Sinopse: Kimberly
Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua
vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma
pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja
pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma
oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento
Data de início: 20/07/2014
Data de término: 02/05/2016
Nota: Como muitas de minhas fanfics, essa ficou um
tempo sem ser continuada e terminada. Também não levei em conta aspectos
médicos.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
12º Capítulo
Os dias voaram.
Kimberly organizou os itens que levaria na mala, decidiu quais móveis iriam
para Alameda dos Anjos e o que seria vendido. O dia da partida chegou.
No aeroporto,
Kimberly despediu-se de Aisha e Rocky. Embarcou na primeira classe, ao lado de
Tommy.
- Calma, Kimberly.
Já estamos no avião. – Tommy colocou-a a sua frente e protegeu-a – Ande
normalmente. Estarei atrás de você.
- Tommy…
- Não vou te machucar,
Kim. E não vou deixar ninguém te machucar.
Tommy ajudou
Kimberly a se acomodar na poltrona. Sentou-se ao lado dela.
- Respira, Kim. –
Tommy arrumou a almofada abaixo da cabeça da moça – Tenta relaxar.
- Ok. – Kimberly
respirou fundo várias vezes e acalmou.
- Tudo bem, Kim.
Está confortável de ficar na janela?
- Sim. Obrigada.
- Afivele o cinto
de segurança. – Tommy viu Kimberly cumprir a tarefa – Estarei aqui, a seu lado,
o tempo todo.
- Obrigada. O
travesseiro é bom, mas seu ombro é melhor.
- Kim, ainda
preciso arrumar nossas coisas no bagageiro. Vamos ficar longe um do outro por
cinco minutos, tudo bem?
- Sim. – Kimberly
sorriu.
Tommy acertou a
bagagem de mão no compartimento, sentou na poltrona, afivelou o cinto de
segurança e ofereceu a mão à Kimberly.
Kim sorriu e pegou
na mão de Tommy. Fechou os olhos e adormeceu. Acordou um tempo depois.
- Tommy?
- Oi, Kim. – ele
sorriu – Pode abrir o cinto.
- Ok. – Kimberly
tirou o cinto – Estou um pouco enjoada.
- Tem bolacha
salgada. Quer?
- Sim.
- Aqui, princesa. –
Tommy abriu o pacote e ofereceu as bolachas – Vai melhorar logo.
Kimberly sorriu.
Estava sentindo-se amada como há muito não sentia. Comeu e logo estava melhor.
- Tommy, temos duas
conexões?
- Sim.
- Terei de lidar
com pessoas?
- Eu cuidei disso,
Kim.
- Obrigada. Não
quer descansar?
- Agora não.
- Voo longo, Tommy.
Não poderia ser uma parada só?
- Foi o que eu e a
Aisha conseguimos. Tínhamos pressa de sair da Flórida.
- Só chegamos
amanhã, Tommy.
- Eu sei, mas
arrumei um hotel para nós descansarmos. Bem aconchegante.
- Ah, Tommy. – Kim
sorriu – Se eu te beijar agora, você some?
- Não, Kimberly. –
Tommy sorriu – Eu não vou sumir.
Kimberly beijou a
bochecha de Tommy cautelosa e demoradamente.
- Obrigada por
tudo, Tommy.
- Kim, eu que agradeço.
Adorei. Estava com saudades de seus beijinhos. – Tommy falou sorrindo
carinhoso. Vendo Kimberly bocejar, disse – Daqui a pouco será servida uma
refeição. Tente ficar acordada.
- Eu tomei um
remédio para dormir.
- Quer conversar um
pouco?
- Tommy, se importa
se eu ler um pouco, em vez de conversar?
- Não. Fique à
vontade, Kim.
- Então, vou ler. –
Kimberly abriu a revista e pegou a mão de Tommy – E te segurar para não fugir.
TKTKTK
No dia seguinte,
chegavam à Alameda dos Anjos.
Tommy pegou as
malas e conduziu uma sonolenta Kimberly até o carro. Ela dormiu o trajeto todo.
