Disclaimer: Não são meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Pós “Em Busca da Verdade”.
Data de início: 11/10/2019
Data de término: 31/10/2019
Classificação: 16 anos
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mulder cochilou na cadeira, no corredor do hospital, do lado de fora do
quarto de Scully. Acordou com Maggie Scully colocando a mão no ombro dele.
- Fox, por que não vai descansar? Já é tarde.
- Obrigado, Sra. Scully. – Mulder sorriu – Como ela está?
- Bem.
- Posso vê-la?
- Claro, Fox. Estou indo para casa.
- Seu filho vai te levar?
- Sim. Fique tranquilo.
- Ok. – Mulder ajeitou as coisas.
- Ouça, filho. – Maggie abraçou-o – Você é um homem bom e cuida demais
de minha filha. Eu te quero muito bem.
- Eu também gosto muito da senhora.
- Fox, eu quero que você me obedeça. Vá dar um beijinho na Dana e vá
para casa.
- Farei isso. Obrigado. – Mulder sorriu.
Maggie beijou a testa dele e acompanhou o filho mais velho.
Mulder entrou no quarto e viu Scully sentada na cama.
- Hei! – ele falou.
- Estava te esperando. – Scully abriu os braços – Preciso de um abraço.
Mulder aproximou-se e abraçou-a carinhoso.
- Você está melhor. Logo, sairá daqui.
- Mulder, você me salvou de novo. – Scully apertou-o em seus braços –
Precisamos comemorar. Tipo um encontro…
- Posso saber com quem vai sair? – Mulder afastou-se levemente de Scully
com um leve sorriso.
- Com você, seu bobo. – ela sorriu.
- Oh… – Mulder brincou.
- Agora, eu quero que vá para casa, tome um banho e descanse. – Scully
acariciou o rosto de Mulder – Faz isso por mim?
- Acho que posso fazer, mas, antes, vou te colocar na cama.
Mulder ajeitou Scully na cama e esperou que ela fechasse os olhos.
- Agora, vai, Mulder. – Scully sorriu, de olhos fechados.
- Você está me enganando, Dana Scully? – Mulder vestiu o paletó e beijou
a testa dela – Dorme.
XxX
Alguns dias depois, Scully estava na casa de sua mãe.
- Filha, o Fox não veio te ver.
- O Bill foi grosseiro com ele. Assim, que meu irmão voltar para casa, o
Mulder ficará mais confortável em vir. Porém, já quero voltar a trabalhar.
- Por que vocês querem que esse cara venha aqui? – Bill entrou na sala –
É um covarde.
- Cale a boca, Bill. – Dana falou.
- O que ele fez para você o defender tanto, Dana?
- Eu o amo! – Dana disparou.
Maggie fuzilou o filho com o olhar.
- Dana, você está louca! Ele não serve para você. – Bill disparou.
- Para, Bill. – Maggie falou brava.
- Bill, você não tem o direito de se meter na minha vida. – Dana
ajeitou-se no sofá – Não te interessa nada sobre o meu relacionamento com o meu
parceiro.
Bill saiu da casa bravo com a irmã.
- Dana, quer falar sobre isso? – Maggie perguntou.
- Não. – Scully deitou a cabeça no ombro da mãe.
- Não falou com o Fox hoje?
- Não. Falei com ele quando sai do hospital. Ele me recomendou descansar
o tempo que meu médico mandou. – Scully riu – Ele sabe que eu não vou ficar
descansando.
- Dana, chame-o para jantar hoje. Seu irmão vai demorar pra se acalmar.
– Maggie sorriu – Eu acho uma boa ideia que ele venha jantar.
- Vou ligar para ele. Já são cinco horas. Vou tirá-lo do porão. – Scully
pegou o celular e discou.
- Mulder.
- Hei, sou eu.
- Você está bem?
- Estou bem. Mamãe está te convidando para jantar.
- Estou indo para casa.
- Tenho certeza de que, se for para casa, vai comer bobagem. Mamãe está
te intimando a vir. Então, venha para cá. – Scully desligou.
- Ele vem, Dana?
- A senhora ouviu. Eu mandei que ele viesse.
Mãe e filha riram.
XxX
Uma hora depois, Mulder chegava à casa de Maggie Scully.
- Oi, Fox. Acabei de colocar a mesa. – Maggie abraçou-o.
- Hei, Sra. Scully. Sua filha me convidou…
- Ela está na sala de jantar te esperando, filho. – Maggie sorriu –
Entre, entre.
Mulder encontrou Scully colocando os pratos deliciosos, preparados pela
mãe, na mesa. Ela usava um vestido branco, com uma delicada estampa de flores e
borboletas. Sorriu ao ver como ela estava linda.
- Hei. – Mulder falou suave.
- Que bom que chegou! – Scully colocou uma travessa na mesa – Pode me
ajudar a pegar os copos no armário, por favor.
- Mas…
- Estamos sozinhas. Você é o único homem na casa. Preciso dos copos de
vinho que mamãe guarda no alto.
- E qual a ocasião?
- Nossa comemoração. – Scully sorriu.
- Fox, vá lavar as mãos e fique à vontade. – Maggie falou entrando na
sala – Está em casa, meu filho.
- Obrigado.
Logo, os três jantavam e conversavam tranquilamente. Depois do jantar,
Mulder e Scully foram para a varanda.
- Quero voltar a trabalhar. – Scully falou.
- Você está bem. Pode voltar quando quiser. Eu sinto muito a sua falta.
- E eu? Tenho brigado só com meu irmão. – Scully gargalhou – Também
sinto sua falta. Volto na segunda.
- Será muito bem-vinda. – Mulder abraçou-a carinhoso – Vou para casa.
Até segunda.
