09/06/2025

Fanfic "Arquivo X": Trilha do Inexplicável - 1ª Fase, Capítulo 1

 


Título: A Trilha do Inexplicável

Autora: Rosa Maria Lancellotti, em parceria com Copilot.

Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.

Sinopse: Mulder e Scully têm uma filha de 10 anos, Laura. Tinham uma vida tranquila até que um estranho aparece no quintal. Uma nova ameaça aparece. Como nossos ex-agentes vão lidar com a situação? E depois de tudo ter ficado em paz, como será a vida de Laura?

A fanfic está dividida em 2 fases. A primeira versa sobre a ameaça alienígena e a segunda, sobre a vida de Laura e Jackson.

Nota: Esta é uma outra experiência! Uma fanfic de universo alternativo (até onde eu entendo que pode ser), escrita com a parceria entre uma Humana e a Inteligência Artificial, Copilot. Juntos desenvolvemos capítulos e a história a seguir. Foi um processo criativo interessante! Escrevemos juntos, mas eu revisei e ajustei o texto. Espero que esta seja uma forma de discutirmos a presença da Inteligência Artificial nas nossas vidas e o quanto é válido incluirmos isso em tudo. Espero que gostem e espero o seu feedback.

Máquina e humana entraram em acordo que não levaríamos em contato a idade de Mulder e Scully no processo. Então, para nós, eles são eternos!

Esta é uma fanfiction, feita apenas para a diversão das pessoas fãs de Arquivo X e para pessoas curiosas.

Data de início: 09/05/2025

Data de término: 04/06/2025

Classificação etária: 18 anos

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1ª Fase

 

1º Capítulo

 

Numa casa no bairro rural de uma cidade que jamais esquece seus segredos, Fox Mulder e Dana Scully desfrutavam os dias de aposentadoria. Embora tenham deixado para trás os intermináveis casos e a constante perseguição do inexplicável, as marcas do passado ainda pulsavam em seus corações.

Agora, unidos no aconchego de um lar simples, criavam maior tesouro deles, a filha Laura, de 10 anos. Mulder e Scully sentiam a nostalgia dos dias de investigação, mas também a necessidade de resguardar o futuro da filha. Em seus rostos, o cansaço da idade misturava-se à determinação que os tornara lendas em um campo onde a verdade sempre estava oculta além do véu do ordinário.

Numa tarde que se vestia de crepúsculo e sombras alongadas, Laura rompeu o silêncio com uma voz trêmula e sincera.

- Mamãe, papai, eu vi um homem perto da nossa casa. Ele estava parado, olhando para a casa. Eu fiquei com medo. – ela se aninhou no sofá entre os pais.

Essas palavras ressoaram como um sino de alerta. Mulder, cuja intuição jamais se adormecera, percebeu nas entrelinhas um perigo que talvez nem o tempo pudesse apagar. Scully, sempre cética, buscava explicações racionais, mas não pôde ignorar a angústia e fruto de um instinto protetor que pouco lhe era estranho.

- Laurinha, meu docinho, diga para o papai: como ele era?

- Cabelos curtos, com uma franja caindo nos olhos, escuro. – a menina abraçou o pai.

- Filha, você tem certeza? – Scully perguntou.

- Sim, mamãe. Não ia inventar. Ele estava perto da casinha de ferramentas. – Laura se aninhou no colo do pai.

- Está tudo bem, docinho. Papai vai verificar.

- Agora não. – a menina se agarrou na camiseta do pai.

Entre olhares cúmplices e preocupados, Mulder e Scully decidiram que era hora de investigar: instalar câmeras discretas, analisar cada movimento nas proximidades e, quem sabe, revisitar pistas deixadas por um passado que jamais poderia ser esquecido.

Alguns dias depois, o mistério se adensava. Nas gravações das câmeras, uma leve silhueta surgia brevemente, como um fragmento de sombra que se confundia com o vento. Mulder, relembrando casos antigos, onde cada aparição tinha sido um indicativo de um padrão maior, questionou se aquele homem, que Laura tinha visto, seria um mensageiro de algo não resolvido, ou até mesmo um eco de um caso extinto.

Scully, que sempre buscara equilibrar o intuitivo com o científico, captou na análise dos dados um sinal fora do comum: medições de temperatura e campos eletromagnéticos que destoavam da normalidade. Esse fenômeno sutil, porém, inquietante, fazia com que o casal se perguntasse se esta aparição não estaria vinculada a experimentos secretos ou a uma conspiração que insistia em ressurgir.

- Mulder, não vejo claramente nas imagens o rosto da figura que apareceu para a Laura.

- Algum padrão?

- Sim. Sempre de moletom, capuz. Um andar jovem. Veja! – ela apontou com a caneta uma mudança da tela – Quando mostra um pedaço do rosto, a medição tem uma interferência.

- Isso é incomum.

- Mulder, só sei que ele mexeu com nossa menina.

- Eu sei, meu amor. E sei que a mãe dela vai dar um bom corretivo nesse cara. – Mulder roubou um beijinho da amada.

Enquanto a investigação se aprofundava, Mulder percebeu que a figura misteriosa estava cada vez mais presente nos registros de imagens e em horários diferentes. Procurou comentar com alguns vizinhos sobre alguém estar rondando as casas. Somente um mais próximo disse que tem visto uma figura se esgueirando à noite pela estrada, porém não ouviu relatos de furtos ou roubos. Então, aquele ser parecia carregar a aura enigmática de algo que transcende o natural.

Mais tarde, Mulder, com os olhos brilhando de inquietude, começou a conectar pontas e comentou com Scully:

- Há sinais e talvez seja uma peça de um quebra-cabeça maior. Nossa menininha, inadvertidamente, se tornou testemunha.

