Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Margareth Scully sente que Mulder não está bem e precisa ser
cuidado.
Data de início: 07/06/2022
Data de término: 08/06/2022
Classificação etária: 14 anos
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Margareth Scully não conseguia descansar. Algo estava errado. Virou-se e
revirou-se na cama até que resolveu se levantar. Encontrou sua filha Dana na
cozinha.
- Mamãe, está tudo bem?
- Eu estou bem, Dana, mas tem algo errado. Não consigo dormir.
- Nem eu. Estou fazendo chá. Quer uma xícara?
- Sim. – Maggie sentou-se à mesa – Será que apartamento ficará pronto
logo?
- A previsão é o conserto do banheiro, da cozinha e do encanamento ficar
pronto até o início da semana que vem. – Dana colocou o chá nas xícaras.
- E o Fox?
- Ele não me atendeu hoje.
- Liga pra ele, Dana.
- Mãe, amanhã, eu ligo.
- Algo me diz que ele não está bem.
- Mamãe, seu sensor está ligado?
- Dana, por favor, liga para o Fox.
Scully pegou o celular e discou. Caixa postal no celular. Secretária
eletrônica no fixo.
- Mãe, vou calçar um sapato e vamos atrás dele.
- Você também está sentindo?
- Mãe, algo aconteceu. Ele iria para a casa da mãe dele e… Vamos.
Maggie e Dana se arrumaram e foram ao apartamento de Mulder.
Encontraram-no deitado no sofá, encolhido e murmurando de olhos fechados.
- Mulder, sou eu. – Scully colocou a mão no rosto dele – Hei, vai ficar
tudo bem. Acorde.
- Dana, deixe-me segurá-lo um pouco. – Maggie pediu – O Fox está
precisando de colo.
- Mãe, eu vou buscar uma coberta. Já volto.
Maggie sentou no sofá e ajeitou o homem em seu colo.
- Vai ficar tudo bem, Fox.
Mulder começou a abrir os olhos e falou:
- Sra. Scully?
- Sou eu, Fox. Vai ficar tudo bem. – ela acariciou os cabelos dele – O
que acha de tomar um banho e relaxar?
- Eu… – Mulder tentou falar, mas a garganta doeu.
- Não fale, querido. A Dana e eu vamos cuidar de você.
- Mulder, você está bem? – Scully agachou ao lado do sofá – Hei,
deixe-me dar uma olhada em você.
- Eu estou bem, Scully. – Mulder fechou os olhos.
- Bem com febre. – Scully acariciou o rosto dele.
- Fox, eu sou mãe e sempre abaixei a temperatura dos meus filhos com
banho. Vamos te colocar um pouco na água? – Maggie falou carinhosa.
- Tudo bem. – Mulder falou.
Depois de um banho, Mulder encontrou mãe e filha arrumando sua cama.
- Fox, vem cá. – Maggie pegou-o pelo braço – Você está precisando de uma
mãe postiça. Sente aqui. Tome os comprimidos que a Dana vai te dar e beba esse
chá quente.
- Obrigado. – Mulder sorriu.
- Ah, meu menino. Quer falar?
- Não. – Mulder sorveu um pouco do líquido fervente.
- Mulder, estamos aqui para cuidar de você. – Scully falou cobrindo o
parceiro – Eu vou te deixar meio dopado com os remédios.
- Como? – Mulder olhou Scully.
- Agora, não fale. Relaxe. Eu vou pegar uma coisa na sala. – Scully
disse.
Maggie sentou na cama ao lado de Mulder.
- Você guarda muitas coisas, meu filho. É preciso falar sobre elas. Eu
estou te adotando de coração. – ela falou emocionada – Não quero substituir sua
mãe, mas considere-me sua segunda mãe.
- Obrigado. – Mulder bocejou – Sua filha me derrubou.
- Eu sei. Deite-se. – Maggie pegou a xícara da mão dele – Estarei aqui,
Fox.
Quando Scully retornou ao quarto, viu Mulder dormindo sonoramente e sua
mãe cochilando. Colocou o edredom em cima de Mulder e um cobertor nas costas da
mãe.
- Dana? Eu cochilei.
- Está tudo bem. Vou dar uma arrumada nas coisas e podemos ir para casa.
– Scully beijou o rosto da mãe.
- Não quero deixa-lo sozinho, filha.
- Tá bom. – Dana sentou na cama – O Mulder não está bem há algum tempo.
Acho que somatizou e está desse jeito.
- Dana, ele está carente.
- Muito. Quando estiver cansada, me chame.
XxX
Amanheceu. Mulder acordou com Maggie acariciando sua cabeça.
- Hei, Fox, como se sente?
- Estou bem. – ela falou e tossiu.
- Estou vendo. Você está gripado.
- Obrigado por cuidar de mim.
- Sei que te falei que não é da família, mas, agora, você é. Pode me
chamar de mãe ou Maggie, se preferir.
- Eu abusei…
- Não, meu querido. Está tudo bem.
Scully entrou no quarto e aproximou-se da cama.
- Oi. Como se sente, Mulder?
- Estou bem.
- Vou examinar você. – Scully sentou na beirada da cama.
- Eu vou fazer um cafezinho bem gostoso para nós. – Maggie beijou a
testa de Mulder e saiu do quarto.
- Hei. Quer falar comigo? – Scully falou suave – Foi visitar sua mãe?
Aconteceu alguma coisa?
- Não.
- Mulder, o que te fez ficar doente desse jeito?
- Fui correr na rua, sem me agasalhar muito.
- Você merece uns tapas, viu? Deixe-me dar um jeito de auscultar teu
pulmão.
- Se quer brincar de médica comigo, é só pedir. Só que não fico muito à
vontade com sua mãe por perto.
- Mulder! – Scully acariciou a perna dele.
- Sua mãe me considera da família.
- E você é. – Scully sorriu – O que acha de levantar, tomar um banho e
se vestir para irmos para a casa de minha mãe?
- Não. Eu quero dormir.
- Tá bem. Você me ligar se não se sentir bem?
- Ligo. Prometo.
Scully sorriu ao vê-lo fechar os olhos e voltar a dormir. Acariciou a
cabeça do parceiro e beijou-o de leve na fronte.
- Ele dormiu, Dana? – a mãe viu a filha entrar na cozinha.
- Sim. Ela não visitou a mãe, mas foi correr sem se agasalhar direito.
- Quer ficar com ele?
- Não. O Mulder está bem. Ainda bem que a senhora insistiu em vir.
- Mais tarde, chame-o para jantar.
- Mamãe, eu não quero que ele ponha o nariz fora de casa.
XxX
Mais tarde, Scully conversava com Mulder por telefone.
- Você virou o queridinho de minha mãe. Ela quer que você venha jantar
com a gente?
- Isso significa levantar da cama? Não, obrigado.
- Ok. Eu também não acho prudente você sair de casa, mas mamãe insiste
que você tem que vir. Você está comendo?
- Sim. Eu agradeço, mas estou bem por aqui. O sofá me abraçou como uma
mulher abraça sua amante.
- Ih… Está trocando suas meninas pelo sofá?
- Só troco meu sofá por você.
- Mulder…
- Scully, obrigado por cuidar de mim. Agradeça à sua mãe também. –
Mulder desligou, voltou a dormir e a sonhar quando estaria nos braços de
Scully.
Fim
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