- Não vá. – Scully aconchegou-se ao corpo do parceiro – Fique mais.
- Estou cansado. Amanhã, nós nos falamos. Vou só dar um abraço em sua
mãe. – Mulder beijou a bochecha de Scully – Preciso realmente ir.
- Ah… Tá bom. – Scully suspirou.
XxX
Na segunda-feira, Scully chegou cedo ao FBI. Encontrou Mulder enfiado
nos arquivos.
- Bom dia, Mulder. – Scully sorriu.
- Bom dia, luz do sol. – Mulder olhou-a e sorriu – Pronta para um dos meus
casos loucos?
- Sempre. Espero não me arrepender.
- Ah… Deixaram uma encomenda para você. – ele apontou para a mesa.
Em cima da mesa, havia um buquê de flores.
- Ah, Mulder… – Scully falou emocionada e pegou as flores – Você sempre
me surpreende.
- Bem vinda de volta. – Mulder sorriu – Para hoje, temos trabalho burocrático
acumulado.
- Sabia! – Scully abraçou o parceiro – Obrigada!
XxX
A semana passou muito rápido.
No sábado, Mulder e Scully retornavam de um caso.
Mulder sabia que a parceira não iria admitir, mas estava mais cansada
que o normal. Por isso, fez de tudo para deixá-la confortável.
- Chegamos. – Mulder parou em frente ao prédio de Scully.
- Se eu disser que não estou pronta para ficar sozinha, você acredita?
- Podemos jantar juntos. O que quer que eu peça ou vá buscar?
- Pensei em cozinhar…
- Se não estiver cansada…
- Mulder, só sobre comigo. – Scully demandou descendo do carro.
Mulder acompanhou a parceira até o apartamento em silêncio. Olhou-a
guardando as coisas dela pela casa e ficou ao lado da porta.
Logo, Scully olhou o parceiro e sorriu.
- Está em casa. – Mulder sorriu de volta.
- Fique. – Scully pediu.
- Eu estou aqui.
- Vá tomar um banho. Relaxe. Enquanto isso, vou pensar em um negocinho
para comermos.
- Scully…
- Eu não estou pronta para ficar sozinha.
- O que está acontecendo contigo?
- Não posso querer meu melhor amigo a meu lado? – Scully sentou
pesadamente no sofá.
Mulder sentou ao lado dela cauteloso.
- Eu estou aqui.
- Ah, Mulder… – Scully começou a chorar.
Mulder abraçou-a e beijou a cabeça dela.
- Por que não vai tomar um banho e trocar de roupa? Eu vou pedir algo
para comermos enquanto isso.
- E você?
- Vou tomar um banho logo em seguida, doc.
Mulder já de banho tomado, usando um conjunto de moletom, estava
confortavelmente instalado no sofá. Assim que o pedido havia sido entregue,
arrumou a mesa de centro para o jantar.
Scully entrou sem fazer barulho. Viu um Mulder relaxado em sua sala.
- Demorei?
- Não. – Mulder sorriu – Vem comer.
Os parceiros jantaram juntos e em silêncio. Cada um perdido em seus
pensamentos.
- Mulder, eu te devo tanto. – Scully começou.
- Não deve nada, Scully. Eu que devo a minha vida a você. – Mulder tirou
uma mecha de cabelo do rosto dela – Eu estou no escuro aqui. O que está acontecendo?
- Eu… Mulder… – Scully não conseguia concatenar os pensamentos.
- Se você não me disser, eu não vou saber o que está acontecendo. Eu não
tenho o poder de adivinhar pensamentos ainda. – Mulder acariciou o rosto dela.
- Eu achei que iria morrer. – Scully confessou.
- Eu achei que iria te perder. – Mulder também confessou.
- E nós não nos perdemos. – Scully falou e, antevendo a ação de Mulder,
fechou os olhos.
Mulder beijou delicadamente os lábios da parceira. Quando se separaram,
Scully sorriu.
- Scully…
- Não fale. Só me beije, Mulder.
O casal voltou a se beijar delicadamente.
- Scully, você não sabe o quanto eu me segurei para não te beijar e te
levar…
- Mulder, eu sempre esperei você tomar a iniciativa. Ah, Mulder… –
Scully derreteu-se nos braços do parceiro.
- Hei, Scully. – Mulder aconchegou-a mais a seu corpo.
- Fica?
- Claro. Não vou sair daqui.
- Não fique longe de mim. – Scully segurou-se mais forte em Mulder.
- O que foi, Scully? Não faz assim comigo. – Mulder colocou-a em seu
colo – Conte-me tudo.
- Quero ficar nos seus braços. Não quero mais me sentir sozinha.
- Você não está sozinha. Eu estou com você. Deixe-me fechar a casa e
apagar as luzes. Ainda vou dar uma ajeitada aqui na sala. Não vou demorar mais
que dez minutos.
- Você não existe, Mulder. – Scully beijou-o delicada – Eu te espero no
quarto.
- Vestida?
- Quem sabe não… – Scully saiu do colo dele e beijou-o.
- Não me tente, Scully. – Mulder puxou-a para um novo beijo – Eu já vou.
Mulder viu Scully ir para a cozinha, enquanto ele apagava as luzes,
fechava as janelas e verificava a porta. Encontrou Scully lavando a louça.
- Hei, ruiva. Trabalhos domésticos são preliminares para sexo. – Mulder brincou.
- Eu bem que queria, mas estou muito cansada.
- Então, vou te ajudar a dormir. Venha. – Mulder puxou-a pela mão e apagou
a luz da cozinha.
Depois de terem se preparado para dormir, Mulder beijou Scully
languidamente. Assim que relaxaram, dormiram tranquilamente. Não se sentiriam
sozinhos nunca mais.
Fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário