Título: Projeto Horizonte
Autora: Rosa
Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.
Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa
história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Mulder e Scully têm uma vida tranquila, com
sua filhinha, até que Scully tem uma visão de Jackson pedindo ajuda. Uma trama
se descortina, envolvendo o passado das famílias dos nossos ex-agentes
favoritos. Descobrem então uma iniciativa cruel, chamada de Projeto Horizonte.
Durante esse tempo, uma nova família se constitui, com novos desafios, sob a
batuta de Mulder e Scully.
A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira traz a parte mais sombria
das descobertas. A segunda, a vivência da família e as complicações do dia a
dia, com uma boa parte nauseante, sugerida pela IA.
Nota: Esta é uma experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu
entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência
Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi
um processo criativo interessante! Eu disse que a IA não podia humanizar a
história para minha amiga-irmã, mas, quando alimentei o amiguinho virtual com o
diálogo que eu queria, ele escreveu uma bela conversa, com uma poesia linda e vale
muito compartilhar. É uma das primeiras tentativas que eu faço de escrever algo
com a IA. Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta
seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas
vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o
seu feedback.
Data de início: 08/05/2025
Data de término: 26/05/2025
Classificação etária: 18 anos
2ª Fase
A Redenção e a Nova Família
12º Capítulo
Depois que todos se recolheram, William foi para o quarto. Ao abrir a
porta, ele encontrou a esposa, Maddy, sentada na cama, radiante e serena,
vestida com uma linda camisola de renda branca que realçava a barriga já
proeminente e emoldurava os seios volumosos. A luz suave do quarto revelava
cada detalhe, desde o brilho de seus olhos até o aconchego que emanava daquela
postura de espera e intimidade.
Com o coração transbordando de afeto, William fechou a porta, caminhou
vagarosamente e se ajoelhou diante dela. Seu olhar, terno e cheio de admiração,
encontrou o de Maddy, e ele começou a elogiá-la com sinceridade:
- Como você está linda, meu raio de sol! Cada vez mais! E carregar nosso
bebê aqui dentro, te deixa mais linda! – ele acariciou e beijou o ventre da
amada – Sou muito mais feliz por você ter aceitado casar comigo. – em seguida,
enquanto se levantava devagar, os lábios dele encontraram os dela em um beijo
delicado que comunicava a cumplicidade e o respeito mútuo que sempre os unira.
- Ah, Will… Ainda é estranho de te chamar de William, mas eu gosto. Eu
te amo tanto. Sou tão apaixonada por você.
Então, trocaram mais um beijinho e ficaram se admirando. Após aquele
momento de união íntima e silenciosa, William sentou-se ao lado dela na beira
da cama. Com a voz calma e repleta de carinho, ele perguntou:
- Como você está se sentindo, amor?
Maddy esboçou um sorriso tímido e, com um leve tom de humor mesclado à
sinceridade, respondeu:
- Ainda me sinto um pouco cheia, Will. Acho que comi demais no almoço e
tomei chá com torradas há umas duas horas. Mas estou bem.
O tom de sua voz era sereno, e, mesmo que os enjoos ainda fizessem parte
do seu dia, sua resposta demonstrava alívio e uma confiança de que cada cuidado
estava contribuindo para seu bem-estar.
Percebendo as nuances do que ela compartilhava, William segurou sua mão
de modo reconfortante e continuou:
- Meu raio de sol, o que você quer para hoje? Normalmente, noite de
núpcias é para se ter a primeira vez, mas nós já tivemos isso faz tempo. E já
temos o resultado crescendo em sua barriga. Querida, podemos fazer amor com calma,
mas somente se você quiser. O que mais importa é que você esteja confortável.
Se não for o momento, tudo bem. A sua saúde e seu bem-estar vêm em primeiro
lugar, sempre. Você não tem que me agradar ou me satisfazer.
- Podemos tentar? – Maddy falou tímida – Estou com vontade de fazer amor
contigo.
Naquele ambiente, envolto por uma luz suave e pela intimidade criada
pela compreensão mútua, o casal reafirmou que o amor não exige pressa ou
obrigações. A intimidade se mede pelo respeito e pelo diálogo sincero, onde
cada gesto e cada palavra são feitos para fortalecer os laços sem jamais
desconsiderar as necessidades individuais.
Assim, entre beijos, olhares e palavras de afeto, Maddy e William
deixaram que o tempo ditasse o ritmo de sua proximidade, permitindo que o amor
e a compreensão se mostrassem em cada pequeno gesto, construindo o alicerce de
um futuro repleto de cumplicidade e carinho.
Após fazerem amor pela primeira vez depois de tanto tempo, William e
Maddy permaneceram na cama, entrelaçados em um abraço que os envolvia num calor
reconfortante. O silêncio do quarto se fez cúmplice da intimidade deles, onde o
amor se expressava na simplicidade dos gestos e na segurança de estarem juntos.
William acaricia a barriga nua da esposa, onde crescia o fruto daquele jovem
casal.
