Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa fanfiction. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós The Truth. Mulder e Scully assumiram uma nova
identidade e tem uma vida completamente diferente.
Classificação: 18 anos
Nota: Não foi datada, mas é muito antiga! É um delírio da cabeça de
uma adolescente que queria um “final” feliz para Mulder e Scully. Percebam a
diferença da linguagem e o estilo utilizados. Façam as comparações.
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5° Capítulo
- Veja você.
Scully olhou no retrovisor e viu Melissa.
- Missy?
- Dana, eu estou aqui. Fox, eu não vou deixar vocês em desespero.
Estou ajudando a monitorar o pequeno.
- Melissa, como ele está? – Mulder perguntou.
- Assustado, mas minha missão é proteger vocês. Só pareci porque
minha irmã está com muito medo, em alerta. – Melissa respondeu.
A viagem continuou e o fantasma ficou pairando no banco de trás.
Ela acariciava a cabeça da irmã que dormia.
- Ela sonha com você, cunhado.
- Melissa, eu nunca tinha te visto.
- Estou sempre por perto. A Dana sonha comigo. Sua mãe e sua irmã
também estão por perto. Nós só apareceremos quando for necessário. Vai dar tudo
certo, Fox. Estarei aqui até chegar no local.
Mais duas horas de estradas, desvios e atalhos, já começava a
amanhecer.
- É minha vez, amor. Venha descansar. – Dana falou ao acordar.
- Só mais um pouco, querida. Não tenho como parar agora.
- Mulder, você está bem?
- Estou, Dana. Não se preocupe.
- O que você viu?
- Os super soldados pegando o nosso nenê. Essa cena foi a que eu vi
quando fiquei com febre. Sabe, eu vi tudo com detalhes e não conseguia voltar.
Senti-me impotente. E isso não sai da minha cabeça.
- Você não podia fazer nada, Mulder. Quando quiser trocar,
avise-me.
- Dana, – Melissa chamou – você sabe como ele se sente, querida.
Deixe-o superar.
- Melissa, obrigado. Só que sua irmã vai sempre querer me consolar.
– Mulder disse sorrindo.
O celular tocou. Scully atendeu:
- Dana, sou eu, Yves.
- Alguma novidade?
- Nenhuma. Onde estão?
- No meio do Kansas, eu acho.
- Venham logo. O prazo está terminando.
- Yves, nós somos o preço do resgate?
- Sim. Mas tudo vai dar certo. Agora, preciso ir.
Dana desligou e virou para Mulder.
- Nós somos o resgate. Não entendo o real motivo.
- Pense, Scully. Nós passamos por uma abdução, nosso DNA foi
modificado, fomos expostos ao vírus negro e à outras coisas, o seu câncer e a
minha doença.
- Fora algumas outras coisas, Mulder. – Scully acariciou o braço
dele.
Mais um dia e meio, já estavam chegando em Des Moines. Melissa
havia sumido e, agora, Dana dirigia calmamente, seguindo o mapa. Estava sendo
cuidadosa. A estrada estava molhada, pois havia chovido muito e não tinha boas
condições. Mulder acordou e falou:
- Está cansada?
- Mulder, acho que estamos no estado. Não quis te acordar, você
estava dormindo tão bem. Estou com medo dessa estrada.
- Pare ali na frente. Daqui eu assumo, meu amor.
Trocaram de lugar e a viagem continuou. Em determinado momento,
Mulder disse:
- Estamos chegando. Eu sinto.
- Eu também, Mulder. Sabe chegar lá?
- Sim, tenho o caminho na minha cabeça. Dana, quero um pouco de
suco. Pega pra mim, por favor.
Scully sorriu, tirou o cinto e, ajoelhada no banco, pegou no banco
traseiro uma caixinha de suco no isopor.
- Está aqui, meu amor. – ela abriu e passou para ele – Está muito
quieto, não é? A Missy foi embora antes de chegarmos...
- Também acho que está tudo quieto demais. Mas logo teremos
notícias.
Algum tempo depois, o celular tocou.
