Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa estória. Pertencem a Disney, Saban e
companhia limitada e a seus respectivos atores.
Classificação: 18
anos
Data de início: 17/07/2018
Data de término:
09/08/2018
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15º Capítulo
Um mês se passou
muito rápido.
Wendy e Kimberly
mudaram para um studio no centro de
Alameda dos Anjos.
Já era o mês de
setembro e Wendy planejava uma festa de aniversário.
Tommy chegou à casa
de Kimberly por volta das dez da noite.
- Oi, Tommy. – ela
abriu a porta – Entre.
- Precisava te ver,
Kimberly. – Tommy aproximou-se, abraçou-a pela cintura e beijou-a com paixão.
Kimberly abraçou
Tommy com força e retribuiu o beijo na mesma intensidade. Fazia sons
satisfeitos por estar nos braços do homem que amava.
Separaram-se
sorrindo e ofegantes.
- Melhor você
entrar. Não quero dar show para os vizinhos. – Kim fechou a porta.
Tommy encostou-a na
porta e voltou a beijá-la.
- Tommy, eu esperei
tanto por esse momento. – Kimberly falou sorrindo.
- Eu sonhei com
você na noite passada. Fiquei com muitas saudades e não pude me conter ao te
ver.
- Eu também estava
com saudades. – Kimberly falou serena – Passou na casa de seus pais?
- Não. – Tommy
mostrou a mochila no chão – Posso ficar por aqui?
- Claro. Vem. – Kim
puxou-o pela mão e falou – Você não viu minha casa pronta.
Kimberly mostrou
todos os ambientes à Tommy. Chegou na porta do quarto de Wendy.
- Deixe-me ver se
ela está decente. – Kim falou olhando pela fresta da porta – Está tudo ok.
Kimberly abriu a
porta e Tommy viu a moça deitada de bruços na cama, conversando com as amigas
por videoconferência.
- Então, o Sahale
me disse que quer ir ao baile comigo! – Wendy falou animada – E nós ficamos
abraçadinhos…
- Oi, padrinho! –
Leyla acenou da tela do computador.
- Dr. Oliver? –
Wendy sentou e olhou-o estupefata.
- Oi, Dy. Oi, Ley.
– Tommy sorriu.
- Meninas, este é o
Dr. Tommy Oliver. Dr. Oliver, estas são Elize, Laura e Caroline. A Leyla, você
já conhece.
- Oi, meninas. –
Tommy entrou no quarto.
- Wendy Hart, pode
se despedir das meninas e ir dormir? – Kimberly falou resignada.
- Gente, ouviram
minha mãe. Tchau. – Wendy acenou e mandou beijos para as amigas. Desligou o
computador e olhou o casal – Preciso mesmo dormir?
- Pode vir tomar um
chá conosco. – Kim falou e suspirou.
- Eba! – Wendy
pulou da cama.
Kimberly fez
torradas e chá para o lanche da noite. Cortou queijo e derreteu chocolate.
- Tem vinho, Kim? –
perguntou Tommy.
- Sim. E uísque
também. No barzinho que você montou.
Tommy pegou uma
garrafa de vinho tinto e serviu.
- Tommy, eu não
quero beber. – Kim falou.
- Meia taça, Kim.
Nada de vinho para a Wendy. – Tommy sorriu sedutor.
- Ok. – Kim sorriu
de volta e suspirou.
- Sei que é tarde…
– Wendy começou – Não ia passar o final de semana com seus pais?
- Eu vou, mas
cheguei tarde e precisa conversar com a Kimberly, mo chroi.
- Nós também vamos
visitar o Sr. e a Sra. Oliver neste final de semana, Wendy. – Kimberly falou
servindo a filha.
- Mamãe, posso
contar as novidades?
- Claro, Dy. –
Kimberly riu.
- Wendy, conte-me.
