Sinopse: Kimberly
Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua
vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma
pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja
pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma
oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento
Data de início: 20/07/2014
Data de término: 02/05/2016
Nota: Como muitas
de minhas fanfics, essa ficou um tempo sem ser continuada e terminada. Também
não levei em conta aspectos médicos.
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8º Capítulo
Kimberly olhou para
Tommy e sorriu nervosa.
- O que foi,
princesa? – Tommy sentou na beirada da cama.
- O que você faz
comigo? Você tem um efeito estranho sobre mim, Tommy Oliver.
- Kim, você tomou a
decisão certa.
- Obrigada.
- O que quer
primeiro?
- Preciso falar com
a Aisha para vir buscar a nota para o treinador.
- Eu posso levar.
- Não. Eu te quero
aqui comigo.
- Kimberly, não
posso ainda aceitar propostas indecentes.
- Tommy! – Kimberly
riu nervosa.
- Desculpe a
brincadeira. O que posso fazer?
- Ficar sentado a
meu lado. Mas, antes, pega meu bloco de anotação, caneta e celular.
Tommy obedeceu e
trouxe os objetos para Kimberly.
Kim fez as ligações
que precisava e escreveu uma nota para o treinador.
TKTKTK
Mais tarde, Aisha
conversava com a amiga.
- Inacreditável,
Kimberly.
- Viu que eu tive
alta antes da sua barriga aparecer?
- E sua melhora tem
nome e sobrenome.
- Talvez.
- Kim, estou feliz.
E você?
- Com medo, mas
tenho você e o Tommy.
- Quais os planos?
- Vou para casa.
- Precisa de alguém
para fazer companhia. Não quer ficar na minha casa?
- Aisha, vou para
Alameda dos Anjos.
- Peraí!
- Isso mesmo. Lá é
minha casa.
- Mas…
- Eu te agradeço a
oferta.
- Kim, ouça. O
Tommy não mora mais lá.
- Eu sei. Ele mora
em Reefside.
- E você quer ir
para Alameda dos Anjos?
- Aisha, não vamos
morar juntos.
- Kimberly, não me engane.
- Eu posso até
morar com ele um tempo, mas tudo platônico.
- Ok, Kim.
- Já estou com
saudades.
- E eu já cheguei.
– Tommy entrou no quarto – Tenho algumas coisas para discutir com você e a
Aisha.
- Lá vem. – Aisha
riu ao vê-lo sentar do outro lado da cama.
- Tommy, você
interrompeu uma conversa de garotas. – Kimberly falou séria.
- Sua mãe já foi
avisada. – Tommy ignorou a fala de Kimberly.
- Ok. Aisha,
preciso que entregue minha carta para o treinador. – Kim pegou o envelope e deu
para a amiga – Não farei nenhuma declaração à imprensa.
- Tudo bem, Kim.
- Preciso que mande
alguém dar uma geral no meu apartamento. Amanhã, depois da alta, vou para lá.
- Certo. – Aisha
assentiu – Posso já começar a ver custos para a mudança?
- Sim. Veja se há
algum antiquário ou algo que o valha para vender os móveis. Quero sair daqui o
mais rápido possível.
- Kimberly, e eu?
- ‘Sha, podemos
falar por telefone e eu virei te ver quando não tiver medo das pessoas.
- Não será a mesma
coisa. – Aisha falou com lágrimas nos olhos.
- Amiga, não faz
assim.
- Aisha, eu te
prometo que trarei a Kimberly para te ver. – Tommy falou.
- Você? – Kimberly
riu – Vai esquecer.
- Promete mesmo,
Tommy? – Aisha falou chorando.
- Sim, Aisha. Eu
prometo. – Tommy pegou a mão da amiga – Nós viremos quando o bebê chegar.
- Obrigada. – Aisha
riu entre lágrimas – Estou boba.
Kimberly abraçou a
amiga e falou:
- Vá fazer o que te
pedi.
- Ok, Kim. Venho te
buscar depois da alta. O Rocky pode vir?
- Não sei como
agirei. – Kimberly sussurrou.
- Kim, ele é nosso
amigo. Não vai te machucar. – Tommy pegou a mão de Kimberly – Estarei a seu
lado.
- Ok. Ele pode
dirigir. – Kimberly falou – Preciso de roupa.
- Certo, querida. –
Aisha levantou-se e despediu-se dos amigos.
Kimberly se viu sozinha
com Tommy. Sorriu e pegou o amigo pelas mãos.
- Príncipe,
obrigada. Fui grossa contigo.
- De nada,
princesa. O que você precisa que eu faça?
- Agora?
- Sim.
- Fique comigo.
- Não sairei daqui.
- E você? O que
quer de mim?
- Decisões, Kimberly.
- Meu apartamento e
móveis deixarei por conta da Aisha e do Rocky.
- Já pensou em onde
vai morar na Alameda dos Anjos?
- Pensei em alugar
minha antiga casa.
- Sabe se está
disponível?