- Alô? – Dana atendeu.
- Vejo você no fim da estrada. Ainda bem! – Yves disse – Acelerem.
O prazo está no final. Temos mais quatro horas. O Gibson estará a 200 metros da
entrada da fazenda. Terão de dar a volta para não passarem em frente à casa.
Ele explicará para vocês. Estamos num acampamento de trailers perto do
celeiro. Não metemos a polícia local. O Skinner falou para eles que o FBI
assumiria. Ele está de férias. John e Monica, de licença forçada. Só vocês
podem salvar o William. Depois, explicamos como tudo aconteceu.
- Yves, já estamos vendo o Gibson. Até daqui a pouco. – Dana
desligou e disse para Mulder – Pare assim que vir o Gibson.
- Como vou saber se realmente é ele?
- Leia a mente dele. – Dana tirou o cinto enquanto Mulder parava o
carro.
Mulder concentrou-se e sorriu.
- É ele. – desceu do carro – Gibson! – abraçou o garoto.
- Mulder, que saudades. Scully, você está diferente. – Gibson
abraçou os dois juntos.
- Gibson! – Dana falou – Diga o que teremos que fazer.
- Posso dirigir? – o jovem perguntou.
- Vai lá. – Mulder abriu a porta do passageiro para Dana e entrou logo
depois.
Gibson sentou no volante e dirigiu até o acampamento de trailers.
Maggie estava ao lado de fora os esperando.
- Mamãe! – Dana desceu do carro correndo para abraçá-la.
- Dana! – Maggie recebeu-a em um abraço – Meu anjo, você está bem?
- Estou, mamãe.
- Conversamos depois.
- Cadê meu genro?
- Mamãe, ele está matando as saudades do Gibson. – ela falou
abraçada à mãe e apontando para Mulder que abraçava Gibson carinhosamente.
Os dois vieram abraçados.
- Maggie, oi. – Mulder desvencilhou-se de Gibson.
- Oi, meu genro querido. – Maggie Scully abraçou Mulder com força –
Vai ficar tudo bem, meu filho.
- Vamos ver o resto do pessoal. – Gibson pegou Maggie pela mão
enquanto Mulder e Scully vinham abraçados atrás.
Entraram em um trailer. As apresentações necessárias forma
feitas e todos se cumprimentaram.
- Cadê o Doggett e a Monica? – quis saber Dana.
- Estão no outro trailer. – Skinner falou – O Gibson levou
suas malas pra lá. Vão para lá, descansem um pouco e se preparem. Espero que
não se importem em dividir o trailer com eles.
- Está tudo bem. – Mulder disse – Quanto tempo?
- Ainda temos umas três horas. – Yves consultou o relógio.
- Ótimo. Vamos lá. – Dana puxou Mulder pela mão.
Foram até o trailer e bateram na porta. Doggett veio abrir.
- Mulder, Scully! Como estão? – Doggett os cumprimentou.
- Olá, Doggett. – Mulder apertou a mão dele.
- John, é bom revê-lo. – Dana sorriu.
- As suas malas estão no quarto. – Doggett disse fazendo-os entrar
– Fiquem à vontade. Tentem descansar, mesmo que estejam nervosos e preocupados.
- Está tudo bem, John. – Dana falou esperançosa.
- Se quiserem tomar um banho, há um pequeno banheiro entre o que
chamamos de quartos. Mas, antes, preciso ter uma palavrinha com vocês. –
Doggett explicou – Sentem-se, por favor. – ele apontou um pequeno sofá e sentou
em um banquinho em frente à Mulder e Scully.
- Cadê a Monica? – Dana quis saber.
- Ela está dormindo, Dana. – Doggett falou – A Mon tem novidades
para te contar, mas ela está com a percepção à flor da pele.
- Quem diria eu ouvir você dizendo isso. – Dana riu – Se vocês me
dão licença, vou tomar um banho. Conversem aí e, depois, me contem.
- Fique à vontade. – Doggett falou.
