Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa fanfiction. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully assumiram uma nova
identidade e tem uma vida completamente diferente.
Classificação: 18 anos
Nota: Não foi datada, mas é muito antiga! É um delírio da cabeça de
uma adolescente que queria um “final” feliz para Mulder e Scully. Percebam a
diferença da linguagem e o estilo utilizados. Façam as comparações.
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7° Capítulo
- Oi. – Mulder sussurrou.
- Oi, amor. – Dana devolveu no mesmo tom.
- Você está melhor? – Mulder se aproximou dela.
- Estou, querido. Vamos embora? – Dana beijou-lhe o nariz.
- Sim, meu amor. Como nosso bebê está? – ele abraçou-a.
- Bem assustado. Vamos ter trabalho, Mulder. – Dana respondeu
sorrindo – Ele está conosco. Vamos ficar bem. Quer pegá-lo?
- Claro, Dana. Só que estou tremendo. Estou nervoso. – Mulder
sentou-se entre Dana e Monica.
- Acalme-se, filho. – Maggie falou sorrindo entre lágrimas – Ele
também está nervoso em te reencontrar.
William estava com quase dois anos. Era maior do que as crianças de
sua idade, gorducho e muito inteligente.
Dana pegou o filho cuidadosamente no colo e entregou à Mulder.
- Oi, meu filho. É bom revê-lo. Sou eu. O papai. Papai te ama. –
Mulder falava emocionado.
O bebê parou de choramingar e abraçou-o.
- Hei, bebê. Conheceu seu pai, não é? – Dana abraçou-os enquanto
Maggie e Monica choravam.
Doggett entrou com Gibson e sorriram ao ver a cena. Algum tempo
depois, falou:
- Está na hora. Vamos.
- Sim, meu amor. – Monica falou levantando-se e apoiando-se em John
– Estamos no carro. – ela disse saindo com John e Gibson.
- Agora, nós vamos. – Maggie enxugou as lágrimas e levantou da cama
– Fox, dê-me as chaves. Eu dirijo até vocês estarem mais calmos.
- Vai indo, Maggie. Nós já vamos. – Mulder disse olhando para o
bebê. Estava hipnotizado. Maggie saiu e ele falou par ao pequeno – William,
será que precisamos nos apresentar direito para você? Você já deve andar e
falar, não é? – o bebê continuava abraçado a ele – Hei, nós te amamos. Vou te contar
um segredo. – e cochichou – A mamãe adora beijos e abraços. Vá abraçá-la.
O pequeno William deu um beijo molhado no pai e esticou os braços
para Dana, que o pegou e abraçou com força.
- Oi, meu bem. Amo você. Vamos embora? – Dana levantou-se com ele
no colo e saiu abraçada com Mulder.
- Hei, Mulder. – Gibson falou – Nós te seguimos.
- Ok, Gibson. – Mulder abriu a porta traseira do carro para Scully
colocar o bebê na cadeirinha – Faremos o caminho mais rápido.
- Fox, vamos lá. – Maggie entrou no lado do motorista.
- Tudo bem, sogrinha. – Mulder sorriu para Maggie e voltando-se
para Gibson – A Maggie vai te seguir.
- Tá certo. – Gibson entrou no carro seguido por Doggett. A Monica
estava sentada no banco de trás – Aqui vamos nós.
Mulder sentou-se ao lado de Maggie enquanto Dana ajeitava-se atrás
e fechava a porta.
A viagem durou dois dias. Gibson sabia de um caminho mais rápido.
De duas em duas horas, paravam para trocar de lugar no volante. Ora Mulder, ora
Maggie. As paradas eram, em sua maioria, rápidas e a estrada estava sem
trânsito.
Já eram seis horas da tarde quando chegaram em casa. Mulder abriu o
portão de carros do jardim, entrou e estacionou. Doggett estacionou na rua.
Mulder desceu do carro e foi até o carro de Doggett.
- Vamos arrumar a casa, Doggett. Traga suas malas e as do Gibson.
Ponha na sala mesmo. – Mulder falou amigavelmente – Sinta-se em casa.