- É do Jason. Ele
comprou e tem locado.
- Kim, quer que eu fale com ele?
- Poderia fazer isso para mim?
- Claro, Kim. Como sabe disso? Nem eu sabia.
- Eu pedi a ele, Tommy. Antes de tudo acontecer.
- Ok. Antes de morar sozinha, terá de ficar com
alguém. Minha mãe quer cuidar de você. O que acha?
Kimberly deixou as lágrimas correrem por seu rosto.
- Kim, não faz isso comigo. Não chore.
- Não posso… – Kimberly tirou as mãos das de Tommy
– Deixe-me sozinha.
- Isso eu não vou fazer, Kimberly. – Tommy falou
suave, levantando-se da cama – Posso te dar tempo e espaço para pensar, mas
sozinha você não vai ficar.
- Tommy…
- Vou tomar um café e já volto. É o suficiente para
você?
- Tommy, desculpe.
- Não há o que desculpar. Você está confusa. Muitas
informações e sentimentos.
- Você me traz leite com achocolatado de morango?
- Pode deixar, meu amor. Sei como gosta. – Tommy
saiu do quarto.
Kimberly chorou sozinha.
Lisa entrou no quarto e viu Kimberly chorando.
- Hei, Kim. O que foi? – a fisioterapeuta sentou na
cama ao lado da paciente.
- Lisa, estou com medo.
- De que? Do Tommy?
- Não. Das decisões que tomei. A mãe dele quer
cuidar de mim.
- Você é amada, Kim. Tente sentir isso. AS pessoas
querem cuidar de você.
- Mas a mãe do meu ex?
- Kim, vou ser sincera. Esse cara te ama demais.
Ele atravessou o país com a esperança de te ver, nem que fosse pelo vidro. Ele
foi o primeiro homem que entrou nesse quarto sem que você surtasse. Ele foi o
primeiro a te tocar e você retribuir o carinho. Está vendo?
Kimberly assentiu, mas continuou chorando.
- Tem medo de quê, Kim? De voltar à uma vida
normal? Ele vai estar do seu lado e segurar a sua mão. Não vi nenhuma investida
sexual, só carinho.
- Eu quero meu namorado de volta.
- Faça por merecer, Kimberly. Quer um conselho?
Deixe-o te amar, deixe as pessoas se aproximarem e cuidarem de você. Está
ouvindo?
- Sim, Lisa. – Kimberly enxugou as lágrimas.
- Vamos ao banheiro dar um jeito nessa carinha
triste.
A fisioterapeuta ajudou Kimberly a lavar o rosto e
fazer uma leve maquiagem.
- Obrigada, Lisa.
- Kim, é para isso que servem as amigas. Nada de
chorar e duvidar do seu gatão, viu? – Lisa viu a moça subir na cama de novo –
Eu vim para te avisar que na hora da sua alta, estarei aqui. E vou te atender
no seu apartamento, se quiser, depois do plantão. Cortesia de uma amiga.
- Lisa! – Kimberly abraçou-a.
- Kim, eu sempre fui sua fã. Você me inspirou a
competir. Você achou que eu não ia me aproveitar?
- Estou interrompendo? – Tommy entrou no quarto.
- Não. – Lisa sorriu – Eu vim conversar um pouco
com a Kim. Mas, já terminamos.
- Obrigada, Lisa. – Kim sorriu e olhou para Tommy –
Desculpe, Tommy. Estava confusa e sendo boba.
- Está tudo bem, Kim. Trouxe o que pediu. – Tommy
disse oferecendo o copo para Kimberly.
- Cuidado, Tommy. A bruxa da Lisa pode denunciar. –
Kimberly brincou.
- Deixe-me adivinhar. – Lisa falou – Leite com
pozinho mágico de morango? – a fisioterapeuta riu.
- É, Lisa. – Kimberly sorriu.
- Amanhã, eu volto, Kim. – Lisa saiu do quarto.
- Oi, meu príncipe. – Kimberly pegou o copo.
- Oi, princesa. Tenha cuidado. Está quente. – Tommy
sentou na cadeira.
Ficaram em silêncio até Kimberly terminar de tomar
o leite.
- Tommy, desculpe.
- Pare com isso. O que te assustou? Fui eu?
- Não. As minhas decisões. Estou com medo.
- Kim, eu estou do seu lado.
- Sua mãe quer cuidar de mim.
- Sim. Como você sabe, mamãe é enfermeira e já
lidou com casos como o seu. Ela quer te ajudar, Kim. Você pode morar com meus
pais por um tempo, até que você possa morar sozinha.
- Tommy, eu nem sei como agradecer.
- Não precisa. Amanhã, você quer sair cedo daqui?
- Assim que a médica liberar. E vamos para meu
apartamento.
- Ok.
- Tommy, você vem comigo, né?
- Sim.
- Obrigada. – Kimberly abafou um bocejo.
- Dorme um pouco. Eu fico você até você dormir.
Continua…
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