Título: A Trilha do Inexplicável
Autora: Rosa
Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa
história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos,
Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma
nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois
de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?
A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça
alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.
Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até
onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a
Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a
seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu
revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a
presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido
incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.
Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a
idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!
Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de
Arquivo X e para pessoas curiosas.
Data de início: 09/05/2025
Data de término: 04/06/2025
Classificação etária: 18 anos
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2ª Fase – Novos Começos
8º Capítulo
Após alguns dias, Mulder, Scully e Laura retornaram à tranquilidade de
casa. O lar, com suas lembranças e a paz que só a terra natal pode oferecer,
acolhia-os depois de tantas aventuras e desafios. Enquanto isso, a gravidez de
Madeleine seguia seu curso de forma exemplar, como se cada dia trouxesse um
milagre silencioso.
Aos nove meses, com toda a emoção e expectativa acumuladas, a pequena
Marie nasceu forte e saudável, enchendo o coração de todos com uma alegria
profunda e transformadora. Não deu nem tempo de os avós irem para o nascimento,
porque a menina veio rapidamente e transformou a vida do casal mais jovem.
A notícia do nascimento de Marie se espalhou rapidamente, alcançando
tanto a família de Jackson quanto a de Madeleine. Com o espírito de união que
sempre marcou os laços entre os grupos familiares, os parentes de ambos os
lados se organizaram para uma visita especial a Nova York. A viagem não era
apenas uma ocasião festiva, mas um gesto de suporte à jovem família, que agora
enfrentava as alegrias e os desafios da maternidade e paternidade de um jeito
ainda mais íntimo.
Chegando à vibrante cidade, os rostos, muitas vezes distantes por
questões de rotina e geografia, se iluminaram com sorrisos e abraços apertados.
Em meio a risos, histórias compartilhadas e uma atmosfera de renovação, os
parentes se reuniram para conhecer Marie e oferecer todo o carinho e ajuda que
pudessem.
Mulder, Scully e Laura acompanharam, mesmo que à distância, cada detalhe
através de ligações e mensagens carinhosas, prometendo visitar Nova York assim
que fosse possível.
Dentro do lar que agora se expandia com a nova responsabilidade e
alegria, a chegada de Marie simbolizava mais que o nascimento de uma criança.
Era mais um recomeço na vida daquela família.
À medida que a família se reunia para celebrar essa nova vida, as
esperanças se renovavam e os desafios passados se convertiam em aprendizados
para construir um futuro onde cada abraço, cada palavra e cada gesto de carinho
fortalecesse a certeza de que, juntos, nada poderia abalar os pilares do amor
que os unia.
XxX
Passado algum tempo, logo após chegar da faculdade, Laura se aproximou
de seus pais com um olhar sério e determinado. Sentada na sala, ela respirou
fundo e começou:
- Mãe, pai, eu queria conversar com vocês.
- Diga, Laura. – Scully olhou a moça séria.
- Aconteceu alguma coisa, filhinha? – Mulder se preocupou.
- Eu estou namorando. – Laura anunciou.
Mulder e Scully se entreolharam. Era um misto de surpresa e alegria. A
menininha deles estava dando mais um passo.
- Que bom, meu amor! – Scully pegou as mãos da filha.
- E quando vamos encontrá-lo? – Mulder quis saber – Queremos conhecê-lo.
- É o Ryan. Vocês sabem que ele sempre foi meu namoradinho de infância,
mas agora, já tenho 18 e 19 anos. Nós dois chegamos ao ponto de querer dar o
nosso próximo passo, de ter um relacionamento amoroso. Não estamos dizendo que
vamos casar ou algo assim, mas queremos oficializar nosso namoro.
Scully, com a sensibilidade de mãe, tomou a iniciativa para assegurar
que a filha se sentisse acolhida e compreendida. Com um leve sorriso e os olhos
cheios de carinho, ela respondeu:
- Laura, filha querida, estou muito orgulhosa de ver sua maturidade e de
saber que você está fazendo escolhas com responsabilidade. Eu estou aqui para
te orientar como sempre. Lembre-se sempre de se sentir segura e, se precisar
esclarecer qualquer dúvida, de que podemos conversar sobre isso sem tabus. É
importante que o próximo passo seja dado com calma, respeito mútuo e, claro,
toda a proteção necessária.
Mulder, ao mesmo tempo que sentia aquele instinto de proteção que só um
pai pode ter, procurou demonstrar confiança nos sentimentos da filha. Colocou a
mão no joelho da filha e, com um tom que caminhava entre o afeto sincero e a
ponta daquele ciúme instintivo, comentou:
- Laura, eu sempre serei seu pai protetor, mas também reconheço que você
é uma mulher capaz e de bom senso. Se Ryan te faz feliz e vocês decidirem
seguir juntos, contem comigo para sempre apoiá-los. Estou orgulhoso de te ver
aprendendo, crescendo e se tornando essa mulher linda, mesmo que parte de mim
sinta um aperto ao ver minha menininha se aventurando nesse novo mundo.