Enquanto o tempo parecia correr devagar, um segundo round se anunciava,
entre beijos e carinhos. Porém, no meio desse ímpeto, Maddy sentiu um
desconforto repentino. O movimento, aliado à sensibilidade que a gravidez
trazia, provocou-lhe um enjoo inesperado. Com a voz embargada e um olhar que
buscava compreensão, ela murmurou:
- William, acho que precisamos parar. Fiquei enjoada. Desculpe.
Sem hesitar, William percebeu cada nuance do sofrimento da amada.
Sentou-se na cama e apoiou o corpo da amada no seu. Ficou acariciando os
cabelos dela, em um gesto de puro afeto. Sua voz era baixa, quase um sussurro,
mas carregada de ternura e respeito:
- Tudo bem, meu raio de sol. Paramos. Não se preocupe. O que importa é
que você se sinta confortável. Qualquer coisa, me avisa.
Ali, na suavidade do quarto, o casal permaneceu abraçado. William se
certificou de que Maddy estivesse bem, ajustando os travesseiros e envolvendo-a
em um lençol e o edredom macio. Foi um momento em que o romantismo deu lugar à
empatia, um instante em que as necessidades de Maddy se sobrepuseram a qualquer
impulso momentâneo de intimidade.
- Acho que foi o movimento brusco. Da primeira vez, fomos com mais
calma. – Maddy se ajeitou no corpo do marido para dormir.
- Está tudo bem. Está confortável?
- Sim. Você vai dormir sentado comigo?
- Se precisar, dormirei. Eu te amo! – ele beijou a testa da agora esposa
– Dorme bem. Estarei aqui.
- Te amo, Will. – Maddy se entregou ao sono.
A compreensão de William e seu jeito afetuoso reforçaram a certeza de
que, em sua relação, o diálogo e o respeito mútuo sempre seriam os ingredientes
essenciais para que qualquer momento compartilhado pudesse ocorrer de forma
natural e sem pressa.
Enquanto a noite seguia serenamente, o cuidado dispensado transformou
aquele episódio em mais um capítulo de cumplicidade, onde a intimidade se
revela não apenas em encontros passionais, mas sobretudo na forma como se zela
pela saúde, pela autonomia e pelo bem-estar de cada um.
XxX
Enquanto Maddy e William tinham sua primeira noite de casados, Mulder e
Scully se amavam enlouquecidamente.
Entre murmúrios, gemidos, toques, carinhos e beijos, o casal selava
fisicamente as promessas de amor. Não era momento para uma única sessão de
sexo. E não era para ser lento. Mesmo mais velhos, a centelha da paixão aquecia
e os deixava enlouquecidos de desejo. Assim, se satisfizeram mutuamente.
Saciados, ficaram deitados e nus, acariciando um ao outro e aproveitando o
calor dos corpos.
XxX
Na manhã seguinte, Maddy acordou sozinha na cama, sentindo os raios
suaves do sol preencherem o quarto. Por alguns instantes, ela permaneceu quieta,
sentindo ainda os ecos da noite intensa que passou. Um misto de cansaço e de um
leve desconforto ocupava seu corpo. Logo, Scully, com seu olhar terno e sempre
atento, entrou para ver como ela estava.
- Bom dia, Maddy! – Scully sorriu ao ver a moça de cobrir. Ela tinha
dormido nua – Como se sente? – perguntou com delicadeza, aproximando-se e posicionando-se
para oferecer apoio, se preciso.
Maddy sentou-se na cama e, com uma voz ainda um pouco trêmula,
respondeu:
- Estou com um pouco de enjoo, mas estou bem. Tia Dana, senti enjoo
depois do sexo ontem.
Scully sorriu com compreensão e a tranquilizou:
- É normal, querida. Essas sensações acontecem, principalmente em
momentos tão intensos e com tantas mudanças no corpo. Lembre-se: não há pressa e
tem de respeitar seu ritmo.
- Será que o Will ficou chateado comigo?
- Não, querida. Vocês conversaram?
- Sim. Antes e depois.
- Então, está tudo bem, meu amor. Quer ajuda para ir ao banheiro ou para
tomar banho?
- Estou falando da intimidade do seu filho.
- Está tudo bem, querida. – Scully acariciou o rosto da moça – Está
firme para tomar banho sozinha?
- Você se importa de me ajudar?
- Claro que não. Vamos levantar devagar. Se quiser, pode vir enrolada no
lençol. – Scully ofereceu a mão para a agora nora.
Enquanto Scully ajudava Maddy a tomar banho, ela comentou que William e
Mulder haviam ido à cidade buscar pães frescos para o café da manhã. Por isso,
Will saíra antes dela acordar.
- Tia Dana, eu achei mega estranho acordar sozinha na cama.
- É algo incomum depois da primeira noite, mas, Maddy, vocês são um
casal moderno. – Scully disse enquanto lavava o cabelo da moça – Tudo bem
inclinar a cabeça um pouco para trás?
- Sim. – a moça inclinou a cabeça levemente – Precisamos trocar a cama.
- Meu amor, deixe comigo.
- Mas… – a moça ficou vermelha – Você está me dando banho, como todo
dia, mas depois de uma noite de sexo com teu filho.
- Está tudo bem, Maddy.
