Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 17/07/2018
Data de término:
09/08/2018
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14º Capítulo
Kim ficou em pé e
caminhou lentamente pela varanda. Voltando-se para Tommy, ela continuou:
- Você me amou como
nunca. Eu fui levada ao Planeta Nove e voltei. Não achei que estivesse tão
entorpecido. Como não me ligou depois…
- Achou que não
tinha significado nada.
- Isso mesmo. Você
me viu e já foi me beijando. Bebemos uns drinks e fomos para o motel.
- Eu me lembro que
eu te vi sorrindo. Achei que fosse ilusão.
- Você me amou como
nunca.
- Kimberly, foi
melhor do que na adolescência?
- O que tivemos foi
lindo, especial. Aquela noite, foi uma coisa madura, adulta, quase selvagem.
- E sem proteção.
- Na verdade, você
até que usou, mas não lembro se em todas as vezes. – Kimberly aproximou-se de
Tommy – A Wendy nasceu nove meses depois, em uma tarde de setembro.
- A Wendy é minha?
E você escondeu de mim? – Tommy ficou em pé.
- Perdão, Tommy. Eu
não sabia o que fazer.
- Sabia sim. Podia
ter me procurado. – Tommy tomou o vinho de um gole só.
- Eu sei disso e,
por isso, eu peço perdão para você.
- Ela sabe?
- Não, mas…
- Desconfia?
- Sim. Ela nunca
chamou o Eric de pai. Era papai Eric. Como se ela soubesse da verdade.
- Você nunca falou
nada?
- Quando eu estava
grávida, eu falava sobre você para a minha barriga.
- Ah, Kim. Não sei
o que pensar. – Tommy puxou-a pelo braço – Vamos sentar e terminar nossa noite.
Preciso pensar.
- Tommy, quer ficar
sozinho?
- Não. Quero você e
suas mãos para me ajudar. – Tommy voltou a sentar e Kimberly sentou ao lado
dele – Preciso pensar, mas não quero ficar sozinho.
- Ainda bem. Eu não
quero te deixar. – Kimberly colocou as mãos nos ombros de Tommy – Vou te
massagear.
- Kim, perdoe-me se
eu fui grosseiro contigo.
- Está tudo bem,
Tommy. Eu mereço tratamento pior.
- Podemos ficar em
silêncio? Não quero falar bobagens ou que você fique se desculpando. Kim, eu
gosto tanto de você, que eu não quero te magoar.
- Ok. Combinado.
Posso fazer um monólogo, se quiser. – Kimberly beijou-lhe as costas e sorriu.
- Kim, suas mãos
ainda são fabulosas. Mãozinhas de fada. – Tommy fechou os olhos.
Kimberly massageou
os ombros dele com delicadeza. Tommy tomava vinho enquanto isso.
- Tommy?
- Diga.
- Para beber desse
jeito. Come um queijinho.
Kimberly pegou um
palito com queijo e ofereceu para Tommy. Ele aceitou e riu.
- Kim, você não
consegue ficar quieta, né?
- Desculpe.
- Saudades de todas
as vezes que você ficava falando sem parar.
- E você fingia que
ouvia.
- E eu balançava a
cabeça sempre concordando.
- Eu vou tentar
ficar quieta. – Kim pressionou um ponto no ombro de Tommy e, em seguida,
deu-lhe um beijinho no pescoço – Doeu, né?
- Sim, Kim. Mas eu
amo suas mãos em mim.
Kimberly sorriu e
continuou a massagem. Ficou em silêncio por cinco minutos.
- Tommy, obrigada
por tentar me entender.
- Eu conseguia te
calar de uma forma bem romântica. Lembra?
- E como lembro! –
Kimberly riu e fez carinho no braço de Tommy.
Tommy olhou-a com
carinho e falou:
- Estou me
segurando para não te levar…
- Tommy, hoje não
vai acontecer. Foi um dia pesado emocionalmente falando. Eu não iria conseguir
me envolver por inteiro.
- Kim, você é uma
mulher fantástica. Valeu como primeiro encontro?
- Tommy, eu não
preciso mais ter outros encontros para saber se eu gosto ou não de você. Eu já
tenho certeza.
- Kim, você está me
seduzindo.
- Está afirmando?
- Sim. Seu vestido
subiu e estou louco para terminar o serviço. Mas, é você…
- Tommy, na nossa
última vez, não tive esforço para te estimular. – Kim riu – Vamos parar?
- Vamos. – Tommy recolheu
a garrafa, as taças e a bandeja. – Ajude-me a guardar tudo.
Tommy deixou
Kimberly na porta do quarto que ela ocupava com a filha.
- Obrigada, Tommy.
Não pergunto se quer entrar, porque está na sua casa.
- Hoje, não vou
entrar. Boa noite, Beautiful! – Tommy beijou-a na bochecha.
Kimberly entrou no
quarto sorrindo.
- Mamãe, você está
muito feliz. – Wendy falou sentada na cama.
- Você melhorou,
Dy?
- Estou nova em
folha.
- Minha filha, eu
não vou comentar.
- Mãe, o Dr. Oliver
te faz feliz. Se você ficar com ele, eu ficarei muito feliz.
- O Tommy foi o
namorado mais importante da minha vida. – Kim disse tirando os sapatos e o
vestido – É tudo o que precisa saber. – Kim entrou no banheiro.
- Mãe, ele é meu
pai?
- E se fosse? –
Kimberly saiu vestindo seu pijama.
Wendy ficou
pensativa. Kimberly escovou os dentes e amarrou o cabelo.
- Mãe, se o Dr.
Oliver for meu pai…
- Wendy! – Kimberly
sentou-se na cama.
- Calma. Deixe-me
formular minha resposta.
- Wendy…
- Mamãe, eu já sei
que o Eric não é meu pai. Ele falou e a magia acabou. Tenho cabelos negros como
os do Dr. Oliver. Se ele for meu pai, eu serei a pessoa mais feliz do mundo. –
Wendy deitou no colo da mãe.
- Podemos falar
sobre isso amanhã? Estou com sono. – Kimberly falou e abraçou a filha.
Continua…
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