Sinopse: Tudo começa
na festa de aniversário de Cora Vasquez…
Classificação etária:
18 anos
Data de início: 02/03/2019
Data de término:
27/03/2019
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6º Capítulo
Cora sabia que TJ
tinha deixado agentes armados na porta do quarto do hospital. Sabia que ele
gostava muito dela, mas o que a deixava insegura era a descoberta de que estava
grávida.
Por isso, a detetive
chorava. Há alguns dias, estava muito emotiva e sentia-se enjoada. Escondera
isso do namorado e do sogro. Evitara dormir com TJ por isso. Estava escondendo
tudo o que podia dos colegas de trabalho.
Achava-se que estava
sentindo-se mal pela pressão dos últimos dias no trabalho. TJ também estava
preocupado e nervoso. Por isso, sexo era apenas para liberar a tensão.
Cora passou quatro
dias no hospital. Teve alta e Tony Sr foi buscá-la.
- Hei, docinho. Vamos
para casa.
- Estou pronta, Tony.
Cadê o TJ?
- Está na delegacia.
Está preocupadíssimo contigo.
- Preciso conversar
com ele. – Cora falou e abraçou o sogro – Não quero ficar sozinha.
- Não ficará, meu
amor. Você vem para nossa casa. Já arrumamos seu apartamento, mas, com aquele
cara solto, estará mais protegida em casa.
- Ok. – Cora respirou
fundo.
- Está tudo bem?
- Sim. Vamos embora.
À noite, TJ chegou em
casa. Seu pai estava na cozinha e Cora dormia no sofá.
- Como ela está?
- Ainda com um pouco
de dor de cabeça e enjoada. TJ, estou preocupado.
- Eu também.
- O médico receitou
droguinhas para ela. Eu a mediquei e ela dormiu. Logo, deve acordar.
- Vou toma rum banho
e ficar com ela.
- Fiz uma sopa para o
jantar.
- Já volto, pai.
Tony Jr voltou à sala
e beijou a cabeça de Cora.
- Hei, baby. Você
está em casa! – falou baixinho.
- Oi, baby. – Cora acordou.
- Como se sente?
- Melhor. Seu pai me
dopou.
- Está disposta a
comer?
- Sim. Estou com
fome.
- Levante devagar. –
TJ ajudou a namorada a sentar e, depois, a ficar em pé – Tudo bem?
- Sim. – Cora sorriu
e o abraçou.
- Ah, que saudades,
Cora. – Tony beijou a bochecha da namorada.
- Anthony, desculpe
por não querer visitas no hospital. Eu…
- Está tudo bem,
baby. Você não estava bem. – TJ acariciou as costas dela carinhoso.
Ficaram abraçados por
mais um tempo, até que TJ começou a conduzir Cora para a cozinha.
A família jantou
tranquila. Conversaram pouco, mas a apreensão dos últimos dias se dissipara um
pouco.
No dia seguinte, Cora
acordou sozinha no sofá. Devagar, levantou-se e foi tomar banho. A lombar ainda
doía, mas não tanto como no dia anterior. Saiu do chuveiro e olhou-se nua no
espelho. Tentava imaginar-se com a barriga crescendo. Vestiu-se e foi para o
quarto do namorado. TJ ainda dormia e ela adorava observá-lo.
- Hei, Cora. – o sogro
chamou.
- Hei, Tony. – ela sorriu
e acompanhou-o até a cozinha.
- A Garota de Ipanema
está cansada e em um sono profundo. Vamos deixar o Junior dormir mais.
- Eu gosto de vê-lo
dormindo. – Cora confessou.
- Você está bem?
- Estou. Ainda com
dor na lombar, mas bem.
- Eu não vou te
deixar sozinha, Cora.
- Eu sou uma
policial. E já sou grandinha, tigrão.
- Cora, você é a
namorada do meu filho. Antes disso, eu já te considerava da família.
- Obrigada. – Cora ficou
emocionada.
- Bom dia. – TJ entrou
na cozinha.
- Bom dia, filho. – o
pai sorriu – Falta preparar o café.
- Tudo bem. – TJ olhou
Cora e beijou-a rapidamente – Como você está?
- Bem. Só com um
pouquinho de dor nas costas.
- E essas lágrimas? –
TJ enxugou com um guardanapo o rosto da namorada.
- Bobagem, TJ. – ela sorriu.
Dias depois, Cora
estava sozinha na sala fingindo ler notícias no celular. O dia estava chuvoso e
ela tinha desculpa para fica encolhida no sofá.
TJ entrou em casa e
olhou-a carinhoso.
- Hei, Cora.
- Hei. – ela fechou a
página da Internet do celular.
- Como está? – ele beijou
a cabeça dela.
- Bem. Essa gripe não
é nada. – Cora falou – Seu pai foi buscar ingredientes para o super xarope
natural dele.
- Querida, precisamos
conversar. – TJ sentou-se ao lado dela – Desde o incidente com o fugitivo, você
está distante.
- Pare, Caruso.
- Cora, se for
preciso, voltaremos a ser só amigos. Adoro ter você como minha namorada, mas…
- Eu me recuso a te
ouvir falar essas bobagens. – Cora espirrou – Me deixa.
- Não faz assim,
Cora. – TJ viu a moça ficar em pé – Vamos conversar direito.
- Não quero. E estou
doente.
- Cora, estou
preocupado com você. Você está distante e você tem escondido de mim que não
está se sentindo bem. Pediu uma licença significativa do trabalho. O que está
acontecendo? – TJ ficou em pé também.
- Por que acha que
fiquei mais dias que o normal no hospital? Foi uma queda boba. Por que acha que
quase fiquei internada por uma gripe boba?
- Cora, o que está
falando? Eu estou preocupado. Você não fala mais comigo.
Continua…
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