Título: O Mistério do
Madeleine West
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century
Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio,
uma fórmula, um perfume e um staff superanimado.
Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você
quiser.
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14º Capítulo –
Participe da aula de dança ouvindo “The Game of Love”, com Michelle Branch e
Santana
Mais tarde, o casal
foi ao restaurante para o almoço. Vic se aproximou deles.
- Sua encomenda
chegou com urgência. A Anne pediu sigilo e, então, eu trouxe para vocês.
- Obrigada, Vic. –
Scully pegou a pasta.
- Até mais tarde. – a
garota saiu sorrateira.
Após o almoço,
voltaram à cabine para que Scully pudesse trocar o vestido por uma roupa mais
confortável para a aula de yoga.
- Scully, o ser
humano também produz feromônios?
- Em uma situação de
atração, acredita-se que uma espécie de feromônio é liberado junto com o suor.
Por quê?
- A mistura de
feromônios humanos com os dos vagalumes torna-se fatal.
- Como?
- Estou lendo aqui.
- Estudarei isso mais
tarde.
- Há uma nota da
Anne. Dois frascos já foram vendidos. Ela vai tentar suspender a venda desse
perfume.
- Só isso?
- Não. O antídoto foi
encontrado. Há registros que o sal da água do mar acelere o processo.
- Como pensei! E?
- O antídoto é
simples: camomila.
- O que?
- Não entendo esses
termos, mas a infusão de camomila é uma arma forte.
- Avançamos. Vamos
curtir a tarde? – Mulder puxou-a pela mão.
Durante a primeira
parte da tarde, praticaram yoga e,
depois, participaram da animada aula de dança.
O professor Rodrigo
ensinou os passos com calma e cuidado. A letra da canção esquentava o
relacionamento dos casais presentes:
“Tell me
Just what you want me to be
One kiss
And boom you're the only one for me
So please tell me
Why don't you come around no more?
Cause right now
I'm crying outside the door of your candy store
It just takes a
little bit of this, a little bit of that
It started with a kiss
Now we're up to bat
A little bit of laughs, a little bit of pain
I'm telling you my babe
It's all in the game of?”
- Você acha isso
também, Scully? – Mulder aproximou-se dela após um rodopio.
- Sim, o amor é um
jogo, tem risos, tem dor, mas não sou romântica o suficiente para sonhar.
- Não é isso. Tudo
começa com um beijo?
- Alguns fatores ajudam.
- Você não me
respondeu. – Mulder puxou Scully pela cintura.
- Pessoal, separem-se
mais. – gritou o professor vendo os casais dançarem colados – São passos
sensuais, rápidos, mas não colados ao parceiro.
“Love is
Whatever you make it to be
Sunshine
Instead of this cold lonely sea
So please baby
Try and use me for what I'm good for
It ain't saying goodbye
It's knocking down the door of your candy store”
O refrão reiniciou-se
e os casais dançavam alegres.
- Olhe, Mulder. Você
está indo muito bem. – Scully acariciou os braços fortes do parceiro.
- Você também. Ainda
não vejo o por quê de estarmos nessa aula.
- Para nos divertir e
fingirmos ser um casal feliz. E porquê a Anne pediu.
- Prefiro atuar do
que a palavra fingir.
- Que seja! Só sei
que é uma delícia. – Scully falou enquanto Mulder pegava-a pelo quadril
novamente – O que é isso?
- O professor
ensinou.
Então, Dana
entregou-se, levantou os braços e aplicou os passos que havia aprendido.
“You roll me
Control me
Console me
Please hold me
You guide me
Divide me
Into what”
Durante o solo de
guitarra do Santana, Scully provocou Mulder colando e separando seu corpo do
dele.
- Lindinha… - ele
falou entre dentes – Eu faço tudo isso por você?
- O “Rob” faz pela “Laura”.
– Scully respondeu.
- E o Mulder pela
Scully?
- Não sei.
“Why don't you come around no more?
Cause right now
I'm dying outside the door of your loving store”
- Refrão, pessoal. –
Rodrigo falou e começou a andar entre os pares – Preparem para envolver,
abraçar e fazer sua parceira e seu parceiro sentirem-se bem.
