Título: Sonhos
Realizados
Autora:
Rosa Maria Lancellotti
Sinopse:
Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota:
Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney,
Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
27º Capítulo
- É,
Kimberly? – Kira alfinetou.
- Não
sei. – Kimberly sorriu corada – Você sabe, Tommy?
- Também
não. – Tommy respondeu e beijou-a novamente.
A festa
terminou. Cada um seguiu seu caminho.
Tommy
levou Kimberly para a casa dela.
- Bom,
meu padrasto chegou. Quer entrar?
- Kim,
nós não fazíamos isso quando nossos pais estavam em casa.
- Ainda
não estou pronta para entregar-me novamente.
- Eu te
entendo.
- Eu te
convidei para não pegar estrada sozinho.
- Será
que sua mãe e seu padrasto não vão ligar?
- Sou
maior de idade faz tempo.
- Tudo
bem. Deixa-me pegar minha mala no carro.
Em pouco
tempo, Kimberly estava deitada em sua cama esperando Tommy.
- Kim?
- Vem.
Está esfriando.
- Tem
certeza?
- Tenho.
Tommy
deitou ao lado dela e abraçou-a. Cobriram-se e ficaram conversando:
- Tommy,
você espera eu estar pronta de novo para ter relações com você?
- Sim.
Após a competição, você casa comigo?
-
Aceito.
- Eu te
amo, Kimberly.
- Eu te
amo, Tommy.
O casal
trocou um beijo apaixonado e dormiram.
Era meio
dia. Caroline entrou no quarto da filha. Surpreendeu-se ao ver o casal dormindo
abraçado. Saiu feliz.
- O que
há, querida? – Jean Pierre quis saber.
-
Kimberly está com o namorado.
- No
quarto? Vestidos?
- Estão
dormindo. A festa terminou tarde. Vamos almoçar?
O
telefone tocou. Jean Pierre atendeu e passou para a esposa.
- Alô?
- Carol,
é Jane.
- Jane,
como vai?
- Bem. A
Kim está em casa?
- Sim e
seu filho também.
- Logo
imaginei.
-
Dormiram juntos.
- Ainda
estão dormindo, né?
- Sim.
- Eu os
vejo mais tarde. Tchau.
Tommy
acordou com Kimberly saindo do banheiro.
- Aonde
vai com essa roupa?
- Roupa
de treino: legging preta, regata rosa e chinelo.
- Que
horas são?
- Quase
uma hora da tarde.
- Nossa!
Vou correr. Preciso ir para casa.
- Calma,
Tommy. Tome um banho devagar. Vamos almoçar e aí vemos o que faremos.
- Kim,
você é demais. – Tommy viu-a enrubescer e sair do quarto.
A tarde
passou voando. Kimberly treinou na praia e no Centro Jovem sob o olhar atento
de Tommy.
- Chega,
Kim.
- Só
mais uma vez.
- Não.
Pode descer. Você já está cansada.
- Eu
preciso melhorar…
- Sra.
Oliver, desce já daí.
- Tommy,
você… - Kimberly pulou da trave.
- Isso
mesmo. Você é minha noiva, minha mulher. Eu mando em você.
-
Machista.
-
Obrigado. Vamos comer alguma coisa?
- Você
vai embora hoje?
- Sim.
- Queria
treinar sob o seu olhar. Você cuida de mim. – Kimberly aproximou-se dele.
- Kim,
tenho que trabalhar, mas quando for viajar, eu virei me despedir.
-
Obrigada. – Kim beijou os lábios de Tommy de leve.
O casal
jantou e foi para a casa de Kimberly. Tommy voltou para a Costa do Arrecifes no
início daquela noite.
Cinco
dias se passaram. A ginasta se apresentou ao treinador, na Flórida. Treinou
duro durante dois meses.
Tommy
passava o fim de semana com os pais na Alameda dos Anjos. Estavam fazendo
compras, quando o seu telefone celular tocou a música especial.
- Oi,
Kim.
- Tommy,
preciso de você. – Kimberly choramingou.
- O que
foi, bebê? Você caiu?
- Não.
Estou esgotada e o treinador tem exigido muito de mim. O que faço?
