07/03/2024

Fanfic "Power Rangers Força do Tempo": Minha vez de cuidar de você

 

Sinopse: Power Rangers Força do Tempo. Pós Worlds Apart/Mundos Diferentes. Wes está machucado e Jen cuida dele.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 14 anos

Data de início: 28/02/2023

Data de término: 01/03/2023

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Wes estava machucado e dolorido depois dos últimos combates. Resolveu deitar no sofá e tirar um cochilo. Acordou com uma compressa fria na testa.

- Wes, sou eu. – Jen agachou ao lado dele – Você está com febre.

- Eu dormi.

- Dormiu por mais de quatro horas. Todos foram deitar, mas não podia te deixar com dor aqui.

- Estou bem.

- Não está não.

- Jen, arrumei a mesa como cama. – Katie falou – Wes, eu te carrego até lá.

- Não precisa. – Wes reagiu.

- Isso não vai ferir tua masculinidade e os meninos estão dormindo. – Katie falou e o ergueu facilmente.

Wes foi cuidado pelas amigas. Depois de ser medicado, dormiu. Acordou na manhã seguinte, com Jen acariciando seu rosto.

- Como se sente?

- Dolorido ainda, mas estou bem.

Jen deitou a cabeça perto do rosto de Wes e falou baixinho:

- Você tem que descansar bastante para ficar bom. – disse, pegou a mão dele e apertou – Que acha de comer alguma coisa?

- Jen, eu preciso tomar um banho.

- Eu te ajudo. – ela beijou o rosto de Wes.

- Jen, você não precisa fazer isso.

- Os meninos e a Katie estão trabalhando. Posso te ajudar.

- Tudo bem, então.

Wes desceu da mesa com a ajuda de Jen, que o conduziu ao banheiro.

- Vou pegar algo para não molhar a bandagem.

- Jen, eu tomo banho sozinho. Só me traz uma troca de roupa, por favor.

Algum tempo depois, Wes saiu do banheiro meio vestido. Sua dor havia piorado.

- Eu falei que você precisava de ajuda.

- Jen, só para terminar de me vestir. A camisa…

- Sente-se no banquinho. Eu vou te vestir.

Jen ajudou o amigo e beijou-o no rosto demoradamente.

- Jen, eu…

- Você cuidou de mim quando fiquei machucada. Agora, é minha vez de cuidar de você. É o mínimo que posso fazer.

- Obrigado. – Wes falou – Jen, eu quero agradecer de uma outra forma. – ele fez com que Jen sentasse no colo dele.

- Wes!

- Isso, provavelmente, só vai acontecer uma vez. – Wes a beijou nos lábios e Jen ficou tensa – Pronto! Obrigado!

- Wes, se precisar de mim de novo, é só chamar. – Jen sorriu, levantou-se do colo dele devagar e saiu da sala correndo.

 

Fim

06/03/2024

Fanfic "Arquivo X": Quem sou eu?, Capítulo Final

 Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: POV Jackson/William. Ele só queria contar uma história, mas algo inesperado o faz repensar sua vida e seu futuro.

Data de início: 09/02/2023

Data de término: 28/02/2023

Classificação etária: 18 anos

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

3º Capítulo

 

- Um cara melhor. – respondei e me aconcheguei entre eles.

- Nós ficamos oscilando entre o nome que eu te dei e o que seus pais adotivos te deram. – Dana acariciou meu rosto – Como você prefere?

Pensei um pouco. Não decidi, mas respondi:

- Gosto de quando sou chamado de filho.

Recebi beijos emocionados de ambos os lados de minha cara. Fui esmagado por meus pais. E isso era muito bom. Melhor do que esperava.

- O que acha de terapia? – meu pai quis saber.

- De novo? – eu não aguentava ir à psicoterapia, então, resolvi falar o que esperavam que eu falasse. Será que daria certo agora?

- Com alguém que possa te ajudar com o seu dom. – Mulder explicou sério – O que acha?

