11/05/2024

Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 4

 Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Nota: Eu não sou boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso, mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em quando para ver se tem atualização.

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

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4º Capítulo

 

A máquina do tempo pousou exatamente na área combinada e em segurança. Jen organizou o desembarque. O grupo foi recebido por Tommy, Billy, Carter e Kimberly. As apresentações necessárias foram feitas.

- Bem-vindos e bem-vindas a nosso abrigo! – Tommy sorriu – Família, tem alguém muito ansioso para ver vocês.

- Wes! – Jen viu o amado entrar no lugar onde entraram e correu até ele.

O casal se abraçou e se beijou com saudades.

- Jen! Jen! – ele riu alto e a ergueu do chão – Senti tanto sua falta!

- Hei! Vem ver o restante da turma.

Wes cumprimentou o grupo e conheceu as crianças. Ao ouvir a história de Katie, acolheu-a em um abraço afetuoso.

- Sinto muito, Katie!

- Ah, Wes! – Katie chorou mais ainda nos braços do amigo.

- Venham. – Carter falou – Vou distribuir vocês nos quartos. Kimberly, você pode conduzir as crianças e os adolescentes para a sala com os brinquedos.

XxX

Kimberly adormeceu em meio às crianças. Ficou com elas em uma sala com brinquedos, livros e almofadas. Estavam chamando aquele lugar de sala das crianças ou brinquedoteca.

Tommy entrou e viu a ex-namorada dormindo. Todas as crianças e adolescentes também dormiam. Então, Tommy olhou os amigos e falou:

- Peguem seus filhos e suas filhas. Vocês têm quartos privativos. Vão instalar as crianças. Descansem. Amanhã, depois do jantar, teremos outra reunião.

Assim que todos foram para os quartos, Tommy ajoelhou-se perto de Kimberly e falou:

- É hora de ir para a cama, Beautiful.

- Hã? – ela abriu os olhos.

- As crianças dormiram e você também. Vou te levar para o quarto.

- Ah…

- O pessoal já levou as crianças. Agora, é minha vez de te colocar na sua cama.

- A Aisha está lá?

- Não.

- Não quero ficar sozinha.

- Fico com você.

- Você prometeu que eu podia chorar contigo.

- Você precisa dormir, Kim. – Tommy acariciou o rosto dela.

Tommy colocou Kimberly na cama dela já adormecida. Cobriu-a com o edredom e acariciou os cabelos dela.

- Que bom que ela dormiu. – Aisha sussurrou.

- Sim. As crianças dormiram e ela também. Vai descansar, Aisha.

- Tommy, eu estou muito preocupada com a Kimberly. Ela nega…

- Eu sei. Vamos deixá-la dormir. Fica com ela? Eu disse que você estaria fora do quarto, mas estou te atribuindo a tarefa de descansar aqui no quarto com a Kim.

- Pode deixar.

XxX

Jen estava abraçada com Wes na cama de alvenaria. Haviam feito amor de forma improvisada para não acordar os filhos de Jen.

- Baby, você está casada?

- Separada. E o Alex sumiu, literalmente.

- Como?

- Ele começou a ficar transparente e sumiu. Coisas da confusão das linhas do tempo.

- Ah, baby, eu sinto muito. – Wes beijou a nuca dela.

- Nós nos separamos há um ano. E isso não é assunto para discutirmos logo após o sexo.

- E não acordamos seus filhos! – Wes falou sorrindo vitorioso.

- Estou feliz por poder ajudar. O mundo de vocês acabou, influenciou a destruição do nosso mundo também. Mas vamos reconstruir!

- Baby, vamos dormir. Amanhã, teremos dia de adaptação. – Wes a beijou.

XxX

- Lucas, você acha que nosso bebê vai nascer nesse tempo? – Nadira estava deitada ao lado do marido.

- Meu amor, falta muito ainda.

- Quase seis meses.

- Você é fundamental para nos ajudar. Esqueceu que é a melhor estrategista e negociadora de todos os tempos?

- Você me treinou bem. Estou preocupada com nossos filhos.

- Pax e Jordânia são pequenos ainda. Temos de ensiná-los e protegê-los. Nara e Xinêf são adolescentes e podem ter tarefas. – Lucas ponderou.

