Título: Sonhos
Realizados
Autora:
Rosa Maria Lancellotti
Sinopse:
Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota:
Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney,
Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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24º
Capítulo
- Eu
aceito, Tommy. Eu te sigo no meu carro. Posso levar Kira e Conner?
- Claro.
O Jason e a Emily também vão.
- Cadê o
Ethan?
- Sumiu.
Deve estar com a ex. Vamos?
- Tommy,
obrigada.
-
Imagina.
- Kim! –
Kira chegou abraçada com Conner – Gostou?
- Amei!
Vocês são demais! – Kimberly enxugou algumas lágrimas.
- Obrigada.
– Kira sorriu.
-
Obrigado, Kim. – Conner piscou.
- Kira,
Conner, que tal passarem irem para minha casa? – Tommy disse.
-
Obrigada. – Kira sorriu – Aceitamos o convite.
- Vocês
vem comigo. – Kimberly falou.
- Posso
dirigir? – Conner estava elétrico.
- Pode.
– Kim sorriu e deu-lhe as chaves.
-
Kimberly, você vem no meu carro? – Tommy quis saber.
- Não,
Tommy, obrigada. Eu vou com os pombinhos. – Kim sorriu e viu Jason e Emily
aproximarem-se – Cada um segura vela para um casal.
- Vamos
com o Dr. Oliver? – Jason brincou.
- Sim.
Segurarei vela para vocês. – Tommy riu.
Algum
tempo depois, todos estavam acomodados na casa de Tommy.
Alguém
bateu à porta do quarto de Kimberly.
- Entra.
- Oi,
Kim.
- Oi,
Kira.
- Posso
falar com você? – Kira fechou a porta e andou até a cama de Kim, onde sentou.
- Sim. –
Kimberly sentou ao lado da moça.
- De
mulher para mulher?
- Sim.
- O
Tommy colocou-nos no mesmo quarto. Eu e o Conner.
- Vocês
são namorados.
- Não
estou preparada para o sexo.
- Kir,
não precisa acontecer nada. Só dormir um ao lado do outro.
- Eu
sei, mas estou tão insegura.
- Eu te
entendo. Eu já fui da sua idade. Perdi minha virgindade aos 17 anos, com o
Tommy. Isso só aconteceu depois de muito tempo. Ambos não estavam preparados.
Conversamos bastante. Foi de comum acordo.
- Eu
ainda sou virgem.
- Kira,
o Tommy achava que eu tinha medo. Ele não me cobrava, nem forçava à nada.
Conversamos bastante e, um dia, aconteceu.
- O
Conner pensa da mesma forma.
-
Conversem. Sei que dá vergonha, mas vocês já tem intimidade para tal conversa.
- Posso
dormir aqui?
- Pode,
ptera. – Kim deixou-a ajeitar-se na cama – Promete que vão se entender?
- Não
brigamos, Kim. Eu perguntei se ele se importava caso eu o deixasse sozinho no
quarto. Conner me perguntou se eu tinha medo dele, mas ele entendia.
- Você
saiu do quarto e veio para cá?
- Sim. –
Kira cobriu-se e bocejou.
- Durma,
Kira, durma. Estarei aqui.
Kira
dormiu sob os afagos da prima. Alguém bateu a porta do quarto.
- Entre!
- Kim?
- Oi,
Tommy.
- Gostou
do quarto?
- Amei.
- E a
Kira? – Tommy fechou a porta e adentrou o quarto.
- Coisas
de mulher.
- Ela
não está bem?
- Está
bem. – Kimberly afagava os cabelos loiros da prima.
- E
você? Sem sono? – Tommy sentou na cama ao lado dela.
- Sim. E
você?
- Está
quase amanhecendo e meu corpo não acha que tenho que dormir.
- Vou
dar uma corrida.
- Eu
irei com você. Eu conheço melhor a área.
- OK.
Espera eu colocar uma roupa mais adequada.
- Claro
que eu te espero.
Kimberly
beijou a cabeça de Kira e foi ao banheiro trocar o pijama por uma calça justa e
um top. Calçou o tênis e voltou ao quarto.
Os
amigos saíram e correram pela floresta. Pararam para fazer alguns exercícios.
-
Kimberly, flexione mais a perna. Você tem boa flexibilidade.
- Não dá
mais.
-
Espera. – Tommy aproximou-se dela – Respira fundo e force um pouco. – ela
obedeceu e conseguiu – 1, 2, 3. Pronto, Kim, posição inicial.
- Como
posso relaxar com um treinador como você?
-
Podemos apostar uma corrida até minha casa e lutar um pouco para jogar fora sua
tensão.
