Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: POV Jackson/William. Ele só
queria contar uma história, mas algo inesperado o faz repensar sua vida e seu
futuro.
Data de início: 09/02/2023
Data de término: 28/02/2023
Classificação
etária: 18 anos
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1º Capítulo
Minha vida é uma
bagunça! Eu fui adotado e tenho pais biológicos, mas tem umas tretas aí.
Minha mãe biológica
é minha mãe, porque me gestou. Meu pai é meu irmão, porque sou filho do meu
avô, pai biológico do meu pai, que não o criou. Tá! Já chega! Rolo gigante e
putaria total!
O que interessa
saber é que vou chamar minha mãe e o parceiro dela de meus genitores
biológicos. Quando falar da minha família adotiva, você saberá. Ou farei uma
confusão total que nem você entenderá! Nem eu!
Meu nome… Hã… Não
interessa mais. Depois que mataram meus pais adotivos, eu usei o nome dado por
minha genitora biológica. Depois, usei o nome do meu suposto genitor biológico.
O homem que é parceiro de minha mãe, tá bom? É meu pai também, né? O cara me
amou por anos, mesmo separado de mim. Então, acho que posso chama-lo de meu
pai.
Eu tenho poderes
estranhos. Achei que era um super-herói, mas vi que não.
Sou um adolescente,
mas um que não vale a batata frita que come. Cheguei a ter três namoradas ao mesmo
tempo e dava conta de transar com as três (separadas, viu?).
Sou o típico macho
escroto. Eu não presto, ainda mais depois que me estabeleci perto da casa de
meus genitores e fiquei lendo suas mentes e vasculhando suas lembranças. De uma
certa forma, queria ficar perto de meus pais.
Tenho uma irmãzinha de seis anos. Meus a
tiveram mesmo em uma idade não usual. Ela é um gênio. Aliás, é uma gênia, como os
pais e ela a denominam. Os médicos a diagnosticaram autista. Isso abalou meus
pais e quase fui lá para ajudá-los, mas eu me detive. Eu não sou normal. Só
daria mais trabalho para eles.
Estou com 20 e
tantos anos (e ainda me autointitulo adolescente, mas sou um jovem) e sinto
necessidade de me aproximar dos meus pais, mas não estou pronto. Muito menos,
eles.
Mas vim aqui para
contar mais sobre meus genitores biológicos e um pouco sobre mim (estou
redescobrindo quem sou eu). Eles se pegam desde que se conheceram. Será que sou
quase um ninfomaníaco e gosto de pornô por causa deles? Apesar de que estou sem
ninguém há… Deixa pra lá!
Entrando na cabeça
deles, em especial, do meu pai, vi cada cena pornográfica maravilhosa.
Meus pais tiveram
um momento (coisa de gente velha) no primeiro caso que investigaram. Eles eram
agentes do FBI. Resolveram não contar para ninguém.
Amor à primeira
vista… Que coisa tonta, mas o desejo entre eles falou mais alto.
Não contaram e
resolveram reprimir o tesão. Só que, quando vinha à tona, quebrar a cama ou
derrubar uma parede era pouco para eles.
Anos depois, minha
mãe resolveu engravidar. Ela não podia, mas resolveu fazer o bagulho em
laboratório. Pediu a meu pai para ser o doador. Historinha besta! Se eles
tivessem ficado comigo e me contado isso, eu fugia de casa.
Vários bagulhos doidos
e aleatórios aconteceram até eu nascer e até minha mãe engravidar. O pai
biológico do meu pai sequestrou minha mãe e a engravidou. Minha mãe descobriu
que estava me esperando quando meu pai foi abduzido. Ele demorou a ser
devolvido e todos mundo achou que ele estava morto, mas não estava.
Rolou mais uma pá
de tretas e eu nasci como uma celebridade, com grande plateia: um bando de
supersoldados em volta, numa casa no meio do nada.
Meu pai fugiu e
deixou minha mãe sozinha para cuidar de mim. Deve ser por isso que eu sou um
anormal desse jeito. Será que sou escroto assim por esse fato? Sou produto de
uma rejeição?
E tem mais umas
merdas que aconteceram e minha mãe me entregou para adoção.
Meus pais adotivos
foram amorosos e tal, mas ajudaram a lascar minha cabeça também. Primeiro,
resolveram manter meu nome. Depois de uns meses, trocaram meu nome. Eu não
tenho memórias confiáveis da infância (apesar de que eu ter lembranças de
quando eu tinha horas de nascido).
Agora, estou
escondido atrás de umas máquinas, sei lá o que é isso, dentro da propriedade de
meus pais. É uma tarde de sábado, inverno. Está muito frio, mas estou camuflado.
Eles já fizeram
faxina na casa, brigaram um pouco, fizeram as pazes e levaram a pequena para
almoçar fora. Retornaram há pouco mais de uma hora e papai está tomando um banho
da filhinha em um jogo de tabuleiro.
Resolvi continuar
por aqui. Ficar na casa que invadi não tem mais graça.
Aparentemente, já
não estou mais sendo perseguido, mas ainda não me sinto seguro.
Não sei quanto
tempo cochilei. Acordei e me escondi no mato. Vi meus pais e a pequena
brincando no quintal, apesar do frio que fazia.
- Por que está
escondido? – ouvi uma voz infantil me inquirindo. Pensei em me transformar em
algo, mas a garota insistiu – Vai responder ou não?
Continua…
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