Título: O Mistério do
Madeleine West
Autora: Rosa Maria
Lancellotti
Disclaimer: Não são
meus e não estou ganhando nada com essa história. Pertencem a 20 th Century
Fox, a Chris Carter, a 1013.
Sinopse: Um navio,
uma fórmula, um perfume e um staff
superanimado. Onde Mulder e Scully se encaixam? Leia e verá!
Timeline: Onde você
quiser.
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8º Capítulo
Mulder e Scully
voltaram para a cabine.
- Pessoal esquisito
esses amigos, Scully.
- São estranhos
mesmo.
- Estranho sou eu! –
Mulder apertou a mão dela.
- São loucos mesmo.
Posso ir ao banheiro primeiro?
- Pode ir. Vou dar
uma volta para te deixar mais à vontade.
Mulder fez uma volta
de reconhecimento no navio. No final do corredor, encontrou uma cabine
especial. Em sua porta, havia uma placa que dizia: Dr. Frank Irving,
perfumista.
- O senhor precisa de
alguma coisa? – a camareira perguntou.
- Não. Na verdade,
vim aqui para estudar sobre este personagem.
- O senhor pode pedir
uma licença especial para visitar a cabine. Converse com o Capitão.
- Será que tenho
chance?
- Claro, senhor.
- Sabe de alguma
história sobre ela?
- O Doutor Irving
fazia perfumes afrodisíacos.
- Minha esposa iria
gostar. Obrigado, senhorita Woods. – Mulder leu o crachá da moça.
- Disponha, senhor...
- Petrie, Rob Petrie.
- Até mais, senhor
Petrie.
- Boa noite.
Mulder continuou seu
reconhecimento. Olhou os decks, outros corredores de cabines, cassino, academia
de ginástica, piscinas, sauna, bar, restaurante, biblioteca. Explorou o navio
até que encontrou novamente o grupo de amigos de Anne.
- Hei, pessoal. –
saudou-os.
- Olá. – Anne
respondeu – Somos da equipe de entretenimento. Eu não sei se já falei isso para
a Dana, mas, como somos apaixonados por música e dança, estamos organizando as
aulas de dança de salão.
- Estão convidados. –
Vic falou trazendo uma ficha – Preencha os dados do casal Petrie e participem
das aulas.
- Não sei se a
Scully... – Mulder começou.
- Convença-a. – Anne
falou – Será o local de nossos encontros. Além de organizar, nós participamos
dessas aulas. Vai ser bem divertido. Vou ler as anotações do Dr. Irving e
buscar novas informações para ajudá-los.
- Ok, Anne. Boa noite
para vocês. – desejou Mulder.
- Boa noite. – o
grupo respondeu em coro.
Fox Mulder voltou
para a cabine.
- Scully!
- Oi. – ela falou
saindo do banheiro – Tudo bem?
- No final do
corredor, fica a tal cabine. Podemos entrar lá com uma autorização especial.
Encontrei a Anne e ela disse para participarmos das aulas...
- Dança. – Scully
riu.
- Preciso te
convencer?
- Não. – ela sentou
na poltrona – Eu quero participar delas. Além disso, poderemos nos encontrar
sem levantar suspeitas.
- Vou colocar o
pijama.
- Mulder, pode dormir
só de cueca, se quiser. Eu não ligo. Eu vou ao quarto da Anne para estudarmos o
caso juntas. Estou sem sono.
- A Anne sabe disso?
- Não.
- Scully, por que não
fala com ela pela Internet? Fique para conversarmos. Temos de manter os
personagens.
- Certo, Mulder. Vou
gastar um pouco do dinheiro do Bureau, então. – ele aligou o laptop.
- Férias remuneradas!
– Mulder brincou, entrou no banheiro, fez sua higiene pessoal e colocou seu
pijama. Saiu e dobrou a roupa.
- Parabéns, Fox
William Mulder! – exclamou Scully.
- Hã?
- Dobrando sua roupa,
deixando o banheiro decente e não me derrubou da cama.
- Eu nunca...
- Nunca, Mulder.
Estou brincando. – ela sorriu – Vamos dormir?
- Achei que estive
sem sono, Scully.
- Estou, mas podemos
aproveitar para montar a programação de amanhã. – ela desligou o computador
portátil.
Os dois sentaram na
cama após Mulder apagar a luz da cabine e Scully acender os abajures.
- Há padrões entre as
programações das vítimas?
- Não, Mulder, mas há
coincidências. – Scully pegou as anotações no criado mudo – O primeiro casal
participou de um talk show, que
depois foi extinto. Participou de um baile no cassino. Este baile foi frequentado
pelos casais 5, 15, 18, 20 e 24.
- Podemos escolher
atividades parecidas com o que a maioria das vítimas participou. Será que tem
atividades relacionadas com essa história de perfumes? Eu soube que o Dr.
