Sinopse: Kimberly
quer ser mãe. Para isso, passa por um procedimento de fertilização assistida.
Nesse meio tempo, sabemos que a Sra. Oliver, mãe de Tommy Oliver, está doente e
fará um tratamento na Flórida. Será que nossos heróis e casal favorito irá se
encontrar? O que será que irá acontecer?
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 16/07/2019
Data de término: 25/07/2019
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2° Capítulo
Duas semanas
depois, Kimberly aguardava Tommy e a mãe no aeroporto. Logo, avistou-os e
sorriu. Abraçou a Sra. Oliver carinhosa.
- Oi, Kimberly.
- Bem vinda à
Flórida. – Kim sorriu.
Tommy olhou as
curvas de Kimberly e admirou a mulher que ela tinha se tornado. Ele verbalizou:
- Kimberly!
- Tommy, bem-vindo
à Flórida. – ela abriu os braços.
Os dois se
abraçaram com força.
- Kim, você está de
carro? – ele perguntou ao se separar.
- Sim. Estacionei
próximo do elevador. Só não posso carregar peso. – Kim falou.
- Mas, pode me dar
o braço? – a Sra. Oliver perguntou sorrindo.
- Claro. – Kim
beijou o rosto da mulher mais velha.
As mulheres foram
caminhando lentamente.
- O Jason me falou
do seu segredo, Kim.
- Sra. Oliver, eu
quero tanto um filho. Está é minha última tentativa.
- Querida, e
adoção?
- Após. Se não der
certo.
- E o doador? Anônimo?
- Dentro do meu
padrão.
- Peça à ele. Mas,
ele vai preferir as vias normais.
- Sra. Oliver! –
Kim gargalhou.
Tommy, que vinha
logo atrás, empurrando o carrinho com as malas, sorriu. Sentira muita falta do
riso de Kimberly.
Em pouco tempo,
desembarcavam na casa de Kimberly.
- A casa é grande o
suficiente. Como não sou boa para cultivar o jardim, pedi uma coisa bonitinha e
simples para o paisagista. – Kim explicou e adentrou a casa com Tommy e a mãe.
Mostrou a casa para
os amigos. Depois de instalados, Kimberly foi fazer o jantar.
- Kimberly, posso
te ajudar? – a Sra. Oliver entrou na cozinha.
- Descanse. – Kim sorriu
– O quarto está de acordo?
- Perfeito. – a mulher
mais velha falou – O Tommy caiu na cama e dormiu.
- Ele me contou que
a senhora veio fazer um tratamento.
- Meu coração está
cansado, mas, com esse novo medicamento, terei boa melhora.
- Tenho certeza!
- Obrigada por
aparecer de surpresa e nos acolher.
- É um prazer.
Estou tão sozinha.
- Eu também. Meu marido
morreu há seis anos. O Tommy trabalha e mora em outra cidade. Até que fiquei
doente.
- Meu pai tem outra
família agora. Terceiro casamento. Minha mãe e meu padrasto estão em uma clínica
de cuidados paliativos na França. Descobriram o câncer na mesma época. Ambos em
estágio avançado.
- Fazem o tratamento
juntos?
- Sim. E foram
desenganados.
- Ah, querida. E
seu irmão?
- Militar. Não sei
se está vivo ou morto.
- E…
- Não casei. Só
namorei. E sempre acabou mal.
- Kimberly, não se
feche para o amor.
- Anotado. Eu engravidei duas vezes. Na primeira, eu perdi aos três meses,
após cair no treino.
- Você treinava grávida?
- Eu era treinadora e fui das suporte para uma aluna. Caímos as duas e
perdi o bebê.
- E a segunda?
- Meu último relacionamento foi marcado por idas e vindas. Traições e
retornos. Nem cheguei a ter o prazer de me sentir grávida. Um aborto espontâneo
com seis semanas.
- Sinto muito, Kim. – Tommy entrou na cozinha.
- O quanto ouviu? – Kimberly colocou a torta no forno.
- A última parte. Eu sinto muito. – Tommy aproximou-se e colocou a mão
no ombro dela – Kim, obrigado por nos acolher.
- Nada! É um prazer!
Tommy abraçou-a carinhoso e falou:
- Eu estou aqui se precisar conversar.
- Eu sei. Obrigada. – Kim sorriu e desvencilhou-se do abraço – Eu fiz
uma torta de palmito. Quer fazer sua super salada?
- Eu posso ajudar, filha. – a Sra. Oliver falou – O Tommy pode fazer um
suco.
- Ok. Seu filho tem de ser explorado. Assim, podemos continuar nossa
conversa. – Kimberly sentou ao lado da mulher mais velha – Eu senti muita falta
de outra mulher para conversar.
- Kimberly, não se cobre tanto.
- Minha última chance. Eu tenho…
- Kim, quer ir conversar com mamãe na sala? – Tommy interrompeu-a.
- Não há problema você ouvir. – Kim falou e acariciou o braço de Tommy.
- Então, o suco é meu. Se ainda me lembro, você gosta de um bom suquinho
de morango. – Tommy sorriu.
- Acertou! Eu tenho polpa congelada. Pode se divertir na minha cozinha. –
Kim olhou-o – Tommy, eu quero tê-lo como amigo de novo.
- E somos. – Tommy aproximou-se da mesa – Kim, eu quero te conhecer de
novo. – acariciou o rosto dela – Seremos parceiros de casa enquanto isso.
- Filho, faça o que sabe de melhor. – a Sra. Oliver falou sorrindo – Sua
salada é perfeita, filho. O suco eu posso fazer sentadinha.
A família terminou de preparar o jantar e aproveitou bem a refeição.
À noite, Kimberly lia no sofá da sala.
- Hei, Kim. Sem sono? – Tommy entrou no cômodo.
- Oi, Tommy. Estou ansiosa.
- Quer conversar?
- Sim. Sente-se aqui. – ela bateu no sofá – Se não estiver cansado, vou
te contar toda a minha história.
Kimberly contou toda sua vida, desde a viagem dela para a Flórida.
- Puxa, Kim! Fiquei triste com a perda dos bebês. Sempre foi teu sonho.
- Obrigada. Eu estou fazendo tratamento para engravidar.
- Produção independente? Não é a sua cara! – Tommy comentou.
- Não foi o que sonhei, mas não vejo a hora de ter uma vida dentro de
minha barriga. – Kim acariciou a barriga.
- Já tem candidato?
- Tenho o perfil.
- E posso saber qual é?
- Alto, cabelos pretos, olhos escuros, homem etc. – Kim sorriu.
- Posso te ajudar. – Tommy acariciou o rosto de Kimberly.
- Você?
- Sim. Se você quiser, é claro.
- Tommy, eu sonhei muito com um filho seu.
- E nós sonhamos com o modo tradicional, mas posso ser o doador. – Tommy
aproximou-se mais de Kimberly – Ou se quiser uma noite, pode me falar.
- Tommy…
- Você não quer?
- Quero, mas… Acabamos de nos reencontrar e… – Kimberly não conseguia
pensar com Tommy tão perto dela.
- Já entendi. Podemos sair na sexta? – Tommy abaixou a mão para o braço
de Kimberly.
- Talvez. – ela estava nervosa – Hoje, não vai rolar.
- Tudo bem. Mas vai rolar? Mesmo que só por uma noite?
- Vai rolar eventualmente. – Kim sorriu e beijou a bochecha de Tommy –
Mas não hoje.
- Quando posso ir à clínica? – Tommy afastou-se.
- Em duas semanas. – Kim sorriu – Vou deitar.
- Boa noite, Kim!
Continua…
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