Título: Sonhos
Realizados
Autora:
Rosa Maria Lancellotti
Sinopse:
Uma festa reaproxima Tommy e Kimberly.
Nota:
Totalmente Universo Alternativo.
Disclaimer:
Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney,
Saban e companhia limitada e a seus respectivos atores.
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23º
Capítulo
-
Kimberly! – Tommy chegou apressado.
- Tommy!
– Kimberly voltou e sorriu entre lágrimas.
- Hei,
não chore. Queria te dar um presente, por isso não estava lá para a despedida.
– Tommy deu-lhe uma caixinha de veludo a ela.
-
Obrigada. – Kimberly abriu. Era uma joia que achara linda numa das últimas
vezes que passearam juntos quando adolescentes.
-
Guardei todo esse tempo e é para te dar sorte.
- Uma
graça rosa e branca. Obrigada, Tommy. Não imaginava…
-
Comprei depois da carta. Não tenho explicação, mas, hoje, sai procurando um
presente. Nada achei. Voltei e peguei essa joia na minha mala.
- Não
precisa explicar.
Os
amigos abraçaram-se e trocaram um beijo na bochecha.
Alguns
dias depois…
Caroline
Dumas entrou no quarto da filha.
-
Kimberly, telefone para você.
-
Obrigada, mamãe. Alô?
- Hei, Kimberly Hart!
- Tommy!
- Liguei
para comentar as últimas notícias.
- Eu já
soube. Como vai largar suas aulas no colégio?
- Quero
dedicar-me ao esporte e às pesquisas.
- Tommy,
não entendo.
- Por
isso, preciso de você.
- Diga.
- Ainda
não tomei nenhuma decisão definitiva. Anton fez uma proposta. Fico com o mesmo
cargo no Departamento de Ciências, aulas no Centro de Esportes e na Academia.
- Tommy,
é muita coisa.
- Não me
vejo mais sem meus alunos.
- Nem
eu.
-
Kimberly, diga-me o que fazer.
- Acho
que não deveria largar suas aulas e… Sabe que também não sei. Não o vejo sem
treinar.
-
Beautiful, você é demais. Acho que não vou largar a escola.
- Isso
mesmo.
- E
arrumo para os outros dois projetos.
- Vou
pensar mais para te ajudar.
- Tommy,
eu sempre quis ver você dando aulas.
-
Karatê? Você sempre viu.
- Sim,
mas eu pensava grande. Espere para tomar uma decisão. Estou retornando em
poucos dias.
- Sua
mãe está tão feliz com você por aí.
- Está
sim. Tommy, preciso ir agora.
- Quando
volta?
- Em
poucos dias.
- Fala
pra mim, Kim.
- Eu não
quero te falar.
- Eu
quero e eu vou cuidar de você, Kimberly. Você entendeu?
- Sim,
senhor.
- Em
quantos dias?
- Dois.
- Ótimo.
Vou te buscar.
- Tommy,
eu não quero…
- Eu
quero e eu vou. Não adianta dizer o contrário.
-
Preciso ir.
- Kim,
cuide-se.
- Você
também. Tchau.
- Tchau.
Dois
dias depois, Tommy aguardava ansioso por Kimberly no aeroporto. Estava
acompanhado pelos pais.
- Filho,
aguarde. – John apertou o braço de Tommy.
-
Querido, acalme-se. – Jane pegou o filho pela mão.
- Eu já
a vi. – Tommy apressou-se para se aproximar de Kimberly – Kim!
Kimberly
estava sentindo-se mal. Queria sair dali. Viu Tommy e parou.
- Kim!
- Tommy!
– ela esticou os braços.
Tommy
abraçou-a carinhoso e perguntou:
- Quer
ir para onde?
- Quero
sair daqui. Estou tão ruim.
- Calma.
Meus pais estão ali.
- Não
quero ver nenhum fã.
- Tudo
bem.
Jane
recebeu uma chorosa Kimberly em seus braços. Disse:
- Kim,
bem vinda de volta.
- Obrigada,
Sra. Oliver.
- Não
chore, filha. – Jane beijou-lhe a cabeça – Está com febre. – separou-se da
jovem.