A Sra. Oliver os
aguardava na porta.
- Oi, mamãe. –
Tommy desceu do carro – Sua nova hóspede está dormindo pesado.
- Oi, filho. – Jane
abraçou Tommy – Descarregue as malas e, depois, traga-a para mim.
Tommy descarregou o
carro e perguntou à mãe:
- O que eu faço?
Ela não quer acordar. Tenho medo de pegá-la no colo.
- Você já a chamou?
- Sim. Toquei no
braço, no cabelo, mas a Kim está dormindo pesado.
- Arrisque pegá-la
no colo.
Tommy abriu a porta
do carro, delicadamente tirou o cinto de segurança e pegou Kimberly no colo.
Ao sentir alguém a
movendo, Kimberly acordou sobressaltada e deu um pequeno grito.
- Tommy, ponha a
Kim no chão. – a Sra. Oliver recebeu uma Kimberly nervosa nos braços e entrou
em casa rapidamente – Oi, querida. Você dormiu.
- Sra. Oliver? –
Kimberly piscou.
- Sou eu, minha
filha. Bem vinda. – a mulher mais velha sorriu – Fez boa viagem?
- Dormi muito.
- Eu percebi. O
Tommy te pegou no colo, porque você estava num sono pesado.
Kimberly começou a
chorar e foi abraçada pela Sra. Oliver. Tommy sentou ao lado da mãe e falou:
- Hei, Kim.
Desculpe. Eu te chamei várias vezes e você não acordou.
- Tudo bem. Eu… –
Kimberly respirou – Eu tive a impressão de que era o meu ex me levando. Ele
fazia muito isso. Eu que peço desculpas.
- Está tudo bem,
querida. – a Sra. Oliver falou acariciando as costas da moça – O que quer
fazer? Tomar um banho? Comer alguma coisa? Dormir mais um pouco?
- Quero tomar um
banho e estou com fome, Sra. Oliver. – Kimberly soluçou.
- Hei, Kim. Eu te
ajudo a se instalar. – Tommy colocou a mão no braço dela.
- Obrigada. –
Kimberly enxugou as lágrimas.
TKTKTK
Mais tarde, o Sr. Oliver
chegou. Cauteloso, dirigiu-se à Kimberly:
- Oi, querida.
Kimberly estava
lendo no sofá. Abaixou o livro e o saudou:
- Oi, Sr. Oliver.
- Seja bem vinda,
Kimberly. Estarei na cozinha com a Jane.
Kimberly assentiu e
viu o homem mais velho se afastar. Suspirou. Estava com medo, mas sabia que era
irracional.
Tommy entrou na
sala e, sentando ao lado dela, disse:
- Não tenha medo de
meu pai. Ele não vai te machucar.
- Eu sei.
- Kimberly, você já
me aceitou na sua vida. Agora, precisamos ir com calma.
- Tommy, eu quero
saber duas coisas.
- Diga.
- Quando vou poder
ficar na minha casa?
- Sozinha? Quando
sua médica avaliar que você esteja melhor e seu medo passar.
- Quando você vai
para casa?
- Logo. Ainda
ficarei alguns dias com você.
- Tommy, eu não
sei…
- O que, Kimberly?
- Eu não sei quando
vou melhorar.
- Mas eu sei. Você
só vai melhorar quando ver que nem todas as pessoas são como o seu ex. Você é
muito amada. Você é amada por todos e é protegida. Assim que confiar mais em
mim, vamos retomar as aulas de defesa pessoal.
- Eu confio em
você.
- Obrigado, Kim. Mas
para voltar a treinar com você, sabe que eu vou ter que te tocar, né?
- Sim. Hoje não.
- Isso mesmo. Hoje
não. Quem sabe amanhã?
- Pode ser.
- Kim, você está
confortável aqui?
- Sim.
- Que bom!
- Tommy, você me
beijou no hospital?
Continua…
Nenhum comentário:
Postar um comentário