sra. Oliver colocou a mão na testa do filho – Ou já está bêbado?
- Estou melhor.
Cansado, mas a dor de cabeça passou. – Tommy beijou a mão da mãe.
Enquanto a Sra.
Oliver colocava sorvete nas taças, Kimberly resolveu pegar a taça de vinho. Sua
mão encontrou a de Tommy no copo. Tommy sorriu e Kimberly afastou a mão.
- Pode tomar, Kim. –
Tommy ofereceu.
- Não. Você já
estava…
- Eu te dou. –
Tommy elevou a taça à boca de Kimberly.
Kim tomou um gole
do vinho. Uma gota da bebida escorreu pelo queixo da moça. Tommy, com o dedo
polegar, enxugou a gota e lambeu o dedo.
A Sra. Oliver, que
estava de costas para o casal, virou-se e viu Tommy enxugando o queixo de
Kimberly e lambendo o dedo. Sorriu e fez uma nota mental para orientar o filho
sobre como tratar Kimberly.
- Sorvete! – a Sra.
Oliver trouxe os pratos para a mesa – De chocolate e com confeitos.
- Obrigado, mamãe. –
Tommy sorriu e pegou a colher.
Kimberly estava
vermelha, baixou os olhos e começou a tomar o sorvete.
- Kim, quero
conhecer seu novo cantinho. – Tommy falou.
- Tudo bem. Quando
quiser. – Kim disse olhando a toalha de mesa.
- Kim, meu marido
reformou o porão antes de morrer. Mandou colocar aquelas janelas, o aquecimento
e o ar condicionado. Queria realmente transformar o lugar em local de
convivência.
- Eu adoro ficar lá
embaixo, Sra. Oliver. – Kim sorriu e levantou-se para colocar o prato vazio na
pia – Posso me recolher? Eu lavo a louça amanhã.
- Kim, está muito
cansada? – Tommy perguntou.
- Não. – Kimberly respondeu
– Estou envergonhada. Eu estou me comportando muito mal.
- Não, querida. – a
Sra. Oliver puxou Kimberly para sentar em seu colo – Você ainda não se
acostumou com as visitas de meu filho.
- Kimberly, minha
mãe falou que você faz uma massagem muito relaxante. – Tommy falou – Adoraria relaxar
e dormir.
- Não sei… – Kim deitou
a cabeça no ombro da Sra. Oliver.
- Por mim, querida?
– a Sra. Oliver pediu.
- Ok. Eu acho. –
Kim beijou o rosto da mulher mais velha.
Depois de terem
arrumado a cozinha, os três resolveram se recolher.
- Mãe, – começou Tommy
– fica mal eu pedir a massagem?
- Ajude-me a subir
para meu quarto. – a mãe pediu.
No quarto da Sra.
Oliver, mãe e filho sentaram-se para conversar.
- Filho, eu vi a
forma como olhou a Kimberly. Com fome.
- Mãe!
- Isso mesmo. Não
quero que ela seja mais uma a frequentar sua cama esporadicamente.
- Mãe! Ela não
sente nada por mim. Eu pensei…
- Pensou em sexo
casual?
- Sim. A Kimberly é
uma mulher muito atraente.
- Tommy, ouça sua
velha mãe. Você pega as mulheres que você quer, mas não seduza a Kimberly.
- Eu tentei.
- Não faça nada com
ela. A não ser que tenha ideia de ser algo permanente.
- Entendido.
- Acho que deve
descer e pedir a massagem, sim. Pode ser no porão.
- Obrigado, mamãe. –
Tommy beijou o rosto da mãe e saiu do quarto.
Tommy verificou se
a casa estava fechada e desceu para o porão. Kimberly estava sentada no sofá
lendo.
- Estou invadindo
de novo, Kim. – Tommy falou descendo as escadas.
- Fique à vontade.
Eu não tranco a porta.
Tommy aproximou-se
dela e falou:
- Ficou muito legal
aqui embaixo.
- Minha casa dentro
da casa da sua mãe. – Kim fechou o livro – Sente-se.
- Vim te pedir um
favor. Pode me fazer uma massagem?
- Posso. Você está
bem?
- Só cansado de
tantas horas de viagem.
- Sente aqui. –
Kimberly apontou o sofá. Tommy obedeceu-a e sentiu as mãozinhas dela em seus
ombros – Deixe-me trabalhar.
Kimberly massageou
os ombros, o pescoço e a cabeça de Tommy. Quando terminou, enquanto acariciava
os braços fortes dele, falou:
- Quer massagem em
toda a extensão das costas?
- Sim. – Tommy estava
de olhos fechados, aproveitando as mãos de Kimberly em seus braços.
- Só não vale
dormir pesado, viu? Pode cochilar. – Kim falou ficando em pé – Deite de bruços.
Não é o lugar ideal, mas vou te ajudar a relaxar.
- Obrigado. – Tommy
falou deitando-se no sofá.
- Vai doer um
pouco, viu?
- Não mais… – Tommy
começou, mas parou. Não poderia falar o que estava pensando.
- Hei, Tommy. Eu
sei que te machuquei muito no passado. Deixe-me reparar meu erro. – Kimberly massageava
vigorosamente as costas de Tommy – Está bom assim?
- Sim. Obrigado,
Beautiful. – Tommy disse antes de se entregar ao sono.
Kimberly parou ao
ouvir o antigo apelido. Percebeu que Tommy estava dormindo. Acariciou-lhe a
cabeça e foi buscar um lençol para cobri-lo. Depois e cobrir Tommy, ela beijou
de leve o rosto dele.
Continua…
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