-
Querida! – John abraçou-a com força – Venha, vamos sair daqui.
-
Obrigada, Sr. Oliver.
Tommy
viu a amiga separar-se de seu pai e envolveu-a com seus braços. Já havia pegado
as malas dela.
Algumas
horas depois, Tommy carregava a amiga adormecida para seu quarto.
-
Coloque-a na sua cama. – Jane ordenou e o filho obedeceu – Ela está mais
choradinha.
- Vou
ficar com ela. – Tommy disse colocando Kimberly na cama com cuidado.
- Ela
irá acordar amanhã renovada. Deixe-a descansar. Os remedinhos que ela tomou no
hospital dão sono.
- Certo,
mãe. – Tommy beijou a testa de Kimberly e saiu do quarto acompanhando a mãe.
Kimberly
acordou na manhã seguinte. Olhou o relógio. Sete horas da manhã. Reconheceu o
antigo quarto de Tommy.
- Bom
dia, Bela Adormecida. – o antigo dono do quarto entrou.
- Oi,
Tommy. – Kimberly sentou-se devagar – Dei vexame?
- Não,
Beautiful. – ele sentou na cama ao lado dela – Mamãe achou que você estava
muito enjoada e poderia desidratar. Fomos ao hospital e o médico deu-te alguns
remedinhos no soro. Nada contra os regulamentos, fique tranquila. Como se
sente?
- Muito
melhor.
- Que
bom!
- Onde
você dormiu?
- No
sofá.
-
Obrigada, Tommy.
- De nada,
Kim. Quer comer alguma coisa?
- Antes,
queria tomar um banho.
- Eu te
ajudo, Kim. – a Sra. Oliver entrou no quarto.
-
Obrigada, Sra. Oliver.
- Tommy,
dê-nos licença, por favor. – a mãe disse sorrindo.
- Claro.
– Tommy saiu corado.
-
Kimberly, como está?
- Bem.
- Não
fique vermelha. Sei que nada será novidade para ele, mas queria te dar mais
privacidade.
As duas
mulheres riram. Kimberly tomou banho com ajuda de Jane. Depois, a família fez o
desjejum feliz.
- O que
fará na sua estadia aqui na Alameda dos Anjos? – John perguntou à Kimberly.
-
Descansar, Sr. Oliver. – Kim sorriu ajudando a Sra. Oliver a lavar a louça.
- Tem
mais quanto tempo de folga? – Jane quis saber.
-
Praticamente três semanas. – Kim começou a enxugar os copos.
- E seus
treinos? – Tommy perguntou levantando da cadeira.
- Eu
pedirei o espaço do Centro Jovem. – Kimberly sorriu – E, quando tudo isso
terminar, quero voltar ao karatê. Você pode voltar a ser meu instrutor?
- Que
pergunta! – Tommy pegou outro pano de prato e começou a secar os talheres –
Claro. Podemos começar hoje.
- Não
posso me cansar muito, hein? – Kim brincou – Obrigada. Aliás, agradeço pela
hospitalidade.
- Você é
uma filha para nós. – John aproximou-se dela – Sempre que precisar, é só vir
para nós.
-
Obrigada. – Kim estava emocionada – Queria fazer um jantar lá em casa para
todos.
- Tudo
bem, querida. O que fará agora? – Jane sorriu.
- Depois
de terminar de ajuda-la, vou curtir minha casa, pegar meu carro e dar uma
volta. – Kimberly terminou de secar a louça.
- Bons
planos, Kimberly. – o Sr. Oliver disse – Como ficou a reforma?
- Eu
gostei bastante, mas queria que o senhor visse uma coisa. – Kim falou.
- Tudo
bem. – o Sr. Oliver saiu da cozinha.
- Sra.
Oliver, obrigada por tudo.
- Não há
de quê, Kimberly.
- Kim,
eu te levo para casa. – Tommy ofereceu-se.
- Eu
quero ir andando, Tommy.
- Eu vou
te levar.
- Filho,
você está sendo inconveniente. – a Sra. Oliver chamou-lhe a atenção.