- Diálogo sempre, filha. Ouviu? – Scully orientou.
- Sim, mãe. – Laura sorriu e beijou a mãe. Em seguida, pediu colo para o
pai – Será que ainda dá para o papai me pegar no colo?
- Sempre, menininha do papai. Meu colo é seu para sempre. Sempre que
precisar. – Mulder recebeu a jovem em seus braços e ela se aninhou em seu
peito.
A conversa fluiu com trocas sinceras e conselhos práticos. Ao final do diálogo,
Laura sentiu o acolhimento e a sabedoria de seus pais, percebendo que agora ela
tinha uma base forte para caminhar por esse novo capítulo de sua vida. O
coração batia tranquilo e, com um sorriso tímido, ela agradeceu:
- Obrigada, mãe, pai. Vocês são meu porto seguro. Eu prometo que vou
cuidar de mim e honrar cada conselho de vocês. Vou falar com o Ryan e mostrar o
quanto valorizo este novo começo.
Assim, entre abraços e palavras afetuosas, os laços familiares se
fortaleceram mais uma vez, abertos para os desafios e alegrias que este novo
caminho iria trazer.
XxX
Em um sábado à noite, a casa de Mulder e Scully se enchia do aroma
reconfortante de queijo derretido, pepperoni e do riso espontâneo dos que se
reuniam para a tradicional noite de pizza. Foi nessa atmosfera acolhedora que
Ryan fez sua visita a casa de Mulder e Scully para ser apresentado oficialmente
a família.
Criado por sua tia após a trágica perda dos pais aos 10 anos, Ryan havia
cultivado, ao longo dos anos, uma sensibilidade e resiliência que o tornavam
encantadoramente maduro para sua idade. Ao adentrar a residência, ele foi
recebido de imediato com o calor dos sorrisos de Mulder e Scully. Eles já
conheciam o moço e sabiam a importância de apoiar o florescer dos laços
amorosos com o namorado da filha.
Laura, radiante e feliz, exibia um brilho especial ao ver seu namorado.
Para ela, aquele rapaz de longa história, que a acompanhara desde a infância,
agora assumia um novo papel em sua vida como um parceiro sério, mesmo que ambos
vivessem de forma independente e estivessem decididos a manter o relacionamento
com liberdade e maturidade.
Ao longo da noite, a conversa se estendeu entre risos, confidências e o
aconchego típico de uma família unida. Ryan, ao ser acolhido com tanto carinho,
demonstrava que o seu passado não o definia, mas sim a sua capacidade de
transformar a experiência em um caminho de esperança, algo que também se
refletia no relacionamento maduro e afetuoso que mantinha com Laura.
- Achei que iria ser sabatinado por você, Mulder. – Ryan falou rindo.
- Eu te conheço desde antes de sair das fraldas. – Mulder respondeu
rindo – Você não tem que ter medo de mim, mas do irmão mais velho.
- Ih… Ainda não o conheci. – Ryan fez cara de pânico.
- Ryan, não esquenta. Eu tenho o melhor irmão do mundo. – Laura sorriu e
o beijou.
- Temos de organizar algo para você conhecer o Jackson, Ryan. – Scully
sugeriu e sorriu – Vocês sempre formaram um casal lindo!
- Obrigada, Dana. – Ryan ficou vermelho – Eu prometo cuidar muito bem
dela, mas não somos tradicionais.
- Nem nós. – Mulder gargalhou – Você já é parte desta família há anos.
- É, meu querido. Nem vamos te dar as boas-vindas. – Scully riu – Você
já é parte de nós, que também não somos tradicionais.
Quando a noite foi chegando ao fim e os abraços se multiplicaram, a
sensação prevaleceu: os vínculos da família eram fortes, e mesmo em meio a
histórias marcadas por perdas e desafios, cada encontro reafirmava que o amor
pode ser um consolo poderoso e um motor para seguir construindo um futuro
promissor para todos.
XxX
Depois da manhã dedicada à consulta médica, Scully e Laura aproveitaram
para caminhar pelo parque. A brisa suave e o tilintar distante dos risos das crianças
no playground criavam uma atmosfera perfeita para uma conversa franca. Enquanto
percorriam as trilhas sombreadas por árvores antigas, Laura caminhava com um
misto de ansiedade e entusiasmo. Ela estava animada com a ideia de dar o
próximo passo com Ryan, seu namorado de longa data, mas também carregava
dúvidas e receios típicos de uma nova etapa de intimidade.