- Você não pode fazer isso? – sabia que ele era psicólogo.

- Não. Sou seu pai.

Eu funguei. Não esperava isso dele.

- Você vai comigo? – eu pedi.

- Claro. – ele me abraçou mais forte.

- Estaremos juntos. – Dana me abraçou mais forte também.

- Acho que quero voltar a chamar William. – eu falei.

- Quer pensar mais? – Mulder me ofereceu.

- Estou confuso, mas acho que William é bom. – eu sorri – E aceito a terapia, desde que vocês estejam comigo, por perto.

- Assim, seremos quatro em terapia, filho. – Mulder riu – Tenho algumas técnicas para você se controlar e sei que tem se esforçado demais para ter autocontrole. Nem sempre é fácil. E você está indo bem, mas posso te ajudar mais. Se você realmente quiser, estamos aqui para te ajudar.

- Sim. Topo tudo. Só não vou voltar para a escola ainda. – falei e esperava uma reprimenda.

- Isso é assunto para outro dia. – Dana falou carinhosa – Quer falar para sua irmã seu nome?

- Hei, demônia! – eu chamei a menina e levei um beliscão de cada lado – Já sei qual é o meu nome.

- Então, fala, meu besta. – Dorothy ficou em pé e veio se sentar no meu colo.

- Pode me chamar de William.

- William. – ela experimentou – Gostei, mas meu besta é melhor. – a menina riu.

- Não tem graça, Dorothy. – Mulder chamou a atenção dela – Você não pode chamar seu irmão assim. Nem você pode chamá-la de demônia, William.

- Mamãe disse que ela e os irmãos se chamavam por xingos também. – Dorothy falou e olhou nossos pais.

- Xi! Mamãe, é com você. – Mulder fez uma cara engraçada.

- Minha filha, isso não quer dizer que é legal. Xingar e dar nomes pode deixar o outro triste. Desde que haja respeito… – Scully falava quando foi interrompida por Dorothy.

- Tá bom. Eu amo o William, mas é meu irmão grandão besta, porque se escondeu. – a menina explicou solene e me abraçou.

Eu beijei os cabelos dela.

- Te amo, Dorothy. – eu falei carinhoso.

- Por que escolheu William? – a menina perguntou.

- Minha mãe me deu esse nome. – eu falei.

- Que mãe?

- A Dana. A nossa mãe. – eu respondi.

- E por quê? – Dorothy olhou nossa mãe.

- William depois do pai do papai. – Dana explicou.

- E eu? – ela quis saber.

- Seu nome, Dorothy, significa “presente de Deus”, “dádiva divina”. Você foi um presente para nós, filha. – Mulder contou.

- Papai e eu te demos esse nome assim que você nasceu e veio para nosso colo. – Dana disse.

- E a Dorothy, do “Mágico de Oz”? – a menina perguntou.

- Também foi importante na nossa escolha. – Mulder olhou para Scully e sorriram cúmplices. Havia alguma piada entre eles sobre isso, mas eu não entrei na mente deles para descobrir.

- Seu nome é lindo, maninha. – eu falei.

- O seu também. Você vai ficar para sempre comigo? – a menina me inquiriu e seu olhar incisivo penetrou meu coração.

- Sim, Dorothy. – eu respondi solene e sincero.

Então, fui engolfado pelos braços de meu pai e minha mãe.

Bom, minha vida continua uma bagunça, mas moro com minha família, já existo de novo com meu nome de batismo e não namoro mais três garotas. Minha namorada é doce e recatada.

O foco era falar da vida de meus pais, criticá-los, mas a Dorothy me fisgou. Eu descobri quem sou por causa dela. Eu amo minha irmã e vivo por ela.

Estudamos na mesma escola e, quando entra em crise e as professoras não conseguem acalmá-la, eu entro em ação.

Meus pais são dois adultos loucos um pelo outro, mas, às vezes, são crianças grandes. Mas eles me amam demais e a Dorothy é o milagre que eles tanto esperaram na vida.

Eu estou com meu poder controlado e sigo bem o tratamento que o terapeuta, o psiquiatra e um monte de médicos me passaram. Isso não quer dizer que, de vez em quando, eu não uso o poder. Papai e mamãe me autorizaram usar para diversão sadia e não mais da forma que eu usava. E tem dado certo!

Queria continuar um putão, mas, agora, sou um jovem sério.

 

Fim

04/03/2024

Fanfic "Arquivo X": Quem sou eu?, Capítulo 2

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: POV Jackson/William. Ele só queria contar uma história, mas algo inesperado o faz repensar sua vida e seu futuro.

Data de início: 09/02/2023

Data de término: 28/02/2023

Classificação etária: 18 anos

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

2º Capítulo

 

- Oi. Eu sou…

- Eu sei quem você é. Se não aparecer agora para o papai e a mamãe, eu vou contar o que anda fazendo. – ela ameaçou sorridente.

- Dorothy! – Fox Mulder chamou – Onde você se escondeu? Está muito frio e o papai já está cansado.

- Dorothy! – Dana Scully encontrou a filha – O que está fazendo aí?

- Vim encontrar o intruso, mamãe. – a menina respondeu vitoriosa.

Aí, eu vi que não tinha mais jeito e me revelei.

- Eu posso explicar. – ofereci, mesmo sabendo quão manca é essa afirmação.

- Jackson? – ela se espantou, mas sabia que era eu.

- Sou eu.

- O que faz aqui? – Mulder se aproximou protetor.

- Eu posso explicar. A Dorothy me encontrou e…

- Você é danado! Ai, ai, ai. – Dorothy cruzou os braços e bateu o pezinho direito no chão.

- Venha, Dorothy. – a mãe chamou – Vamos entrar.

- Jackson, duas palavrinhas. – Mulder indicou um banco de alvenaria no quintal. Nós nos sentamos e ele continuou – Desde que a Scully teve a Dorothy, ela não te sentia mais.

- Cortei parte da conexão, mas eu tenho observado vocês e lido suas mentes. – eu confessei – Estou morando em uma casa abandonada nessa estrada.

- Achamos que as histórias que a Dorothy nos contava era fruto da imaginação dela. – Mulder me falou tranquilo – Não quero que mexa com as emoções da Scully nem com a Dorothy.

- Eu entendo. – meu estômago roncou.

- Está com fome?

- Acho que sim.

- Venha. – Mulder falou e me fez acompanhá-lo.

Era estranho. Não via meus pais ali. Era como se fosse um casal de amigos.

Entrei na casa e Scully me olhou com lágrimas nos olhos.

- Hei! Resolvi, finalmente, mostrar meu rosto para você. – eu falei.

- Oi, Jackson. Entre. – ela me falou chorando.

Eu não aguentei e a abracei. Precisava desse carinho. Separamo-nos e ela chorava mais ainda.

- Eu fiz o que não devia. – eu fiz um comentário besta.

- Oi. Eu sou Dorothy. Você deve ser o menino que deixa papai e mamãe triste. – a menina falou e se aproximou.

- Oi, Dorothy. Eu sou…

- Eu sei. Qual o nome que vai dizer?

- Não sei. – eu confessei e me abaixei ao nível dela – Preciso falar com a mamãe e o papai para entender.

- Você quer um abraço? – ela sorriu.

- Sim, Dorothy.

Ela me abraçou carinhosa e falou:

- Não gosto de beijo de gente estranha.

- Tá bom, docinho.

Depois de se separar de mim, a menina foi brincar na sala.

- Agora, somos nós. – Mulder me pegou pelo braço e levou-me para a cozinha – O que gosta de comer?

- O que você me oferecer.

- Eu faço um sanduíche. – Scully entrou na cozinha, logo atrás dos rapazes – A Dorothy está à vista.

- Eu não sou mais procurado, eu acho, e eu estava me sentindo sozinho. – eu despejei – E eu observo vocês e leio suas mentes há um bom tempo.