- Tommy,
estou destreinada.
- Tenho
uma surpresa para você. Vamos correr até a entrada do porão da floresta?
- Tudo
bem? Vamos alongar de novo?
- Ok.
Quer ajuda?
- Por
favor.
- O que
dói?
- Meus
braços. Forcei um pouco nos últimos treinos e, agora que relaxei, dói tudo.
- Eu te
entendo.
Tommy e
Kimberly alongaram e correram até a entrada.
- Que
lindo! Estou tão emocionada.
Tommy
abriu a entrada de pedra e os dois entraram. Estava tudo escuro. A pedra
fechou-se.
- Kim,
pegue minha mão. Eu te guiarei.
- Cadê
você?
- Aqui.
– Tommy pegou-a pela cintura e segurou-a pela mão – Confie em mim.
- Com
minha vida.
Tommy
guiou-a até uma parte da caverna secreta. Acendeu as luzes e revelou uma sala
com aparelhos para a prática de ginástica olímpica.
- É toda
sua.
- Tommy,
eu não sei o que dizer.
- Não
diga nada.
Kimberly
abraçou o amigo muito forte.
-
Obrigada. Obrigada. Obrigada, Tommy.
- Não há
de quê. Faça bom uso. – Tommy beijou-lhe a cabeça – Quer começar agora?
- Claro.
Você me assiste?
- Com prazer,
Kim. – os dois se separaram.
Kimberly
treinou duas horas sob o olhar atento de Tommy.
-
Pronto, Kim.
- Não.
Quero praticar mais essa rotina.
- Chega,
Kim. Vamos tomar café. São oito da manhã.
- Peraí.
- Chega,
Beautiful. – Tommy pegou-a de cima da barra e carregou-a até o Centro de Comando.
- Meu
tênis está lá dentro.
- Eu
pego. – Tommy voltou e pegou o tênis dela e sorriu.
Kimberly
e Tommy fizeram o café da manhã. Jason apareceu na cozinha e exclamou:
- Que
cena mais doméstica!
- Bom
dia para você também, Jason. – Kimberly respondeu.
- Sente-se,
bro. Prove nossa obra. – Tommy colocou os pratos na mesa.
- Cadê a
Emily? – Kimberly preocupou-se.
- Está
bem. Só quis dormir mais um pouco. – Jason sorriu.
- Bom
dia! – Conner entrou correndo pela porta da cozinha.
- Bom
dia. Que disposição! – Jason riu.
- Esse é
minha cria. – Tommy fez um hi 5 com
Conner.
- Só
podia. – Kim riu.
- Estava
gastando a energia que não gastei na madrugada. – Conner falou.
-
Espere, Conner. A Kimberly está aqui. – Tommy bateu no braço do jovem.
- Na
frente da minha irmã não se fala essas coisas. – Jason repreendeu-o.
- Não
falei nada demais. Estava sem sono e resolvi correr um pouco. – Conner disse
atravessando a cozinha – Vou tomar um banho.
- Bom
dia, Com. – Kira apareceu na porta.
- Bom
dia, gata. – Conner deu-lhe um selinho – Estou suado.
- Banho!
Agora! – Tommy jogou-lhe o pano de prato.
- Tá
bom, cara. – Conner foi para o quarto.
- Bom
dia, Jason. – Kira sorriu – Tommy, bom dia. – ela abraçou-o carinhosa.
- Bom
dia, querida. – Tommy retribuiu o abraço
- Eu
soube agora que você fez campanha para os alunos frequentarem minhas aulas de
música. Estou tocada. – Kira beijou-lhe o rosto – Obrigada!
- Ptera,
você merece. – Tommy beijou a testa da moça.
- Kim,
minha prima. – Kira abraçou-a com força – Obrigada por nossa conversa.
- Kir,
tudo bem. É para isso que eu sirvo.
- A Kim
é minha mãe postiça. – Kira disse separando-se da prima.
- Eu sou
seu tio postiço? – Jason riu.
Todos
sentaram-se à mesa. Kira disse:
- Eu
explico o porquê.
- Eu
posso saber também? – Conner entrou.
- Pode.
– Kira sorriu e recebeu um beijo apaixonado do namorado.
- Também
quero participar. – Emily entrou – Bom dia, gente. Oi, papai. – beijou o marido
e sentou-se ao lado dele.
- É bom
dividir. – Kira começou – Vocês que conhecem a Kimberly, sabem que ela é um
coração grande demais. Os pais dela se separaram e ela sofreu muito. Teve apoio
do Jason, do Billy e da Trini. Crianças que ensinaram minha prima a cuidar de
mim. Meus pais tiveram uma grande discussão e resolveram separar-se. Eu vi
minha família ruir. Então, minha mãe resolveu ir para a França. Depois, meu pai
a seguiu e eles se reconciliaram. Eu não queria ir para a França. Então, meus
pais me mandaram para a Flórida e fiquei com uma prima que eu mal conhecia.
