Disclaimer: The Librarians não é meu. Foi criado pelo genial Dean Devlin e a ele pertence.
Sinopse: Pós S2E03.
Jacob Stone, após ter se reencontrado com seu pai, resolve ficar bêbado. Para
Stone não tomar uma bronca gigantesca da Coronel Baird, Cassandra corre na
frente e vai cuidar do amigo. Mas as coisas não saem como o planejado.
Classificação: 16
anos
Data de início: 02/01/2017
Data de término:
03/01/2017
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Jacob Stone estava
deitado no sofá de seu apartamento, acompanhado por uma garrafa de uísque. Ter
revisitado seu passado, havia feito com que ele resolvesse ser ele mesmo, mas o
contato com seu pai não fizera bem a ele.
Desligou o telefone
celular e ficou sozinho com sua bebida.
Ouviu batidas na
porta. Estava muito bêbado. Achou que estava alucinando.
As batidas
continuaram. Achava que devia estar entrando em coma alcoólico.
- Jacob? – ouviu uma
voz suave chamá-lo – Jacob?
Cassandra Cillian
ajoelhou-se ao lado do sofá onde Stone estava deitado. Pelo cheiro, ele já
havia bebido demais. Era hora de parar.
- Jake?
- Não me chame assim.
Odeio vocês. Minha família não sabe me valorizar.
- Jacob, sou eu,
Cassandra.
A garrafa caiu de
suas mãos. Tentou focalizar a figura ajoelhada a seu lado.
- Jacob, sou eu. –
Cassandra pegou a cabeça dele em suas mãos – Já chega de beber. Você não é ele!
Estou orgulhosa de que escolheu ser você mesmo.
- Cassie?
- Sou eu. – ela
levantou do chão e recolheu a garrafa – Vamos tomar uma ducha.
- Quero ficar
sozinho. Devolve minha garrafa agora.
- Jacob, a Baird vem
vindo. Ela vai ficar uma fera com você.
- Vai embora.
- Não vou, Jacob
Stone, você vai levantar agora. – Cassandra respirou fundo e o puxou pelos
braços até que ficasse sentado – Muito bom. Vamos tomar uma ducha.
- Com você, Cassie?
- É. Comigo. Vem,
Jacob. – ela o apoiou.
Chegando no banheiro,
Cassandra abriu a água fria do chuveiro e enfiou Stone debaixo d’água, com
roupa e tudo.
- Ai! – ele exclamou.
- Banho frio para
começar a curar seu porre.
- Você é má. – ele
tentou sair, mas Cassandra o segurou firme pelos braços – Cassie…
- Não vá me molhar.
Fique aí mais uns minutos.
- Mas…
- Chega! Você está
bêbado. Ficou louco? Você não é como ele! Seja você mesmo!
- Sou pior que ele.
Sou um mentiroso.
- Jacob, está tudo
bem. Quero que seja você mesmo, mas sóbrio. – Cassandra pegou uma toalha
felpuda do armário. Desligou o chuveiro e começou a tirar a camisa molhada de
Stone.
- O que está fazendo?
- Tirando sua roupa
molhada. – Cassandra jogou a camisa xadrez no chão do box.
- Cass…
Cassandra começou a
ignorá-lo. Tirou-lhe a camiseta regata branca, que estava molhada e
transparente. Observou o torso do homem à sua frente. Respirou fundo e
continuou seu trabalho, tirando-lhe o cinto.
- Querida, assim não.
– Stone segurou-lhe a mão – Estou mais alerta. Posso fazer isso.
Cassandra colocou a
toalha sobre os ombros dele e saiu do banheiro.
Algum tempo depois,
Stone entrou na cozinha.
- Stone, fiz café e
tem torradas. Sente-se e coma.
- Cassandra,
obrigado, mas não precisava.
- Stone, faça o que
estou mandando.
- A Baird te mandou
aqui?
- Ela mandou o
Ezekiel, mas ele fugiu. Então, ela disse que te daria um corretivo. Vim na
frente.
- Cassandra…
- Ela deu instruções
para o Zeke. Sente-se e tome, pelo menos, o café.
Stone sentou e sorveu
o líquido fervente. Deu duas mordidas na torrada e levantou-se. Procurou
aspirina pelas gavetas. Quando encontrou, tomou dois comprimidos.
- Você não precisava
ter se preocupado comigo. Pode ir embora.
- Já que está melhor,
eu só vou me certificar de que irá dormir e saio da sua casa.
- Às vezes, queria
que saísse da minha vida…
- Stone, eu já
entendi isso há muito tempo.
- Não, Cassandra.
- Vá deitar. Vou
arrumar a cozinha e vou embora.
Stone foi para o
quarto.
Cassandra arrumou a
cozinha e seguiu para o quarto de Jacob. Ele já dormia sonoramente.
Saindo do quarto,
encontrou Eve Baird.
- Ele está em casa,
Cassandra?
- Sim. Bêbado.
- Vamos dar um jeito
nele. – Baird abriu a porta com tudo.
- Já dei, Baird. –
Cassandra falou entre lágrimas.
- O que foi? – a
Coronel pegou a moça pela mão e entraram no apartamento.
- Ele falou algumas
coisas que não gostei.
- Vou vê-lo e te levo
para casa, Cassandra. – Baird foi até o quarto.
- Cass? – Jacob
chamou.
- Não. Sou eu. –
Baird respondeu.
- Não vem, Baird.
- Eu não acredito que
você encheu a cara.
- Eu precisava.
- Não precisava.
Jenkins conversou com você, te deu um café maravilhoso e você respondeu assim?
A Cassandra cuidou de você e o que você fez? Deixa-a magoada.
- Ela só veio para
você não me matar.
- Sim. Se eu te
pegasse de outra forma, eu teria sido muito má.
- Ok, Coronel. Eu só
preciso dormir.
Baird deixou o quarto
e encontrou Cassandra na sala perdida em uma de suas alucinações.
- Hei, Cassie. Volte.
Volte, ruiva.
Alguns segundos
depois, Cassandra focou olhar em Baird.
- Eve!
- Isso, ruiva. Tudo
bem?
- Sim.
- Você fica comigo
essa noite, ok?
- Não precisa.
- Precisa sim. Eu
queria uma noite das garotas da Biblioteca. O Stone está bem. Não se preocupe.
Agora, vou cuidar de você.
Baird dirigiu o carro
de Cassandra até sua casa.
- Como você foi ao
apartamento do Stone, Baird?
- Correndo. Precisava
me acalmar antes de pegar o Stone bêbado. Entre. Vou montar sua cama.
Cassandra olhou sua
mochila no chão da sala.
- Coronel, por que…
- Eu já te falei.
Trouxe suas coisas, porque fazer uma noite das garotas.
No dia seguinte, Eve
acordou e olhou para Cassandra.
- Você não dormiu,
Cass?
- Ele me falou que
não me queria na vida dele. – ela falou chorando.
- Ah, ruiva. Vem cá.
– Eve bateu na cama.
Cassandra saiu da
cama de montar e correu para a cama da amiga.
- Desculpe. Estou
sendo boba.
- Não, não, Cass.
Você o ama. Nós o amamos. Ele é nosso amigo.
- É esse o problema,
Eve. Eu o amo demais.
- Ah, querida.
- Essa foi uma das
verdades que manteve a porta aberta.
- Cassandra, você
precisa falar com o Stone.
- Não quero.
- Cassie, você quer
ficar sofrendo?
- Eve, eu estou muito
apaixonada pelo Jacob. Até o Ezekiel sabe.
- E isso é perigoso,
Cassie. Vou ligar para o Jenkins e avisar que vamos mais tarde hoje. Precisamos
conversar. De mulher pra mulher.
Baird fez café e
torradas. Levou uma bandeja para o quarto e falou:
- Café da manhã na
cama. Papo de mulheres.
As amigas tomavam
café da manhã e confidenciavam.
Depois do café,
Cassandra bocejou.
- Quer dormir um pouco?
- Vou sim, Eve. Não
consegui dormir essa noite.
Baird sentou na cama
onde estava Cassandra e falou:
- Vem, Cassandra. Vou
fazer você dormir.
Algum tempo depois, o
telefone de Baird tocou:
- Alô?
- Baird, tudo bem?
- Curou a ressaca,
Stone?
- Não consigo achar a
Cassandra.
- Ela está comigo.
- Tenho uma porta
preparada para sua casa. Posso?
- Vem. – Baird
desligou.
Em instantes, Stone
entrava no quarto da Coronel através da porta do armário.
- O que foi que você
fez com ela, Stone? – Baird falou furiosa – Cassandra está inchada de tanto
chorar.
- Fui muito grosseiro
com ela.
- Ela não queria que eu
te pegasse bêbado. O Ezekiel fugiu.
- Por isso, foi na
frente e cuidou de mim.
- A Cassie dormiu faz
pouco tempo. – Eve acariciava os cabelos ruivos da moça.
- Eu fico com ela,
Baird.
Stone trocou de lugar
com a Coronel e ficou ninando Cassandra.
- Vou tomar banho. Se
quiser, tem café na cozinha.
- Obrigado, Baird.
Cassandra acordou e
se viu entre braços musculosos. Sentiu o perfume de Stone.
- Stone? – ela
levantou a cabeça.
- Oi, Cassie. A Baird
foi resolver algumas coisas e eu fiquei de olho em você. Você está bem?
- Sim. E você?
- Sóbrio.
Cassandra levantou-se
e foi tomar banho. Saiu do banheiro de toalha e viu Stone sentado na cama, no
mesmo lugar.
- Stone, preciso me
vestir. Por favor, me dá licença.
- Cassie, eu te
tratei…
- A bebida alterou…
- Sem essa. Eu fui
grosseiro com você. Por favor, me perdoe, Cassandra. – Jacob aproximou-se e
segurou-a pelos braços – Pelo menos, pense em me perdoar. – beijou-lhe a testa
e saiu pela porta do armário.
Chegando ao Anexo,
encontrou Baird arrumando a mesa.
- Falou com ela?
- Um pouco.
- E?
- Pedi perdão.
- E?
- Baird, ela não
aceitou.
- Ah… – a Coronel
respondeu – Quer se distrair? Temos que dar uma organizada…
- Vou mexer nas
prateleiras lá de cima.
- Ok.
Algum tempo depois, Cassandra
entrou no Anexo. Correu até Baird e a abraçou.
- Oi, ruiva.
- Obrigada, Eve.
- Conversou com ele?
Cassandra puxou uma
cadeira e falou:
- Não exatamente.
- Ele está lá em
cima, arrumando as estantes. Vá lá e não façam bagunça.
Cassandra sorriu e
subiu as escadas correndo. Encontrou Stone sentado no chão, limpando a última
prateleira de uma estante.
- Oi, Stone.
- Cassie! – ele a
olhou.
- Você está bem?
- Sim. Sem ressaca.
Você cuidou bem de mim. Obrigado!
Cassandra ajoelhou-se
na frente dele.
- Eu quis cuidar de
você.
- Você me perdoa por
ter sido grosseiro contigo?
- Jacob, você não
quer que eu te chame de Jake?
- Minha família me chama
assim. Eu disse que odiava… Mas não era você. Não tenho como odiar você,
Cassie.
- Mas você não confia
em mim.
- Confio, sim,
Cassandra. Eu gosto de você. Eu confio em você. Tenho alguns problemas com confiança,
mas você pode me ajudar com isso.
- Você disse…
- Às vezes, eu
gostaria de não a ter em minha vida. Eu me acostumei a viver nas sombras. Você
me trouxe a luz.
- Jacob…
- Sei que gosta de me
chamar de Jake. Pode me chamar como quiser.
- Jacob, eu te amo.
- Querida, também te
amo. – Stone puxou-a para seu colo e capturou os lábios dela com paixão.
Cassandra sentou-se
entre as pernas de Jacob após o beijo.
- Jake, eu não quero
mais sair dos seus braços. Nunca mais.
- Não precisa sair.
- Jake, eu li o seu
artigo. Estou orgulhosa de você ser você mesmo. E você não é seu pai!
- Cass, desculpe se
te magoei.
- Estará tudo
perdoado se você me beijar de novo.
Jacob sorriu e
beijou-a apaixonado.
- A Baird sabe?
- Sim. E o Zeke também.
- O que?
- Uma das verdades
que falei para deixar a porta aberta foi que eu te amo.
- Ah, meu amor… –
Jacob beijou-a novamente – Quer namorar comigo?
- Sim.
- Quer manter
segredo?
- Talvez.
- Quer levar as
coisas…
- Devagar, Jake.
- Tudo bem. Só farei
o que quiser e quando quiser, Cassie. Eu prometo.
- Eu tenho que
descer, meu amor.
- Repete, Cassie.
- O que?
- Do que me chamou?
- Meu amor. – ela sorriu.
- Que delícia ouvir
isso. Querida, jantamos juntos?
- Sim. – Cassandra beijou-lhe
os lábios – Até mais tarde.
Cassandra desceu as
escadas feliz.
- Ruiva, você está
radiante e com os lábios inchados. – Baird disse ao ver a Bibliotecária
aproximar-se – Deu tudo certo!
- 4 beijos. 4,
quadrado, lados e ângulos iguais, quadrilátero, perímetro P=4l, raio da
circunferência… – Cassandra vacilou e Baird a segurou.
- Cassie, volta. –
Baird falou suave e gritou – Stone, uma ajudinha aqui.
Stone veio o mais
rápido que pode.
- Cassie, está tudo
bem. A outra memória, querida. – Jacob falou abraçando-a pela cintura.
- Ela começou a
balbuciar e ia cair. – Baird disse segurando Cassandra pela mão – E eu sei que
você a faz voltar.
- Cassie. – Jacob chamou
suave.
- Tem o seu perfume. –
Cassandra voltou e caiu nos braços de Stone – Oi.
- Hei, querida.
- Muitas emoções, Cassandra?
– Eve perguntou e acariciou os cabelos da amiga.
- Estou pronta para
te ajudar, Coronel. – Cassie disse já recuperada.
- Não. Vão passear.
Vão se beijar mais. – Eve falou e recebeu um olhar espantado de Stone – Seus lábios
inchados não me enganam. Tenham um encontro decente. Aqui tudo pode esperar. –
Baird sorriu.
Jacob e Cassandra
saíram do Anexo felizes.
Fim
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