– Tommy riu e alcançou a mão de Kimberly, enquanto ela colocava os pratos na
mesa – Sente-se, Kim. Relaxe.
- Começo na próxima
semana na AGU. – Wendy falou.
- Estou muito
orgulhoso de você, Wendy. – Tommy sorriu.
- E meu aniversário
está chegando. Quero fazer uma festa. – Wendy falou passando chocolate em uma
torrada – Mas, mamãe disse que aqui não.
- Ainda não quero
receber pessoas aqui. – Kimberly falou – Não arrumei a casa como eu quero.
- Podemos fazer a
festa lá em casa. – Tommy ofereceu.
- Tommy! – Kim
exclamou.
- É sério, baby. – Tommy encostou as pernas nas de
Kimberly por baixo da mesa – Não precisa de decoração. Tenho dinossauros por
toda parte da casa. E vocês podem ficar lá comigo. Passar o final de semana
comigo.
- Eu adoraria, Dr.
Oliver, mas não posso aceitar. – Wendy agradeceu – Obrigada pela oferta.
- Dy, somos uma
família. – Tommy falou – Se mudar de ideia, me avise.
- Wendy, você não
contou os outros dois tópicos. – Kimberly disse colocando queijo no seu prato.
- Um só, mãe! –
Wendy falou – Mamãe te contou sobre o curso que escolhi?
- Sim. Educação
Artística. – Tommy respondeu.
- Não era isso, Dy.
– Kimberly falou.
- Eu pensei em
reunir meus amigos no Krisp Kremes para meu aniversário e quero que você vá. –
Wendy falou solene.
- Legal, Dy. Eu vou
sim. – Tommy tentou esconder o desapontamento.
- E o outro? –
Kimberly insistiu.
- Nada. É que
haverá um baile para os novatos e eu vou. – Wendy terminou de comer o lanche.
- Eu adorava ir aos
bailes do colégio. Eu tinha a namorada mais bonita do colégio. – Tommy falou
saudoso.
- Tenho certeza de
que ela continua linda. – Wendy levantou-se e colocou o prato na pia – Vou dormir.
Boa noite, mamãe. – a moça beijou a bochecha da mãe.
Tommy ficou em pé e
falou:
- Wendy, você não
me deu um abraço hoje. – ele abriu os braços.
Wendy abraçou-o.
Tommy deu-lhe um abraço extremamente carinhoso e beijou a testa da moça.
- Boa noite, Dr.
Oliver. – Wendy falou baixinho e, depois, foi deitar.
Kimberly olhava
Tommy com lágrimas nos olhos.
- Kim, ela não
sabe?
- Não. – Kimberly começou
a chorar – Eu não contei ainda. Desculpe.
- Hei, Beautiful,
está tudo bem. – Tommy sentou-se ao lado dela – Está tudo bem. – ele beijou-a
na bochecha. Continuou beijando-a no rosto até chegar na boa – Tudo bem, Kim. –
disse entre beijos molhados.
- Tommy, quarto,
agora. – Kimberly disse abraçando-o e retribuindo os beijos.
Tommy pegou-a no
colo e levou-a para o quarto. Beijavam-se vorazmente. Ao entrar no quarto,
fechou a porta e sorriu.
- Tommy, eu quero
me sentir amada e perdoada.
- Beautiful, eu te
amo demais. Você tem certeza?
- Handsome, eu te
amo. Somos adultos e já fizemos amor antes. Claro que tenho certeza.
- Repete.
- Tenho certeza.
- Não. – Tommy beijou-a
nos lábios – Do que me chamou?
- Handsome. Meu. Só
meu. – Kim falou e beijou-o – Faça-me tua de novo.
- Beautiful, será a
melhor noite de sua vida.
TKTKTKTK
Wendy acordou com o
sol na janela. A casa ainda estava silenciosa. Olhou o relógio. Eram seis e
meia.
Levantou-se e cumpriu
sua rotina. Foi até a cozinha e viu que a mesa não havia sido arrumada.
- Mamãe esqueceu de
arrumar tudo? Hum! – Wendy sorriu e começou a ordenar a cozinha.
Logo, ouviu o
chuveiro sendo ligado e suspirou.
Kimberly saiu do
quarto e foi direto para a cozinha.
- Bom dia, mamãe. –
Wendy estava terminando de trocar a toalha da mesa.
- Bom dia, Dy. –
Kim beijou a testa da filha – Ouça, filha. O Tommy passou a noite aqui. Sem
mais.
- Colocarei uma
xícara a mais na mesa. – Wendy falou.
- Dy, obrigada.
Tommy entrou na
cozinha e saudou as mulheres:
- Bom dia, Dy. Oi,
Kim. – ele beijou a bochecha de Kimberly.
Wendy abraçou-o
carinhosa.
- Bom dia, Dr.
Oliver.
- Oi, Dy. – Tommy beijou
a cabeça da moça – Pronta para treinar?
- Falta o café da
manhã. – Wendy disse separando-se de Tommy e pegando a chave – Vou buscar pão e
iogurte. Querem mais alguma coisa?
- Não, Dy. – Kim sorriu.
- Wendy, pode
deixar. Eu vou. – Tommy estendeu a mão e pediu a chave – Empreste-me a chave
que vou e volto rápido.
- Mas… – Wendy falou,
mas sua mãe sorriu mais ainda – Tudo bem. – ela deu a chave para Tommy.
Tommy saiu e
Kimberly falou:
- Wendy,
acostume-se. Tommy virá mais vezes e esta também será a casa dele.
- Entendi. – Wendy sorriu.
- Não vou falar
mais nada.
- Ele é um fofo,
mãe.
- Para, Wendy.
Filha, você logo terá seu namorado e vai entender o que estou sentindo.
- Mãe, só preciso
saber de uma coisa.
- Ok, Wendy. –
Kimberly colocou a cafeteira para funcionar.
- Você está feliz?
- Muito, Wendy. –
Kimberly respondeu com um sorriso largo.
- Obrigada, mamãe. –
Wendy beijou o rosto da mãe.
- Exibições de
afeto públicas não são o nosso forte, mas você nos verá mais grudados.
- Tudo bem. O que importa
é que você está feliz. E o Dr. Oliver é um fofo.
- Dy, você não
contou para ele sobre seu crush.
- Nada a ver, mãe.
- Nós ouvimos a
conversa.
- Se ele perguntar,
eu respondo. Ele é ciumento?
- Não, meu amor. Eu
sou mais ciumenta que ele.
- Não é isso. O Dr.
Oliver é um pai ciumento?
- Não sei, meu
amor. – Kim falou.
- Sou sim. – Tommy entrou
no apartamento.
- Oi, Dr. Oliver. –
Wendy riu nervosa.
- Vamos tomar café
e ir correr no parque? – Kimberly falou pegando as sacolas da mão de Tommy.
- Eu vou torturar
vocês! – Tommy falou rindo – Aprendi exercícios top.
- Seja bom, Tommy. –
Kim beijou-o nos lábios.
Wendy ficou
vermelha, mas sorriu.
- Dy, mo chroi, agora vai ser assim. – Tommy explicou
– Sua mãe e eu estamos namorando.
- Ela explicou, Dr.
Oliver. – Wendy sorriu – Eu estou muito feliz por vocês. Sejam felizes! – ela pegou
a mão livre da mão e a de Tommy unindo-as – Tudo o que eu quero é uma família.
E um pai que me ame de verdade.
Kimberly sorriu
entre lágrimas e Tommy beijou a testa de Wendy.
- Querida, acho que
podemos pular o treino hoje. – ele falou – Temos muito o que conversar.
A família sentou-se
à mesa para tomar café e conversaram alegres.
- Dy, pare de me
chamar de doutor. – Tommy falou.
- Desculpe. É
inevitável. – Wendy riu.
- Tommy, quando ela
se sentir à vontade, vai mudar a forma de te chamar. – Kim partiu em defesa da
filha.
- Experimente me
chamar de Tommy primeiro. – ele pediu.
- Tommy. – Wendy experimentou.
- Como soa para
você? – ele quis saber.
- Ainda estranho. –
Dy fez careta – Mas, acho que é por falta de costume, né?
- Isso, lindeza. –
Tommy sorriu.
- Tommy, mamãe, vou
para a academia do prédio. Vocês vêm? – Wendy perguntou levando seu prato e
copo para a pia.
- Não, Dy. Pode ir.
– Kim falou.
- Você fica bem
sozinha? – Tommy perguntou.
- Sim. – Wendy respondeu.
- Cuidado, filha. –
Tommy disse.
Depois que Wendy
saiu, Kimberly falou:
- Você já assumiu a
postura de pai.
- É o que eu sou. –
Tommy respondeu – Estou feliz em saber a verdade, Kim.
- Penso em contar
logo para ela. Podia ter sido hoje…
- Kim, relaxa.
Podemos contar no momento no qual você achar que é propício. Só que eu sou
ciumento. Quem é Sahale?
- O futuro namorado
de nossa filha. Ele luta também. Super fã de artes marciais. Ela o viu um uma
competição há três meses. Tornaram-se muito amigos e ele a convidou para o
baile ontem.
- Quando é o baile?
- Próximo sábado.
- Eu já vi esse
filme.
- Mas, ela é mais
boba que eu.
- Kim, você era uma
menina. Aprendemos juntos.
- É o primeiro
namorado dela. Acho que eles nem se beijaram ainda.
- Ah, nem são
namorados ainda.
- Tommy, vamos
deixá-la experienciar.
- Ok, baby. Ela demora lá na academia?
- Tommy! Estou
cansada. Quatro vezes não foram suficientes?
- Não me canso de
você, Beautiful. E estou te desejando desde que coloquei os olhos em você. –
Tommy pegou-a no colo e foi para o quarto.
TKTKTKTK
À noite, Kimberly
estava deitada na cama, sonhando acordada.
- Mãe? – Wendy apareceu
na porta.
- Vem deitar
comigo. – Kim pediu.
- Está sentindo
falta dele? – Wendy subiu na cama da mãe.
- Muita, Dy.
- Eu durmo aqui.
Não é a mesma coisa, mas posso te aquecer.
- Dy, obrigada.
- Amanhã, vamos
almoçar com o vovô e com a vovó Oliver?
- Sim, querida.
- Mãe, você pensa
em casar de novo?
- Com o Tommy?
Quando eu era mais nova, sim.
- E hoje?
- Nós nos
reencontramos faz pouco tempo. Continuamos apaixonados.
- Mãe, eu sou filha
dele?
- Wendy, e se for?
- Eu me sentiria
mais completa.
- Posso te falar
uma coisa?
- Diga, mãe.
- O Tommy ficou
decepcionado quando falou que fará sua festa em outro lugar que não a casa
dele.
- Por quê?
- É aniversário
dele também.
- No dia 20? Oh,
oh!
- Isso mesmo,
Wendy.
- Eu fiz besteira!
- Mas pode
consertar.
- Amanhã, vou organizar
a festa na casa dele. Não mandei convite para ninguém mesmo.
- Dy, você vai
deixá-lo nas nuvens.
- Mamãe?
- Oi, Dy.
- Acho que estou
apaixonada.
- E?
- Não sei o que
fazer.
- Vá ao baile com
ele. Deixe as coisas acontecerem. Tome cuidado e ame sem medida.
- Mãe?
- Sim, Wendy.
- Preciso contar
para o Tommy?
- Quando sentir que
é a hora.
- Ok. Boa noite,
mamãe.
- Boa noite, Wendy.
Continua…