- Está tudo bem. – Mulder me falou.

- Como posso chamar vocês? – eu falei, mas acrescentei – Posso chamá-los de Mulder e Scully, visto que já são aposentados?

- Sim. – Scully me serviu e eu me sentei à mesa – Que bom que você aceitou entrar. Eu adoraria brigar com você e pedir perdão, mas o sentimento do momento é confuso. Coma.

- Obrigado. – eu falei e comecei a morder o lanche – Eu estou falando coisas sem sentido, mas estou querendo voltar a existir e conviver com pessoas.

O casal sentou-se à mesa também.

- Estamos aqui para te acolher, mas com algumas condições. – Mulder falou sereno – Não mexa com nossos sentimentos. Não entre mais em nossas cabeças.

- Eu concordo com tudo. Vou tentar ser um cara melhor. – eu estava me deliciando com o sanduíche que minha mãe fez.

- Pelo menos, a Dorothy já gostou de você. – Scully falou – Ela é autista.

- Eu sei. Vasculhei a cabeça de vocês. – eu estava envergonhado – Preciso de ajuda também. Eu invadi uma casa abandonada na estrada e…

- Você pode ficar aqui por um tempo. – Mulder fez a sugestão – Eu posso te ajudar com seu dom. A Scully pode te ajudar também.

- Papai, cadê meu livro? – Dorothy entrou na cozinha.

- No seu quarto. – Mulder olhou a menina carinhoso – O papai pega daqui a pouco, tá bom?

- Agora. – ela retrucou.

- Dorothy, agora, não. O papai está ocupado agora, mas depois pega.

A menina começou a chorar alto e eu percebi que não era birra. Senti meus pais ficarem apreensivos.

- Dorothy, não chore. Brinque com seus brinquedinhos. – Scully tentou amenizar, mas a crise se intensificou.

Fiquei sem saber o que fazer para ajudar, então, eu fui até a menina, a abracei e a peguei no colo. Apertei-a contra o peito até que o choro estridente se transformou em um leve soluçar.

- Está tudo bem. Se você esperar um pouquinho, nós lemos juntos. – falei em tom de voz baixo – O que acha?

- Tá bom. – ela respondeu fungando – Chão, por favor.

- OK. – eu a coloquei no chão e ela voou para o colo do pai.

- Como sabia? – minha mãe perguntou – Descobriu isso na nossa mente? – ela disparou entre dentes.

- Não. Eu senti que devia fazer isso. – eu falei e vi Mulder pegar a menina no colo. Encheu-a de beijos e carinhos. Voltei a sentar e comer.

- Ela tem essas crises quando contrariada. – Scully me explicou, um pouco mais calma – Você sabe que ela é uma gênia?

- Sim. – eu sorri – Eu quero ficar mais próximo da Dorothy e de vocês. Posso ajudar. Também fui uma criança atípica.

- Então, bem-vindo. – Mulder falou – Se quiser, pode trazer suas coisas para cá. Temos um quarto que você pode usar.

- Obrigado. – eu percebi que queria muito isso – Pode ser hoje?

Os dois sorriram para mim e eu entendi. Eu tinha uma família de novo. Desajustada, atípica, mas seria uma família para mim.

- Você vai ser meu irmão? – Dorothy focou em mim.

- Ele é seu irmão, filha. – meu pai falou carinhoso.

- Ah… Tá bom. – ela desceu do colo de Mulder e foi para o da mãe – Legal! Um irmão grandão!

- Isso aí, Dorothy! – eu sorri e terminei de comer – Vou buscar minhas coisas.

- Eu te levo. – Mulder me disse – E não é uma oferta. É uma ordem.

- Sim. Obrigado, Mulder. – eu me levantei novamente – Estou ansioso.

- Tudo bem. – ele foi se arrumar – Dorothy, podemos ler mais tarde?

- Não, papai. Vou ler com ele. – a menina apontou para mim.