Poucos instantes depois, Samantha adentrou o quarto com uma xícara de
chá de gengibre, o aroma quente e levemente picante preenchendo o ar. Encontrou
Scully trocando a cama do casal, enquanto Maddy se vestia no banheiro.
- Os jovens se divertiram, cunhada?
- Sim. – Scully riu.
- E você e o Fox?
- Sam…
- É tudo o que eu queria saber. Já dei café para a Maggie, mas ela deve
querer as frutinhas quando nós formos tomar café. Eu a deixei um pouco sozinha,
mas já volto para lá. Ela estava alegríssima de reinar sozinha na sala.
Então, Maddy retornou, já vestida e Scully bateu na cama.
- Você se cansou no banho também. Sente aqui um pouquinho.
Então, Samantha sentou-se próximo a Maddy e ofereceu a xícara de chá,
deixando claro que também estava ali para cuidar e apoiar:
- Aqui, querida, toma um pouquinho deste chá. O gengibre vai ajudar a
acalmar seu estômago e te preparar para o café da manhã especial. – disse Samantha
com a voz suave e um sorriso que transbordava carinho.
- Obrigada, tia Sam. – Maddy, tocada pelo cuidado e pela atenção das
mulheres, não pode conter a emoção. Entre um gole e outro do reconfortante chá,
lágrimas de gratidão começaram a brilhar em seus olhos. Ela sentiu, naquele
instante, o calor e a força de um círculo de cuidado que ultrapassava qualquer
obstáculo, um abraço silencioso que dizia que ela não estava sozinha.
A atmosfera daquele quarto, repleta de amor e apoio, transformou aquela
manhã num recomeço cheio de carinho, onde cada gesto reafirmava que, mesmo
diante dos desafios, a família sempre se reuniria para cuidar dos seus com
ternura e respeito.
XxX
O lauto café da manhã foi apreciado pela família toda. Maggie estava em
seu cadeirão sendo alimentada pelo irmão. Ela adorava ser alimentada por todos
os membros da família, apesar de já saber usar a colher para comer sozinha.
Após o café da manhã especial de domingo, a família se dispersou dentro
da casa.
No meio da manhã, o ambiente sereno da sala se enchia de vida e
esperança. William e Maddy, lado a lado no sofá, observavam com sorrisos
discretos a pequena Maggie correndo e brincando, a risada contagiante da menina
enchendo o espaço, enquanto eles sonhavam pensativamente sobre como seria o
filho que ainda viria. Entre olhares cúmplices, o casal se perdia em devaneios
de um futuro repleto de amor e descobertas.
- Will, como acha que será que nosso filho?
- Que seja doce como você, Maddy. – ele acariciou a barriga dela de
leve.
- Será que será como a Maggie? Carinhosa e, ao mesmo tempo, geniosa? –
Maddy cobriu a mão do marido com a sua.
- Bom, não sei. Ela puxou meus pais. – ele riu.
Poucos instantes depois, Samantha apareceu para buscar a sobrinha e
levou-a para trocar a roupinha no andar de cima.
O casal ficou no sofá, mas a tranquilidade foi subitamente interrompida.
Uns minutos depois, um grito de William ecoou pela casa, trazendo uma nota de
urgência para aquele quadro de paz.
- Mãe!
Scully veio rapidamente e percebeu o motivo do desespero do filho. Maddy,
estava com a mão na barriga, empalidecendo de repente e parecia prestes a
vomitar. Rapidamente, William correu para pegar a bacia e, com a experiência de
sempre e o coração apertado, Scully e William trabalharam juntos para
posicionar a bacia de modo que Maddy pudesse, com segurança, aliviar o
mal-estar. Eles a ajudaram a se acomodar, guiando-a com gestos suaves e voz
trêmula de preocupação. Enquanto Maddy se via obrigada a enfrentar o
desconforto, as lágrimas começaram a deslizar silenciosamente por seu rosto.
Entre soluços, ela conseguiu expressar o que há de mais vulnerável:
- Será que vou passar os nove meses assim? Não quero ser um fardo. – ela
soluçou.
O desabafo, cheio de medo e insegurança, fez com que o coração de
William apertasse ainda mais. Com um olhar terno, ele segurou as mãos dela
enquanto Scully, com a firmeza de uma mãe experiente, a ajudava a controlar a
respiração e a se recompor.
- Amor, você não é um fardo para ninguém. Esses momentos difíceis são
parte da jornada, mas nós estamos aqui para cuidar de você, sempre.
- Exatamente. Estamos passando por isso juntas, querida. Você se sente
melhor?
- Ainda com um pouco de dor na barriga. – Maddy falou chorando.
- Will, vá organizar as coisas. – Scully falou e viu o filho obedecer,
então, sentou-se ao lado de Maddy – Querida, como é essa dor?
- Uma cólica que aumentou um pouco de intensidade.
- Como está agora?
- Ainda dói.
- Quer deitar?
- Sim.
- Eu a levo, mamãe. – William falou e pegou a esposa nos braços – Vou
devagar.
William levou Maddy com cuidado escada acima e depositou-a delicadamente
na cama.
- Obrigada, amor.
- Dorme. Eu estou aqui.
Continua…
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