Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós
Millenium. Ponto de vista de Mulder.
Classificação:
18 anos
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2º
Capítulo
Sorri e
olhei para a roupa. Vesti-a com cuidado, sentei-me na cama e esperei. Trinta
minutos depois, Scully apareceu na porta do quarto. Ela estava linda com um
vestido longo branco e sandália branca de salto alto. A maquiagem era leve, com
uma sombra em tom azul e um batom vermelho claro.
- Pronto,
Mulder?
- Scully,
o que você aprontou? – sorri.
- Você
vai ver. Venha comigo. – ela sorriu de volta e estendeu a mão para mim.
Levantei-me
e fui até ela. Peguei a mão dela, mas ela soltou e me abraçou.
- Fiquei
te devendo esse abraço, Mulder. – ela sussurrou.
- Você é
maravilhosa. – eu devolvi no mesmo tom.
Chegando
na sala, encontrei uma bela mesa com doces e pratos salgados.
- Com os
cumprimentos de Margareth Scully.
-
Obrigado.
- Vamos
comer, Mulder?
- Não
precisa perguntar duas vezes.
Nós
jantamos felizes.
- Só
falta o champanhe, Scully.
- Não vou
negar que está faltando o champanhe. Mas você está tomando remédio. Nesse caso,
não vai poder beber. Minha mãe mandou uma garrafa para nós.
- Você
não quer beber?
- Quero. –
ela disse envergonhada.
- Então,
beba. Eu não ligo… Desde que você traga um copo de soda para mim.
- Ok. Já
venho. Espere-me no sofá.
Vi aquela
mulher entrar andar tranquilamente pelo meu apartamento. Levantei e fui sentar
no sofá. Eu tinha até esquecido da dor. Logo, ela voltou com uma taça de
champanhe e outra com refrigerante.
- Mulder,
você sentou no meu lado do sofá. – ela disse espantada.
Era
verdade. Eu sempre do outro lado do sofá e, hoje, mudei.
- Puxa,
Scully… Acho que…
- Tudo
bem. Está aqui sua taça. – Scully sentou sobre uma perna a meu lado.
Nós
brindamos:
- A nós. –
falamos juntos e bebemos um gole.
Dana
olhou o relógio.
- Já
passa das três da manhã.
- Ainda,
Scully?
- Para
você. Eu estou com sono.
- Eu
também, para falar a verdade.
- A doa
passou?
- Ainda
dói como o inferno.
- Não
melhorou nem um pouco?
- Um
pouquinho, Scully.
- Tudo
bem. – ela disse acabando de tomar o líquido da taça e levantando-se do sofá –
Acabe seu refrigerante para tomar seu remédio.
Eu
obedeci e brinquei:
- Estou
com vontade de tomar champanhe.
Scully,
que já estava na cozinha, respondeu:
- Já
vamos resolver isso.
O que ela
quis dizer? Levantei-me e fui até meu quarto pegar um travesseiro e uma
coberta.
- O que
está fazendo, Mulder? – ela perguntou vendo-me voltar à sala.
- Vou
arrumar minha cama. – eu respondi.
- Não,
senhor. Eu vou dormir aqui. Você vai dormir no seu quarto. Precisa arrumar uma
posição para dormir, colocar o braço esticado em cima de um travesseiro.
- Scully…
-
Obedeça-me, Mulder, por favor.
Eu
abaixei a cabeça. Ela veio e me abraçou com cuidado.
- Scully…
- Vá
trocar de roupa. Ponha um pijama. Eu vou arrumar a sua cama e o sofá. Depois,
também vou me deitar.
- Scully,
– eu disse passando meu braço bom na cintura dela – eu já disse que você ficou
linda nesse vestido?
-
Obrigada. – ela acariciou meu cabelo – Vamos?
Fomos até
o quarto. Enquanto eu fui ao banheiro trocar de roupa, ela arrumou a cama do
quarto e o sofá na sala. Eu demorei pois não sabia o que passava na cabecinha
dela. Eu queria entendê-la. Sai do banheiro para encontrá-la, ainda com o belo
vestido, acertando os travesseiros na minha cama.
- Ah,
você está aí, Mulder. Vem deitar. Vou te colocar na cama.
- E você?
- Já vou
deitar. Não se preocupe.
- Você
disse que ia resolver minha vontade de tomar champanhe.
- Ok.
Você venceu.
Dana veio
para mim, colocou uma mão na minha nuca e a outra na minha cintura. Eu a
enlacei pela cintura e, então, nós nos beijamos apaixonadamente. As línguas
duelando e as almas se unindo. Separamo-nos relutantes, mas precisávamos de ar.
- Passou
a vontade, Mulder?
- De
beber champanhe, talvez, mas quero te beijar de novo. – eu estava rouco e
roubei mais um beijo.
- Você
vai ter tempo para isso, mas, agora, precisamos descansar.
- Scully,
você vai para a casa de sua mãe mais tarde?
-
Pretendo. Quer ir comigo?
- Quero,
Scully.
- Estou
surpresa. – ela brincou – Eu sabia que você queria ir. Minha mãe já havia
mandado te levar comigo.
- Vá
trocar de roupa. Eu vou tomar meu remédio e já venho.
- Não. Eu
trago o seu remédio. Deite-se devagar. Deixe que eu te ponha na cama.
Eu me
deixei levar por ela. Deitei-me na cama. Scully ajeitou meu braço machucado em
um travesseiro e eu disse:
-
Obrigado, Scully.
- De
nada. Não durma antes de tomar o remédio, ok?
Eu a vi
saindo do meu quarto e fiquei esperando ansioso que ela voltasse. A dor em meu
braço já havia diminuído. Demorou que ela voltasse. Scully já havia trocado de
roupa. Estava usando um pijama azul claro que eu adoro.
Ela
trouxe o comprimido e um copo de água. Eu me sentei e engoli o remédio. Pus o
copo no criado-mudo e falei:
- Scully,
não quer dormir aqui?
- Não,
Mulder, não posso. Estou confusa, insegura, talvez.
Eu
assenti. Tinha que respeitá-la, mas a vontade de dormir ao lado dela era muito
grande.
- Tá.
-
Desculpe, Mulder.
- Então, –
eu deitei novamente – fique até eu conseguir dormir.
- Eu
ficarei.
Scully
sentou a meu lado na cama, trocamos um beijo singelo e eu dormi quase que
imediatamente.
Continua…
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