- A Nara tem 17 anos e o Xinêf, 15. Podem lutar a seu lado. – Nadira sentou na cama – Não vou conseguir dormir.

- Nadira, deite-se, por favor. Eu posso te fazer uma massagem. – Lucas acariciou as coxas da esposa – Teremos um dia cheio e precisamos de você. Seu pai vai me cortar a garganta se descobrir que não fiz a filhinha grávida dele dormir.

- Meu pai te adora! – Nadira sorriu.

- Mamãe? – Pax acordou.

- Hei, filhinho. – Nadira respondeu.

- Estou com medo. Posso dormir com você e o papai?

- Pode. – a mãe respondeu e, junto com Lucas, fez espaço para o menino deitar entre eles.

XxX

Ransik fez a ronda noturna pelo abrigo. Passou pelo quarto dos homens e tudo estava calmo. Cobriu Trip com o cobertor e ajeitou Carter na cama.

O ex-vilão tinha recebido seu próprio quarto, mas não conseguia descansar. Estava pressentindo que o mundo como todos conheciam não mais existiria.

Passou pela enfermaria e ficou comovido ao ver Dana sentada na cama com o olhar perdido.

- Hei, ranger rosa. – ele entrou.

- Ah… É estranho te ver. – Dana falou suave.

- Eu sei. Minha função é ver se todos estão bem. – Ransik sentou na cadeira ao lado da cama dela – Como se sente?

- Estou bem.

- Fisicamente. E sei que está muito triste também.

- Planejamos tanto esse último bebê e eu o perdi na fuga. Temos dois filhos e não sabemos onde estão. Não sabemos se sobreviveram. – Dana falou em lágrimas.

- Nós vamos encontrá-los.

- Obrigada.

- Enquanto isso, eu faço a ronda. Arrumei seu marido na cama. Como você dorme com ele? Fica todo torto na cama! – Ransik falou divertido – Ele sempre foi assim?

- Não. Ele dormia certinho, depois que casou, ficou assim. – ela suspirou.

- Posso te fazer companhia sempre que quiser. – Ransik ofereceu – Mas ainda estarei inconformado que seu marido dorme torto depois de velho.

- Nisso a gente dá um jeito. – Dana sorriu – Aos poucos, nós fomos nos entendendo.

- Que sorriso lindo, garota! Isso aí! – Ransik pegou a mão dela entre as suas – Você é a médica da turma. Precisamos de você.

- Eu sei, mas não estou firme.

- No seu tempo, querida. Sei que deve estar cansada de ficar deitada o tempo todo, mas descanse. Amanhã, o dia será longo.

XxX

Todos dormiam. Enquanto isso, Adam monitorava, quando Jason se materializou com Zack dentro da sala de comando.

- Hei! – Adam os abraçou.

- Descobrimos mais sobre a força. – Jason disparou – É algo que nunca enfrentamos. A nossa equipe, pelo menos, nunca viu.

- Os outros estão dormindo? – Zack quis saber.

- Sim. Olha, podemos acordar todos. – Adama começou a falar, mas Jason fez que não com a cabeça – Por quê?

- É algo perturbador. – Jason respondeu.

- Quando amanhecer, conversamos todos juntos. – Zack bocejou – Preciso dormir umas duas horinhas.

XxX

Amanheceu. Aos poucos, todos foram acordando e Billy organizando a rotina do dia.

Depois do jantar, os Rangers se reuniram para traçarem as estratégias. Jason e Zack contaram que o novo vilão era feito de energia pura, mas usada para o mal.

Enquanto isso, Kimberly cuidava das crianças e adolescentes, alheia a tudo.

Quando todos se recolheram, Kimberly se viu sozinha no quarto das mulheres. Chorou, porque não sabia onde estava seu filho e por estar com medo.

Não demorou muito e sentiu mãos nos seus braços.

- Kimberly? Oi! Sou Jen. – a moça falou suave.

- Hei. – Kim respondeu.

- Você está bem? Eu estava indo buscar o ursinho do meu filho e te ouvi chorando. – Jen acariciou os braços de Kimberly – Você quer falar?

