Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um sofá-cama e momentos
importantes na vida de Mulder e Scully.
Data de início: 03/08/2023
Data de término: 16/11/2023
Classificação
etária: 14 anos
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2º Capítulo
Scully estava
grávida e dormia no sofá-cama da sala de sua mãe.
Mulder estava
observando a parceira dormindo.
- Fox, meu filho,
eu entendo que nada se encaixe agora. Só não quero que briguem mais. – Maggie
disse sentando ao lado dele – Quer conversar?
As lágrimas
encheram os olhos de Mulder.
- Não sei… Eu não
me encaixo. Acho que nunca me encaixei.
- Fox, a Dana e
você sempre se encaixaram e se completaram. Vocês são um só. – Maggie o abraçou
– E esperam um bebê para logo. – ela sorriu enigmática.
- Eu demorei a
entender a gravidez da Dana. – Mulder sufocou um soluço.
- Mulder? – Scully
acordou.
- Oi. – ele sorriu
entre lágrimas e desencilhando-se carinhoso do abraço de Maggie.
- Esse menino está
chorão, mamãe? – ela brincou.
- Vou deixar vocês
conversarem. – Maggie beijou a bochecha de Mulder e saiu da sala.
- Hei. Vim te ver e
pedir desculpas da nossa última discussão. – Mulder sorriu e fungou.
- Não quero mudar
de posição. Esse bebê está calmo e não quero arriscar.
Mulder se deitou ao
lado de Scully.
- Oi.
- Muito melhor.
- Desculpe, Scully.
- Já passou.
- Estou um pé no
saco. – Mulder suspirou.
- Vai passar. – Scully
puxou a mão de Mulder para a barriga – Papai chegou perto e nenê já se agitou.
- É fascinante,
Scully. – Mulder falou emocionado.
- Desculpe por tudo
o que falei. – Scully disse – Falei muita besteira.
- Falou o que
sentia no momento. Está tudo bem. – Mulder a beijou na boca com delicadeza.
- Senti falta
desses lábios. – Scully procurou a bora de seu parceiro mais uma vez e ficaram
se beijando até ouvirem Maggie gargalhar.
- Esperei tanto por
esse momento. – a Sra. Scully aplaudiu.
- Deixamos mamãe
feliz. – Scully beijou a ponta do nariz de Mulder.
- É bom irem
levantando, casal 20. Eu já vou tirar uma bandeja de pão caseiro do forno. –
Maggie falou.
- Tá bom, mamãe. –
Scully descobriu-se – Mulder, me ajuda a levantar, por favor.
Mulder ajudou
Scully a ficar em pé e se abraçaram.
- Não consigo te
carregar ainda. Os músculos não estão fortes o suficiente. – Mulder lamentou.
- Não se preocupe.
Só vou ao banheiro e já te encontro na cozinha. – Scully acariciou o rosto do
parceiro.
Mulder encontrou
Maggie na cozinha servindo à mesa.
- Deixe-me
ajudá-la. – Mulder ofereceu.
- Não, meu querido.
Sente-se. – ordenou Maggie.
- Nós nos
desculpamos. – Mulder sentou à mesa.
- Que bom, meu
filho. Você tem conseguido dormir?
- Não no meu padrão
antigo.
- Tem tido
pesadelos?
- Sim. – Mulder
confessou.
- Se precisar, sabe
que pode vir para conversarmos. – Maggie acariciou o rosto dele – Está bem
curado teu rostinho, Fox. – ela beijou a bochecha dele.
- Hei! Vim pelo
cheiro do pão – Dana entrou na cozinha.
- Sente-se. Quer
chá? – a mãe ofereceu.
- Não. Quero um
pouco de café descafeinado. – Dana sorriu – Mulder, é melhor não discutir.
Deixe mamãe te servir.
- Eu só vou querer
pão e geleia. – Mulder disse.
- Não, querido.
Conheço sua tática. – Maggie arrepiou os cabelos de Fox – Você sempre fala isso
e come tudo e mais um pouco. E você não vai embora hoje, ouviu?
- Eu sei. – Mulder
sorriu – Estou carente.
- Então, sei
exatamente do que precisa. – Maggie fez chocolate quente e serviu Mulder –
Aqui, meu filho. – e beijou a testa dele.
Scully acariciou a
perna do parceiro e disse suavemente:
- Hei, Mulder. Eu
estou aqui para o que precisar.
- Obrigado. –
Mulder trocou um selinho com Scully.
O lanche foi um
momento de paz entre a família.
Mais tarde, Mulder lutava
contra o sono sentado no sofá.
- Filho, dorme.
Podemos reabrir o sofá-cama para você descansar. O jantar deve demorar hoje. –
Maggie falou – A Dana vai demorar mais um pouco no banho.
- Não posso dormir.
– Mulder falou bocejando – Depois, acordo no meio da noite.
- Quer falar sobre
isso, Fox?
- Maggie, eu sou
psicólogo.
- E eu sou mãe.
- Mulder, pare de
lutar contra o sono. – Scully estava descendo as escadas – Deita um pouco. Se
você não dormir durante a noite, não tem problema.
- Quer ajudar para
descer? – Mulder perguntou.
- Não. Fique aí. –
Scully terminou de descer as escadas devagar e sentou ao lado de Mulder –
Deite-se aqui. – ela colocou uma almofada nas pernas.
- Vou cochilar no
teu ombro. – Mulder ajeitou-se e abraçou Scully.
- Isso. – Scully
beijou a cabeça de Mulder – Mamãe, estou com vontade de comer macarrão.
- Posso pedir
aquele do restaurante aqui perto. – Maggie falou – Comemos o que sobrou do pão.
- Perfeito. –
Scully sorriu e beijou novamente a fronte de Mulder – Dorme, meu amor, dorme.
Mulder fechou os
olhos e cochilou uns minutos.
Enquanto o homem
dormia, Maggie falou baixinho:
- Dana, ele está
aceitando melhor?
- A gravidez? Mais
ou menos. – Dana acariciou o braço de Mulder – Mas, agora, dorme agarrado com
essa barriga. Tenho ficado alguns dias com ele e ele não desgruda da barriga
até pegar no sono.
- Esse homem
precisa de tempo para se ajustar. – a mãe falou carinhosa – Podem ficar no
sofá-cama essa noite, mas sem estripulias, hein?
- Demorei para
perceber que era um sofá-cama. Só quando precisei ficar na sala, que vi a
senhora o montando. Gosto muito desse sofá. – Dana falou e passou a mão pelo
tecido do móvel.
- Quando eu ficar
gagá ou morrer, o sofá será seu e do Fox. – Maggie falou séria.
- Mamãe! – Dana
exclamou surpresa.
- Ah… – Mulder
acordou assustado.
- Desculpe, Mulder.
– Scully acariciou o rosto dele – Está tudo bem. Fui escandalosa.
Mulder abaixou-se e
beijou a barriga da parceira. Com cuidado, ficou sentado.
- Dana, você
acordou o Fox! Melhor eu pedir a comidinha. – Maggie falou divertida.
- Eu ainda estou
com sono. – Mulder bocejou.
- Meu amor, você
pode cochilar mais um pouco. – Maggie foi até ele – Quando o jantar chegar, eu
te chamo. – ela sorriu e acariciou o rosto dele – Dana, não acorde o Fox dessa
maneira de novo, ouviu?
- Obrigado. –
Mulder sorriu e voltou a se ajeitar no colo de Scully.
Continua…
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