Sinopse: Kimberly
retorna a conviver com Tommy de uma forma inusitada, porém há uma separação.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 24/05/2017
Data de término:
12/07/2017
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1° Capítulo
Kimberly Ann Hart
estava no parque de Alameda dos Anjos observando o lago. Estava absorta em
lembranças.
As crianças corriam
e brincavam alegres. Os jovens casais trocavam juras de amor. Kimberly
sentia-se sozinha.
Resolveu voltar
para o local onde estava hospedada.
No caminho,
encontrou a Sra. Oliver, andando com dificuldade e com duas sacolas pesadas nas
mãos.
- Sra. Oliver? –
Kimberly chamou-a.
- Eu mesma. – a
mulher mais velha olhou a mais moça – Não pode ser! Kimberly?
- Sou eu. Deixe-me
ajudá-la.
- Querida! Estou
cheia de sacolas. Quero te dar um abraço.
- Deixe-me
ajudá-la. – Kimberly pegou uma das sacolas e deu um abraço apertado na
ex-sogra.
- Oi, Kim. – a Sra.
Oliver beijou a bochecha da moça – Ajude-me e tome um chá comigo.
- Ok.
Kimberly acompanhou
a Sra. Oliver até a casa dela.
- Entre, Kim. É bom
ter companhia.
- Não quero
atrapalhar.
- Kimberly, sou
viúva e estou sozinha. Meu filho está na Austrália.
- Sinto muito, Sra.
Oliver.
- Já fico feliz por
você estar aqui, Kim. – a Sra. Oliver sorriu – Venha para a cozinha comigo.
Depois de guardar
as compras, a Sra. Oliver serviu chá com biscoitinhos.
Kimberly sorriu
entre lágrimas e falou:
- Sra. Oliver,
obrigada por me trazer aqui na sua casa.
- Kim, estou velha
e sozinha. Eu te amei como a uma filha.
- Eu ficarei na
cidade em definitivo. Estou morando no hotel…
- Hotel?
- Sim. Não tenho
mais uma casa para morar e o meu emprego ainda não dá dinheiro para…
- Você pode vir
morar comigo! – a Sra. Oliver falou.
- Sra. Oliver, eu
não posso.
- Kim, podemos
acertar um aluguel simbólico. Eu não quero morrer sozinha. – a Sra. Oliver
disse.
- Sra. Oliver, a
oferta é tentadora, mas eu não posso aceitar. – Kimberly sorveu o líquido
fervente.
- Kimberly, eu
prefiro ter alguém que eu conheço e confio aqui dentro. E estava realmente
procurando uma pessoa para alugar o quarto de hóspedes.
- Sra. Oliver,
prometo pensar na sua proposta.
- Obrigada, minha
querida.
- Sra. Oliver, eu
fiz o seu filho sofrer muito.
- Kimberly, faz
tanto tempo!
- Sinto falta dele.
- Eu também. Quer
ouvir a voz dele? Deixe-me ver. – a Sra. Oliver consultou o relógio – São cinco
da tarde. Na Austrália, são dez da manhã.
- Sra. Oliver, a
senhora vai ligar pra ele?
- Chamada de vídeo.
Quer vê-lo ou só ouvi-lo?
- Só ouvi-lo. – Kim
falou entre lágrimas.
- Querida, não
chore.
Logo, a Sra. Oliver
estabeleceu contato com o filho.
- Oi, mãe! – Tommy
falou.
- Oi, filho! Como
está?
- Bem.
- Onde você está?
- Já na escavação.
- Tommy, acho que
encontrei a pessoa ideal para lugar o quarto de hóspedes.
- Em num mês estou
voltando, mãe. Espere para eu conhecer essa pessoa.
- Você vai gostar
dela.
- É uma mulher?
- Sim.
- Bonita?
- Linda, Tommy.
Kimberly chorava
silenciosamente.
- Solteira?
A Sra. Oliver olhou
para Kimberly, que acenou positivamente com a cabeça.
- Sim, filho.
- Ela está aí?
- Sim, Tommy.
- Quero vê-la,
então. Poder me apresentar.
O coração de Tommy
deu um salto ao ver Kimberly no visor do celular. O rosto de Kimberly estava
manchado pelas lágrimas e pela maquiagem arruinada.
- Hei. – foi tudo o
que ele disse.
Kimberly soluçava e
a Sra. Oliver acariciava as costas dela.
- Kimberly? – Tommy
falou – Hei, não chore.
- Filho, eu acho
que está aprovada. – a Sra. Oliver falou.
- Claro, mamãe. A
Kim pode mudar-se para o quarto de hóspedes quando quiser. – Tommy falou –
Tenho que ir.
- Ok, filho. Te
amo.
- Te amo, mamãe.
Kim! – Tommy terminou a chamada mandando um beijo.
- Kimberly? – a
Sra. Oliver estava preocupada.
- O Tommy… –
Kimberly começou a chorar novamente.
- Não sabia que ia
te deixar desse jeito, querida.
- Desculpe. –
Kimberly enxugou as lágrimas em um guardanapo.
- Tome o seu chá e
se acalme.
- Eu paguei o hotel
por um mês. Posso me mudar…
- Seria ótimo,
Kimberly. Meu filho já te aprovou.
- E o aluguel?
- Podemos ver isso
depois? Não quero cobrar aluguel da minha nora.
- Não sou sua nora,
mas sonhei em ser.
- Eu também.
- Bom, podemos
almoçar juntas amanhã?
- Amanhã, vou ao
médico. Podemos marcar no final de semana?
- Claro, Sra.
Oliver. – Kimberly respirou fundo.
- Podemos jantar
hoje. Se quiser, claro.
- Claro, Sra.
Oliver. Obrigada.
Kimberly foi
reconstruindo aos poucos o relacionamento com a Sra. Oliver. Um mês depois,
Kimberly instalou-se no quarto de hóspedes.
O chamado quarto de
hóspedes era o porão da casa. Fora reformado e tinha dois cômodos: um banheiro
e um espaço aberto.
Kimberly dividiu o
espaço em três ambientes: sala de estar, cozinha e, com um biombo, criou seu
quarto.
A Sra. Oliver
estava feliz com Kimberly morando no porão de sua casa. Tão feliz que resolveu
fazer um jantar especial para comemorar uma semana da mudança da moça.
- Kim? – a Sra.
Oliver chamou do alto da escada.
- Querida, vou buscar
um vinho para nós.
- Eu vou com a
senhora. Deixe-me só desligar o fogão.
- Não, Kim. É no
outro quarteirão. Posso ir sozinha. Não demoro.
- Cuidado. – Kim
alertou vendo a Sra. Oliver desaparecer.
Kimberly estava
fazendo um preparado de legumes para acompanhar a carne que a Sra. Oliver
estava assando.
- Mãe? O cheiro
está maravilhoso! – Tommy entrou em casa falando, mas foi recebido pelo
silêncio – Mãe?
Foi então que viu a
porta do porão aberta e luz vindo de lá. Desceu as escadas chamando pela mãe:
- Mamãe, vamos ter
um banquete?
Kimberly virou-se e
viu Tommy descendo as escadas.
Continua…
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