Sinopse: Kimberly
Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua
vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma
pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja
pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma
oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento
Data de início: 20/07/2014
Data de término: 02/05/2016
Nota: Como muitas de minhas fanfics, essa ficou um
tempo sem ser continuada e terminada. Também não levei em conta aspectos
médicos.
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13º Capítulo
- Como?
- Você beijou a
minha testa no hospital?
- Kimberly!
- Eu sei que sim. –
Kim sorriu encantada – Eu estava cansada, de olhos fechados, mas não estava
dormindo.
- Incomodou você?
- Não. Eu adorei.
- Agora, tenho que
tomar cuidado com o que falo quando você está dormindo.
- Eu também te
beijei e te acariciei quando dormiu a meu lado no hospital. Eu te beijei antes
do avião.
- Kimberly!
- Desculpe.
- Não, não, meu
amor. – Tommy sorriu – Eu agradeço teu gesto. Eu só queria estar acordado... O
que sentiu ao fazer isso?
- Ah, Tommy… – ela
se derreteu.
- Você se sentiu
bem ao me beijar e tocar? Você tem se sentido à vontade?
- Sim. Senti falta
de seu rosto, de sua pele e de tê-lo sempre por perto.
- Senti muito a tua
falta também.
- Se eu falar que
ainda te amo, você acredita? – Kimberly falou emocionada.
- Sim, porque, nem
com a distância nem com a separação, eu nunca deixei de te amar. – Tommy sorriu
– Sabe o que queria agora?
- O mesmo que eu?
- Eu quero levar
você para meu quarto e te amar como nunca.
- Isso ainda não
dá. – Kimberly sorriu com lágrimas nos olhos.
- E um beijinho na
bochecha?
- Já me faz mais
feliz. – Kim enxugou as lágrimas com as mãos – Agora, é sua vez de me beijar.
Tommy aproximou-se
e beijou o rosto de Kimberly. Ela sorriu entre lágrimas.
- Estou feliz,
Tommy.
- Kim, eu vou te
trazer de volta. Eu prometo.
- Eu sei. Obrigada.
TKTKTK
Um mês se passou.
Kimberly estava mais solta, mais confiante. A Sra. Oliver estava acompanhando-a
em todos os compromissos.
Tommy dedicou-se à
amiga durante um mês e retornou para Reefside.
O tempo foi
passando e Kimberly ficando melhor a cada dia. Em quase seis meses de
tratamento, já estava andando sozinha pela cidade.
Tommy chegou à casa
de seus pais. Era uma linda tarde de sexta-feira. Encontrou sua mãe separando
as roupas lavadas e passadas na sala.
- Oi, mamãe.
- Tommy! Que
surpresa! – Jane sorriu.
- Eu demorei tempo
demais para vir. – Tommy se aproximou da mãe.
- Querido, procure
um lugar para sentar. Preciso falar contigo.
Tommy sentou na
poltrona em frente à mãe.
- O que houve?
- A médica liberou
a Kimberly para andar na rua sozinha.
- A psiquiatra?
- Sim.
- E cadê ela?
- Foi ao parque.
Todas as tardes, ela vai ao parque caminhar e eu vou buscá-la.
- É seguro?
- Sim. Ela está
recuperada, filho. Ela já está abraçando o Jason, quando ele passa para vê-la.
- Nossa, mãe! –
Tommy estava nervoso – Eu perdi esses passos da vida dela?
- Filho, faz um
pouco mais de dois meses que você não. A Kim tem sentido muito a sua falta.
- Nós conversamos
por telefone. Algumas vezes, por vídeo.
- Doze vezes ao
todo. A Kim marcou na agenda.
- Será que vou
assustá-la ao ir buscá-la hoje?
- Você quer ir?
- Sim. Estou com
saudades.
- Ela sempre fica
no lugar de vocês.
- Como?
- É o cantinho,
perto do lago, onde você a beijou pela primeira vez.
- Ah. – Tommy disse
saudoso – Ela te contou?
- Sim, meu filho.
Fomos lá na primeira vez que ela se sentiu confortável em ir ao parque.
- Eu vou buscá-la.
– Tommy beijou a testa da mãe e saiu ventando pela porta.
Tommy caminhou pelo
parque até encontrar Kimberly sentada de frente para o lago. Aproximou-se
devagar.
Kimberly olhou o
relógio. Eram quatro horas da tarde. A Sra. Oliver devia estar chegando para
buscá-la. Levantou-se e virou-se devagar. Foi quando viu Tommy se aproximar da
pedra.
- Oi, Kim. – ele
sorriu.
- Oi, Tommy. – ela
sorriu de volta.
- O que faz em cima
dessa pedra?
- Olhando o lago.
Pensando. – Kim esticou os braços – Ajuda-me a descer?
Tommy pegou-a pela
cintura e desceu-a da pedra. Quando a colocou no chão, beijou-a na boca
apaixonadamente. O casal ficou se beijando até precisarem de ar.
- Que saudades,
Tommy! – Kim sorriu abraçando-o com força.
- Senti muito a sua
falta, Kimberly. – Tommy sorriu acariciando as costas dela.
- Obrigada pelo
prêmio, Tommy.
- Que prêmio?
- Esse beijo não
foi um prêmio pelos meus avanços? – ela brincou.
- Beautiful, estou
muito orgulhos de você, mas isso não foi um prêmio. É a forma de eu demonstrar
o quanto eu estava com saudades e o quanto eu te amo. – Tommy falou no ouvido
dela.
- Ah, Tommy. – Kim
beijou o pescoço dele.
