Título: O Mistério do
Madeleine West
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century
Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio,
uma fórmula, um perfume e um staff
superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você
quiser.
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10º Capítulo
- Anne, como
conseguiu? – Scully seguiu a amiga junto com Mulder.
- Eu tenho o Daniel
na tripulação. – Anne sorriu. Foram até a cabine e Anne abriu a porta, dizendo
– Temos duas horas para explorar. Entrem. Estarei aqui para elucidar suas
dúvidas, se preciso for.
- Anne, qual é o seu
parentesco com o Dr. Irving? – Dana perguntou.
- Meu tetravô, Dana.
– Anne fechou a porta assim que os agentes entraram – Nesta parede, estão todas
as fórmulas conhecidas. As candidatas a serem a tal mortífera fórmula ficam
neste cofre. – ela abriu o móvel – Alguns frascos da número 180 e da 1000
também. São reservados para colecionadores de perfume alucinados. Mas temos um
frasco de cada uma guardados para memória. Pela minha pesquisa, aqui não havia
outras composições além dessas.
Anne falava enquanto
Mulder e Scully circulavam pela cabine.
- Anne, podemos pegar
um frasco de cada? – Mulder quis saber.
- Cortesia da casa,
Agente Mulder. – Anne entregou dois frascos – O Dr. Irving adorava dar números
aleatórios para suas fragrâncias.
- Enviarei para
Quântico. – Scully falou.
- Queridos, podem
pegar o material que precisarem. – Anne falou.
- Anne! – Scully
exclamou.
- Dana, não há
problema. É tudo para elucidar o caso. Já falei que temos exemplares para
compor a memória. E tem outra: A Marie é profissional de Turismo e tem um
acordo com a empresa que administra o Madeleine West. Tudo isso é nosso e
podemos ter cortesias.
- Mesmo assim. Nem
tudo são provas, Anne. – Scully ponderou.
- Você está estranha,
Dana. – Anne falou – Uma ou duas vezes por ano, Marie recebe cortesias para
trazer pessoas para este navio. Quando minha mãe queria que eu tirasse férias,
dava-me dinheiro para vir para cá. Este navio é nossa casa! Sem mais chororô,
Dana. Quando conhecer o Capitão, entenderá. – Anne sorriu de forma enigmática.
- Vejam! Este é o
diário do Dr. Irving. – Mulder apontou – Posso pegá-lo?
- Receio que não
possa. Posso te chamar de Mulder? – Anne falou.
- Claro, Anne. –
Mulder assentiu.
- Sei que pode haver
informações importantes, mas é do acervo. Mas não pensem que estou obstruindo a
investigação, por favor. – Anne defendeu-se.
- Você já leu o
diário? – Scully quis saber.
- Não, Dana. É um
diário pessoal. Eu li o diário profissional dele. – Anne falou séria – Posso
fazer um resumo, se quiser.
Permaneceram lá por
mais algum tempo.
- Bom, vamos? – Anne
falou triste – Não queria sair daqui tão cedo, mas é preciso.
- Certo, querida.
Como posso enviar estes frascos para o FBI? – Scully preocupou-se.
- Temos serviço de
correio diário, Dana. Eu posso apressar o processo. – Anne sorriu – Estou tão
feliz em poder ajudar.
- Anne, o Capitão é o
seu pai, não é? – Scully deduziu.
- Notável, garota. É,
Dana, é meu pai. Conversamos depois. Agora, tenho que trabalhar. Não mexemos
apenas com aulas de dança. Trabalhamos também nos eventos do navio. – Anne
respondeu à Scully.
Mulder e Scully
voltaram para a cabine.
- Acho que perdemos o
lanche da tarde. – Mulder fez bico.
- Não estamos aqui
para isso. Mulder, eu vou tentar descobrir mais alguma coisa.
- Ok. Eu vou à loja
de souvenirs fazer algumas perguntas.
– dizendo isso, Mulder saiu.
Quando chegou à
lojinha, disse:
- Boa tarde,
senhorita. – Mulder cumprimentou a vendedora.
- Boa tarde! Posso
ajudá-lo? – a moça sorriu.
- Gostaria de
fazer-lhe algumas perguntas a respeito dos misteriosos perfumes Irving. Minha
esposa adora perfumes, faz coleção e eu estou pesquisando sobre o mesmo
assunto.
- Prefere que eu
sugira algum ou quer escolher?
- Se puder, prefiro
que você sugira.
- Do que sua esposa
gosta?
- Ela tem algumas
preferências, mas quero surpreendê-la.
- A fragrância 8 é
floral, mas há os afrodisíacos.
- 180 e 1000?
- Sim. Como sua
esposa gosta de colecionar, é uma boa opção de presente.
- Pode ocorrer
reações colaterais?
- Não, senhor.
- Qual é o mistério
desses perfumes?
- Sabe-se muito pouco
sobre elas.
- Vou sondar minha
esposa e volto depois. – Mulder voltou à cabine e viu Scully estudando uma
papelada espalhada na cama – Scully, quase não te vejo entre esses papéis.
- Veja, Mulder. A
Anne deixou-nos analisar o diário pessoal do Dr. Irving! – Scully falou.
Mulder resolveu
sentar no chão, mas logo levantou.
- Balança, né?
- É, Scully. Eu não
tinha me dado conta.
- Você está bem?
- Depois de ter
levantado, sim.
- Vem cá. – ela abriu
um espaço entre os papéis a sua frente – Senta aí. O que descobriu?
- Que não se sabe
nada sobre as fórmulas.
- Eu sei sobre elas.
Afrodisíaco, coloração verde brilhante, vagalumes, almíscar, feromônios.
- Explique.
- Sua bola verde
caída do céu eram vagalumes. Um enxame deles.
- Eu deduzo que o Dr.
Irving utilizou o feromônio dos vagalumes para dar cor e aproximar os casais.
Combinou com almíscar, para fixar. Qual é o perigo?
- Ainda não
encontrei. A Anne deixou-nos ler o diário durante uns três dias. Vou descobrir.
- Scully, o que
faremos hoje à noite?
- Às 20 horas, temos
o jantar. Termina à meia-noite. A partir daí, haverá a abertura do cassino e
das boates.
- Discotecas é
melhor. Boate é muito vulgar. – Mulder brincou.
- Não estou te reconhecendo,
Fox Mulder. Você está tão enjoado assim?
- Não, Scully.
- Estou brincando.
- Você está mais
solta.
- É. – ela sorriu
encantadoramente – Mulder, acho que mudei um pouco. São os ares da Califórnia.
- Podemos ir jantar daqui
a pouco.
- Claro. Quer esticar
a noite?
- Não, Scully. É
nossa segunda noite. Temos muito tempo ainda.
- Temos sim, mas
quero me divertir um pouco. Vou deixar tudo aqui, certo?
- Sim, Scully. –
Mulder levantou e viu Scully ficar em pé em cima da cama. Pegou-a pelas mãos e trouxe-a
para pular da cama – Você me lembrar da Samantha. Ela adorava pular na cama e
fazia charme para descer.
Scully sentou na
poltrona e calçou os sapatos.
- Melissa e eu
fazíamos isso na cama de nossos pais. Tinha uma base de madeira maciça. Olha!
Pare com isso! Estamos muito sensíveis.
- Vamos sair? –
Mulder ofereceu-lhe a mão.
- Claro.
Saíram de mãos dadas
e foram jantar. Depois, voltaram a cabine, arrumaram a cama e dormiram.
Continua...
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