Sinopse: Kimberly
Hart sofreu um acidente. Está no hospital, mas outras coisas aconteceram na sua
vida. Tommy fica sabendo do que aconteceu pela televisão e, depois de uma
pequena crise, vai para a Flórida para tentar ver sua ex-namorada, nem que seja
pelo vidro do quarto de hospital. Ele quer ajudá-la e Kimberly vê uma
oportunidade de superar seus traumas com o grande amor de sua vida.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos – Trata de distúrbios alimentares e sexo sem consentimento
Data de início: 20/07/2014
Data de término: 02/05/2016
Nota: Como muitas
de minhas fanfics, essa ficou um tempo sem ser continuada e terminada. Também
não levei em conta aspectos médicos.
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7º Capítulo
Aisha chegou à
recepção e encontrou Tommy cochilando. Tocou-lhe o braço e chamou:
- Tommy, acorde. A
Kim está te esperando.
- Oi, Aisha. –
Tommy esfregou os olhos.
- Hei, teimoso
líder, precisa descansar.
- A Kim precisa de
mim.
- Inteiro, né? Bom,
já vou indo. Janta conosco?
- Tudo bem. Quando
estiver saindo daqui, eu te ligo.
Tommy voltou para o
quarto de Kimberly. Ela estava deitada de lado, de costas para a porta.
- Kim?
- Oi, Tommy. – ela
falou sem olhá-lo.
- Você está bem?
- Sim. Vem cá.
Tommy se aproximou.
Kimberly estava vendo algumas fotos e chorando.
- Kim, são fotos
nossas?
- Veja. – ela
entregou as fotos a ele.
- Nossa! Quantas
lembranças, Kim. São boas.
- Tenho saudades.
- Eu também, Kim. –
Tommy agachou ao lado da cama – Vamos conversar sobre isso?
- Não. – Kimberly
virou para o outro lado.
Tommy juntou as
fotos e perguntou:
- Onde posso
guardar?
- Na gaveta da
mesinha de cabeceira.
Tommy guardou as
fotos e sentou-se na cadeira em frente a Kimberly.
- Por que está
chorando?
- Estou com
saudades do que vivemos.
- Hei, Kim. Podemos
construir uma nova história.
- Tommy – Kimberly
olhou-o nos olhos – Você vai ficar comigo?
- Claro, Kim. Mesmo
se seu voltar para Reefside, estaremos sempre juntos.
- Vou cochilar mais
um pouco. Fica?
- Fico.
Kimberly dormiu um
pouco. Quando acordou, viu Tommy curvado e com a cabeça deitada na beirada da cama
dela. Ele dormia. Sorriu e, delicadamente, começou a acariciar os cabelos dele.
Suavemente falava:
- Você, uma vez,
jurou não cortar o cabelo, mas você cortou. Fizemos tantas juras de amor e não
cumprimos. Mas, acho que ainda nos amamos. Preciso muito de você, Tommy.
Lisa e Ellen
entraram no quarto.
- Oi, Kim. – Lisa
saudou-a.
- Oi, Kim. – Ellen
sorriu – O príncipe encantado só acorda com um beijinho.
- Oi, meninas. –
Kim sussurrou – Vou acordá-lo.
- Estamos
liberadas. Viemos para te fazer andar. – Lisa falou.
Kim chamou Tommy
suavemente.
- Tommy, acorde,
Handsome.
- Kim? – Tommy
assustou-se.
- Calma. Você está
cansado e cochilou. – Kim sorriu e acariciou com cautela o rosto do amigo. – As
minhas torturadoras estão aqui para nosso passeio. Está disposto?
- Desculpe, Kim. Eu
dormi.
- Está tudo bem. Eu
entendo.
- Vamos dar uma
volta juntos. – Tommy sorriu – Oi, meninas. Desculpem.
- Não se preocupe,
Sr. Oliver. – Lisa sorriu.
- Sr. Oliver,
prometo que não vamos andar muito e logo poderá descansar. – Ellen falou.
- Por favor, me
chamem de Tommy. – ele sorriu e pegou a mão de Kimberly entre as suas – Pronta?
Kimberly respirou e
falou:
- Quero sair dessa
cama.
As fisioterapeutas
ajudaram Kimberly a levantar. Tommy pegou-a pela mão e iniciaram uma caminhada
pelos corredores do hospital.
Tommy segurava
carinhoso a mão de Kimberly e a incentivava:
- Vamos até o
jardim?