- Eu vim te buscar.
- Então, vamos para
a casa de seus pais. Mas, antes, beije-me, por favor.
Tommy sorriu e
voltou a beijá-la vorazmente. Separaram-se sem ar. Tommy falou:
- A minha próxima
pergunta é fácil.
- E qual é?
- Kimberly, quer
ser minha namorada? – Tommy sorriu. Kimberly, ainda nos braços de Tommy, ficou
de costas para ele. Tommy sorriu mais ainda e chamou-a – Kimberly?
Ela virou de frente
para Tommy, ainda em seus braços, e abraçou-o pelo pescoço.
- Não queria
parecer fácil para você. Sim, eu sou a sua namorada.
Tommy beijou-a
novamente. Quando se separaram, ele disse:
- Eu achei que já
tinha visto esse filme, Kim.
- Sério? – Kimberly
gargalhou.
O casal andou até o
carro de mãos dadas.
Ao chegarem à casa
dos Olivers, encontraram Jane na cozinha.
- Oi, mãe. – Tommy
saudou-a.
- Oi, filho. Oi,
Kim. Vão lavar as mãos. Vamos jantar mais cedo, porque seu pai e eu vamos ao
cinema.
- Sim, senhora. –
Tommy sorriu.
- Quer ajuda, Sra.
Oliver? – Kim ofereceu.
- Não, querida,
obrigada.
Tommy e Kimberly
foram ao lavatório e começaram a se beijar novamente. Tommy ergueu-a e
colocou-a sentada na pia. Começou a subir o vestido que Kimberly vestia.
- Hei. – Kim
sussurrou – Não agora. Nem aqui.
- Desculpe. – Tommy
colocou-a no chão.
- Está tudo bem. –
Kimberly sorriu, arrumando o vestido – Agora, vou lavar as mãos e ajudar sua
mãe.
Tommy deixou
Kimberly sozinha no lavatório.
Algum tempo depois,
Kim estava na cozinha com a Sra. Oliver, arrumando a mesa.
- Você está
diferente, Kimberly.
- Estou feliz.
- Estou vendo.
Algum motivo especial?
- Que eu estou bem.
- Kimberly, essa
felicidade tem nome?
- Estou contente
porque o Tommy voltou e eu estou bem.
- Vocês se
beijaram?
- Sra. Oliver! – Kimberly
arregalou os olhos divertida.
- Querida, seus
lábios estão inchados. E, se eu reparar nos do meu filho, ele também terá os
lábios inchados.
- Sim. – Kim sorriu
apaixonada.
- Que bom, Kim. – a
Sra. Oliver sorriu – É oficial?
- Sim, mãe. – Tommy
entrou na cozinha com o pai – Kimberly e eu estamos namorando.
Kimberly sorriu e
falou:
- Somo namorados de
novo.
- Ah, o amor
renovado! – o Sr. Oliver abraçou a esposa – Por que não vão ao cinema conosco?
- O que acha, Kim?
– Tommy pegou-a pela cintura.
- Vamos sim. – Kim
deitou a cabeça no peito de Tommy.
Após o jantar, os
casais foram ao cinema.
O final de semana
passou rápido.
TKTKTK
No meio da semana,
Kimberly chegou da academia e sentou ao lado da Sra. Oliver no sofá.
- O que há, Kim?
- Estou segura para
dormir sozinha em casa. De vez.
- Boa notícia.
- A senhora não
fica chateada?
- Não, Kim. Quer
dizer, deixar minha filha-nora ir embora é triste, mas você precisa voar, viver
sua vida.
- Eu estarei só há
algumas quadras de distância.
- Precisamos
organizar uma festa de despedida.
- Sra. Oliver, não
preciso de festa.
- Você sempre
adorou festas, Kim!
- Eu quero só me
despedir da senhora e do seu marido, que me acolheram no momento de fragilidade
e me fizeram melhorar.
- Ah, Kim. Você é
nossa filha-nora. Quando pretende se mudar?
- Talvez no final
de semana.
- E o Tommy?
- Conversei com
ele. Não ficou muito feliz, mas eu o convenci que era mais um passo para mim.
- Kimberly, tem
certeza?
- Sim, Sra. Oliver.
- Então, vai, minha
filha.
TKTKTK
A semana passou. Kimberly
mudou para sua nova casa.
No sábado à noite,
Kimberly ofereceu um jantar aos Olivers. John, Jane e Tommy estavam encantados
com a recepção de Kimberly.
- Como você é
chique, Kim. – Jane disse – É um jantar de luxo.
- O meu sogro, a
minha sogra e meu namorado merecem. – Kimberly disse sorrindo.
- Namorado! Gosto
como isso soa. – Tommy falou e trocou um selinho com a namorada.
- Vocês não
existem. – Jane falou sorrindo.
- Sra. Oliver,
estou tão segura, tão feliz. – Kimberly falou emocionada – E estou tão apaixonada.
- Querida, estamos
felizes também. – o Sr. Oliver disse.
- Kim, quando
ficaremos noivos? – Tommy brincou.
- Quando minha
psicóloga deixar. – Kim respondeu abraçada a Tommy – Eu comecei a morar sozinha
agora. Dê-me um tempinho para melhor ainda.
- Eu sei, princesa.
Por isso, eu te amo tanto. – Tommy beijou-a novamente.
Após o jantar,
Kimberly viu-se sozinha em casa. Passou a noite tranquila.
O tempo passou e
Kimberly se recuperou do trauma. Casou-se com Tommy e viveram felizes.
Fim
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