- Obrigado, Mulder, obrigado. Férias forçadas não tem graça. –
Doggett respondeu e ambos riram.
- OK. Vamos lá.
Depois que levaram as malas para dentro, Mulder falou:
- Gibson, pegue o aspirador e vá limpar seu quarto. Leve suas
malas. Já sabe o esquema.
- E o carro do Doggett? Vai ficar na frente da garagem? – Gibson
disse preocupado – Presumo que, amanhã, você vá querer ir dar aula.
- Depois resolvemos. – Mulder falou e foi ajudar Doggett – Leva a
Monica para o quarto do lado do da Maggie. Eu fecho o carro.
Doggett pegou Monica, que estava adormecida, em seus braços e a
levou.
Maggie tentava, sem sucesso, acordar a filha. Mulder aproximou-se e
falou:
- Ela está super cansada, né? Deixa que eu a levo. Pegue suas malas
e leve para a parte de cima. Seu quarto é o último no fim do corredor, à
direita. É uma suíte e tem seu nome na porta. Fique à vontade!
- E o William?
- Quer levá-lo?
- Sim, filho. Eu o deixo na cadeirinha na sala.
- Ótimo. Vou tirá-la de cima dele. Vem, meu amor. – Mulder pegou a
esposa no colo e levou-a para dentro enquanto Maggie trazia a cadeirinha com o
bebê que dormia também – Maggie, sobe e fique à vontade. – Mulder depositou
Scully no sofá e foi fechar o carro.
Logo, Doggett apareceu e falou:
- O Gibson falou para eu te ajudar a trocar os carros.
- Ponha o seu na garagem. Vou deixar o meu para fora.
E assim foi feito. Mulder retirou o carro e esperou Doggett entrar
com o carro na garagem. Fechou-a, fechou o portão e entraram na casa.
- Bom, Mulder, vou tomar um banho.
- Tem toalhas limpas no armário e o banheiro é no meio do corredor.
Não vá dormir ainda. Vamos jantar todos juntos.
Uma hora e meia depois, todos jantavam alegremente na sala de
jantar.
- Precisamos trocar de nome? – Doggett riu – Qual a história de
vocês?
- Sou Katherine Sarkisian LaPierre, professora de Biologia, Química
e Física, na Universidade de Roswell. Coordenadora do Laboratório de Saúde. Sou
casada há cinco meses, mas já vivia com meu marido há anos. – Dana falou.
- Eu sou William Sarkisian LaPierre, professor de Psicologia e
Coordenador do Laboratório Experimental de Psicologia e Psiquiatria. – Mulder
explicou.
- E o sobrenome igual? – Monica perguntou – Eu acho que já sei, mas
não custa ouvir de vocês.
- Temos uma lei que o homem também pode incluir o sobrenome da
mulher, não apenas a mulher assumir o sobrenome do marido, como o tradicional.
– Maggie falou – Eu sugeri que o William incluísse o sobrenome da Kathy, como
prova de amor.
- Sim. A mamãe é ótima com isso. Sarkisian é o sobrenome de
solteira da Katherine. LaPierre é o sobrenome do William. Juntamos tudo. – Dana
sorriu.
- Não temos que trocar de nome, não, né? – Doggett quis saber.
- Não precisa. – Dana falou.
- Eu continuo com meu nome, mas não fico circulando por aí com
minha filha e genro. – Maggie falou triste – Isso faz falta. Ter vocês por
perto.
- Eu também não criei uma história e não tenho um nome diferente. –
Gibson falou – Eu sou o vizinho deles. Já pensaram em trocar o nome do William?
- Não podemos fazer isso. – Mulder disse – Ele está construindo a
identidade dele. Não podemos confundir o William. Ainda mais nesse momento.
Bom, acho que estamos todos cansados. Fiquem à vontade!
- Vamos voltar quando para a Universidade, amor? – Dana quis saber.
- Eu falei com o Sr. Calcot. Voltamos amanhã mesmo. No nosso
horário, às duas da tarde. – Mulder beijou-a – Não se preocupe. Podemos ter
tido um bebê antes do casamento e que ficou com a vovó quando mudamos. Agora,
com a vida estabelecida, nós fomos buscá-lo.
