Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa fanfiction.
Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully assumiram uma nova
identidade e tem uma vida completamente diferente.
Classificação: 18 anos
Nota: Não foi datada, mas é muito antiga! É um delírio da cabeça de
uma adolescente que queria um “final” feliz para Mulder e Scully. Percebam a
diferença da linguagem e o estilo utilizados. Façam as comparações.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
3° Capítulo
Então, Dana colocou a bolsa e o casaco no armário. Foi à cozinha,
pegou um pano de prato e molhou. Voltou à sala, pôs a cabeça de Mulder em seu
colo e colocou o pano na testa dele. Afrouxou a gravata dele e falava suavemente:
- Tudo vai ficar bem.
O telefone tocou.
- Alô?
- Yves falando.
- Querida, o Mulder está com febre.
- Cuide dele. Diga a ele que só vocês poderão resgatar o bebê. John
e Monica estão liderando a missão de resgate. Logo, o Skinner vai pra lá.
- Yves, essa linha é segura. Pode me dizer como o Will está.
- Não sabemos, estamos rastreando-o desde que o Mulder nos pediu.
Você não sabia e não deveria saber, mas esta é uma emergência.
- Ele me contou, Yves. Fale com o Gibson. Minha mãe está segura?
- Sim. Já enviei uns homens do Fletcher para farem a segurança de
sua família. Quando o Mulder estiver bem, ligue. – Yves desligou.
Demorou para Mulder acordar.
- Dana, nosso bebê…
- Eu sei. A Yves disse que…
- Só nós podemos salvá-lo. Nós vamos.
- Vá tomar um banho. Preciso ligar para a Universidade e inventar…
- Fale com o Sr. Eugene Calcot.
- O diretor?
- Sim. Era cliente dos Pistoleiros. Vou tomar banho e arrumar uma
mala para nós.
- Ele sabe?
- Sim, reconheceu-me.
Scully explicou a situação para o diretor e eles receberam uma
licença especial. Ligou para Yves e recebeu as instruções.
Mulder entrou na sala e falou:
- Dana, vamos. Pegue sua bolsa e os casacos. Aqui estão duas malas
e a bolsa do William. Tó minha carteira e os documentos.
- Mulder, – ela segurou-o pelo braço – você o viu? Voltou a ler
mentes?
- Mais ou menos isso. Não temos tempo. – beijou a esposa e sorriu –
Eu te amo.
- Eu te amo. – Dana sorriu e começou a ajudá-lo.
Colocaram as malas e bolsas no carro juntos. Mulder trouxe a cadeirinha
de William.
- Vamos ter nosso bebê de volta, Dana.
- A Yves ligou no nosso
celular…
- E?
- Os pais adotivos foram
internados com sintomas estranhos, pareciam catatônicos.
- Ela acha que são…
- Isso mesmo, Mulder, cópias. Vamos.
O casal entrou no carro e fez o check list do que tinham
pegado.
- Roupas; objetos pessoais; documentos; coisas do William; isopor
com bebidas e comidinhas; remédios e os dardos de magnetita. A casa está
trancada, com alarmes e magnetita por todo lado. Até no portão e nos fundos.
- Mulder, o roteiro…
- Essencialmente Colorado e Kansas.
- Ótimo. Quantos dias?
- Pelos atalhos do mapa da Internet, de quatro a cinco dias, non
stop.
- Vamos, vamos.
O casal saiu em direção à fronteira do estado.
De duas em duas horas, revezavam-se no volante. As paradas para
irem ao banheiro eram rápidas. Não se podia perder tempo.
Passaram-se dois dias. Mulder estava no volante desde às dez da
manhã. Já eram duas da tarde. Scully dormia no banco do lado. O celular tocou e
ela saltou.
Continua…
Nenhum comentário:
Postar um comentário