Título: A escuridão e
a luz da nossa vida
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a
1013.
Sinopse: Pós IWTB. Muitas mudanças na vida de Mulder e Scully.
Nota: A fanfic ficou
abandonada por um tempo, mas foi retomada e espero que o resultado esteja bom.
Classificação: 14
anos
Data de início:
25/03/2010
Data de término:
26/11/2014
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
16º Capítulo
Antes de entrar no
quarto, respirou fundo e abriu a porta. Entrou e viu o menino dormindo
tranquilo. Era como Mulder havia o descrito. Acariciou a barriga e seguiu em
frente. Aproximou-se do leito com calma. Respirou fundo novamente e começou a
examinar o menino. Ao terminar, olhou-o e viu duas safiras observando-a.
- Oi, William. Meu
nome é Dana e sou a médica que cuidará de você.
- Oi, Dana. Você é
bonita.
- Obrigada, pequeno
galã. E você é lindo.
- Eu vou ficar bem?
- Vai sim, meu amor.
Agora, só curar esses machucados e vai sair do hospital, está bem?
- Sim. Meus pais
adotivos já foram enterrados?
- Vou procurar saber,
ok?
- Tá bom.
- Está sentindo dor?
- Não.
- Tá bom. Qualquer
coisa, é só tocar a campainha, esse botão vermelho a seu lado. Aí, uma
enfermeira virá te ajudar.
- Obrigado. Estou com
sono.
- Durma, querido.
- Por que eu só
durmo?
- Porque, na UTI,
você recebia um remédio para dormir e que eu vou tirando aos poucos. Entendeu?
- Sim.
- Depois, eu volto.
- Dana?
- Sim, meu amor.
- Você tem uma menina
linda na sua barriga. – dizendo isso, William adormeceu.
Scully ficou atônita.
Tudo aquilo a estava perturbando. Voltou a seu escritório e tentou fazer a
evolução dos pacientes. Pegou o telefone e ligou para Mulder.
- Oi, bebê. Estou
dirigindo.
- Só uma coisa. São
azuis. – Scully desligou.
À noite, Mulder foi
buscar Scully no hospital. Entrou no escritório dela.
- Dana?
- Oi, Mulder. – ela disse
sem olhá-lo.
- O que você tem? –
Mulder aproximou-se dela.
- Estou bem.
- Não começa. Eu te
conheço.
- Hoje, foi muito
para mim. Estou cansada, enjoada, com uma dor de cabeça infernal.
- Oh, querida, vem,
vamos para casa. – Mulder colocou a mão no ombro de Scully – Como você está
tensa!
- Estou, Mulder. –
ela levantou e abraçou-o chorando – Que dia pesado eu tive!
- Calma. Conte-me o
que aconteceu, Scully.
- Dois caras vieram
fazer perguntas sobre você e sobre o William. Fizeram ameaças.
- Eu sei que é
horrível, Scully, mas cadê a mulher corajosa pela qual eu me apaixonei?
- Não sou mais a mesma,
Mulder.
- É sim, lindinha,
mas você está frágil. Senta um pouco. – Mulder ajeitou-a na cadeira e continuou
– Respira e conte-me tudo.
- Disseram que o
William é uma ameaça.
- Não, Dana. É tudo
mentira.
- Desculpe, mas
preciso voltar a minha racionalidade e frieza.
- Não exagera, Dana Katherine Scully.
- Mulder.
- Diga.
- Não. É Dana
Katherine Scully Mulder. Não abro mão dos dois sobrenomes.
- Não é demais essa
minha mulher?
Nessa hora, Jane abre
a porta do escritório.
- Dana!
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário