Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pré-S10. Dana Scully quer
retomar contato com a mãe. Mulder sofre com sua instabilidade, mas tem seguido
o tratamento. Será que vão retornar ao convívio?
Data de início: 08/06/2022
Data de término: 13/07/2022
Classificação
etária: 16 anos
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5º Capítulo
- Oi, Scully. –
Mulder sorriu – Estava conversando com a Maya sobre a minha medicação. Quer dar
sua opinião?
- Dra. Scully,
seria bom ouvi-la. – Maya tirou a mão dos cabelos de Mulder – Eu…
- Só passei para te
ver, Mulder. Vejo que está muito bem. – Scully cortou a fala da outra médica e
fuzilou Mulder com os olhos.
- Maya, podemos
falar depois? – Mulder falou – Qualquer coisa, peço pra Lizzie te chamar.
- Claro. Fique bem!
Tchau. – a médica se retirou.
- Agora, sou só
seu, doc. – Mulder olhou Scully.
- Você já está
muito bem. – ela ia sair do quarto, quando viu um cartão na mesinha – Minha mãe
esteve aqui?
- Sim. A Maggie
saiu assim que a Maya chegou.
- Mulder, eu…
- Está tudo bem. –
Mulder a cortou – Vou dormir um pouco para sonhar contigo. – ele fechou os
olhos.
Scully saiu do
quarto e viu a umidade se juntar abaixo dos olhos de Mulder. Estava com ciúmes
e não queria voltar, mas também não queria tê-lo magoado.
XxX
Alguns dias se passaram.
Mulder estava em casa, deitado no sofá, vendo televisão, quando ouviu um carro
estacionar. Sentou-se com cuidado e ouviu a Sra. Scully chamá-lo:
- Fox?
- Estou indo.
- Estou com a cópia
da chave que me deu. Vou entrar, meu filho. – Margareth Scully entrou na casa –
Oi, Fox.
- Hei. Quer ajuda?
- Fique sentadinho.
Está tudo bem. – ela trouxe uma mala e duas sacolas – Não se preocupe. Estou
velha, mas eu ainda posso carregar tudo.
Mulder assistiu a
mulher mais velha se locomover pela casa tranquilamente. Logo, ela o beijou na
testa.
- Eu não sabia que
a senhora viria hoje.
- Meu amor, sou sua
mãe postiça, adotiva. Venho sempre que eu quiser e sentir que preciso. Vou só
me trocar e venho cuidar de você. – Maggie acariciou-lhe o rosto.
Logo, Mulder estava
deitado no sofá, com a cabeça no colo de Maggie.
- Eu nem arrumei a
casa direito, Sra. Scully.
- Sabe que pode me
chamar de mãe ou de Maggie, né?
- Sim. – Mulder
ajeitou a cabeça no travesseiro que estava no colo da mulher mais velha – Mas
ainda é minha sogrinha amada. Ou ex-sogrinha.
- Filho, está tudo
bem. Tente me chamar de Maggie, pelo menos, na minha frente.
Mulder riu e disse:
- Eu queria ter
arrumado seu quarto melhor. Está limpo, mas…
- Fox, eu não sei o
que motivou a separação de vocês, mas a casa está limpa, você está cheiroso e
tudo está em ordem.
- Eu fiquei
intratável, sujo, violento. Minha cabeça perdeu mais parafusos.
- Filho, a casa
está em ordem. Você não está se esforçando muito, né?
- Faço o que é
possível.
- Não se canse.
- Eu estou cansado,
Sra. Scully. Estou cansado de sentir uma dor que não existe. De amar a sua
filha e ter estragado tudo. Estou cansado de estar doente.
- Você falou isso
com a sua médica?
- Sim. Minha
terapeuta é uma vovó bem maneira.
Maggie riu e falou:
- Fox, a Dana que a
escolheu?
- Não. Fui eu. A
Florença tem quase 90 anos e é Doutora em Psicologia. Eu a encontrei em um
anúncio. Ela tem me feito bem e, quando me atende em casa, traz torta. – Mulder
riu – A Maya, minha psiquiatra, é quase uma irmã para mim. Sabe, ela vem ver se
eu estou vivo periodicamente.
- A Dra. Fiori?
- Sim. A Dana a
aprovou. Estou com ela há, pelo menos, uns quatro anos.
- Hum…
- O que há? –
Mulder sentou-se devagar e olhou Maggie – O que a senhora sabe?
- Fox, a última vez
que viu a Dana foi no hospital?
- Sim. A Maya
estava no quarto comigo, a senhora tinha saído momentos antes e a… Scully
chegou. – Mulder entendeu o que havia acontecido.
- Você lembra o que
falava com a médica?
- Sim. Estava
fazendo brincadeiras de duplo sentido com a Maya e ela resolveu acariciar a
minha cabeça. A Scully ficou com ciúmes.
- Exatamente, Fox.
A médica é mais jovem e…
- Ela é lésbica.
Mulder falou – Tem uma companheira e um casal de filhos.
Maggie sorriu.
- A Dana viu a cena
e ficou nervosa. Ela me ligou e falou sobre.
- Eu sinto muito. –
Mulder esfregou os olhos com as mãos – Vou tomar meus remédios e já volto.
- Fox, eu vou
preparar algo para comermos e já vou me instalar. – Maggie falou.
- Sabe que está em
casa. – Mulder beijou-a no rosto – Não sei como te agradecer.
- Eu te amo, meu
filho. É por isso que estou aqui. – Maggie acariciou o rosto de Mulder – Já nos
vemos.
Mulder foi tomar os
remédios e deixou os utensílios da cozinha à mão para Maggie, que tinha ido
arrumar as coisas dela no quarto.
Prepararam o jantar
juntos, conversando sobre as receitas.
- Não sabia que
você fazia comida tão bem, Fox.
- Eu não faço.
Aprendi umas coisinhas desde que… fique desempregado.
- Fox, sabe que
podemos falar sobre tudo. Se te machuca falar sobre alguma coisa, diga-me.
- A senhora pode me
ajudar?
- Sim, meu filho. –
Maggie o olhou carinhosa – Sempre.
Um carro parou do
lado de fora. Mulder sorriu e foi rapidamente para a porta. Abriu e ficou na
porta esperando.
Continua…
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