- Desculpe. Estou… Eu não me encaixo aqui.

- Você é uma de nós.

- Não mais.

- Kimberly, você é a nossa original, nosso exemplo. – Jen ajoelhou-se ao lado da cama – Quer, por favor, se abrir comigo?

- Jen, você é uma líder mais que maravilhosa.  – Kim falou sentando-se na cama e dando espaço para Jen se sentar na beira da cama – Eu não sou ninguém.

Jen se sentou na cama e falou:

- Você é a tia Kim, que cuida do Ciano melhor que eu. Cuidou da minha menina hoje como ninguém.

- Ela estava envergonhada. Ficou menstruada pela primeira vez em um tempo estranho.

- Obrigada por cuidar dela.

- A Nara ajudou muito. Soube que os adolescentes vão lutar.

- Como você e sua equipe. – Jen sorriu – Sei que, agora que somos mães, queremos proteger nossas crias.

- Os adolescentes ajudam muito com os pequenos. Mas sei que não são meus filhos. Meu filho eu perdi. Não sei onde está.

- Kimberly, vamos encontrar o seu filho, o filho do Tommy, os filhos da Dana e do Carter. – Jen a assegurou e a abraçou.

- Jen, por favor, você fica até eu dormir?

- Claro, Kim. Vem cá. – Jen ajeitou a mulher na cama e a ninou – Você é uma de nós e já me considero sua amiga.

Depois de um tempo, Tommy entrou no quarto das mulheres e viu as duas Rangers rosa abraçadas.

- Jen, como ela está?

- Soluçando em sono. Não acho bom que ela fique sozinha. Aisha e Katie estão em atividade.

- A Aisha ainda estará na vigilância por um tempo.

- Eu sei. Posso ficar mais um pouco com a Kim e ver se ela fica melhor.

- Jen, troca comigo. – Tommy demandou – Eu fico com ela.

- Tommy…

- Jen, é sério. Eu fico com ela. – Tommy falou suave – Ela é minha primeira namorada, meu primeiro amor e…

- Tá bom! – Jen sorriu e trocou de lugar com Tommy – Cuide dela da forma como ela cuida de meus filhos. – e saiu.

No dia seguinte, Kimberly acordou com Aisha a chamando:

- Kimberly, acorde! Tem tarefas te esperando.

- Ah… Oi! – Kim respondeu confusa – Eu dormi… – ela sentiu uma mão a envolvendo.

- Hei, Kim. – Tommy falou rouco.

- Tommy! – ela se assustou. Lembrava de ter sido ninada por Jen.

- Desculpe te assustar. Eu troquei de lugar com a Jen. – Tommy se sentou na cama – Bom dia, Aisha!

- Bom dia? O dia já começou há horas. – Aisha falou – Espero os dois prontos na sala de comando em, no máximo, 30 minutos. – dizendo isso, saiu.

- Tommy, você não deveria ter feito isso.

- Kim, posso contar com você no monitoramento hoje?

- Não. Prefiro ficar com as crianças.

- Estamos procurando meu filho e o seu.

- Ah, o meu Kevin. Fui tão irresponsável. – Kimberly começou a chorar.

- Kimberly, não chore.

- Tommy, eu não deveria estar aqui.

- Falamos mais tarde. – Tommy beijou o rosto dela e se levantou da cama.

 

Continua…


09/05/2024

Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 3

 

Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Nota: Eu não sou boa com títulos. Fiquei em dúvida quanto ao título desta fanfiction, por isso, mantive os dois títulos. Também estou tendo dificuldades em compartilhar no Facebook, pois estão me denunciando como spam e a plataforma retira o link da fanfic. Para não perder nenhum capítulo, sugiro que verifiquem o blog de vez em quando para ver se tem atualização. 

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

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3º Capítulo

 

Billy percebeu que a porta do abrigo se abriu. Então, viu a imagem de uma mulher em frente da porta do abrigo na tela do computador.

- Pessoal, temos visita.

- Quem será? – Aisha colocou os óculos – É a Kimberly!

- Não pode ser! – Tommy falou – Ela não estava entre os selecionados. Eu mesmo verifiquei.

- Foi um sistema injusto. – Adam falou – Só parte da população e alguns Rangers.