- História meio manca, mas tá valendo. – Doggett falou – Bom, vamos
recolher a louça, Mulder?
Os dois homens foram levando a louça para a cozinha.
- E o Will? – Monica perguntou.
- Está ali, ainda dormindo. – Dana respondeu e apontou para a sala.
- Na verdade, ele já acordou e eu dei um banhinho nele, filha. –
Maggie falou – Eu o vesti com o pijama que ele apontou. Veio nas coisas que a
Yves pegou lá na fazenda. Depois do banho, ele dormiu de novo.
- Obrigada, mãe. Ele deve estar com fome. Eu fiz uma sopinha para
ele. – Dana foi para a cozinha.
- E aí, Monica? – Maggie falou sorrindo.
- Estou cansada da viagem e o bebê tira toda minha energia.
- Normal, minha querida. Vá descansar. – Maggie sugeriu.
- Ah, Maggie. Quero ver o William acordado.
- E você, Gibson? – Maggie viu o moço bocejando.
- Cansado e com sono. – Gibson admitiu – Vou deitar. Boa noite!
- Boa noite. – Monica sorriu e recebeu um beijo na testa.
- Boa noite, Maggie. – Gibson abraçou a mulher mais velha e, vendo
que Dana observava tudo, falou – Estou indo, Scully. Boa noite!
- Descanse! – Scully sorriu.
- Boa noite, Doggett e Mulder! – Gibson olhou dentro da cozinha –
Lavem a louça direito, hein?
Depois que Gibson, Monica e Doggett se recolheram, Dana, Mulder e
Maggie alimentaram William.
No dia seguinte, Mulder acordou com uma vozinha de bebê cantando.
Olhou o relógio. Eram seis da manhã. Levantou-se e foi para o quarto do
William.
- Bom dia, William. – Mulder falou chegando perto do berço – Deixe
sua mamãe dormir.
- Papai. – William estava sentado, cantando e mexendo os bracinhos
– Pega nenê.
- Tudo bem. Você fala bastante, Will. Fale com a mamãe também.
- Tá.
Mulder leu a mente do bebê e sentiu que ele também entrou em sua cabeça.
- William, aqui não somos só nós que nos comunicamos
silenciosamente. A mamãe também tem o dom de saber o que queremos. O Gibson
também lê mentes. Às vezes, a vovó também sabe direitinho o que estamos
pensando.
- Tá. Pega eu.
- Vem. – Mulder pegou o bebê e o trocou – Quer ir para a cama do
papai e da mamãe?
- Tá.
Mulder colocou-o no meio da cama e deitou ao lado.
- Dorme mais, Will. Papai está aqui.
- Mamãe também. – Dana falou esfregando os olhos – Era você que
estava cantando?
William afirmou com a cabeça.
- Que lindo jeito de dar bom dia, William. Bom dia, Mulder. – Scully
sorriu – Que horas são?
- Seis.
- É cedo, amor. Vamos deitar mais. William, vem dormir com a mamãe.
William ajeitou no abraço de Dana e dormiu.
- Amor, vou tomar banho e fazer café. Depois, vou dar uma ajeitada
nas nossas coisas. – Mulder acariciou o rosto da esposa.
- Mulder, vou levantar daqui a pouco. Tenho de preparar as aulas de
hoje.
- Aproveite para ficar com nosso filho
- Ele é tão fofo.
- Teremos de ter paciência com ele. Ele sabe ler nossas mentes. E
precisamos saber o quão traumatizado ele está.
- Será que ele está bem fisicamente?
- A Maggie não viu nada no banho ontem.
- Bom, vou parar de pensar nisso e ficar mais um pouco na cama,
amor.
Mulder cumpriu a rotina da manhã.
A vida seguiu. William e Katherine continuaram a trabalhar na
Universidade e criaram seu filho em harmonia. Nos feriados e férias, recebiam
Maggie, Doggett, Monica e o filhinho deles. Gibson sempre os visitava. E assim
a vida continuou.
Fim
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