Quando contei a situação, ela cuidou de mim com carinho. E, hoje, somos as
melhores amigas. Quando tornei-me Ranger, eu não sabia quem era a Kim. Quando
eu soube, escondi para não fazer o Tommy sofrer e errei, mas isso não vem ao
caso. Contei essa história, porque, essa manhã, recebi uma proposta que me
aterrorizou e as palavras da Kim trouxeram-me à luz da razão. Tomei uma
decisão.
- Nossa!
– disse Emily emocionada.
- Eu
pedi a Kira em casamento. – Conner sorriu mostrando as alianças de compromisso
– Gostaria de pedir aos pais dela primeiro e anunciar aos meus, mas queríamos a
aprovação de vocês, Dr. Tommy Oliver e Kimberly Hart.
- Você
sabe, Conner, eu fico orgulhos de um dos meus casais favoritos: Conner McKnight
e Kira Marie Ford. Eu não aprovo, eu sanciono o pedido. Assino embaixo. – Tommy
sorriu.
- Kir,
Com, um casal pelo qual eu torci desde que a Kira falou que detestava um
colega. Um casal que se acertou sem maiores danos, a não ser uma grande
saudade. Encontraram-se e amaram-se depois de uma separação. Eu admiro vocês.
Eu aprovo essa união desde o primeiro dia. – Kimberly estava muito feliz e
emocionada.
-
Obrigada. – Kira sorriu e trocou um selinho com o namorado.
-
Obrigada, Tommy, Kim. – Conner sorriu.
-
Família unida, come unida. – Jason falou.
- Essa
omelete está divina. – Emily comentou.
Eles
tomaram café e foram explorar Costa dos Arrecifes. Anoiteceu. Kira ficou na
casa dos pais dela, Conner na dos pais dele, Jason e Emily voltaram para a
Flórida. Kimberly e Tommy voltaram juntos para a casa dele.
- Adorei
o dia, Tommy!
- Kim,
você teve coragem de emprestar teu carro para a Kira?
- Sim,
mas ela não quis. Estacionou atrás da sua casa.
- Que
bom! Eu quero dirigi-lo um pouco. Posso?
- Pode.
- Sempre
gostei de pegar seu carro.
- E eu,
o seu.
- Ainda
é cedo. Quer fazer algo?
- Sim. –
Kimberly sentou em uma das cadeiras da varanda – Olhar o céu e dormir.
- Fazer
como os especialistas dizem: dormir por volta das 18 horas?
- É, mas
são 19h30.
- Bom,
estarei no meu quarto. Fecha a casa, por favor.
- Eu
entro com você, então, Tommy.
Amanheceu.
Era domingo. Tommy levantou sem preocupação. Tomou um banho e vestiu-se
confortavelmente. Desceu e preparou o café da manhã. Pegou o jornal e sentou-se
na varanda. Algum tempo depois, Kimberly chegou.
- Bom
dia, Tommy.
- Bom
dia, Kim.
Kimberly
sentou-se na cadeira ao lado de Tommy e fitou o horizonte.
- Estive
pensando em umas coisas. Estou ansiosa e com medo.
- Não
tenha. Você enfrentou tanta coisa, enfrentou à todos e encarou à mim.
- Vocês
me aceitaram bem de volta. Tommy, posso ficar aqui até amanhã?
- Pode.
Que pergunta!
-
Gostaria de assistir à uma aula sua.
- Eu
fico honrado, Kimberly Hart.
- Tommy,
você sabe que eu adoro ver você dar aula. Quero muito assistir.
- E irá.
Não vai tomar café?
- Agora,
não, obrigada. Estou um pouco enjoada.
-
Kimberly! Está grávida?
Kimberly
ficou horrorizada e saiu chorando em direção ao carro dela. Tommy foi atrás e
pegou-a ao abrir a porta do carro.
-
Perdão, Kimberly. Brincadeira de mau gosto. Perdão. – Tommy pegou-a pela parte
posterior dos braços – Perdoe-me. – ele virou-a para ficar de frente e
encostou-a em seu tórax – Acalme-se.
Kimberly
estava com raiva de tal brincadeira, mas, com o abraço e as desculpas
oferecidas por Tommy, o sentimento dissipou-se. Ela o abraçou de volta
fortemente.
- Estou
perdoado? – Tommy beijou-lhe o topo da cabeça?
Continua...
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