Sentadas em um banco discretamente afastado, com o sol filtrando seus
raios por entre as folhas, Scully iniciou a conversa com a voz calma e acolhedora
que sempre transmitia segurança:
- Laura, querida, conte-me um pouco sobre como você se sente em relação
ao próximo passo com o Ryan?
Laura respirou fundo, os olhos brilhando de emoções e um pouco de
incerteza:
- Mãe, eu estou realmente ansiosa. Sempre tive um carinho especial pelo
Ryan, e agora, com tudo se transformando, sinto que é o momento certo para
avançar em nosso relacionamento. Mas, ao mesmo tempo, fico com medo de perder
esse sentimento ou de me machucar.
Scully, segurou a mão da filha, respondendo com firmeza e ternura:
- É natural sentir essa mistura de alegria e receio, minha querida.
Quando se chega a uma fase tão importante, é essencial que você faça tudo no
seu tempo, respeitando seus limites e seus sentimentos. Lembre-se sempre: a
base de qualquer relacionamento, seja ele leve ou mais profundo, deve ser o
diálogo honesto, o respeito mútuo e a segurança emocional e física. Você ouviu
o que a Dra. Brightwell te falou.
- Sim, mãe.
Com um olhar atento, Scully prosseguiu, agora adotando uma postura que
mesclava seu conhecimento médico com a experiência de vida:
- Vocês já conversaram o suficiente. Agora, entregue-se ao momento, meu
amor. Deixe-se ser amada.
Laura, absorvendo cada palavra, assentiu com os olhos marejados:
- Obrigada, mãe.
- Não há de quê, Laura.
Scully sorriu, orgulhosa do amadurecimento da filha, enquanto o sol
estava firme no céu. Naquele banco, mãe e filha fortaleceram ainda mais seu
laço, reafirmando que os momentos de vulnerabilidade são, na verdade,
oportunidades para a construção de uma confiança inabalável.
- Mãe, vamos comer alguma coisa?
- Claro, Laura. E, depois do almoço, tenho planos para nós.
Após o almoço em um dinner perto dali, Scully, com o carinho de mãe e a
sabedoria de uma médica, ela sugeriu a Laura que as acompanhassem até a
farmácia.
- Querida, vamos dar uma passada na farmácia aqui perto.
Na farmácia, caminharam pelos corredores repletos de produtos. Scully
conduziu a filha e apresentou as opções de contraceptivos. Ela apontou para uma
prateleira onde estavam expostos preservativos, pílulas anticoncepcionais e
outros métodos, explicando com a naturalidade de quem fala sobre um assunto do
dia a dia:
- Achei melhor te trazer aqui para comprarmos a pílula que a médica te
receitou e também para conversarmos melhor sobre os métodos que podem proteger
você e garantir que esse momento tão especial seja vivido com toda segurança e
amor que ele merece.
Scully apresentou cada produto, com delicadeza e humor. Laura ouvia
atenta, absorvendo cada palavra com uma mistura de seriedade e alívio. Ela sabia
que esse passo não era apenas sobre escolhas médicas, mas sobre se preparar
emocionalmente para um novo capítulo com seu namorado. Com um leve sorriso e
olhos repletos de esperança, ela respondeu:
- Mãe, eu quero que esse momento seja lindo, algo que manifeste todo o
amor que sinto pelo Ryan.
- Isso é importante também. – Scully beijou o rosto da filha. – A verdadeira
beleza do amor está justamente em vivê-lo com consciência. O amor, quando
compartilhado com responsabilidade, se torna ainda mais significativo. A
intimidade é um ato de entrega, mas também um compromisso com sua saúde e
felicidade.
Enquanto o carro seguia de volta para casa, com Laura ao volante nas
ruas familiares, a atmosfera era leve e acolhedora. O sol já despontava tímido
no céu, e a música suave de fundo se misturava com o som ritmado dos pneus na
estrada. Em meio a esse cenário tranquilo, a curiosidade da jovem foi
despertada. Com um olhar misto de admiração e timidez, Laura perguntou:
- Mãe, você se importa de me contar como foi a sua primeira vez?
Scully olhou por um instante para o horizonte, deixando que a lembrança
se formasse em seus olhos antes de responder com naturalidade e um toque de
humor:
- Ah, minha querida, minha primeira experiência foi bem inusitada. Eu
estava um pouco bêbada, envolvida com um namoradinho de quando ainda era jovem,
e ele realmente não sabia como agir. Foi tudo meio desajeitado, mas sabe...
depois rimos bastante disso. Mesmo que não fosse tão perfeito quanto qualquer
conto de fadas, essas experiências, por mais desastrosas que parecessem, nos
ensinam tanto e, com o tempo, se transformam apenas em boas histórias para
contar.