- O fato é que ela não entra, a porta está aberta e estamos expostos. – Billy disse o casaco – Vou até lá.

XxX

Kimberly estava parada em frente à porta aberta. As lágrimas e o sangue dos cortes anuviavam sua visão.

Uma sombra foi se aproximando de forma cautelosa e falou:

- Kimberly?

Ela não respondeu e caiu de joelhos.

- O que é, hein? Ela vai entrar ou o quê? Se não entrar, vou fechar e deixá-la aí. – outra sombra apareceu.

- Ela parece estar em choque. – aquela voz era familiar para Kimberly.

- Billy? – finalmente, Kimberly conseguiu falar.

- Sou eu, Kimberly. Aqui é seguro. Entre. Vem comigo. – ele pediu – E logo! Não podemos ficar mais expostos.

- O que… Billy, eu morri?

- Não, Kim. Vem cá. – Billy pegou a mala dela e buscou um ligar que não estivesse machucado para pegar no braço dela.

- Kim! – Aisha trouxe uma toalha e envolveu a amiga – Vou te ajudar.

- Vou fechar a porta e encontro todos na sala de comando. – essa voz foi reconhecida por Kimberly como sendo a de Tommy, que estava nervoso com ela – Deixe-a confortável.

- Aisha? Tommy? – Kimberly estava atordoada.

- Sim, Kim. Sou eu, querida. Aisha. Estou aqui. – a amiga conduziu Kimberly – Vou cuidar de você.

XxX

O tempo passou, mas Dana não ficava acordada por muito tempo.

Então, Carter e Wes resolveram se revezar e carregar Dana, indo para algum lugar seguro.

Chegaram a um lugar com uma porta de metal.

- Acho que o abrigo é aqui. – Wes falou e tentou usar o comunicador – Não está funcionando.

- Será que há câmera ou sensor de presença? – conjecturou Carter e acariciou o rosto da esposa – Amor, preciso de você. Hei, Dana, vamos!

A porta se abriu e Tommy apareceu.

- Hei! Não tem sensor de presença, mas reconhece DNA de Power Rangers. – ele falou e abraçou Wes.

- Tommy! Cara, que loucura! Viemos ajudar, mas a Dana precisa de ajuda e rápido! – Wes falou exasperado.

- Carter! – Tommy colocou o braço em volta do amigo – Vamos levar a Dana à enfermaria.

A porta se fechou ao toque de Tommy em um botão. Os amigos, então, se apressaram em chegar à enfermaria.

XxX

No futuro, Jen coordenava os amigos e seus subordinados para abastecer e carregar a máquina do tempo.

Depois que pessoas começaram a desaparecer e tempestades elétricas assolaram a cidade, o General Logan ordenou que uma operação se iniciasse. Tragicamente conhecida como Operação Fim da Terra, tinha por objetivo voltar no tempo, socorrer sobreviventes civis e Power Rangers, além de reestabelecer a ordem.

- Jennifer! – Logan chamou – Hora de ir! Além da tua equipe, quer levar mais alguém?

- Ransik e Nadira, senhor. – ela respondeu prontamente.

- E por que eu perguntei? – o general riu – Boa sorte!

- Obrigada, senhor. – Jen se virou para a equipe – Lucas, Trip e Katie, vamos! Ransik e Nadira, tomem seus postos. Os demais, dispensados.

- E nós, mamãe? – Ciano perguntou a Jen.

- E as crianças, Jen? – Logan colocou a mão no ombro dela – Você tem dois filhos. Nadira e Lucas, quatro. A Katie, um. Reconsidere e leve as crianças. Pense melhor!

Jen olhou o casal de filhos. Alex havia desaparecido. Não era justo deixar as famílias para trás.

- Ciano e Crescentia, convocados. Já para a nave. Nadira, pegue seus filhos. Anda, Lucas, ajude sua esposa. – Jen falou firme – Katie, seu marido virá conosco ou vai deixar o Kabir vir conosco?

- Quanto tempo tenho?

- Dois minutos. – Jen pegou Ciano no colo e a mão da filha mais velha.

Katie correu até o marido e implorou para levar o bebê, visto que o marido não queria deixar o tempo dele. Mas não deu certo. Katie voltou desolada e foi acolhida pelos amigos.