XxX

Mais tarde, estava eu na sala Meus pais nos observavam com curiosidade. Em pouco tempo, já éramos amigos.

O foco da atenção da menina é ligado a folhas, flores e frutos. Vi que gosta de borboletas, mas não interessa tanto quanto os outros assuntos.

Pensei que essa relação podia dar certo.

O fato é que fui bem recebido e eu me adaptei à família. Dorothy me idolatra!

Meus pais vivem às turras, mas se amam tanto! Esses dois são fantásticos! E acho que os amo e que sou amado também.

Ouço o casal na sala, abraçado e conversando sobre mim. Eu, sentado no chão, com minha irmã, jogando Detetive com ela. É um exercício grande não mudar meu rosto, nem trapacear no jogo, nem a fazer ver o que eu quero, nem ouvir os pensamentos de ninguém. Esse exercício foi proposto por meu pai.

- Hei! – Dorothy chamou minha atenção – Você já decidiu qual é o seu nome?

- No jogo?

- Não, seu besta. De verdade. Nome e chamar. – Dorothy disparou e ouvi meus pais abafarem uma risada.

Eu me dei conta que ora sou chamado por Jackson ora por William e eu atendo. Fora os xingamentos da Dorothy, minha pequena peste-demônia favorita.

- Eita, pequena demônia! Sabe que não sei? Estou confuso. – confessei e a menina me abraçou.

Ela começou a sussurrar no meu ouvido palavras de acarinho, da mesma forma que fazemos com ela quando está em crise.

- Dorothy, o que foi? – Mulder perguntou.

- Meu irmão grandão está confuso. – a menina respondeu e me beijou o rosto pela primeira vez.

- Obrigado, docinho. – eu sorri – Estou confuso. Já não sei quem sou eu.

- Está tudo bem. – Dana falou serena – Vem cá. – ela bateu no sofá.

- Dorothy, vou conversar com o papai e a mamãe um pouco. Podemos terminar o joga depois?

- Tá bom. Pega minha bonequinha, por favor.

- Qual você quer?

- A que você me deu. A que pegou na máquina do garra. Por favor.

Eu me levantei do chão e peguei a boneca do outro lado da sala. Levei a boneca para menina e falei:

- Depois, brincamos mais, ouviu? – eu sorri e puxei a trança da pequena.

- Te amo, meu besta. – ela sorriu.

- Também te amo, peste-demônia. – eu acariciei a cabeça dela.

Sentei-me entre meus pais e fui abraçado por eles.

- Quem você quer ser? – Mulder me perguntou.

 

Continua…


03/03/2024

Fanfic "Arquivo X": Quem sou eu?, Capítulo 1

 

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: POV Jackson/William. Ele só queria contar uma história, mas algo inesperado o faz repensar sua vida e seu futuro.

Data de início: 09/02/2023

Data de término: 28/02/2023

Classificação etária: 18 anos

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

1º Capítulo

 

Minha vida é uma bagunça! Eu fui adotado e tenho pais biológicos, mas tem umas tretas aí.

Minha mãe biológica é minha mãe, porque me gestou. Meu pai é meu irmão, porque sou filho do meu avô, pai biológico do meu pai, que não o criou. Tá! Já chega! Rolo gigante e putaria total!

O que interessa saber é que vou chamar minha mãe e o parceiro dela de meus genitores biológicos. Quando falar da minha família adotiva, você saberá. Ou farei uma confusão total que nem você entenderá! Nem eu!

Meu nome… Hã… Não interessa mais. Depois que mataram meus pais adotivos, eu usei o nome dado por minha genitora biológica. Depois, usei o nome do meu suposto genitor biológico. O homem que é parceiro de minha mãe, tá bom? É meu pai também, né? O cara me amou por anos, mesmo separado de mim. Então, acho que posso chama-lo de meu pai.

Eu tenho poderes estranhos. Achei que era um super-herói, mas vi que não.

