Sinopse: A Sra.
Oliver acabou de perder o marido. Acaba dedicando-se ao trabalho voluntário e
reencontra Kimberly. AU.
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16
anos
Data de início: 07/07/2019
Data de término:
15/07/2019
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
7º Capítulo
No dia seguinte,
Tommy entrou no quarto de Kimberly. Ela estava sentada na cama tentando enxugar
os cabelos.
- Hei, Kim.
Deixe-me te ajudar. – ele pegou a toalha e o pente.
- Oi. – Kim sorriu.
- Oi, Kim. Acho que
ainda sei cuidar de um cabelo comprido.
- Eu cortei antes
de vir para essa clínica.
- Eu também cortei.
– Tommy sorriu enquanto enxugava o cabelo de Kimberly – Tudo bem eu ficar com
você o dia todo?
- E sua mãe? – Kim
pegou o espelho e olhou-se. Também via o reflexo de Tommy.
- Está em casa.
Mamãe precisava descansar.
- Não me leve a
mal. Estou preocupada com a Sra. Oliver. Como ela está?
- Vivendo o luto. –
Tommy terminou de pentear o cabelo dela – Terminei seu cabelo. Está linda!
Gostou?
- Sim.
- Só não deite.
Ainda está úmido. – Tommy arrumou os apetrechos e lavou as mãos.
Kimberly viu o
ex-namorado se movendo pelo quarto pequeno.
- E você? Como
está?
Tommy apenas
olhou-a com lágrimas nos olhos. Kimberly saiu da cama devagar e aproximou-se
dele devagar. Acariciou o rosto de Tommy com carinho.
- Eu nem sei falar,
Kim.
- Não fale. Chore.
– Kimberly abriu os braços e recebeu-o – Sinta, Tommy. Vamos chorar juntos.
Os amigos choraram
juntos e abraçados até que a médica entrou no quarto.
- Oh! Desculpem. –
a Dra. Lydia Blanco falou.
- Está tudo bem,
Tommy. Respire. – Kimberly disse carinhosa, enxugou os olhos com as mãos e
começou a se separar dele – Oi, Dra. Blanco.
- Muito bom vê-la
em pé, Srta. Hart. – a médica disse – Eu volto mais tarde.
- Obrigada. –
Kimberly deu um pequeno sorriso de gratidão para a médica – Onde estávamos,
Tommy?
- Kim… – Tommy
recomeçou a chorar.
- Eu sei. Vem cá. –
Kimberly voltou a abraçá-lo.
Mais tarde, a
médica voltou e encontrou Kimberly praticamente sentada no colo de Tommy.
- Olá. – a Dra.
Blanco falou.
- Olá. – Tommy e
Kimberly responderam.
- Vim examinar a
Srta. Hart. – a médica falou.
- Kim, eu já volto.
– Tommy falou – Quer ajuda para voltar para a cama?
- Não, obrigada. –
Kim levantou-se e voltou para a cama.
Depois que Tommy
saiu, a médica perguntou:
- Kimberly, você
está escondendo o jogo?
- Dra. Blanco, eu
ainda sinto muita dor, mas, hoje, com os remédios, estou me sentindo bem.
- Ok. – a médica
examinou Kimberly em silêncio.
- Dra., eu… o que a
senhora está achando? – Kimberly estava preocupada.
- Como todos os
dias, fisicamente, você está bem. E emocionalmente está melhor. O que acha de
ir para casa amanhã?
- Não tenho para
onde ir. Quando vim para cá, nem pensei em alta, eu queria morrer. Agora, não
quero mais morrer.
- Kimberly, vou
pedir para ser amigo entrar novamente. Converse com ele e com a Sra. Oliver. Se
precisar, vou pedir à psicóloga para vir aqui.
- Obrigada.
Não demorou dois
minutos e Tommy entrou no quarto.
- Amanhã, você vai
estar livre! – ele comemorou.
- Tommy, eu não
tenho para onde ir.