XxX

Billy organizou as tarefas no que estava se chamando de sala de comando ou de controle. Distribuiu as funções entre os amigos e foi descansar.

Adam monitorava o movimento fora do abrigo, quando Aisha chegou.

- Hei. – ela falou e sentou ao lado dele – Notícias do resto do pessoal?

- Só estática. E as meninas?

- Eu sou veterinária e a médica não está muito bem. A Kim está assustada.

- Ela dormiu?

- Ainda não. O Billy a acalentou, mas ela está em pânico. Não saber do filho a deixa pior ainda.

- Aisha, o que a Kim precisa é falar com o Tommy. Esse reencontro foi horrível.

- Adam, não queira apressar as coisas. Vou descansar antes de cumprir as tarefas que o Billy me atribuiu.

XxX

No quarto destinado às mulheres, Kimberly estava enrolada em seu edredom.

Tommy entrou no quarto com cuidado.

- Kimberly? – ele falou suave, mas, mesmo assim, a assustou – Desculpe. Sou eu, Tommy. – ele se aproximou devagar – Começamos errado. Fui rude contigo. Posso sentar? – ele apontou a beirada da cama, onde a mulher estava deitada.

- Oi. Pode. – Kimberly sentou na cama e abraçou os joelhos.

- Essa confusão me deixou mais louco que o normal. – Tommy sentou na beirada da cama – Minha esposa morreu salvando meu filho. Não sei onde está meu filho.

- Eu sinto muito. E eu que só lembrei do meu filho chegando aqui? Sou um lixo de ser humano. – Kimberly respondeu com ódio de si mesma.

- Kimberly, se você está aqui, é por algum motivo. – Tommy falou – Seus talentos e poderes estão sendo requisitados.

- Eu neguei tudo por muito tempo. E, como você disse, não era para eu ser salva. – Kimberly falou com raiva.

- Kimberly, eu… Eu quero te ajudar. Quero me desculpar. E quero te dar um abraço.

- Tommy, mesmo depois de tudo?

- Especialmente depois de tudo o que aconteceu. – Tommy acariciou o pé dela – Você é uma de nós.

- E meu filho?

- Nós vamos encontrá-lo. Meu filho também sumiu. Após a Katherine ter morrido. – Tommy baixou a cabeça.

- Sinto muito, Tommy.

- Meu filho correu. O Jay correu e eu o perdi de vista. Estou com raiva e descontando em todo mundo. Sei que não justifica, mas foi por isso que eu te tratei daquela forma.

- Tommy… Eu realmente sinto muito por sua perda. – Kim disse sincera – Como posso ajudar?

- Ainda gosta de cuidar de crianças? – Tommy voltou a olhar a mulher a sua frente.

- Sim.

- Rangers do futuro vão trazer as famílias e precisaremos que você cuide das crianças. Poderá ensinar música ou ginástica artística. – Tommy subiu a mão para o calcanhar de Kimberly – Posso te abraçar?

- Tommy, eu não posso ajudar. Tenho de ir embora. Tenho de encontrar meu Kevin. – Kimberly se encolheu mais ainda.

- Kim, eu não vou deixar sair daqui. Não tem como.

- Não pode fazer isso.

- O mundo acabou. Somos sobreviventes.

- E você é o líder?

- Só em campo. Quem manda nesse lugar é o Billy.

- Tommy, precisamos receber o pessoal do futuro. – Billy entrou no quarto.

- Já vamos. – Tommy respondeu – Kim, temos crianças e adolescentes nesse grupo. Você me ajuda com eles, por favor?

- Eu só quero chorar. – Kimberly falou com a voz embargada.

- Eu também. Vamos receber o grupo e, mais tarde, você me encontra e nós choramos juntos. O que acha?

Kimberly concordou com a cabeça.

 

Continua…


07/05/2024

Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 2

 

Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

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2° Capítulo

 

Billy observava pelo monitor a destruição. Tinha enviado aos Rangers a localização do abrigo, mas não entendia o motivo de não terem recebido.