- Não sei se
consigo, Tommy.
- Consegue. – Tommy
falou sorrindo – Não vamos sair. Só chegar até a porta.
As fisioterapeutas
sorriam ao ver Kimberly andando.
- Kim, mais um
pouco. – Lisa disse pressionando a lombar da ginasta – Coluna reta.
O passeio foi muito
bem sucedido. A Dra. Walson entrou no quarto e congratulou Kimberly:
- Parabéns,
Kimberly. Sua alta está próxima!
- Obrigada, Dra.
Walson. – Kimberly sorriu sentando na cama.
- Acredito que se
ficar firme como está, até o final da semana estará de alta.
- Muito boa
notícia, doutora. – Tommy ficou alegre.
- Obrigada,
doutora. Estou cansada.
- Descanse. – a
médica saiu.
- Kim, você foi
maravilhosa.
- Obrigada, Tommy.
- Amanhã, podemos
caminhar de novo.
- Fiquei tão
cansada.
- Quer dormir?
- Você me faz
dormir?
- Kim, tudo bem se
eu tocar seu rosto?
- Eu não sei.
- Traz lembranças?
- Sim.
- E seu cabelo?
- Tente.
Kimberly ajeitou-se
na cama. Tommy cobriu-a com um lençol e sentou na cadeira ao lado da cama. Com
a mão esquerda, segurava a mão de Kimberly e com a direita tocava-lhe os
cabelos com delicadeza. Acariciava o cabelo da mulher a sua frente e falava
suavemente:
- Descanse,
Kimberly. Amanhã, eu volto. Vai ficar bem?
- Sim. – Kimberly
falou de olhos fechados.
- Confortável?
- Sim.
- Ok.
- Senti falta desse
carinho.
- Kim, você pode me
pedir o que quiser. Se quiser carinho, eu faço. Eu estou aqui para você. É só
pedir. – Tommy sussurrou.
- Tommy, eu te ligo.
- Dorme, princesa.
TKTKTK
Aisha e Rocky
jantaram com Tommy. Após o jantar, conversavam animados:
- Líder destemido,
então ficou com medo de vir à Flórida? – Rocky tirou sarro.
- Tive medo que a
Kim me rejeitasse. – Tommy respondeu – ‘Sha, ela terá alta ainda essa semana se
continuar melhorando.
- Eu brinquei com
ela e disse que ela deveria ter alta antes da minha barriga aparecer.
- Eu pretendo
levá-la comigo para Reefside.
- Será que ela está
pronta, Tommy? – Aisha preocupou-se.
- Estarei com ela.
– Tommy afirmou.
Os amigos
terminaram de jantar. Tommy descansou e, logo pela manhã, já estava no
hospital.
Kimberly tinha
acabado de tomar banho.
- Oi, Kim. – Tommy
entrou no quarto.
- Tommy! – ela se
assustou.
- Desculpe,
princesa. Soube que tomou banho sozinha. – Tommy fechou a porta e aproximou-se.
- A Lucy te contou?
- Sim.
- Que vergonha!
- Não precisa ter
vergonha de querer tomar banho sozinha e mostrar independência. Estou orgulhoso
de você.
- Ela só contou
isso?
- Sim. Senta na
cadeira que eu enxugo teu cabelo. – Tommy puxou a cadeira e viu Kimberly sentar
– Eu vou enxugar teu cabelo, tudo bem?
- Sim, Tommy.
Tommy enxugou
delicadamente o cabelo de Kimberly com a toalha do hospital. O casal era
observado pela equipe médica.
- Dra. Walson,
houve evolução no caso da Srta. Hart? – Dr. Maykon perguntou.
- Ela já está bem
melhor. Está andando. Quero avaliá-la e dar alta.
- Concordo. O que
acha, Lisa?
- Da parte física,
ela já havia apresentado melhora, mas não queria demonstrar. – Lisa respondeu –
A interação com o Sr. Oliver tem sido benéfica.
- Concordamos na
alta amanhã? – a Dra. Walson perguntou.
- Sim. – Dr. Maykon
respondeu – Precisamos que ela continue com a terapia e fisioterapia.
- Concordo,
doutora. – Lisa sorriu – Deixarei para atendê-la no final da tarde.
TKTKTK
Tommy penteou o
cabelo de Kimberly e sorriu:
- Posso te ouvir
sorrindo, Tommy.