- Tudo
bem. Eu aceito sua oferta, Tommy. – Kimberly estava sem graça – Eu só queria
ser independente.
- E você
é, Kimberly. – Tommy pegou-a pela mão – Você enfrentou muita coisa como gente
grande. Eu te acompanho na sua caminhada.
-
Obrigada. – Kimberly ficou vermelha.
Algumas
horas depois, Kim e Tommy conversavam alegres na casa dela.
- Você
domesticou minha prima, Tom.
- Não só
ela.
- Vai
mesmo largar as aulas?
- Tirei
uma licença para resolver tudo isso. Não quero largar as aulas, mas e as minhas
pesquisas?
- Tommy,
eu pensei e acho que vale a pena, por enquanto, continuar com as aulas. Depois,
põe o pé na estrada.
- Kim,
gostei da sua ideia.
- Pense
bem. É a sua vida.
- A
minha vida está ligada à sua, Kim.
- Tommy,
você nunca foi tão possessivo, nem quando éramos namorados.
- Era
sim.
-
Protetor.
- Kim…
- Não continue.
Eu conheço você.
- Kim,
eu assumo. Estou monopolizando sua atenção, pois quero te conhecer de novo.
-
Continuo a mesma.
-
Acredito que sim. Convenceu-me que devo continuar com as aulas.
- Quando
volta para Costa dos Arrecifes?
- Amanhã
à noite.
- Eu te
ligarei todos os dias.
- Se
você não ligar, eu gritarei seu nome da minha varanda…
- E eu
olhando as estrelas, eu ouvirei.
-
Estamos poéticos.
- Não.
Eu escrevi essas palavras em uma das cartas que te enviei.
- Eu
lembro.
- Sua
memória…
- Está
bem melhor. Você dizia que as estrelas passariam pela Flórida e você gritaria
meu nome da sua janela e, quando elas passassem pela Alameda dos Anjos, eu
ouviria e sorriria.
Kimberly
estava chorando emocionada.
- Tommy,
obrigada por ter boas lembranças nossas.
- Kim,
seu jantar será em dois dias.
- Era.
- Por
quê?
- O
Jason não vem. Os outros só vem para a convocação. Você também não vem.
-
Kimberly…
- Eu
quero te dar uma coisa. – Kim abriu uma caixinha e tirou de lá um molho de
chaves – Estas são as chaves da minha casa. Estou confiando-as a você.
- Cópia
das chaves?
- Sim. É
muito importante para mim.
- Estou
lisonjeado.
Os
amigos se abraçaram e ficaram assim até que Kimberly adormeceu. Tommy acertou-a
no sofá e foi embora.
Uma
semana depois, houve uma festa no Colégio da Costa dos Arrecifes. Kimberly foi
prestigiar o evento com os amigos.
- Sejam
bem vindos, meus amigos e ex-alunos. – saudou Anton Mercer.
-
Obrigado. – Conner agradeceu e seguido pelos outros amigos.
-
Aproveitem a noite. – Anton disse sorrindo – Nós nos vemos depois.
O grupo
sentou em uma mesa perto da pista da dança.
- Vai
cantar, Kira? – Trent quis saber.
- Sim.
Como na nossa formatura. – Kira sorriu.
- Temos
casais novos no pedaço. – Jason alfinetou.
- Jase!
– Emily beliscou-o.
- Sim,
há. – Billy respondeu – Agora, é oficial. Hayley e eu estamos nos conhecendo.
- Par
perfeito. – Tanya disse.
- E o
resto? – Rocky quis saber.
- Zack e
Angela estão ocupados com o bebê. Katherine está deslumbrada com a turnê de
ballet e com o casamento. – Adam respondeu.
- E
você, Kim, alguma novidade? – Rocky sorriu.
-
Treinando no Centro Jovem. – Kimberly olhava o salão.
- Hei,
pessoal. – Hayley chamou a atenção dos amigos – Estamos aqui para celebrar.
- Somos
uma família. – Aisha disse com os olhos cheios de água – Estou noiva.
- Precisava
contar? – Rocky beijou-a na boca apaixonado.
-
Parabéns. – o grupo falou em uníssono.