Tommy chegara no dia anterior. Adam, no começo da madrugada. Aisha havia avisado que estava chegando, mas a linha do tempo dela estava confusa. Jason não recebera o alerta, mas fora teletransportado para o abrigo. Neste momento, ele estava procurando por sobreviventes.

- Hei, Billy. – Tommy entrou na sala de comando – Você descansou?

- Não. Estou monitorando os outros Rangers e civis. Há alguns pequenos grupos espalhados.

- Eu dormi para ver se acordava desse pesadelo. – Tommy sentou pesadamente na cadeira – A cena da Kat se jogando em cima do nosso filho para salvá-lo não sai da minha cabeça. Eu fecho os olhos e a vejo.

- A Katherine morreu como heroína, Tommy. Espero que isso te console. – Billy falou compadecido.

- Meu filho correu e nós nos separamos. Meu coração está apertado.

- Sinto muito, Tommy. – Billy olhou o amigo consternado.

- Sentimos depois. Precisamos monitorar e ver quem sobreviveu. Nosso plano foi frágil. – Tommy falou e viu uma mancha amarela se materializar – Aisha chegou.

Aisha, meio atordoada, olhou os amigos.

- Hei, meninos. Deixei meu carro há alguns quilômetros e acho que deu certo. Não fui seguida. Se o carro continuar lá, podemos resgatá-lo para possíveis incursões. – ela falou.

Tommy foi até ela e a abraçou forte.

- Hei, ‘Sha. Que bom que está aqui!

- Tommy! – ela então se permitiu chorar nos braços do amigo – Que loucura! É bom poder te abraçar!

- Vai ficar tudo bem. Você está conosco, querida. Está machucada?

- Não. Só com fome. – Aisha disse e enxugou as lágrimas com as mãos.

Então, Billy a abraçou.

- Bem-vinda!

- Obrigada, Billy. – Aisha tentou sorrir.

Ao se desvencilhar dos braços do amigo, viu um Adam sonolento entrando na sala.

- Aisha! Você conseguiu! – ele exclamou.

- Oi, Adam. – ela foi até ele e se abraçaram – Você também conseguiu! Deu certo!

- Bom, vamos te dar comida e te mostrar o quarto das meninas. – Tommy pegou-a pelo braço.

XxX

Kimberly olhou em volta. Será que tinha morrido?

Viu seu edredom e sua malinha de emergência perto dela. Estava com a mala nos pés da cama, porque iria sair com o filho logo cedo. Onde estaria seu filho Kevin?

Juntou suas coisas dentro da mala e levantou-se. Estava tudo escuro. Foi andando às cegas. Bateu a cabeça e os braços em algumas pedras.

Depois de muito caminhar, deparou-se com uma estrutura estranha. Era ferro.

- Será que se eu bater… – ela falou para si mesma, mas se arrependeu e se assustou quando a porta começou a se abrir.

 

Continua…


Fanfic "Power Rangers": O Fim dos Tempos / O Início de Novos Tempos, Capítulo 1

 

Sinopse: Distopia. Universo alternativo. O mundo como conhecemos acabou. Um vilão desconhecido e invisível explodiu o mundo. Nossos heróis coloridos foram salvos e devem se unir para lutar contra essa nova força do mal. Grupos civis de resistência se uniram na luta. Entre lutas e perigos, os Power Rangers têm de lidar com questões pessoais e emocionais.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban, Hasbro e companhia limitada e a seus respectivos atores.

Classificação: 18 anos

Data de início: 01/03/2023

Data de término: 03/08/2023

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1° Capítulo

 

Kimberly Hart acordou sozinha. Não reconhecia aquele lugar. Não sabia onde estava. Parecia outro mundo.

Na noite anterior, havia ido deitar cedo. Sonhara a noite inteira com o tempo em que era uma Power Ranger. Tempo e lembranças que ela enterrara junto com o término de seu namoro com Tommy.

Acordou em um lugar diferente. Não era sua casa. Será que era um sonho? Será que ainda dormia?

XxX

O mundo tinha sido explodido por uma força invisível. Tudo que se conhecia estava terminado. Uma invasão robótica era anunciada, mas estava errada. O vilão da vez era feito de energia.