- Kim, a
competição é em uma semana. Tenha calma, princesa. Estou indo para aí hoje.
- E seu
trabalho?
- Essa
semana, teremos um fórum sobre profissões e acho que ninguém quer ser
paleontólogo.
- Onde
você está?
- Na
rua, com meus pais.
- Quando
você chega?
-
Amanhã, Kim. Ficarei na casa do Jason. Estou com as chaves.
- O
Jason e a Emily não virão, né?
- A
Emily está no fim da gravidez e não poderá te ver ao vivo.
- Você
me deve uma massagem.
- Eu
cumprirei minha dívida.
- Eu te
amo, Tommy.
- Também
te amo, Kim. Vou te levar uma surpresa.
- Terei
uma folga depois de amanhã. Podemos namorar.
- Claro!
Mais calma?
- Sim.
Obrigada, falcão.
-
Princesa, mamãe e papai mandam um beijo.
- Liga
pro meu celular à noite?
- Sim.
- Amo
muito você, Tommy. Preciso ir treinar.
-
Cuidado, bebê. Amo você. – Tommy desligou.
- Filho,
se eu fosse você, eu iria para lá agora. – John sorriu.
- Ela
está exausta, pai.
- O
treinador exige muito dela, não é, Tommy?- Jane perguntou escolhendo um
vestido.
- Exige,
mãe. Tadinha de minha princesa.
-
Cuidará dela muito bem. Olhe esse vestido vermelho. – Jane pegou-o.
-
Talvez, um rosa. – Tommy sorriu.
- Filho,
vou esperar lá fora. – John disse.
- Certo,
papai. – Tommy sorriu – Já está sem paciência.
- Tommy,
sei que são as cores preferidas de vocês, mas qual sua fantasia?
- Mamãe!
- Diga. Qual
o vestido com o qual sonha vê-la?
- Um
preto, decotado e curto.
- Tem
esse. – Jane pegou outro vestido.
- Na
verdade, gostaria de Vê-la de noiva.
- Limite-se
ao noivado.
- Mamãe,
e esse laranja?
- Não
acho.
-
Branco?
- Com
cara de Kimberly? Deixe-me ver.
- E
esse? – Tommy escolheu um vestido azul com pequenas flores rosa.
- Muito
bonito. Com manga ou sem?
- Um
pouco de manga.
- Este é
perfeito então.
- Gostei
dele.
- Quer
ver um preto?
- Tem
esse, mas é muito decotado.
- E você
não queria decote? Escolhe, Tommy.
- O
azul.
- Ela
tem sapato? Bolsa?
- Tem
sim.
-
Acessórios?
- Eu
darei um brinco a altura. Anel será o solitário.
- Está
certo.
Tommy comprou
o vestido para a noiva e saiu à procura dos outros itens.
Três horas
depois, Tommy estava deitado em sua antiga cama telefonando para Kimberly.
- Oi, tigre.
-
Princesa, você está bem?
-
Cansada.
- Com
dor?
- Sim.
Quando você vem?
-
Embarco em algumas horas.
- Estou
com saudades.
- Eu
também. Seu corpo me faz falta.
- Como
está vestido?
- Estou
usando uma calça jeans preta, sem camisa. E você?
- Legging
preta e top vermelho. Onde está?
-
Deitado em minha cama.
-
Imagine que estou com minhas mãos no seu peito. Eu imaginarei que você está
segurando minha cintura.
- Kim,
estamos indo longe demais.
- Estou
louca para te ter novamente.
- Só na
comemoração.
- Sim,
senhor. Eu te amo.
- Eu te
amo, Kimberly. Vou me arrumar para ir te ver.
- Tommy?
- Diga,
bebê.
- Como
está a Kat?
- Kim…
- Eu sei
que ela fala com você.
- Quando
eu chegar, conto tudo.
- Ela
está grávida, não é?
- Como?
- Ela
veio me ver e passou mal. Sou mulher. Sei dessas coisas. Ela engordou uns três
quilos.
-
Kimberly, tenho que ir. Amanhã, nós nos vemos.
- Vem,
bebê, vem. Vem para mim. Estou morta de saudades.