Sou um adolescente, mas um que não vale a batata frita que come. Cheguei a ter três namoradas ao mesmo tempo e dava conta de transar com as três (separadas, viu?).

Sou o típico macho escroto. Eu não presto, ainda mais depois que me estabeleci perto da casa de meus genitores e fiquei lendo suas mentes e vasculhando suas lembranças. De uma certa forma, queria ficar perto de meus pais.

 Tenho uma irmãzinha de seis anos. Meus a tiveram mesmo em uma idade não usual. Ela é um gênio. Aliás, é uma gênia, como os pais e ela a denominam. Os médicos a diagnosticaram autista. Isso abalou meus pais e quase fui lá para ajudá-los, mas eu me detive. Eu não sou normal. Só daria mais trabalho para eles.

Estou com 20 e tantos anos (e ainda me autointitulo adolescente, mas sou um jovem) e sinto necessidade de me aproximar dos meus pais, mas não estou pronto. Muito menos, eles.

Mas vim aqui para contar mais sobre meus genitores biológicos e um pouco sobre mim (estou redescobrindo quem sou eu). Eles se pegam desde que se conheceram. Será que sou quase um ninfomaníaco e gosto de pornô por causa deles? Apesar de que estou sem ninguém há… Deixa pra lá!

Entrando na cabeça deles, em especial, do meu pai, vi cada cena pornográfica maravilhosa.

Meus pais tiveram um momento (coisa de gente velha) no primeiro caso que investigaram. Eles eram agentes do FBI. Resolveram não contar para ninguém.

Amor à primeira vista… Que coisa tonta, mas o desejo entre eles falou mais alto.

Não contaram e resolveram reprimir o tesão. Só que, quando vinha à tona, quebrar a cama ou derrubar uma parede era pouco para eles.

Anos depois, minha mãe resolveu engravidar. Ela não podia, mas resolveu fazer o bagulho em laboratório. Pediu a meu pai para ser o doador. Historinha besta! Se eles tivessem ficado comigo e me contado isso, eu fugia de casa.

Vários bagulhos doidos e aleatórios aconteceram até eu nascer e até minha mãe engravidar. O pai biológico do meu pai sequestrou minha mãe e a engravidou. Minha mãe descobriu que estava me esperando quando meu pai foi abduzido. Ele demorou a ser devolvido e todos mundo achou que ele estava morto, mas não estava.

Rolou mais uma pá de tretas e eu nasci como uma celebridade, com grande plateia: um bando de supersoldados em volta, numa casa no meio do nada.

Meu pai fugiu e deixou minha mãe sozinha para cuidar de mim. Deve ser por isso que eu sou um anormal desse jeito. Será que sou escroto assim por esse fato? Sou produto de uma rejeição?

E tem mais umas merdas que aconteceram e minha mãe me entregou para adoção.

Meus pais adotivos foram amorosos e tal, mas ajudaram a lascar minha cabeça também. Primeiro, resolveram manter meu nome. Depois de uns meses, trocaram meu nome. Eu não tenho memórias confiáveis da infância (apesar de que eu ter lembranças de quando eu tinha horas de nascido).

Agora, estou escondido atrás de umas máquinas, sei lá o que é isso, dentro da propriedade de meus pais. É uma tarde de sábado, inverno. Está muito frio, mas estou camuflado.

Eles já fizeram faxina na casa, brigaram um pouco, fizeram as pazes e levaram a pequena para almoçar fora. Retornaram há pouco mais de uma hora e papai está tomando um banho da filhinha em um jogo de tabuleiro.

Resolvi continuar por aqui. Ficar na casa que invadi não tem mais graça.

Aparentemente, já não estou mais sendo perseguido, mas ainda não me sinto seguro.

Não sei quanto tempo cochilei. Acordei e me escondi no mato. Vi meus pais e a pequena brincando no quintal, apesar do frio que fazia.

- Por que está escondido? – ouvi uma voz infantil me inquirindo. Pensei em me transformar em algo, mas a garota insistiu – Vai responder ou não?

 

Continua…