A vida humana foi ceifada, mas alguns Power Rangers foram teletransportados para lugares protegidos ou lugares que precisavam de muita ajuda.

Havia notícias de resistência humana, mas, sem comunicação adequada e segura, ninguém sabia ao certo a situação e se era verdade.

Um cenário de desolação e destruição ocupava as paisagens do mundo.

Fronteiras não existiam mais. Nem governos. Nem heróis. Nem amigos.

XxX

Wes Collins estava dolorido. Caíra em uma espécie de túnel subterrâneo.

O mundo havia terminado como previsto. Profecias erraram, mas acertaram quando disseram que o mundo acabaria.

Pensou em Jen, em seus amigos e nos outros Rangers. Não sabia se tinham sobrevivido, se as linhas do tempo tinham sido alteradas.

Verificou se não tinha quebrado nada. Fora os ferimentos que já tinha, não tinha nenhum ferimento novo.

Carter chegou perto dele com cuidado. Trazia uma forma nos braços.

- Carter? Sou eu, Wes. – o moço falou cuidadoso.

- Wes! A Dana não responde. – Carter falou – Andei um bom tempo com ela no colo. Nossos filhos… não sei…

- Hei. – Wes se aproximou e viu o amigo ensanguentado – Vem cá. Vou te guiar nessa escuridão até onde eu cai. Lá tem mais luz. Você está bem? – Wes começou a guiar o amigo devagar.

- Mais ou menos. Bati a cabeça, mas a Dana…

- Senta aqui. – Wes indicou uma pedra e abriu sua mochila – Eu caí com minha mochila e acabei de encontrar a do Eric.

- Cadê o Eric?

- Morreu nos meus braços. – Wes respondeu e sufocou as lágrimas – Vou ver se encontro uma lanterna e a maletinha de primeiros socorros.

- Amor, acorde. – Carter chamou Dana – Não me deixa agora. Precisamos encontrar nossos filhos, nossos amores, nossos bebês.

Wes encontrou uma lanterna e acendeu. Carter estava com um corte grande na testa e parecia ter lutado muito. Já Dana tinha um sangramento muito grande e estava com diversos hematomas.

- A Dana estava grávida? – Wes se ajoelhou perto do casal.

- Sim. De três meses.

- Acho que ela está perdendo o bebê, Carter. – Wes falou condoído – Sinto muito, cara.

- Ah…

- Preciso de você, Carter. Você é bombeiro, entende de como socorrer as pessoas.

- Wes, eu não estou conseguindo pensar direito.

- OK. – Wes examinou Dana da forma que dava – Ela quebrou o braço e bateu a cabeça. O pulso está irregular.

- Vamos tentar mantê-la confortável. – Carter falou e viu Wes imobilizando o braço quebrado de Dana – Obrigado, Wes. – então tirou a jaqueta e cobriu a esposa. Deitou-a na pedra e acariciou os cabelos dela – Eu te amo, Dana. Nunca se esqueça.

- Droga! – Wes chorou – Precisamos de outra mulher para ajudar.

- Não muito o que fazer, Wes. – Carter colocou a mão no braço do amigo – E os outros?

- Não sei. Falei ontem com o Tommy, mas não prevíamos que tudo seria tão rápido e catastrófico.

- O que acha?

- Vamos esperar um pouco por aqui. Parece um pouco mais seguro. Eu estava correndo e cai nesse túnel. O Eric e eu ficamos acordados esperando ver o que acontecia.

- Nós tínhamos ido dormir cedo. Colocamos a Maddie e o Heitor nas caminhas deles. Ficamos em quartos separados. Não imaginávamos que tudo aconteceria dessa forma. No meio da noite, acordamos com um estrondo e a casa se partindo. Eu tirei a Dana e voltei para resgatar meus filhos, mas não os encontrei. – Carter soluçou – Não posso perder a Dana também.

- Como chegou aqui? – Wes fez o amigo sentar e limpou os ferimentos dele.

- Vi uma abertura no final da rua. Achei que poderia me esconder lá com a Dana. Então, vi que não estava seguro. Parecia que ia desmoronar. Corri com ela no colo, lutei com coisas invisíveis. Caímos e eu te encontrei.

- Vamos ficar de olho na Dana.

 

Continua…