Título: O Mistério do
Madeleine West
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century
Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio,
uma fórmula, um perfume e um staff
superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você
quiser.
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19º Capítulo
Dana acordou com
vozes. Olhou para a mesa e viu Alice, Michael, Anne, Marie e Mulder conversando
em tom baixo:
- Bom dia. – ela disse.
- Bom dia. – o grupo
respondeu.
- O que é isso? –
Scully quis saber.
- Invasão e
interrogatório. – Michael falou.
- Desculpe termos
invadido a cabine, mas viemos ver se estava tudo bem. – Marie falou.
- Certo, pessoal. Eu
já venho. – Scully falou indo ao banheiro.
- Respondemos o que
queria, Mulder? – Anne perguntou.
- Sim. Fiz algumas
anotações e li os cadernos do Dr. Irving. – Mulder falou.
- Ajudou? – Anne estava
animada.
- Sim, Anne.
Obrigado, pessoal. – Mulder respondeu.
- Você irá ao jantar
com a Dana? – Anne perguntou hesitante.
- Sim. Se ela estiver
melhor, nós iremos. Obrigada, Anne. – Mulder respondeu.
- Eu trabalharei lá e
requeiro a presença de vocês. – Anne sorriu.
- Tá bom, Anne. –
Mulder falou ouvindo o chuveiro ser desligado – A Scully logo vem se juntar à nós.
- Não, não. – Alice falou
levantando-se da poltrona – Eu sou enfermeira e sugiro que a faça comer alguma
coisa. Descanse também.
- Tudo bem. – Mulder viu
os amigos saírem.
Arrumou o café da
manhã na mesa para Scully e saiu da cabine.
Scully não ouviu mais
as vozes dos amigos. Então, saiu do banheiro falando:
- Hei, Mulder, você
passou camomila no meu braço? Tem certeza? Mulder? – ela percebeu que ele não
estava. Sentou à mesa e começou a tomar seu café da manhã. Pensou no que
houvera entre ela e Mulder.
Quase uma hora
depois, levantou-se da cadeira e pegou a papelada que estava em cima da
poltrona. Era a letra de Mulder. A fonte daquelas anotações eram dois diários
secretos do Dr. Irving. A camomila é uma forte arma pelas suas propriedades
medicinais. Outras ervas iriam ser testadas, mas não deu tempo. O antídoto deve
ser ministrado em até três horas depois da aplicação. O perfume só se tornaria
mortal caso a pessoa produzisse o hormônio que classificaram como feromônio
humano. Caso contrário, não haveria reação. O sal marinho combinado com o
hormônio acelera o processo e leva à morte mais rápido. Fox Mulder havia
descoberto também que todas as pesquisas giravam em torno do acasalamento
humano.
A porta se abriu,
Mulder entrou, em silêncio, e foi organizar a roupa dele.
- Hei, Mulder.
- Você quer falar
comigo? – Mulder olhou-a.
- Quero. Desculpe,
Mulder. Você salvou a minha vida. De novo.
- Não, Scully. Eu que
te peço desculpas. Foi apenas o apertão que eu te dei. – ele sentou em frente à
ela – Deixe-me ver. – Mulder pegou o braço dela e mostrou – Viu? Não sumiu. –
Mulder acariciou o local que estava ficando roxo – Vejo que leu minhas
anotações.
- Não acabei ainda,
Mulder. – ela acariciou a mão dele.
- Então, se quiser
tirar a dúvida, vá ao ambulatório e colha uma amostra de sangue. Se for o
perfume, mesmo após o antídoto, fica no sangue por até duas semanas.
- Se não misturar
também?
- Sim, mesmo sem
efeito, Scully. Está tudo escrito. Tudo está nas evidências.
- O que conseguiu com
Anne, Alice, Marie e Michael?
- Apenas o que você
já leu. O Dr. Irving gostava de estudar o comportamento sexual humano.
- E algum convite,
Mulder?
- Sim, Scully, mas
este é meu.
- Hum…
- Eu consegui uma
mesa para o jantar de hoje. Quer ir comigo? É como se fosse um novo pedido de
desculpas.
- Quer parar com
isso, Mulder? Tudo bem que não foi o perfume. Mas você é meu herói. Deixe-me
romantizar a ideia e pensar que você me salvou mais uma vez, por favor, Mulder.
- Tudo bem. Sem mais
desculpas, então. Mas, saiba que eu não queria ter te atacado daquela maneira.
- Eu adorei o beijo.
Eu só não queria que nos beijássemos daquela forma.
- Foi um erro?
- Longe disso! Foi
muito bom, mas eu idealizei de outra forma.
- Quero corrigir
minha falha, Scully. Aceite meu convite, por favor.
- Eu só trouxe dois
vestidos…
- Eu te dou um novo
de presente.
- Não, Mulder. Não
precisa. Posso usar um dos conjuntos que mamãe me deu.
- Você ficará linda
com o lilás. – Mulder acariciou o rosto de Scully.
- Sim. Eu aceito seu
convite.
- Bom, - Mulder se
afastou – vamos dar uma volta antes do almoço?
- Claro.
Os dois sorriram um
para o outro pela primeira vez. Saíram e caminharam pelo navio. Decidiram
sentar nas cadeiras perto da piscina. Estavam calados. Ficaram assim até a hora
do almoço.
- Nossa, Mulder! A
Anne está trabalhando dobrado hoje. – Scully exclamou.
- Eu percebi.
- Olá, casal Petrie. –
Anne chegou à mesa onde eles almoçavam.
- Oi, Anne. – Scully sorriu.
- Primeiro, meu
trabalho. Aula especial hoje a tarde. Segundo, a amizade. Querem que arrume a
cabine de vocês no horário da aula?
- Pode ser, Anne.
Obrigado. – Mulder falou.
- Ok. Progressos? –
Anne quis saber.
- Sim. Na verdade,
tudo finalizado. – Scully falou – Faremos o relatório e entregaremos ao FBI.
- É que eu descobri
uma coisa a mais. Estranha, muito estranha. Eu levarei para vocês verem quando
eu for busca-los para a aula de dança. – Anne declarou – Obrigada. Até mais
tarde. – ela saiu ventando.
- O que será agora? –
Scully falou.
- A parte que nos
toca, Scully. O Arquivo X.
- Não inventa,
Mulder.
- Espere e verá.
Após o almoço,
voltaram à cabine, acertaram suas coisas e Anne chegou.
- Sr. e sra. Petrie,
venham para a aula de dança. Logo, a camareira virá arrumar a cabine.
Mulder e Scully
seguiram Anne.
Continua...
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