Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Após uma briga, Scully decide
confrontar Mulder com histórias do passado.
Nota: Essa fanfic
surgiu depois de um surto da minha cabeça, relembrando conversas e teorias
sobre algumas situações em Arquivo X. Consultei a turma sobre o que escrever e
a resposta foi um tanto lacônica. Então, brotou essa fanfic na minha cabeça. Fe
todo o caminho criativo e eis o resultado. Esta fanfic foi dividida em partes,
mas tem uma continuação pronta e curtinha! Esta será publicada em breve!
Data de início: 02/03/2024
Data de término: 13/03/2024
Classificação
etária: 18 anos
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4° Capítulo
- Sua vez, Mulder.
– Scully insistiu – Não sei se estou pronta, mas é sua vez.
- Não quero saber
nada. Eu poderia te confrontar sobre quando você achou que eu te beijar, mas
era um metamorfo, mas não quero saber. Eu sei que, a primeira vez que eu te
beijei, foi um momento delicado e que marcou minha vida. Poderia perguntar
sobre você ser tão cética, esmo tendo visto e experienciado tantas coisas, mas
sei que já entende muita coisa, questiona muitas coisas e oscila entre
acreditar e questionar. E isso é bom!
- Escolha, Mulder.
Por favor.
- Nope. Não é
preciso, mas, talvez, você queira saber mais coisas sobre mim.
- Algo sempre me
intrigou. – Scully falou e respirou fundo.
- Diga. – Mulder
incentivou – Acho que nós nunca conversarmos com medo de uma briga feia.
- Ou ficarmos
profundamente tristes ou magoados. Como agora. Abrimos e cutucamos feridas que
ainda estão abertas em nós. – Scully acariciou o rosto dele – Espero que tenha
melhorado o que está sentindo, me contando um pouco da história, mas que ainda
te machuca demais.
- Mexer nisso tudo,
confesso que não me faz bem, mas é preciso. Vamos em frente. – Mulder fechou os
olhos e entregou-se ao carinho de Scully.
- Sei que, em algum
momento, construiu um relacionamento com minha mãe. Quer me contar sobre? –
Scully perguntou e viu o parceiro abrir os olhos. Ele a olhava com ternura e
preocupação. Assim, Scully completou – Mesmo depois de tudo, minha mãe me
renega, mas continua te amando.
- A Maggie te ama.
Ela é sua mãe. Você é a menininha da mamãe. A filhinha mais nova. – Mulder
sorriu e bebeu um gole de água – Dana, a situação mudou, mas o amor permanece,
mesmo que guardado em um compartimento não muito acessado.
- Como sabe? Nossa
última tentativa de contato com minha mãe não foi boa. – Scully falou e
insistiu – Fala, por favor.
- Quando você foi
abduzida, eu me aproximei da sua mãe. Primeiro, ela me chamava para conversar.
Depois, descobriu que eu passava noites e noites em seu apartamento. Então,
passou a cozinhar para mim, cuidar de mim. Algumas noites, eu ia fazer
companhia para a Maggie e, muitas vezes, dormi no teu antigo quarto.
- No meu antigo
quarto? – Scully se espantou – Eu senti mesmo o teu perfume no meu apartamento
quando retornei.
- Eu me dividi
naqueles meses. Dormia pouco. Muito pouco. Passava dias sem dormir. Só quando
ia para teu apartamento ou para a casa da Maggie, eu dormia duas ou três horas.
- Eu que te
doutrinei a dormir oito horas. – Scully se aproximou e sorriu – Lembro quando
comecei a pensar em alternativas para te fazer dormir o suficiente. O chá
calmante da minha mãe foi a primeira ferramenta e deu muito certo. A primeira
vez que eu te dei o chá, você dormiu doze horas direto, lembra?
- Sim. Lembro que
você me ajudava a dormir no meio dos casos. Eu dei trabalho.
- Mas cooperou
direitinho. Hoje, você consegue dormir de oito a dez horas sem problemas. Às
vezes, precisa de algo para desligar, como em dias que você passa o dia todo
jogando. – Scully acariciou o rosto de Mulder.
- Você sempre
cuidou de mim.
Então, Scully se
aproximou mais de Mulder e perguntou:
- Seu
relacionamento com minha mãe foi de amizade ou de adoção?
- Durante muito
tempo, ela não me considerou da família. Você sabe disso. Depois que eu voltei
dos mortos, ela me disse reiteradamente que eu parte da família. Afinal, eu
engravidei a filhinha dela! – Mulder riu.
- Foi você que quis
visitá-la…
- Sim. Estava
carente e ela parecia disposta a nos receber. Nossa história ficou truncada,
quando nós fugimos.
- Quando eu dei o
William para adoção.
- Que seja! Eu
errei no meu julgamento de que a Maggie estava disposta a nos receber e fomos
enxotados da casa dela. – Mulder falou.
- Mas ela sempre te
amou. Quantas vezes ela falava de você com um carinho e um amor tão grandes!
Quando nós te enterramos e voltamos para casa
- Não sei descrever
se éramos amigos, mas a Maggie tinha a porta sempre aberta para mim.
- Estava curiosa.
Acho que, por hoje, é suficiente. – Scully suspirou.
- E pela vida toda,
meu amor. – Mulder a beijou tranquilamente – Chega por hoje?
- Sim. – Scully
sorriu.
- Estou perdoado
por te desobedecer?
- Sim. Você sabe
que vou continuar brigando contigo pelo tempo de tela e joguinho, né? Que é
para o seu bem?
- Sei. Prometo te
obedecer só um pouquinho. – Mulder falou e recebeu um beijinho delicado nos
lábios – Sei que prometi sexo de reconciliação, mas você me exauriu antes. Tudo
que eu quero agora é arrumar a sala, tomar um banho quente e deitar.
- Vai tomando
banho, enquanto eu arrumo as coisas por aqui. – Scully o beijou novamente – Já
já estou contigo.
Depois de um banho
quente e rápido, Mulder vestiu sua roupa de dormir e se deitou na cama. Viu
Scully se preparar para dormir e deitar a seu lado.
- Achei que já
estaria dormindo, Mulder. – ela falou se ajeitando na cama – Você está bem?
- Estou. Talvez
minha cabeça ainda esteja a milhão e eu estou agitado. – Mulder falou e a olhou
carinhos – Dorme, lindinha.
- Estou sem sono.
Na verdade, estou preocupada com você. Você ficou drenado emocionalmente hoje.
Não prometo não fazer isso outras vezes, mas estou preocupada contigo.
- Estou bem. Assim
que me acalmar, ficarei melhor. E você? Como está depois de tudo isso?
- Estou bem. –
Scully respondeu automaticamente e se arrependeu – Quer dizer, não estou bem,
mas vamos ficar bem juntos. – Scully beijou o rosto de Mulder – Eu te amo.
- Também te amo. –
Mulder a abraçou e fechou os olhos – Vamos tentar dormir, sem mais confrontos,
ao menos, por hoje.
Fim
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