Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: POV Jackson/William. Ele só
queria contar uma história, mas algo inesperado o faz repensar sua vida e seu
futuro.
Data de início: 09/02/2023
Data de término: 28/02/2023
Classificação
etária: 18 anos
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3º Capítulo
- Um cara melhor. –
respondei e me aconcheguei entre eles.
- Nós ficamos
oscilando entre o nome que eu te dei e o que seus pais adotivos te deram. –
Dana acariciou meu rosto – Como você prefere?
Pensei um pouco.
Não decidi, mas respondi:
- Gosto de quando
sou chamado de filho.
Recebi beijos
emocionados de ambos os lados de minha cara. Fui esmagado por meus pais. E isso
era muito bom. Melhor do que esperava.
- O que acha de
terapia? – meu pai quis saber.
- De novo? – eu não
aguentava ir à psicoterapia, então, resolvi falar o que esperavam que eu
falasse. Será que daria certo agora?
- Com alguém que
possa te ajudar com o seu dom. – Mulder explicou sério – O que acha?
- Você não pode
fazer isso? – sabia que ele era psicólogo.
- Não. Sou seu pai.
Eu funguei. Não
esperava isso dele.
- Você vai comigo?
– eu pedi.
- Claro. – ele me
abraçou mais forte.
- Estaremos juntos.
– Dana me abraçou mais forte também.
- Acho que quero
voltar a chamar William. – eu falei.
- Quer pensar mais?
– Mulder me ofereceu.
- Estou confuso,
mas acho que William é bom. – eu sorri – E aceito a terapia, desde que vocês
estejam comigo, por perto.
- Assim, seremos
quatro em terapia, filho. – Mulder riu – Tenho algumas técnicas para você se
controlar e sei que tem se esforçado demais para ter autocontrole. Nem sempre é
fácil. E você está indo bem, mas posso te ajudar mais. Se você realmente
quiser, estamos aqui para te ajudar.
- Sim. Topo tudo.
Só não vou voltar para a escola ainda. – falei e esperava uma reprimenda.
- Isso é assunto
para outro dia. – Dana falou carinhosa – Quer falar para sua irmã seu nome?
- Hei, demônia! –
eu chamei a menina e levei um beliscão de cada lado – Já sei qual é o meu nome.
- Então, fala, meu
besta. – Dorothy ficou em pé e veio se sentar no meu colo.
- Pode me chamar de
William.
- William. – ela
experimentou – Gostei, mas meu besta é melhor. – a menina riu.
- Não tem graça,
Dorothy. – Mulder chamou a atenção dela – Você não pode chamar seu irmão assim.
Nem você pode chamá-la de demônia, William.
- Mamãe disse que
ela e os irmãos se chamavam por xingos também. – Dorothy falou e olhou nossos
pais.
- Xi! Mamãe, é com
você. – Mulder fez uma cara engraçada.
- Minha filha, isso
não quer dizer que é legal. Xingar e dar nomes pode deixar o outro triste.
Desde que haja respeito… – Scully falava quando foi interrompida por Dorothy.
- Tá bom. Eu amo o
William, mas é meu irmão grandão besta, porque se escondeu. – a menina explicou
solene e me abraçou.
Eu beijei os
cabelos dela.
- Te amo, Dorothy.
– eu falei carinhoso.
- Por que escolheu
William? – a menina perguntou.
- Minha mãe me deu
esse nome. – eu falei.
- Que mãe?
- A Dana. A nossa
mãe. – eu respondi.
- E por quê? –
Dorothy olhou nossa mãe.
- William depois do
pai do papai. – Dana explicou.
- E eu? – ela quis
saber.
- Seu nome,
Dorothy, significa “presente de Deus”, “dádiva divina”. Você foi um presente
para nós, filha. – Mulder contou.
- Papai e eu te
demos esse nome assim que você nasceu e veio para nosso colo. – Dana disse.
- E a Dorothy, do
“Mágico de Oz”? – a menina perguntou.
- Também foi
importante na nossa escolha. – Mulder olhou para Scully e sorriram cúmplices.
Havia alguma piada entre eles sobre isso, mas eu não entrei na mente deles para
descobrir.
- Seu nome é lindo,
maninha. – eu falei.
- O seu também.
Você vai ficar para sempre comigo? – a menina me inquiriu e seu olhar incisivo
penetrou meu coração.
- Sim, Dorothy. –
eu respondi solene e sincero.
Então, fui
engolfado pelos braços de meu pai e minha mãe.
Bom, minha vida
continua uma bagunça, mas moro com minha família, já existo de novo com meu
nome de batismo e não namoro mais três garotas. Minha namorada é doce e
recatada.
O foco era falar da
vida de meus pais, criticá-los, mas a Dorothy me fisgou. Eu descobri quem sou
por causa dela. Eu amo minha irmã e vivo por ela.
Estudamos na mesma
escola e, quando entra em crise e as professoras não conseguem acalmá-la, eu
entro em ação.
Meus pais são dois
adultos loucos um pelo outro, mas, às vezes, são crianças grandes. Mas eles me
amam demais e a Dorothy é o milagre que eles tanto esperaram na vida.
Eu estou com meu
poder controlado e sigo bem o tratamento que o terapeuta, o psiquiatra e um
monte de médicos me passaram. Isso não quer dizer que, de vez em quando, eu não
uso o poder. Papai e mamãe me autorizaram usar para diversão sadia e não mais
da forma que eu usava. E tem dado certo!
Queria continuar um
putão, mas, agora, sou um jovem sério.
Fim
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