Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 16
anos
Data de início: 07/07/2019
Data de término:
15/07/2019
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4º Capítulo
- Sim. Eu não
participava mais de competições, mas eu ainda treinava. Cometi um erro de
cálculo e cai da trave. Já não tenho idade para uma recuperação rápida.
- Kim, o que te fez
voltar para Alameda dos Anjos?
- Quero morrer
aqui?
- Por quê?
- A única coisa que
eu sabia fazer na minha vida era dar aulas de ginástica.
- Não toca mais
violão? Nem canta?
- Não.
- Kim, a médica
está te dopando.
- É. Eu sei. Diz
que a dor não é real e os remédios me deixam enjoada.
- Filha, você quer
ajuda?
- Sim. – Kimberly falou
chorando.
- Eu vou te ajudar,
Kim. – a Sra. Oliver falou e levantou-se da poltrona – Vou colocar uma manta em
você.
A manhã passou
rápido demais.
- Sra. Oliver, a
senhora já tem que ir? – Kim falou triste.
- Sim. Volto amanhã,
filha.
Tommy aguardava a
mãe na porta da clínica.
- Mamãe! Vamos
almoçar?
- Sim, filho. Eu
preciso dar uma volta. Peguei uma paciente complicada.
Mãe e filho
almoçaram em silêncio. Os pensamentos fluíam. Ao retornar para casa, a Sra.
Oliver se trancou no escritório.
- Mamãe? – Tommy bateu
à porta – A senhora está bem?
- Sim, Tommy.
Entre. – a Sra. Oliver falou.
- Trouxe um chá
para a senhora.
- Obrigada, filho.
- O que a senhora
tanto estuda? – Tommy colocou a xícara em cima da mesa.
- O caso da
paciente que conheci hoje.
- E é grave?
- Fisicamente, não.
Ela teve uma lesão na coluna. Mas ela quer morrer.
- Ah, mãe! A
senhora já se envolveu com a história da paciente?
- Eu a conheço há
anos.
- Mãe, quem é? –
Tommy sentou na frente da mãe – Posso ajudar?
- Até pode, mas eu
preciso estudar o caso ainda. A médica pediu…
- Mãe! A senhora
está aposentada. Seu trabalho é voluntário.
- É a Kimberly! – a
Sra. Oliver disparou.
- Como?
- A Kimberly é a paciente
que chegou da Flórida, Tommy. É ela que quer morrer.
- Mamãe!
- Eu a vi hoje.
Passei com a manhã com ela. Eu vou salvar essa menina.
- E como ela está?
- Não posso falar
muito, Tommy.
- Posso vê-la?
- Quando eu achar
que ela estiver pronta.
- Tudo bem. Pode
ser amanhã?
- Não sei, meu
filho. Mas eu vou vê-la amanhã.
- Ok. – Tommy reclinou
a cadeira.
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