Título: O Mistério do
Madeleine West
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century
Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio,
uma fórmula, um perfume e um staff superanimado.
Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você
quiser.
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12° Capítulo
- Claro.
- O que achou que
fosse?
- Algo inapropriado
para menores.
Mulder riu e voltar a
caminhar com Scully pelo navio. Quando se cansaram, voltaram à cabine.
Dana sentou-se na
cama e continuou lendo o diário. Mulder leu as anotações e declarou:
- Scully, a Anne fez
anotações sobre uma possível...
- Combinação Mortal!
– ela completou – Aqui também, mas não fala o que dá esse resultado. Temos que
descobrir e rápido.
- Quanto tempo para
os perfumes serem analisados?
- Uns cinco dias, no
mínimo.
- Scully, o que sabe
sobre vagalumes e feromônios?
- A luz dos vagalumes
é resultado da reação do fermento e substâncias químicas.
- Sabe de uma coisa?
Estou amarrado. Não estou vendo a solução desse caso.
Alguém bateu na
porta. Mulder foi abrir. Era Anne.
- Vim para ajudar. –
Anne falou.
- Anne, entre. –
Mulder convidou-a.
- Obrigada. Com
licença. – Anne entrou – Vocês estão dormindo bem?
- Sim, Anne. – Scully
sorriu entendendo o duplo sentido da pergunta da amiga – Tudo bem?
- Só para saber. Os
estabilizadores funcionam melhor que eu imaginava, mas não devemos sentar no
chão. – Anne sentou na beirada da cama.
- Anne, conte-nos
tudo e não esconda nada. – Mulder sentou ao lado de Scully.
- Amores, preciso do
diário. Tenho devolvê-lo. Mas minha papelada é um presente para vocês. – Anne
recebeu o diário das mãos de Scully – Alguma pergunta?
- Sim, Anne. – Dana
começou – Qual é a combinação mortal?
- Não descobri, Dana.
– Anne abaixou a cabeça – Sinto muito. Quero tanto que isso termine.
- Sem problemas. –
Scully falou – Anne, podemos ir lá fora?
- Claro, Dana. Até
mais, Mulder.
- Até, Anne.
Do lado de fora,
Scully perguntou:
- Por que fez aquela
pergunta de duplo sentido?
- Para brincar, Dana.
Desculpe.
- Tudo bem. O que
prepararam para esta noite?
- Temos um jantar
dançante às 21h00. Temos também jazz e
blues no bar principal. Fora isso,
tem o cassino e as boates.
- Ótimo. Precisamos
nos divertir um pouco, além de trabalhar.
- Quem diria...
- O que? – Scully
riu.
- Aproveitem. Sabe,
queria ver vocês participando de nossas atividades. A vida não é só trabalho,
Dana.
- O Mulder
convidou-me para ir ao teatro amanhã.
- Será lindo, Dana.
Agora, preciso ir.
- Tchau. – Scully viu
a garota desaparecer no corredor e voltou para a cabine.
Mulder e Scully
passaram o restante da manhã falando sobre o caso. Almoçaram e foram à aula de yoga. Fizeram a segunda visita na cabine
do Dr. Irving sob o olhar atento de Anne. Não encontraram nada de novo.
Voltaram à cabine e prepararam-se para o evento da noite.
Scully vestiu uma
blusa frente única combinando com a calça que já utilizava. Estava maquiada e
feliz pelas falsas férias.
- Nossa! – exclamou
Mulder, de queixo caído.
- O que? – ela riu
diante do espanto de Mulder.
- Diferente.
- Você acha? – ela
riu novamente – Podemos ir jantar e, depois, ouvir jazz e blues ou caminhar
um pouco e ir ao jantar dançante.
- Acho a primeira opção
ideal, mas...
- Ótimo, Mulder.
Vamos. – Scully puxou-o pelas mãos.
- Scully, você está…
- Sshh... – Scully
tocou-lhe os lábios com os dedos – Diferente. Você já falou. Vamos nos
divertir!
- O casal jantou e
terminou a noite no bar.
- Sabe que eu estou
adorando essa noite? – Scully falou.
- Está realmente
muito boa, Scully. Nem parece trabalho.
- Não é trabalho,
Mulder. – Scully acariciou o rosto dele – Você está bem?
- Estou.
- Está calado e
apenas bebericando sua cerveja. Está bem?
- Sim. Eu não quero
que essa noite termine logo.
- Nem eu. – Scully
tirou uma mecha de cabelo teimosa da testa de Mulder – Olhe! A Marie e o Mark.
- Eles são namorados?
- Que eu saiba não.
