22/01/2025

Fanfic "Arquivo X": Confrontos, Capítulo Final

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Após uma briga, Scully decide confrontar Mulder com histórias do passado.

Nota: Essa fanfic surgiu depois de um surto da minha cabeça, relembrando conversas e teorias sobre algumas situações em Arquivo X. Consultei a turma sobre o que escrever e a resposta foi um tanto lacônica. Então, brotou essa fanfic na minha cabeça. Fe todo o caminho criativo e eis o resultado. Esta fanfic foi dividida em partes, mas tem uma continuação pronta e curtinha! Esta será publicada em breve!

Data de início: 02/03/2024

Data de término: 13/03/2024

Classificação etária: 18 anos

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4° Capítulo

 

- Sua vez, Mulder. – Scully insistiu – Não sei se estou pronta, mas é sua vez.

- Não quero saber nada. Eu poderia te confrontar sobre quando você achou que eu te beijar, mas era um metamorfo, mas não quero saber. Eu sei que, a primeira vez que eu te beijei, foi um momento delicado e que marcou minha vida. Poderia perguntar sobre você ser tão cética, esmo tendo visto e experienciado tantas coisas, mas sei que já entende muita coisa, questiona muitas coisas e oscila entre acreditar e questionar. E isso é bom!

- Escolha, Mulder. Por favor.

- Nope. Não é preciso, mas, talvez, você queira saber mais coisas sobre mim.

- Algo sempre me intrigou. – Scully falou e respirou fundo.

- Diga. – Mulder incentivou – Acho que nós nunca conversarmos com medo de uma briga feia.

- Ou ficarmos profundamente tristes ou magoados. Como agora. Abrimos e cutucamos feridas que ainda estão abertas em nós. – Scully acariciou o rosto dele – Espero que tenha melhorado o que está sentindo, me contando um pouco da história, mas que ainda te machuca demais.

- Mexer nisso tudo, confesso que não me faz bem, mas é preciso. Vamos em frente. – Mulder fechou os olhos e entregou-se ao carinho de Scully.

- Sei que, em algum momento, construiu um relacionamento com minha mãe. Quer me contar sobre? – Scully perguntou e viu o parceiro abrir os olhos. Ele a olhava com ternura e preocupação. Assim, Scully completou – Mesmo depois de tudo, minha mãe me renega, mas continua te amando.

- A Maggie te ama. Ela é sua mãe. Você é a menininha da mamãe. A filhinha mais nova. – Mulder sorriu e bebeu um gole de água – Dana, a situação mudou, mas o amor permanece, mesmo que guardado em um compartimento não muito acessado.

- Como sabe? Nossa última tentativa de contato com minha mãe não foi boa. – Scully falou e insistiu – Fala, por favor.

- Quando você foi abduzida, eu me aproximei da sua mãe. Primeiro, ela me chamava para conversar. Depois, descobriu que eu passava noites e noites em seu apartamento. Então, passou a cozinhar para mim, cuidar de mim. Algumas noites, eu ia fazer companhia para a Maggie e, muitas vezes, dormi no teu antigo quarto.

- No meu antigo quarto? – Scully se espantou – Eu senti mesmo o teu perfume no meu apartamento quando retornei.

- Eu me dividi naqueles meses. Dormia pouco. Muito pouco. Passava dias sem dormir. Só quando ia para teu apartamento ou para a casa da Maggie, eu dormia duas ou três horas.

- Eu que te doutrinei a dormir oito horas. – Scully se aproximou e sorriu – Lembro quando comecei a pensar em alternativas para te fazer dormir o suficiente. O chá calmante da minha mãe foi a primeira ferramenta e deu muito certo. A primeira vez que eu te dei o chá, você dormiu doze horas direto, lembra?

- Sim. Lembro que você me ajudava a dormir no meio dos casos. Eu dei trabalho.

- Mas cooperou direitinho. Hoje, você consegue dormir de oito a dez horas sem problemas. Às vezes, precisa de algo para desligar, como em dias que você passa o dia todo jogando. – Scully acariciou o rosto de Mulder.

- Você sempre cuidou de mim.

Então, Scully se aproximou mais de Mulder e perguntou:

- Seu relacionamento com minha mãe foi de amizade ou de adoção?

- Durante muito tempo, ela não me considerou da família. Você sabe disso. Depois que eu voltei dos mortos, ela me disse reiteradamente que eu parte da família. Afinal, eu engravidei a filhinha dela! – Mulder riu.

- Foi você que quis visitá-la…

- Sim. Estava carente e ela parecia disposta a nos receber. Nossa história ficou truncada, quando nós fugimos.

- Quando eu dei o William para adoção.

- Que seja! Eu errei no meu julgamento de que a Maggie estava disposta a nos receber e fomos enxotados da casa dela. – Mulder falou.

- Mas ela sempre te amou. Quantas vezes ela falava de você com um carinho e um amor tão grandes! Quando nós te enterramos e voltamos para casa

- Não sei descrever se éramos amigos, mas a Maggie tinha a porta sempre aberta para mim.

- Estava curiosa. Acho que, por hoje, é suficiente. – Scully suspirou.

- E pela vida toda, meu amor. – Mulder a beijou tranquilamente – Chega por hoje?

- Sim. – Scully sorriu.

- Estou perdoado por te desobedecer?

- Sim. Você sabe que vou continuar brigando contigo pelo tempo de tela e joguinho, né? Que é para o seu bem?

- Sei. Prometo te obedecer só um pouquinho. – Mulder falou e recebeu um beijinho delicado nos lábios – Sei que prometi sexo de reconciliação, mas você me exauriu antes. Tudo que eu quero agora é arrumar a sala, tomar um banho quente e deitar.

- Vai tomando banho, enquanto eu arrumo as coisas por aqui. – Scully o beijou novamente – Já já estou contigo.

Depois de um banho quente e rápido, Mulder vestiu sua roupa de dormir e se deitou na cama. Viu Scully se preparar para dormir e deitar a seu lado.

- Achei que já estaria dormindo, Mulder. – ela falou se ajeitando na cama – Você está bem?

- Estou. Talvez minha cabeça ainda esteja a milhão e eu estou agitado. – Mulder falou e a olhou carinhos – Dorme, lindinha.

- Estou sem sono. Na verdade, estou preocupada com você. Você ficou drenado emocionalmente hoje. Não prometo não fazer isso outras vezes, mas estou preocupada contigo.

- Estou bem. Assim que me acalmar, ficarei melhor. E você? Como está depois de tudo isso?

- Estou bem. – Scully respondeu automaticamente e se arrependeu – Quer dizer, não estou bem, mas vamos ficar bem juntos. – Scully beijou o rosto de Mulder – Eu te amo.

- Também te amo. – Mulder a abraçou e fechou os olhos – Vamos tentar dormir, sem mais confrontos, ao menos, por hoje.

Fim


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