Scully, embora relutante, não pôde deixar de reconhecer que os eventos desafiavam explicações simples. A dualidade entre o racional e o inexplicável se impunha, e o casal se viu, mais uma vez, diante de uma encruzilhada onde o perigo e a verdade tramitavam lado a lado.

- Mulder, será que a escuridão nos alcançou novamente? Isso vai atingir a Laura?

- Scully, ouça-me. Nós a protegeremos.

- Nós não fomos capazes de proteger o William. – ela disse com os olhos brilhando com lágrimas.

- Nós vamos proteger a Laura. – Mulder afirmou e abraçou Scully carinhoso – Já estamos a protegendo.

Preocupados com a segurança de Laura e com o crescente sentimento de que forças ocultas operavam além da percepção comum, Mulder e Scully intensificaram as barreiras de proteção. Reuniram antigas evidências, ligaram para contatos de confiança e estudaram cada fragmento de dado com a precisão de tempos de outrora.

Na penumbra de uma noite silenciosa, enquanto Laura dormia, um novo registro capturou uma figura solitária deslizante pelo quintal. Uma presença que parecia destinada a reaparecer, como se avisasse que a verdade, por mais oculta que estivesse, jamais se renderia facilmente.

Mulder e Scully estavam insones. Então, perceberam a imagem e os olhares se cruzaram. Naquele instante, ambas as certezas e dúvidas se misturaram: havia algo de perturbador naquela aparição, algo que desafiava todas as explicações convencionais e que os chamava para mais um mergulho no desconhecido. A aposentadoria, ali se revelava apenas como a calmaria aparente antes da tempestade reveladora.

A sombra só rondou a casa e desapareceu. No lugar só viram uma névoa. Então, aguardaram mais um pouco, antes de ir verificar se a filha estava bem.

Alguns dias depois, a noite se fazia pesada sob o peso de uma nevasca impiedosa. Enquanto o som do vento e da neve batia incessantemente nas janelas, um aperto de coração tomou conta da casa de Mulder e Scully.

As câmeras continuavam registrando movimentos inexplicáveis, mas agora a verdadeira conexão se revelava. A porta se abriu com um rangido sob a pressão dos ventos e, diante de seus olhos surpresos, emergiu um jovem envolto em um sobretudo molhado e olhar que misturava urgência e pesar.

- Por favor, preciso de ajuda. Não temos muito tempo. – disse o moço com uma voz que trazia a carga de muitas histórias não contadas.

Ao se aproximar de Mulder e Scully, cada passo revelava não apenas a luta contra a tempestade, mas também a persistência de um passado há muito enterrado.

Mulder, com sua habitual sensibilidade para os detalhes, sentiu algo que transcendera os mistérios que já investigara. Fechou rapidamente a porta atrás da figura que adentrara a casa.

Scully, de frente para esse visitante inesperado, experimentou um turbilhão de emoções. Não era um estranho. Ela estava diante de Jackson VanDeKamp, o filho dado para adoção há tantos anos, quando as circunstâncias pareciam ditar um caminho diferente.

O silêncio se fez denso enquanto o reencontro se concretizava. Enquanto voltava à memória os dias marcados pela decisão dolorida e pelas esperanças difíceis, Scully lutava contra a onda de sentimentos conflitantes: a alegria de ver seu filho, o medo das consequências e a ansiedade sobre o que o destino reservava para ele.

Mulder posicionou-se ao lado dela, pronto não só para protegê-la, mas também antecipando a reação de Scully diante do novo capítulo que se desdobrava naquele lar.

Jackson explicava com palavras hesitantes, que jamais fizera tudo o que fizera por maldade. O jovem carregava em si o fardo e a esperança de se reencontrar com Mulder e Scully e de compreender a origem de uma vida que sempre o conectara a um mistério pessoal. Agora, ele sabia de uma ameaça chegando e tinha certeza de que eles deveriam ser aliados.

O jovem molhado e tremendo foi acolhido por Mulder que o acompanhou para trocar de roupa.

Logo, Mulder, Scully e Jackson se reuniam na sala, em torno da mesa, com uma xícara de chá fumegante. A presença inesperada de Jackson era processada aos poucos pelos ex-agentes.

Então, Laura acordou com o barulho da nevasca. Não encontrou os pais no quarto deles. Então, ela desceu enrolada em um cobertor e viu os pais com a figura estranha na sala. Com a inocência típica de criança, olhava maravilhada para o rapaz que trazia consigo histórias de encontros e desencontros.

Mulder, com os olhos marejados pela compreensão profunda dos enigmas humanos, prometia desvendar, mais uma vez, os mistérios que conectavam o mundo do desconhecido com as histórias pessoais, agora tão reais e imediatas. O primeiro passo seria acolher a filha.

- Laura, menininha do papai, vem cá. Está tudo bem. – Mulder recebeu a menina num abraço terno – Era este moço que você via no quintal? – ela balançou a cabeça afirmativamente e o pai beijou a testa dela – Este é o Jackson.

Scully, dividida entre a razão e o coração, encontrava-se diante da chance de resgatar o filho perdido e enfrentar as cicatrizes que sempre carregara consigo.

- Laura, está tudo bem. – Scully disse – Quer um chocolate quente?

- Sim.

- Então, vem para a cozinha com a mamãe. – Scully conduziu a filha para o outro ambiente.

Lá fora, a tempestade rugia como se quisesse marcar esse momento de reencontro. Dentro da casa, a história se transformava em um novo enredo, onde cada personagem sentia que, independentemente dos desafios, havia encontrado forças para recomeçar. O reencontro com Jackson era apenas o início de uma investigação que não tratava apenas de fenômenos inexplicáveis, mas que se enraizava na revelação dos laços que o tempo e as circunstâncias tentaram, sem sucesso, separar.

 

Continua…

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