Sinopse: Kimberly
quer ser mãe. Para isso, passa por um procedimento de fertilização assistida.
Nesse meio tempo, sabemos que a Sra. Oliver, mãe de Tommy Oliver, está doente e
fará um tratamento na Flórida. Será que nossos heróis e casal favorito irá se
encontrar? O que será que irá acontecer?
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 16/07/2019
Data de término: 25/07/2019
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3° Capítulo
Alguns dias se passaram. A Sra. Oliver iniciou o tratamento e estava
evoluindo bem.
Kimberly também seguiu o tratamento e tudo indicava que ela logo
confirmaria a gestação.
- Kim? – a Sra. Oliver entrou no quarto – Você está bem?
- Sim. É tarde, né? – Kim se sentou na cama.
- São nove da manhã. Não é característico você levantar esse horário. –
a mulher mais velha se aproximou e sentou na cama – Já faz mais de um mês desde
o procedimento.
- Sim. Eu tenho consulta em dois dias. A senhora vai comigo?
- Se der tudo certo, vou sim. Tenho consulta hoje e vamos modificar a
dosagem dos medicamentos. Mas, estou melhor. Não fico mais cansada nem com
palpitações depois do esforço.
- Fico feliz. Só fico triste que vai embora em pouco tempo.
- Kim, você pode vir conosco. Sei que é uma difícil mudança, mas acho
que o Tommy vai gostar de acompanhar tua gestação e a vida do filho de vocês.
- Sra. Oliver, eu não sei.
- Como se sente?
- Bem. Ainda não me sinto grávida.
- Você deve estar com mais ou menos quatro semanas.
- Eu espero. Não quero mais acariciar uma barriga
vazia.
- E seu relacionamento com o Tommy?
- Estamos nos conhecendo novamente.
- Isso é bom!
- Hei, Kim. – Tommy colocou a cabeça na porta do
quarto – Você está bem, princesa?
- Sim, Tommy. – Kim sorriu.
- Tudo bem, mãe?
- Sim, meu filho. Já vou me preparar para sair. – a
Sra. Oliver sorriu – Conversa entre mulheres.
- Ah, desculpe. – Tommy ficou vermelho – A Kim vai
conosco?
- Não, Tommy. Eu vou ficar em casa hoje. – Kim
respondeu – Podemos almoçar juntos?
- Sim, querida. – a Sra. Oliver disse – Naquele
restaurante perto do hospital? Pode ser?
- Pode. – Kimberly voltou a deitar – Eu os encontro
lá.
- Descanse, filha. – a Sra. Oliver acariciou as
costas da moça e saiu do quarto acompanhado pelo filho.
- Mãe, a Kim está se sentindo mal?
- Não, Tommy. Mas acho que você será papai.
- A Kim está grávida?
- Acho que sim, Tommy.
- Já confirmou?
- Em dois dias. Ela está cansada.
- A senhora está pronta para sua consulta?
- Sim. Vamos.
Na hora do almoço, Tommy e a mãe encontraram
Kimberly na porta do hospital.
- Hei. – Kim sorriu – Boas notícias?
- Sim. – a Sra. Oliver sorriu – Os remédios estão
fazendo efeito. Mais uma consulta e estou livre.
- Que bom! – Kimberly abraçou a ex-sogra – Estou tão
feliz.
- Kim, você está bem? – Tommy olhou a amiga
carinhoso.
- Sim. Com fome. – Kim abraçou Tommy – Acho que
precisamos conversar.
- Tudo bem, princesa. – Tommy pegou-a pela mão e
ofereceu o braço para a mãe – Vamos almoçar.
Depois do almoço, os três retornaram para casa.
Kimberly e Tommy sentaram-se no sofá, enrolados em
um edredom, para assistir a um filme, enquanto a Sra. Oliver assava um bolo e
alguns biscoitinhos para o lanche.
- Podemos falar agora? – Kimberly bocejou.
- Quer falar ou descansar? – Tommy abraçou-a.
Kimberly ajeitou-se nos braços do ex-namorado e
falou:
- Sua mãe acha que transamos.
- Por telefone? – Tommy brincou – É o sonho dela
nos voltarmos.
- E o seu?
- Kim, eu te acho uma mulher linda e tenho
sentimentos por você. E o seu sonho?
- No passado.
- E hoje?
- Não sei. Só sei que acho que estou grávida de um
filho seu. Fiz o teste caseiro e deu positivo.
- Kimberly! – Tommy exclamou e beijou a testa dela –
Quero ir à consulta contigo.
- Não sei se ficarei à vontade.
- Tudo bem, princesa. Esse sono todo é por conta da
gravidez?
- Talvez. – Kim bocejou de novo.