Irving preparava perfumes afrodisíacos e minha esposinha amada gostaria de
conhecer.
- É, Mulder. Pena que
só o Rob tenha a esposinha amada.
- Scully, posso ir à
piscina amanhã? Quero também ir à academia.
- Tudo bem. Podemos
tomar café, ir à piscina e é bom fazer planos comigo, hein?
- Posso ir à piscina
e, depois, para a academia? Sei que não tem muito sentido...
- Pode. Também não
quero que você pegue sol forte.
- Tudo bem. Você se
importa de ficar sozinha por algumas horas?
- Não. Eu vou à
piscina com você, mas não à academia.
- Que horas vamos
tomar café?
- Por volta das oito
horas. O que acha?
- Boa ideia. – Mulder
bocejou – Acho que vou dormir.
- Eu também estou
ficando com sono. – Scully juntou a papelada na pasta e colocou-a no criado
mudo. – Quer que eu cante para te ajudar a dormir?
Mulder havia deitado
e respondeu:
- Não precisa,
Scully. Descanse. Amanhã, teremos um dia cheio.
- Ótimo. Você quer
dar conselhos para mim?
- Pensei que tivesse
intimidade para isso.
- E tem, Mulder. –
Dana beijou-lhe a testa e deitou-se ao lado dele – Boa noite. Dorme bem.
- Boa noite.
Mulder acordou antes
de Scully. Levantou-se, foi trocar de roupa e escolheu a roupa do dia. Saiu do
banheiro e consultou o relógio. Eram sete horas da manhã. Olhou a parceira
dormindo. Estava linda.
- Scully, Scully. –
falou baixinho.
- O que foi, Mulder?
– ela acordou.
- Sete horas.
Desculpe te acordar.
- Vou levantar e me
arrumar. Preciso lavar o cabelo.
- Lave após a
piscina.
- Quem disse que eu
vou entrar na água?
- Veremos. Quer que
eu saia?
- Não. Veja
televisão. Tem um bom canal de desenhos. – ela levantou da cama e olhou Mulder
dos pés a cabeça – Muito bom dia, Mulder.
- Bom dia, Scully. –
ele sorriu e sentou na cama – Não vou me mexer nem sair daqui.
Scully pegou um
vestido, o maiô e uma sandália baixa.
- Mulder, arrume nossas
coisas, pois durante o café da manhã, a camareira virá arrumar nossa cabine.
- Está bem!
Algum tempo depois,
estavam no restaurante tomando um maravilhoso desjejum.
- Bom dia! – Anne
cumprimentou-os e entregou-lhes uma pasta – Aguardo-os às quinze horas na aula
de dança. – Aproveitem! – e saiu.
- Nossa! – Mulder exclamou
ao abrir a pasta.
- O que foi? – Scully
quis saber.
Mulder entregou-lhe a
pasta que continha uma licença especial para visitarem a cabine do Dr. Frank
Irving durante duas horas por dia. Além disso, havia anotações históricas e
também descobertas de Anne.
- A Anne está fazendo
o nosso trabalho. – Dana comentou.
- Sabe, é interesse
dela descobrir o que o Dr. Irving fazia e o motivo de tais mortes também.
- Querido, depois do
almoço e antes da aula de dança, analisamos isso. Certo?
- Você que sabe, lindinha.
Terminaram de tomar
café, voltaram para a cabine e arrumaram-se para ir à piscina.
Mulder usava uma
sunga preta, toalha branca e chinelo preto e Scully, um maiô azul marinho, uma
toalha azul em degradê e chinelo branco.
- Vamos levar algo,
Scully?
- Seus óculos escuros.
Vou guardar a caixinha na minha bolsa de praia.
Saíram de mãos dadas
e foram para piscina. Mulder foi nadar enquanto Scully ficou numa
espreguiçadeira tomando sol.
Quase uma hora
depois, Mulder saiu da água.
- Não quer dar um
mergulho comigo, Scully?
- Não. E, ai de você
se me molhar.
- Não vou. Você está
ficando vermelha. – ele colocou os óculos escuros – Vou só me enxugar e vestir
shorts e camiseta para poder ir à academia. Não quer vir comigo?
- Não. Vá você.
Estarei na cabine.
Enquanto Mulder
exercitava-se, Scully estudava as anotações na cabine.
- Esposinha amada! –
Mulder abriu a porta.
- Vá tomar banho
agora! – Scully observou-o suado e sem camiseta.
- Sim e, depois,
almoçaremos. Que cheiro bom!
- Meu creme
hidratante. Em cima da pia. Pode passar um pouco no corpo.
- Sim, Dra. Scully.
Progressos?
- Depois do banho,
Mulder.
- Você vem comigo? –
Mulder riu.
- Já, já, docinho. –
Scully gargalhou.
Mulder entrou no
banheiro deixando uma sorridente Scully para trás.
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