- Estou
indo, Beautiful. Tchau. – Tommy desligou.
- Filho,
vai se atrasar. – Jane apareceu na porta.
- Mãe, a
Katherine procurou a Kimberly.
- Isso
significa?
- Não
sei.
- Vai, a
Kim espera você.
No dia seguinte,
o treinador Schmidt estava na arquibancada observando o treino de suas
ginastas. Viu Tommy Oliver entrar e sentar nos últimos lugares da arquibancada.
Aproximou-se e cumprimentou-o:
- Olá!
- Como
vai, treinador? – Tommy levantou-se e apertou a mão de Schmidt.
- Bem.
Veio ver sua namorada?
- Sim.
Na verdade, esposa. Estamos quase casados. Já moramos juntos.
- Eu não
sabia. Vamos sentar. – sugeriu o treinador.
- Vim
dar apoio à ela.
- Hart é
perfeita.
- Sim,
ela é. A Kimberly está exausta. Achei que o rendimento dela poderia cair.
-
Amanhã, ela estará de folga.
- Que
bom!
- Ela
precisa. Não quero que ela tenha lesões. É a reta final.
- Sim.
Entendo a posição do senhor.
- Vou
terminar o treino. Com licença.
O
treinador saiu da arquibancada e reuniu as atletas. O treino terminou.
Kimberly
estava sentada no banco, com os cabelos molhados, usando um vestido rosa até os
joelhos, um chinelo da mesma cor. Segurava sua bolsa no colo com a mão esquerda
e, com a direita, a cabeça.
Tommy
aproximou-se dela com cuidado para não assustá-la. Cobriu-lhe os olhos e
beijou-lhe a bochecha.
-
Adivinha quem é?
Kimberly
sorriu e puxou-lhe as mãos para abraçá-la.
- Oi,
princesa. – Tommy abraçou-a por trás – Desculpe se te assustei.
- Tigre!
– Kim deitou no braço dele.
- Você
está bem?
-
Cansada?
- Você
está gelada.
- Com
dor de cabeça.
- Vem. –
Tommy ergueu-a com cuidado – Dê-me a chave de seu carro.
- Eu
tenho que ir ao dormitório pegar o resto das minhas coisas.
- O que
tem que pegar?
- Roupa.
- Então,
vamos. – Tommy colocou-a em pé com carinho e seguiram abraçados até o
alojamento – Consegue ir até seu quarto?
- Sim.
Já venho, meu amor. – Kimberly saiu do abraço e entrou no prédio. Voltou com
mais quatro malas – Pronto!
- Só
essas?
- Tommy,
por favor. A chave está no bolso dessa mala na sua mão.
Em pouco
tempo, o casal entrava na casa de Jason.
- Kim, o
que deseja?
- Deitar
e dormir.
- Quer
uma massagem?
- Nas
têmporas, por favor.
Tommy
levou-a para o quarto.
- Meu
antigo quarto.
- Vamos
descansar, princesa?
- Sim,
amor.
Kimberly
recebeu uma massagem do namorado e dormiu.
Anoiteceu
e Jason ligou:
- Fala,
dono da casa.
- Tommy,
acho que vou ser pai ainda essa semana.
- Legal
a atitude de vocês.
-
Obrigado. Queremos que nosso bebê nasça na mesma cidade que nós.
- Tudo
de bom para vocês.
- E a
Kim?
-
Dormindo.
-
Cansada, né?
- Sim.
- Cuide
dela, hein? Não quero ser titio antes do tempo.
- Não se
preocupe.
- Gostou
do quarto?
- É o
antigo quarto dela. Coloquei-a para descansar.
- Tommy,
cara, eu o admiro.
- Chega,
Jason.
- Tom,
somos uma grande família, né?
- Jase,
o que foi?
- A
academia está indo muito bem, mas ainda não quero entregá-las à vocês.
-
Tranquilo. Vamos esperar a Kim competir e seu filho nascer.
- E a
Katherine?
-
Procurou a Kimberly também.
- A
Emily não gostou.
- Jase,
conversamos depois. A Kim acordou.
- OK.
Tommy
desligou e viu Kimberly entrar na sala.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário