Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa fanfiction. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully assumiram uma nova identidade e
tem uma vida completamente diferente.
Classificação: 18 anos
Nota: Não foi datada, mas é muito antiga! É um delírio da cabeça de
uma adolescente que queria um “final” feliz para Mulder e Scully. Percebam a
diferença da linguagem e o estilo utilizados. Façam as comparações.
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1º Capítulo
Fox Mulder e Dana Scully agora eram William e Katherine Sarkisian
La Pierre. Seus novos nomes eram compostos pelos seus nomes do meio e o
sobrenome em homenagem a uma das cantoras preferidas do casal, a Cher.
Já estavam em Roswell há cinco meses. Nos primeiros meses, ficaram
em um hotel de beira de estrada. Só que, recentemente, mudaram para a casa
deles. Mulder transferiu o dinheiro que eles tinham para uma ilha fiscal,
dessas que não deixam registros e deixam o dinheiro render bastante.
A casa foi reformada e mobiliada em dois meses apenas. Era bela e
espaçosa, com quatro andares: um porão, onde estavam a biblioteca de Mulder e o
laboratório de Scully; o térreo, onde ficam uma sala de visita, a sala de
jantar, uma ampla cozinha com copa, uma lavanderia, dois quartos de hóspedes e
um banheiro; na parte de cima, haviam duas suítes, sendo que uma fica
interligada com um dos três quartos simples, um banheiro grande e um
escritório; e um sótão, no último andar da casa, local que abriga a sala de
televisão do casal. Na parte da frente da casa, tem uma varanda, um balanço e
um belo jardim cercado por uma cerca de madeira e um portão. Nos fundos, há um
quintal, uma quadra de basquete e uma piscina.
Hoje, eles são professores na Universidade de Roswell. William dá
aulas de Psicologia e Katherine de Biologia, Química e Física. Recentemente,
foram promovidos também a coordenadores dos laboratórios de Psicologia e Saúde,
respectivamente.
Fizeram um pacto: na frente dos outros eram Will e Kathy, dentro de
casa, Fox e Dana, ou melhor, Mulder e Dana.
Mulder estacionou o carro na garagem que também fica junto ao
jardim. Entrou em casa e chamou pela esposa:
- Amor, estou em casa.
- Oi, amor. – ela apareceu no alto da escada – Como foi seu dia?
- Ótimo. – ele fechou a porta e subiu as escadas para encontrá-la.
Deu um pequeno beijo nos lábios dela – O que está fazendo?
- Limpando o quarto do William. – disse ela apontando o cômodo que
era ligado a suíte principal da casa. Era um quarto que sempre ficava fechado e
era mobiliado com os pertences da criança, que agora estava sob os cuidados da
família adotiva.
Mulder e Scully conseguiram trazer sua mobília graças ao grupo que
eles chamavam de Novos Pistoleiros Solitários: Yves, Jimmy e Kimmy.
- Tudo bem, querida? – preocupou-se Mulder.
- Sim, Mulder.
- Bom, vou tomar banho e depois vou te ajudar.
Mulder saiu do banho e viu Scully fechando a porta de ligação.
- Acabou?
- Sim, Mulder. Precisamos resolver nossa vida. Essa casa é enorme,
mas quero aumentá-la. – ela passou por ele e entrou no banheiro – Vou tomar meu
banho.
- Estarei aqui. – Mulder disse vestindo uma bermuda azul e uma
camiseta branca. Sentou-se na cama e ligou o laptop.
Dana não demorou a sair. Usava um vestido florido de alcinhas e ia
até o joelho. O clima do Novo México deixava o casal ficar bem à vontade. Ela
juntou-se ao marido, que fazia pesquisas sobre a magnetita.
- Mulder, ainda são quatro da tarde, o que vamos fazer?
- Estou cansado. Dei aula desde esta manhã. Sobre o que quer
conversar? – ele desligou o computador e colocou-o no criado-mudo.
- Eu queria fazer um quarto lá fora. Sabe, para guardar as coisas da
piscina.
- Eu já tinha pensado sobre isso. Ainda temos terreno. Não sabia
que era tão grande, Dana.
- Eu também pensei que fosse menor.
- Mas temos a casa dos nossos sonhos, não é?
- É. Tem certeza de que nosso dinheiro está seguro? Que não vão nos
descobrir?
- Absoluta e está rendendo bastante. Logo, vamos ter o suficiente
para começarmos a financiar nossas pesquisas. Sabe, Dana, estive pensando em um
lugar com chuveiro, perto da piscina e uma churrasqueira também. Podemos
planejar e mandar fazer.
- Eu queria uma horta.
- Amor, nossa casa virou uma mansão. Já não acha que tem muita
coisa?
- Mulder, a ideia da quadra e da piscina foi sua.
- Com o nosso vasto quintal, podemos fazer o que quisermos. A
garagem ao lado da casa foi ideia sua. Eu queria só o jardim.
- Não quero discutir isso. Quero saber se vamos completar nossa
mansão com tudo que temos direito?
- Vamos, Dana. Até lugar para sua horta vai ter. Vou pedir para o
Gibson desenhar para nós.
- Tudo bem.
- Quando você vai resolver igualar seus horários aos meus, Dana?
- Não vou fazer isso. Está bom como está.
- Está bem, está bem. Também não quero discutir isso agora. Quero
falar sobre você engravidar de novo.
- Você fala na lata, Mulder.
- Já somos íntimos o suficiente. Acho que agora vamos cair na rotina.
- Como todo casal, Mulder.