- Tem sim. A casa
de minha mãe. Ou a minha, mas mamãe. Está sozinha e poderia gostar de cuidar de
você.
- O que ela acha?
- Vamos descobrir.
– Tommy ligou para a mãe e colocou no alto falante – Oi, mãe.
- Oi, Tommy. Como
está a Kim?
- Ela está te
ouvindo.
- Hei, filha. Como
se sente?
- Bem. Amanhã,
terei alta.
- Que bom! Vou
preparar seu quarto.
- Ah… Eu…
- Sou sua mãezinha,
sua sogra, o que você quiser, Kim.
- Obrigada. – Kim
estava emocionada e ganhou um beijo na bochecha de Tommy.
- Eu ouvi um
beijinho? – a Sra. Oliver falou e logo emendou – Tommy, só venha depois de
colocar nossa menina para dormir, ouviu?
- Está bem, mãe. –
Tommy sorriu – Ela está chorando um pouquinho.
- Então, você tem
um trabalho a fazer. – a Sra. Oliver desligou.
Tommy abraçou
Kimberly e falou suave:
- Você está muito
bem, Kim. Ficar com minha mãe ajudará às duas a se curarem.
- Sim. – Kim sorriu
entre lágrimas – E você?
- Também vou
precisar de sua ajuda. – Tommy confessou – E vou te levar para minha casa.
- E sua mãe? Não
quer morar contigo?
- Vamos convencê-la
juntos.
Na noite do dia
seguinte, a Sra. Oliver e Tommy mimavam Kimberly.
- Quer mais uma
almofada, filha?
- Não, Sra. Oliver,
obrigada. Eu só gostaria de me deitar um pouco.
- Você acabou de
jantar. – a mulher mais velha falou – Fique sentadinha por enquanto.
- Vou até a cozinha
pegar um suco. – Tommy falou e voltou logo – Kim, trouxe um docinho para você.
- Ah, Tommy.
Obrigada!
Os dias se
seguiram. O tempo passou. Tommy e Kimberly convenceram a Sra. Oliver a morar
com Tommy, em Reefside.
A mudança ocorreu
sem grandes problemas. Para comemorar, a família fez um jantar especial.
- Farei o
agradecimento hoje. – Kim falou – Obrigada pela minha família e por estarmos
juntos.
- Quero agradecer
por ter meu filho e a Kimberly comigo. E por eles serem tão persistentes. – a Sra.
Oliver falou.
- E eu quero dizer
que eu sinto muita falta de meu pai. Foi difícil tirar a senhora da nossa casa
em Alameda dos Anjos. Há um ano, a Kim retornou para nós e ajudou-me a superar
a perda. A mudança só me fez ver o quanto eu precisava dessa família reunida. –
Tommy abriu o coração – Mamãe, perdão pela ausência.
A Sra. Oliver
levantou-se e abraçou o filho. Kimberly, por sua vez, abraçou os dois.
Depois do jantar, a
Sra. Oliver recolheu-se. Tommy e Kimberly ficaram na sala conversando.
- Kim, seu decote
está me distraindo. – Tommy falou rouco – E eu não consigo prestar atenção no
que está me explicando.
Kimberly sorriu e
rebateu:
- Não é um decote
que mostre muito.
- Kim, eu estou
querendo te beijar desde o dia que te vi na clínica.
- Você tem
investido muito em mim. Muito bem, por sinal. – Kim sorriu.
- Acho que é hora
de te fazer isso. – Tommy puxou Kimberly para um beijo na boca.
O casal ficou se
beijando até faltar o ar. Kimberly falou:
- Tommy, é muito
cedo para dizer que… Ah, eu quero tanto você!
Tommy não
respondeu. Pegou-a no colo e subiu as escadas. No quarto, demonstraram
fisicamente o que sentiam m pelo outro.
No quarto ao lado,
a Sra. Oliver sorriu. Tinha realmente ajudado Kimberly.
Fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário