Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós décima temporada. Scully saiu de casa. Deixou Mulder
depressivo para trás. Mas ela sempre vai embora e volta.
Data de início: 29/11/2017
Data de término: 01/12/2017
Classificação:
18 anos
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Fox
Mulder estava deitado no sofá. A casa estava escura e em silêncio. Há quatro
meses, Dana Scully saíra de casa.
- Mulder?
– ele ouviu Scully chamando-o – Mulder?
Mulder
achava que era sua imaginação lhe pregando outra peça.
- Mulder?
– Scully acendeu a luz – Ah, você estava dormindo? – ela o viu deitado no sofá.
- Não.
Fiquei muito tempo no escuro. – Mulder fechou os olhos.
- Você
está bem? – Scully ligou o abajur e apagou a luz da sala – Eu te liguei várias
vezes.
- Estou
um pouco nauseado por causa dos comprimidos. – Mulder apontou os frascos de
remédio.
- Eu
estou aqui agora. Vai ficar tudo bem. – Scully acariciou-lhe a testa suada –
Que tal um banho?
- Não
quero, Scully.
- Mulder,
eu te ajudo. – ela o empurrou delicadamente e sentou-se na beirada do sofá – O que
sente?
- Por que
quer saber?
- Porque
sou médica. Porque quero te ajudar. Porque eu te conheço melhor que você mesmo.
Porque eu te amo.
- Há
quatro meses, vinte e dois dias e não sei quantas horas, você não queria saber
de mim. Você foi embora.
- Hei,
Mulder. Deixe-me te ajudar e eu não te perturbo mais. Você nem precisa falar
comigo. – Scully colocou a mão na testa dele – Você está gelado. Posso cuidar
de você?
Mulder
tentou sentar, mas não conseguiu. Scully levantou do sofá e, com cuidado,
colocou-o sentado. Com o apoio da cadeira próxima ao sofá, ajudou Mulder a
colocar-se em pé.
Scully
conduziu Mulder até o banheiro, ajudou-o a se despir, colocou-o na banheira e
ajudou no banho.
Quando
começou a lavar seu cabelo, Mulder segurou as mãos de Scully.
- Dói
tudo. – ele colocou as mãos dela nas têmporas – Aqui.
- Está
com dor de cabeça? Vou massagear. – Scully sentou na beirada da banheira – Deite
um pouco mais e relaxe.
Mulder entregou-se
ao carinho. Quando a água esfriou, Scully beijou a testa dele.
- Pronto
para sair?
- Preciso
escovar os dentes.
- E fazer
a barba. Eu posso fazer tudo para você.
Mulder
olhou-a com lágrimas nos olhos.
- Não sou
um senil, nem um bebê.
- Não.
Você está debilitado e instável. Vem comigo. – Scully tirou-o da banheira e
enrolou-o em uma toalha felpuda.
Ajudou-o
a se vestir e colocou-o sentado em uma cadeira.
- Scully,
como você sempre tem tudo pronto?
- Eu
preparei tudo para facilitar nossa vida. Vou fazer tua barba. – ela separou os
apetrechos e sentou no colo de Mulder – Relaxe.
- Em
outros tempos, eu já estaria excitado.
- A
medicação faz isso, Mulder.
- Estou
sem sexo desde…
-Você
está com vontade? – Scully mexeu-se no colo de Mulder, provocando-o.
- Não
sei. – Mulder respondeu e fechou os olhos.
Scully
terminou de fazer a barba de Mulder.
- Fox
William, acorde. – ela acariciou o rosto dele.
Mulder abriu
os olhos e tentou sorrir.
- Preciso
escovar os dentes.
- Posso
te ajudar?
- Não é
preciso. Eu faço. – Mulder respondeu.
Scully
levantou-se do colo dele e começou a organizar o banheiro. Mulder aproximou-se
da pia devagar. Escovou os dentes e olhou-se no espelho.
- Estou
decrépito.
- Não,
Mulder. Está precisando comer alguma coisa. Posso cozinhar para você.
- Eu
ainda não me sinto bem.
- Vai
melhorar.
- Eu não
como há alguns dias.
- Ok. Eu
tenho soro no carro. Só acho que está muito debilitado…
- Por
favor. – Mulder começou a chorar – Me ajude.
- Não,
Mulder, não faz assim. – Scully abraçou-o e deixou que chorasse com a cabeça em
seu ombro – Vai ficar tudo bem.
Quando
Mulder acalmou, Scully separou-se dele e olhou-o nos olhos. Estavam opacos, sem
vida. Acariciou-lhe o rosto envelhecido.
- Scully?
Ela nada
falou. Pegou-o pela mão e conduziu-o para a cozinha. Fez um chá com torradas e
ofereceu a Mulder.
- Coma.
Vou arrumar a sala e o quarto.
- Scully…
- Mulder,
eu realmente preciso dar uma ajeitada nas coisas.
- Fica?
Por hoje?
- Sim.
Até você melhorar. Você espera eu voltar?
- Sim.
Scully
organizou a sala e o quarto. Voltou para a cozinha e encontrou Mulder cochilando.
- Hei,
Mulder. – Scully tocou-lhe o ombro – Vem deitar na cama.
- Sofá. –
ele respondeu sonolento.
- Tudo
bem. – ela o apoiou e levou-o para o sofá. Sentou-se e fez Mulder se deitar em
dois travesseiros que estavam em seu colo – Se você não se sentir bem, me
avisa. Estarei aqui. – Scully falou acariciando a cabeça de Mulder.
O celular
dela tocou.
- Alô?
- Dana,
está em casa? – era Maggie Scully.
- Estou
com o Mulder, mamãe.
- Como
ele está?
- Mal.
Instável.
- Ele
quer ajuda?
- Hoje,
ele aceitou. A medicação fez mal para ele.
- Ah,
querida. Dê um beijinho nele por mim.
- Pode
deixar, mamãe.
- Tchau,
Dana.
- Tchau. –
Scully desligou.
- Era a
sua mãe? – Mulder perguntou.
- Sim.
Ela está preocupada com você. E te mandou um beijo.
-
Obrigado.
- Sabe,
você podia vir comigo e visitar mamãe nesse próximo final de semana.
- Não,
Scully. – Mulder sentou-se – Não posso ir ver a Maggie nesse estado.
- Mulder,
nós queremos te ajudar.
- Você
foi embora. Me abandonou.
- Eu não
te abandonei, Mulder. – Scully respondeu chorando ao lembrar do dia que foi
embora e deixou Mulder implorando para ela ficar.
- Hei,
acho que posso te mostrar o quanto eu te amo. – Mulder jogou os travesseiros no
chão e acariciou as coxas de Scully.
- Não,
Mulder. Não vou fazer sexo com você só por fazer. Eu vou cuidar de você.
- Estou
com vontade. O efeito dos remédios está passando. Por favor… – Mulder puxou
Scully para ele e falou – Será a nossa melhor noite.
Scully
sabia que essa mudança era efeito da medicação, mas foi para o quarto com Mulder.
Ela o satisfez e, quando ele dormiu, foi embora. De novo, mas deve voltar.
Fim
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