- Crianças, querem lanchar? – a Sra. Oliver
apareceu na porta da cozinha.
- Sim, mãe. Come um pouquinho, Kim?
- Claro.
Os três foram para a cozinha e sentaram-se à mesa.
- Kimberly, você fez o teste? – a Sra. Oliver
perguntou.
- Sim. Deu positivo, mas vou esperar a consulta
para confirmar. – Kimberly sorriu.
- Eu vou ser vovó! – a Sra. Oliver ficou feliz.
- E eu serei papai. – Tommy sorriu – Mesmo sendo sua
produção independente, Kim.
- E se eu quiser ficar perto de vocês? – Kimberly pegou
a mão de Tommy – Meu bebê tem de conhecer a família dele. Ou dela.
- Seria uma alegria. – a Sra. Oliver falou.
- Kim, quer morar comigo? – Tommy perguntou.
- Ah… – ela ficou atônita – Eu pensei em ter um
lugar para mim.
- Vemos isso mais para frente. – a Sra. Oliver
falou – Quando puder viajar, você voltará para Alameda dos Anjos e pode ficar
comigo.
- Eu quero viajar logo. – Kimberly pegou a mão da
Sra. Oliver – Vocês são minha família.
O dia tão esperado chegou. A Sra. Oliver e Tommy não
puderam acompanhar
- Kimberly na consulta, porque o hospital convocara
a Sra. Oliver para novos exames.
À noite, Kimberly entrou em casa e encontrou mãe e filho
conversando no sofá.
- Hei. – ela falou com ar cansado.
- Kim, estou de alta. – a Sra. Oliver falou
sorrindo – Venha cá, querida. – bateu na poltrona ao lado do sofá.
- Kim, está tudo bem? – Tommy ficou em pé e
aproximou-se da moça – Hei, fale conosco.
- Sim, está tudo bem. O exame deu positivo. –
Kimberly sorriu.
Tommy abraçou-a, tirou-a do chão e girou-a no ar.
Os dois riam felizes.
A Sra. Oliver ficou em pé e viu Tommy colocar Kimberly
no chão.
- Parabéns, querida. – as mulheres se abraçaram.
- Para a senhora também. Fiquei contente que o seu
tratamento acabou. – Kim beijou o rosto da Sra. Oliver – Bons resultados?
- Melhora para cinquenta por cento do coração
funcionando.
- Isso é muito bom! – Kim gargalhou.
Os três sentaram-se no sofá e ficaram fazendo
planos.
- A médica liberou uma viagem de avião com
ressalvas. – Kimberly declarou – Eu posso viajar com vocês, mas preciso organizar
a mudança.
- Está com quantas semanas? – a Sra. Oliver quis
saber.
- Seis semanas, mas já entrando na sétima. – Kim acariciou
a barriga levemente inchada – Ainda não sei se vou segurar, mas já me sinto
grávida.
- Kim, eu estou muito feliz por você, mas está
difícil não acariciar sua barriga. – Tommy segurou as mãos.
- Pode acariciar, Tommy. Só é cedo demais para
qualquer movimentação perceptível. – Kim pegou a mão dele e colocou em seu
ventre.
- Como se sente, filha? – a Sra. Oliver perguntou.
- Bem. Estou cansada e toda sensível. – Kim relaxou
nos braços de Tommy – Sra. Oliver, vou precisar da senhora para conversar.
- Sempre, filha.
Kimberly bocejou.
- Por quê não toma um banho, troca seu pijama e
descansa? – Tommy perguntou – Vou pedir uma comidinha para nós.
- Só não quero comer carne. – Kim pegou as mãos de
Tommy e apertou-as – Acho que já estou enjoada para comer.
- Tudo bem. – Tommy sorriu – Vá para seu quarto e
se prepare para jantar.
Kimberly abraçou a Sra. Oliver e saiu da sala.
- Vocês estão juntos?
- Na mesma casa, mãe.
- E os encontros que tiveram?
- Lembranças antigas e novas.
- Nada mais?
- Não.
- Meu neto ou minha neta não foi concebido da forma
tradicional?
- Não. Foi…
- Tommy, você me disse que teve problemas na
doação.
- Sim, mãe. Mas, liguei para a Kim e resolvi o
problema. Ponto final. – Tommy ficou vermelho.
- Ah… Filho, sou uma velha moderna. Não fique
constrangido.
- Mas estamos muito grudados, mãe.
- Como no início do namoro de vocês.
- Mãe, ela não quer um novo relacionamento.
- Ela te falou?
- Sim.
- Mentira. Cuide dela, Tommy.
- É pra já.
A família jantou tranquilamente e organizaram os
planos da mudança de Kimberly.
Em duas semanas, embarcavam para Alameda dos Anjos.
Continua…