Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Entre
décima temporada e a décima primeira.
Data de início: 24/10/2017
Data de término: 30/10/2017
Classificação:
18 anos
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Fox
Mulder acordou com o celular tocando. O relógio marcava três e vinte da manhã.
- Alô? –
Mulder atendeu sonolento.
- Mulder,
sou eu. – respondeu Dana Scully.
- Scully,
está sem sono?
- Eu te
acordei! Desculpe.
- Está
tudo bem?
- A minha
cama está fria. Não consigo me esquentar.
- Está
com febre? – Mulder ficou mais alerta e sentou na cama – Você está bem?
- Estou
bem. Relaxa. Minha cama está vazia.
- Scully,
o que está acontecendo com você?
- Estou
carente. Com saudades de você. Sonhei contigo.
- Hei,
dê-me uma hora.
- Mulder,
posso ir…
- Não. Eu
vou até você.
- Preciso
de você agora. – Scully desligou.
Mulder
levantou-se e preparou-se para sair em tempo recorde. Em quarenta minutos,
estava em frente ao prédio que Scully estava morando. Bateu à porta do
apartamento e foi recebido por Scully.
- Você
veio!
- O que… –
Mulder não terminou a frase. Foi interrompido por um beijo.
Scully
beijava Mulder como se fosse a última coisa que faria na Terra. Mulder
abraçou-a e ergueu-a. Scully, por sua vez, entrelaçou as pernas na cintura dele
e sentiu-se ser levada para dentro do apartamento. Ouviu a porta ser fechada. E
a última coisa que se lembra é de ir para a cama com Mulder.
Amanheceu,
Mulder acordou com Scully sentada na cama.
- Eu não
abusei de você. – Mulder falou suave – E eu sei que estamos atrasados.
Scully
respirou fundo e deitou no peito de Mulder.
- Achei
que tinha sonhado. De novo.
- Quer
descansar hoje? Posso dar uma desculpa para o Skinner.
- Quero
mais, Mulder. Sexo contigo é a melhor coisa do mundo. Você é uma amante e
tanto.
- Sou seu
estepe?
- Não. –
Scully montou em Mulder – Vou te mostrar que não é estepe.
Scully
acordou com o celular tocando. Quando viu que era Skinner, atendeu:
- Scully.
-
Tínhamos uma reunião às onze horas.
- Desculpe,
senhor.
- Liguei
para o Mulder e nada dele atender. Onde vocês estão?
- Tivemos
uma emergência e perdemos a noção do tempo, senhor. – explicou Scully – Podemos
remarcar para amanhã?
- Sim, às
nove e meia. – Skinner desligou.
- Estamos
ferrados? – Mulder perguntou de olhos fechados.
- Sim.
Tínhamos uma reunião às onze. São duas da tarde.
- Estou
morrendo de fome. – Mulder abriu os olhos – De comida.
- Vamos
levantar?
- Vai na
frente, Scully. Você acabou comigo.
- Pode
usar o banheiro do corredor. – Scully levantou-se e olhou Mulder nu em sua cama
– Você é lindo demais! Você é como vinho, meu amor.
- Dana,
você é um doce. – Mulder puxou-a de novo para deitar ao lado dele – Eu já falei
que te amo?
- Faz um
tempo que não ouço.
- Eu te
amo, Scully. – Mulder beijou-a carinhoso – Que tal um banho juntos?
- Não.
Estou com fome também. Vou tomar um banho, sozinha, e preparar alguma coisa
para nós comermos. – Scully acariciou-lhe o rosto.
Meia hora
depois, o casal fazia a refeição na sala.
- Mulder,
você não é meu estepe.
- Eu sei.
- Eu não
me relacionei com ninguém nesse período. Até tentei, mas…
- Você
não precisa me falar isso.
- E você?
Não teve…
- Só
pornô na Internet e televisão.
- Mulder,
não podemos ficar assim.
- Assim
como?
- Você
parece meu terapeuta.
- Scully,
eu sempre estarei pronto a satisfazer teus desejos. Sempre estarei pronto para
você.
- Mulder,
eu te amo.
- Eu sei,
mulher. – Mulder beijou-a languidamente.
- Vai
dormir aqui?
- Acho
que não. Não podemos arriscar perder a reunião de amanhã com o Skinman.
- Fox?
- Hum?
- Fica? –
ela falou dengosa.
- Só se
for para dormir. De fechar os olhinhos.
- E
namorar?
- Dana,
você é sempre uma surpresa.
-
Obrigada. – Scully beijou-lhe o queixo.
- O que
quer fazer agora?
- Ver um
filminho, abraçada com você.
- Tudo
bem.
Mulder
tirou os pratos e levou-os para a cozinha.
- Mulder,
você está lavando a louça? – Scully falou da sala.
- Sim,
ruiva. Já vou voltar. – Mulder sorriu.
- Sabia
que serviços domésticos são… – Scully falou encostada no batente da porta.
-
Preliminares. Eu sei. Como se materializou tão rápido aí?
-
Segredo, Mulder. – ela falou sedutora – Quer desvendá-lo?
- Scully,
não podemos arriscar nos atrasar. Vou para casa.
- Mulder,
eu não quero ficar sozinha. – Scully confessou.
- O que
foi? – Mulder encostou na pia.
- Eu
sonhei com ele. – Scully sussurrou.
- Vem cá.
– Mulder se sentou em uma das cadeiras e puxou Scully para seu colo – Conte-me.
- Eu tive
um sonho erótico com você, sim. Depois, eu tive outro sonho. Eu me lembro de
ver o William e mexeu demais comigo.
- Está
tudo bem, Dana. Quer ir para casa comigo?
- Não sei
se é uma boa ideia.
- Você
fica com o quarto. Eu quero reler o arquivo sobre o qual o Skinner quer falar.
- Só
queria dormir em seus braços, Mulder.
- Façamos
o seguinte: eu te coloco na cama e faço você dormir. Depois, vou para casa.
- Eu não
quero voltar para casa. – Scully falou entre lágrimas.
- Tudo
bem. – Mulder levantou-se e levou-a para o quarto.
Depois da
higiene noturna, Scully deitou-se na cama. Mulder abraçou-a e ficou
acariciando-lhe a cabeça e os braços.
- Estamos
bem, Mulder?
- Sim,
Dana. Durma bem. – Mulder beijou a bochecha dela.
- É cedo
para dormir. São só seis horas.
- Você
precisa dormir, Dana. – Mulder falou suave e cobriu-a.
Em pouco
tempo, Scully estava mais tranquila e de olhos fechados. Mulder levantou-se,
beijou os lábios dela e sussurrou:
- Eu te
amo, Scully. – e saiu.
- Eu
também te amo, Mulder. – Scully falou ao ouvir a porta fechar.
Fim
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