-
Família unida. Todos se conhecem bem. – constatou Krista deitando a cabeça no
ombro de Trent.
- Ethan,
você está calado. – Conner cutucou o amigo.
- Estou
admirando os nossos antecessores. – Ethan respondeu.
-
Pequeno gênio, você está observando o salão… - Hayley começou.
-
Procurando minha ex. – Ethan interrompeu-a – Achei! Sozinha aparentemente. Com
licença. – ele foi ao encontro da moça.
- Kim,
tudo bem? – Kira abraçou a prima.
- Sim,
Kir. Vai namorar. – Kimberly sorriu.
- A
festa tá no começo. – Kira riu.
- Eu
aceito a sugestão. – Rocky pegou a noiva Aisha e foram para a pista de dança.
- Eu
sempre soube. – Adam disse.
- Só
você? – Kim brincou.
- Sabe,
tenho uma fofoca. – Tanya anunciou – Kat adiou o casamento mais uma vez. Não
sei o que minha amiga está pensando.
- Casamento
é assim. – Emily sorriu – Nós nos casamos em uma cerimônia super íntima,
somente nossos pais e parentes próximos. Adiamos três vezes.
- Nós
não sabemos se vamos casar. – Adama falou sério.
- É? E
essa aliança, Adam? – Tommy chegou acompanhado por Anton e Eliza.
- Cara,
você é sorrateiro. – Adam abraçou-o.
Tommy
cumprimentou a todos. Sentou ao lado de Kimberly.
-
Falando de casamento? – Eliza perguntou.
- Sim. –
Hayley respondeu – Romances novos e renovados a procura de oficialização. O
buffet pode ficar por minha conta, ok?
- É um
bom contrato. – Anton brincou.
- Vamos
dar uma volta antes do show? – Conner disse à Kira.
- Tudo
bem. – Kira levantou-se com o namorado – Com licença.
-
Divirtam-se. – Kimberly sorriu ao vê-los afastarem-se.
- Belo
par! – Jason disse – Lembram-me de um casal de amigos. – alfinetou.
- Jase,
o bebê quer dançar. – Emily brincou – Vamos para a pista?
- Só um
pouquinho. – Jason concordou.
Aos
poucos, os casais foram para a pista de dança, sobrando na mesa apenas Tommy e
Kimberly.
- Kim,
você esteve distante o tempo todo. Está tudo bem? Está com dor?
- Não
tenho treinado até a exaustão. Treino cinco horas por dia.
- Boa
menina. Fiquei feliz de vê-la aqui.
- Estou
apreensiva com a convocação.
- Não se
preocupe, Kim. Quer dançar?
- Sim!
Anton e
Eliza subiram ao palco.
- Bem
vindos ao baile de inauguração do prédio novo do Colégio da Costa dos
Arrecifes. – Anton iniciou.
- É um
grande passo para nós. Atender à comunidade é uma meta de nosso projeto. –
Eliza continuou.
- Para
comemorar, convidamos dois ex-alunos para tocar para nós: Conner McKnight e
Kira Ford. – Mercer anunciou.
Os dois
subiram ao palco de mãos dadas e cumprimentaram o público.
- Boa
noite. – Kira saudou a todos – Apresento Conner McKnight, na guitarra.
- Boa
noite. – Conner falou ao público – Além de jogar futebol, eu adoro tocar
guitarra e tocar com a Kira.
O casal
interpretou a canção “Just Words”. Foi ovacionado pela plateia. Trocaram um
selinho e tocaram mais algumas músicas do repertório de Kira Ford.
Tommy
dançava com uma Kimberly muito emocionada.
- Kim?
- Oi.
- O que
há? Por que chora assim?
- Estou
tão emocionada. Tão orgulhosa deles. São tão românticos. Só falta todos
dançarem de rostos colados.
- Não
seja por isso. – Tommy abraçou-a carinhoso e dançaram de rosto colado.
O show
acabou. Kira e Conner beijaram-se apaixonados.
O dia
estava amanhecendo. Todos seguiram seus caminhos.
- Kimberly,
quer ir lá para casa? – Tommy perguntou.
Continua...
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