O riso de Laura, contagiado pela sinceridade e leveza da mãe, encheu o
ambiente do carro. Impulsionada pela intimidade do momento, e querendo saber
mais sobre os pilares do seu próprio caminho, a jovem continuou:
- E quanto a sua primeira vez com o papai? Posso perguntar também?
Scully suspirou, os olhos suavizando com a lembrança, e respondeu com a
doçura que sempre marcou sua presença:
- Minha primeira vez com o Mulder... Ah, minha filha, foi algo
completamente diferente. Aquele momento foi repleto de amor e afeto. Foi
carregado de ternura e de um sentimento profundo de conexão, mas também
aconteceu em meio a uma situação de tensão. Nós já éramos muito experientes e
nos conhecíamos há anos, mas era uma descoberta um do outro, profunda. Foi um
encontro onde tanto a paixão quanto o cuidado mútuo se fizeram presentes. Foi
um momento especial, cheio de sentimentos intensos.
- Mãe, que poético!
- Nada em nós é poético, Laurinha, mas seu pai e eu tivemos muitas
primeiras vezes.
- Vocês sempre se amaram desse jeito?
- Foi uma construção, baseada na amizade, no mútuo respeito, muitas
brigas, mas muito, muito, muito amor. Às vezes, eu ainda me pego tentando
precisar o momento exato em que me apaixonei por seu pai ou quando dei conta de
que eu estava apaixonada.
- O Ryan e eu sempre fomos amigos.
- São os melhores relacionamentos, Laura.
Então, ficaram em silêncio. Enquanto a estrada continuava a se
desenrolar diante delas, Laura absorvia cada palavra, entendendo que, apesar
dos momentos marcados pelo inesperado e pela imperfeição, era justamente essa
sinceridade e a coragem de encarar tanto as falhas quanto os acertos que
formava a verdadeira base do amor e da confiança.
Ao se aproximarem de casa, mãe e filha trocaram um sorriso cúmplice,
cientes de que aquelas histórias serviam de guia e inspiração para que cada
nova etapa da vida fosse vivida com responsabilidade, cuidado e, sempre, com o
coração aberto para o amor.
XxX
Na penumbra suave do quarto, depois de terem feito amor longa e
docemente, Mulder e Scully permaneciam abraçados, em silêncio. O ambiente era
um refúgio delicado, onde os lençóis, lançados à luz da lua, pareciam guardar
segredos e memórias de uma longa caminhada juntos. Scully, com um sorriso terno
e os olhos que pareciam ao mesmo tempo cansados e esperançosos, confidenciou
baixinho:
- Sabe, Mulder, a nossa menininha está realmente se transformando em uma
mulher.
- Era o que eu temia. Não sei se estou pronto para pensar que ela terá uma
vida sexualmente ativa. – Mulder beijou a cabeça da amada.
- Ah, papai babão… A Laurinha cresceu. E está pronta para essa nova fase
com o Ryan. Ela se sente tão segura com ele, e tenho certeza de que, em breve,
esse jovem, sempre tão querido, pode acabar passando várias noites em nosso
lar.
Mulder apertou suavemente a mão da esposa e, num tom misto de devoção e
de um certo ciúme contido, respondeu:
- Eu entendo, Dana. Por mais que o tempo passe e nos traga essas
mudanças, o que sinto é o mesmo. Estou orgulhoso da mulher que ela está se
tornando, mas sinto uma pontinha de saudade de quando ela era só nossa
garotinha. Mas sei que é parte do ciclo da vida. Temos que permitir que ela
viva esses momentos, sempre sabendo que nós seremos sempre o porto seguro dela.
Em meio ao abraço reconfortante, as sombras brincavam com os traços
suavizados do tempo em seus rostos. Scully continuou, com a voz serena de quem
já trilhou muitos caminhos:
- É bonito vê-la crescer, Fox. Mas nós seremos para ela o que somos um para
o outro: a pedra fundamental.
Mulder assentiu e um riso suave escapou dele enquanto contemplava as
lembranças dos tempos passados:
- Lembro-me de quando nós ainda estávamos inseguros se nós nos entregaríamos
a paixão.
- Mulder, eles também não pensam em casar.
- Somos mau exemplo. E está seguindo nossos passos. – Mulder disse
rindo.
- Não sei se ela está seguindo nossos passos, mas ela ama aquele moço.
Então, Mulder e Scully ficaram ali, em silêncio, embalados pelo som
suave da noite e o compasso dos seus próprios corações.
Continua…
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