- Dana, nós combinamos que íamos parar de usar preservativo e
tentar…
- Eu sei. Não sabemos se posso engravidar novamente. Então, é
melhor rever isso.
- Eu gostaria tanto de ter outro bebê.
- Não é você que vai sofrer com enjoo, tonturas, dores do parto…
- Você nunca reclamou da sua gravidez...
- Hei, Mulder. – Scully acariciou o rosto dele – Eu estava disposta
a ter o William, mas agora não é o momento. Não estou disposta a ter outro
bebê.
- Por que sempre que discutimos a nossa relação tenho de ouvir só
objeções?
- Mulder, sempre estamos discutindo nossa relação.
- Dana, quer ir jantar fora? Como forma de te pedir desculpas…
- Tudo bem. Diga o que vai me chatear.
- Eu comecei a rastrear nosso filho sem você saber. Com o dom
psíquico que desenvolvi, estou ligado a ele.
- Assim como eu.
O casal riu.
- Dana, você também escondeu de mim.
- Sim. Achei que era imaginação, mas depois que vi a Emily…
- Você também está desenvolvendo seu lado psíquico. Estou feliz.
- Eu também. Não estou brava com você, pois estamos quites. O
jantar ainda está de pé?
- Sim. Você escolhe o lugar.
- Naquele lugarzinho com música ao vivo.
- É, mas temos de voltar cedo.
- Tudo bem. Não é local chique. Podemos ir assim mesmo.
- Claro. Dana, viu como acostumamos a dormir cedo?
- Eu não acreditava que iria virar uma pessoa dessas. Dorme cedo,
acorda cedo, trabalha, vai à Igreja, é esotérica, arruma a casa, ama o marido...
– ela beijou-lhe demoradamente os lábios.
- É tudo o que eu sonhei, Dana Scully Mulder.
- E nosso casamento, Mulder?
- Eu diria que estamos com quase onze anos de casamento.
- Fox e Dana, você quer dizer?
- Sim. Will e Kathy casaram-se no civil há cinco meses.
Oficialmente, pois já moravam juntos há anos.
- Há três anos. – Scully corrigiu – Mas, além do meu maridinho, eu
amo a data: 6 de março.
- Eu também. É inda.
- Querido, estive pensando uma coisa e entendo a sua vontade de ter
filhos. O William foi como um presente de aniversário para mim.
- O meu aniversário está próximo. Você tem razão, eu queria um
presente desses.
- Amor, não fique triste. É que é cedo para termos uma criança
entre nós. Ainda estamos em fase de adaptação.
- Dana, vou colocar uma calça jeans e já vamos sair.
- Não. – Scully segurou-o pelo braço – Fique aqui mais um pouco. –
Mulder obedeceu e ela continuou – Escolhe um presente de aniversário.
- Um bebê. Uma gravidez. – ele brincou – Não quero presente, Dana.
Você é meu maior presente e eu amo você.
- Eu também te amo, Mulder. Estou falando sério. Queria que
escolhesse algo.
- Qualquer coisa?
- Exceto eu ou um filho.
- Tudo bem. Gostaria que você deixasse eu continuar a rastrear o
William.
- Mas vai ser difícil termos de volta a guarda dele.
- Eu prometo que só se ele estiver em perigo, vou pegá-lo de volta.
- Tudo bem. Eu concordo.
O casal trocou um beijo apaixonado.
Mulder foi trocar a bermuda por uma calça jeans e calçou um tênis
branco. Scully calçou uma sandália baixa transparente. Saíram para jantar.
Voltaram um pouco depois das setes horas da noite.
- Adorei sair, Dana. – disse Mulder abraçando a mulher ao entrar em
casa.
- Eu também. Querido, vou assistir televisão no sótão.
- Eu vou para o escritório. Vou fazer mais pesquisas. – ele se
separou da esposa e subiu as escadas.
A vida de Will e Kathy era um mistério para a cidade. Eram um casal
de professores, de certo, ricos, que compraram um grande terreno e construíram uma
bela casa em tempo recorde. Não tinham amigos na cidade e também não procuravam.
Era sobre isso que Mulder escrevia em seu computador, em forma de crônica,
quando Scully entrou no escritório.
- Vamos dormir?
- Oi, Dana. Estou fazendo uma análise psicológica de nossa vida.
- Amor, vem comigo. – ela abraçou-o por trás da cadeira – Amanhã,
tenho de acordar cedo e quero estar segura esta noite.
- OK, Dana. – Mulder desligou o computador e pegou a esposa nos
braços. Levou-a para o quarto e colocou-a no chão – Vá se trocar, que eu arrumo
a nossa cama.
- Já está arrumada, Mulder. – Scully disse indo ao banheiro.
Logo, o casal já estava dormindo.
O despertador tocou às cinco e meia da manhã. Dana acordou,
desligou-o e levantou. Pegou a roupa no armário e foi tomar banho. Saiu vestida
com um tailleur azul e um sapato de salto alto da mesma cor. Acertou o
despertador para tocar às sete e meia e beijou a testa do marido. Sorriu e
desceu para tomar café. Às seis e meia, saiu de casa e foi a pé para a
Universidade.
Mulder acordou quando ouviu a porta da sala ser fechada. Desligou o
despertador e foi ao banheiro. Tomou um banho demorado e vestiu calça preta
social, camisa branca e uma gravata vermelha. Tomou café e pegou o carro. Foi
para a Universidade preparar as aulas da tarde.
Na hora do almoço, Kathy foi para a sala do marido.
Continua…
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