- Princesa?
Desenvolveu um novo sentido? – Tommy brincou.
- Tommy! Eu acho
que ainda te conheço.
- Estava com
saudades de cuidar de um cabelo comprido, Kim.
- Eu sabia!
- Obrigado por me
deixar cuidar do seu cabelo.
- Eu que agradeço,
Tommy.
A Dra. Walson entrou
e falou:
- Kimberly Hart,
soube de seus progressos.
- Obrigada,
doutora.
- Posso examiná-la?
- Sim.
- Kim, vou sair um
pouco e, quando terminar, eu volto, ok? – Tommy disse segurando os ombros dela.
- Pode ficar,
Tommy. – Kimberly falou – Posso ficar um pouco tímida, mas não há problema.
- Sr. Oliver, se
não há problema para a Kimberly, pode acompanhar. – a Dra. Walson sorriu e foi
lavar as mãos – Senta na cama, Kimberly, por favor.
Kimberly executou a
tarefa sozinha. A médica examinou-a e concluiu:
- Você está ótima,
Kimberly. O que acha de sair do hospital amanhã? – a doutora perguntou.
Tommy sorriu, mas
percebeu Kimberly tensa.
- O que há, Kim? –
Tommy pegou a mão da amiga.
- Tenho medo. –
Kimberly sussurrou.
- Não posso
mantê-la mais no hospital. Recomendarei terapia física e psicológica. Tenho
certeza de que vai superar seu trauma. – a médica aproximou-se – Você teve
grandes avanços e, nos últimos dias, rompeu a barreira necessária.
- Doutora, eu não
estou preparada. – Kimberly começou a chorar.
Tommy pegou a mão
de Kimberly e entrelaçou os dedos com os dela. Ao perceber que havia ganhado a
atenção da mulher a sua frente, falou:
- Kimberly, eu vou
cuidar de você até que esteja pronta para enfrentar o mundo novamente. Quando
eu não estiver disponível, minha mãe cuidará de você. Juntos, vamos aprender a
viver novamente.
- Tommy, estou com
medo.
- Eu compreendo,
mas vamos enfrentar tudo juntos.
- Aqui? Na Flórida?
- Não. Em casa. –
Tommy sorriu.
Kimberly respirou
fundo e falou:
- Doutora, eu vou
precisar de autorização para viajar para a Califórnia. – Kimberly falou séria,
sem chorar – Além disso, preciso de indicações de especialistas lá também.
- Isso, garota. –
Tommy apertou a mão de Kimberly.
- Esse é um passo
muito grande, Kimberly. – a Dra. Walson advertiu-a.
- Preciso de minha
casa, doutora. E ela fica na Alameda dos Anjos. – Kimberly estava resoluta.
Apertou a mão de Tommy – Quero ficar em um lugar conhecido e com pessoas em
quem confio.
- Muito bem,
Kimberly. – a Dra. Walson sorriu – Estou convencida. Prepararei a papelada.
Podemos conversar um pouco?
- Claro, doutora. –
Kimberly sorriu – Tommy, fica comigo?
- Claro, Kim. –
Tommy sentou na cadeira ao lado da cama.
- Bom, Kimberly,
você precisará ver um ortopedista regularmente, fazer fisioterapia e terapia
psicológica. Além disso, indicarei um psiquiatra que conheço, especializado em
casos de abuso físico e sexual.
- Eu cumprirei
minha agenda médica, doutora.
- Por enquanto, não
poderá retornar à prática da ginástica olímpica. Creio que em um mês poderá
retornar aos exercícios. Você reconstruirá os relacionamentos de sua vida. Por
isso, vá com calma e, logo, voltará a ter uma vida normal.
- Doutora, muita
coisa. – Kimberly falou tonta.
- Eu sei. Sr.
Oliver, acredito que tem decisões a tomar.
- Sim, doutora, mas
as discutirei com Kimberly após a alta. – Tommy respondeu.
- Avisarei a Sra.
Dumas, Kimberly. – informou a Dra. Walson.
- Obrigada,
doutora. – Kimberly falou – Não gostaria de ter contato com a imprensa.
- Tudo bem,
Kimberly. Nós temos mantido sua saúde em sigilo.
- Apenas escreverei
para o treinador e pedirei para ser emitida uma nota oficial.
- Ok, Kimberly.
Amanhã, pela manhã, você estará de alta.
- Obrigada, Dra.
Walson.
Continua…
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