“t's all in the game of love
It's all in the game of love
It's all in this game of love
Let's play the game of love
Roll me
Console me
Please hold me
I'm out here on my own
On my own”
- Mulder, não é uma
música de amor.
- Sim, é uma música
de traição, mas é muito boa.
- Maravilha, pessoal.
Por hoje, é só. – o professor anunciou e todos aplaudiram – Gente, teremos uma
aula especial amanhã. Música romântica. E, agora, a Marie tem um aviso.
- Sábado, chegaremos
à Ilha Três Marias e vocês terão o melhor luau de suas vidas. Aproveitem a
programação da noite na ilha. Não teremos programação diurna, mas um belo café
da manhã antes do embarque. Obrigada, Rodrigo.
- De nada, Marie.
Obrigado, pessoal. – o professor terminou a aula.
- Ajudou? – Anne pegou
Dana pelo braço.
- Lerei hoje à noite.
Estamos aproveitando.
- Mentira, Dana.
Vocês estão fingindo. E estou sabendo que vocês estão fazendo campanha contra
os perfumes.
- Desculpe, Anne. É
preciso.
- Sem problemas,
Dana. Não queremos mais mortes. Agora, mudando de assunto, o que era aquilo?
- Aquilo o que?
- Seu deus grego
estava dando em cima de você e você respondendo sensual.
- Estávamos
brincando.
- Brincando? Não
parecia.
- Somos parceiros no
FBI, Anne. – Scully respondeu séria.
- São amigos íntimos
como a Marie e o Mark?
- Não tanto.
- O Mark namorada,
Dana.
- O que, Anne?
- O Mark tem uma
namorada.
- Sério?
- Sim. Eles aprecem
de mãos dadas, abraçados, dividem a cama, mas não há sexo. Às vezes, trocam uns
beijinhos, mas só em ocasiões especiais ou de extrema emoção.
- Nossa!
- As adolescentes
querem parar de fofocar? – Mulder chegou perto delas e abraçou Scully pela
cintura.
- Vamos? Tenho que me
arrumar. – Scully aconchegou-se no abraço do parceiro.
- Decidimos ir mesmo
ao teatro, Anne. – Mulder disse sorrindo.
- Vejo vocês lá.
Apresentarei a peça. Na porta, o Daniel e a Vic recepcionarão as pessoas. –
Anne sorriu – Aproveitem.
- Certo. Obrigada! –
Dana saiu puxada por Mulder.
- Venha, querida.
- Hei. – Scully puxou-o
e parou – O que está acontecendo?
- Quero te dar um
presente. Talvez escolher um vestido lindo.
- Eu trouxe mais de
um vestido formal.
- Eu vou usar meu
terno escuro.
- Certo. Só que vou
te deixar por algumas horas.
- Marcou cabelereiro?
- Sim, Mulder. Eu
mereço. Mas, antes, vou tomar um banho.
Os parceiros voltaram
para a cabine. Scully tomou banho e foi ao salão de beleza. Quando voltou,
encontrou Mulder pronto: terno preto, camisa branca, gravata verde escuro e
sapatos sociais pretos. O cabelo estava úmido pelo banho e devido ao gel.
- Oi, Dana.
- Mulder, vou colocar
meu vestido. – ela passou rápido por ele.
- Vá, Scully. Quer
que eu espere lá fora?
- Não, não. Eu me
visto no banheiro. – ela abriu o armário e pegou um cabide e uma caixa de sapatos.
Em pouco minutos, ela
saiu do banheiro. Seu vestido era verde, meia manga, de comprimento mediano,
sandálias prata de salto alto, cabelos lisos e soltos, maquilagem clara, unhas
das mãos e dos pés muito bem feitas e pintadas de prata.
- Vamos ao teatro e,
depois, jantar? – Mulder falou.
- Onde?
- Onde você quiser.
- Eu queria ir àquele
barzinho.
- Nós vamos então.
Mulder e Scully saíram de
braços dados e dirigiram-se ao teatro. O local estava decorado com fadas,
flores, imagens e cores surreais.Continua...
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