Dana foi tomar banho enquanto Mulder e Doggett conversavam sobre a
situação do sequestro do William.
Monica acordou e encontrou Doggett, Mulder e Scully discutindo
sobre a operação de resgate.
- Dana, Mulder? – a mulher falou com lágrimas nos olhos.
- Monica, que saudades! – Dana abraçou-a chorando.
As amigas choraram abraçadas.
- Que cabelo é esse, Dana? – Monica disse enxugando as lágrimas.
- Eu não quis ficar totalmente loira, então, fiz mechas.
- Mulder, quanto tempo! – Monica o abraçou.
- Olá, Reyes. – ele retribuiu o abraço – Como está?
- Eu estou ótima e tenho novidades. Quanto tempo temos? – Monica sentou-se
ao lado de John.
- Menos de duas horas, amor. – John consultou o relógio e beijou a
cabeça dela.
- Então, vamos lá. Dana, acho que fiquei com inveja de você. Vou
ser mãe solteira. – Monica riu com lágrimas nos olhos – Estou grávida.
- Estou feliz por você, querida. – Dana foi abraçá-la.
- Parabéns. – Mulder sorriu e apertou a mão de John – Acho que o
porão do FBI tem algo afrodisíaco.
- Bom, eu estou com a percepção a flor da pele. – Monica disse
abraçando John enquanto Scully voltava para o lado de Mulder e o abraçava –
Está muito forte.
- Mulder, Dana, está quase na hora. – Doggett falou – Nós vamos com
vocês.
- Vejo vocês lá fora. – Mulder disse levantando-se de mãos dadas
com Dana.
- John, Monica, cuidem-se. – Dana falou saindo do trailer.
Logo, todos estavam reunidos no outro trailer discutindo
como seria a troca dos pais pelo filho. Então, Mulder falou:
- Nós passamos por muitas experiências e testes. O William é
resultado disso. Tem em si o antídoto, os anticorpos contra o vírus negro, por
exemplo. Ele serve para ser testado, mas nós também. Não sabemos se ele ainda
tem poderes psíquicos.
- Quer dizer que vocês servem para os testes e a criança, não?
- Sim, John. – Dana respondeu amarrando o cabelo comprido – Vamos pegar
nosso filho e como vamos sair de lá?
- Isso é com a gente. – Skinner abriu a porta – Está na hora.
Fletcher, Kimmy, Yves, Jimmy, ficam aqui no controle. John e Monica, ficam no
carro. Maggie vai com Gibson para o ponto de observação. Eu vou com o Mulder e
a Scully.
- Podemos mudar isso? – Scully perguntou.
- Sim. Diga, Dana. – Yves incentivou.
- Preciso dos psíquicos conosco. – ela começou – Mamãe, Gibson e
Monica, vem comigo e com o Mulder. Assim teremos comunicação silenciosa, se é
que vocês me entendem. John e Yves, dão cobertura. Fletcher, Jimmy e Kimmy,
controle. Skinner comanda a operação.
- Excelente, Dana. – Skinner gostou da ideia – Mas, estamos em cima
do prazo. Vamos nos despedir?
- Não. – Scully disse – Vai dar tudo certo. Nós sabemos disso.
Somos uma equipe. Nós nos vemos depois.
- Vamos conseguir, Dana. – Mulder disse pegando a mão dela – Bom… –
ele olhou para ela e transmitiu o que queria dizer.
- Pessoal, podem ir na frente. Preparem o terreno. Preparem-se.
Dê-nos um tempo a sós, por favor. – Dana pediu.
Quando todos saíram, Mulder abraçou Scully e ergueu-a do chão.
- Dana, eu te amo.
- Eu também te amo, Mulder.
- Quero que leve as melhores lembranças nossas, se algo der errado.
Amo você.
- Eu te amo muito. Se algo der errado, quero que não se esqueça de
mim. Continuarei te amando para sempre.
O casal beijou-se apaixonadamente e saiu do trailer.
Todos já estavam a posto. Skinner estava em frente à casa e, logo,
Mulder e Scully se aproximaram.
Continua…
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