Eu os conheci criança e sempre foram muito amigos. São confidentes. Não acho
que há sexo entre eles. Acho que há um grande carinho e amor. – Scully
explicou.
Logo, Marie
aproximou-se dos agentes e sorriu:
- Boa noite.
- Boa noite, Marie. –
Scully sorriu.
- Aproveitem a noite.
– Mark falou e saíram de mãos dadas.
- Quase um espelho. –
Mulder brincou.
- São lindinhos,
Mulder. – Scully falou rindo.
- Quer mais uma taça
de vinho, Scully? – Mulder viu que ela terminara de tomar a bebida.
- Não, obrigada. Termine
sua cerveja. Estarei aqui, a seu lado. – Scully acariciou as costas de Mulder e
deitou a cabeça no braço dele.
- Eu sei. – Mulder
acariciou o joelho dela.
Algum tempo depois,
voltaram para a cabine.
- Mulder, estou sem
sono. Estou elétrica.
- Eu também, mas não
quero pensar em trabalho.
Scully pegou o telefone
celular e o ligou.
- Você trouxe o
celular?!?! – Mulder espantou-se.
- Sim, Mulder. – ela
sentou na cama e olhou-o – Vai ficar em pé?
- Não. – ele sentou
ao lado dela.
- Duas chamadas não
atendidas. São do FBI. Uma mensagem de voz. – ela ficou em silêncio – Kersh.
Puto da vida. Disse que é só o Skinner nos chamar que nós corremos para ele
como poodles de madame. Grande
infeliz. Ameaças e ameaças.
- Pelo menos, somos
cachorros de raça.
- A outra mensagem é
de minha mãe, reclamando que não demos notícia.
- Ligue para ela. Vou
trocar de roupa. – ele levantou da cama.
- Mulder, espere. –
Scully ficou em pé e aproximou-se dele – Obrigada pela noite. Foi muito bom
sair contigo. – beijou-lhe a face.
- Não poderíamos
terminar sem o clássico beijinho, né, Scully? – Mulder abraçou-a e beijou-lhe a
testa – Eu que te agradeço. Dê um beijo na Maggie por mim.
- Claro.
Mulder trocou de
roupa e escovou os dentes enquanto Dana falava com a mãe ao telefone.
- Pois é, mamãe. Pode
deixar que dou um beijinho no Mulder. Outro para a senhora. Tchau. – Scully
desligou – Mamãe mandou um beijo para você. Agora, vou me trocar. Boa noite. –
ela levantou e aproximou-se dele. Beijou-lhe novamente a face e foi ao
banheiro. Quando voltou, Mulder já havia dormido. Scully apagou as luzes,
beijou a testa do parceiro e deitou-se ao lado dele – Durma, Mulder, durma. Boa
noite.
A quarta-feira
amanheceu chuvosa. Mulder fora à academia e voltou para a cabine. Encontrou
Scully secando os cabelos e lendo alguns papeis.
- Bom dia, Scully.
- Bom dia, Mulder.
Por que está com esse moletom?
- Está vento e a
manhã está chuvosa. Eu tenho um casaquinho de linho para você.
- Oh, Mulder.
Obrigada. – ela recebeu o pacote das mãos dele – Vá tomar seu banho.
- Ok, mamãe. – Mulder
entrou no banheiro sorrindo.
Dana colocou o casaco
branco sobre o vestido verde água. Acertou o cabelo, maquiou-se em frente à
penteadeira e abriu sua mala. Pegou duas camisas e dois shorts, sendo um
florido e o outro azul. Assim que ouviu o chuveiro ser desligado e chamou:
- Mulder, o que está
fazendo que tanto demora nesse chuveiro?
- Estou quase pronto,
Scully. – ele abriu a porta. Estava usando apenas uma cueca branca.
- Tenho um presente.
Lembra que comprei algumas roupas para você? Aqui está. Escolha e vista.
- Vou usar a calça
jeans e a camisa azul.
- Ótimo. Gostou?
- Se eu gostei,
Scully? Eu adorei. Obrigado. – ele se vestiu e desfilou para Scully – Fiquei bem?
- Claro. Mamãe e eu
escolhemos algumas peças para você.
Mulder calçou o tênis
e acertou a cama.
- Vamos tomar café?
- Vamos. – Scully abraçou
Mulder com força – Obrigada por me levar ao teatro.
- Mas, é só à noite. –
ele estreitou o contato.
- Estou te agradecendo
antecipadamente. Hoje, você escolhe a programação.
- Tudo bem. – Mulder beijou
o topo da cabeça dela.
O casal saiu da
cabine e foi ao restaurante.
Continua...
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